[1] O design participativo escandinavo começou nas décadas de 1970 a partir de parcerias entre institutos de pesquisa e sindicatos. [2] O design participativo tenta recuperar e atualizar o sentido da república desenvolvendo projetos de coisas públicas. [3] O projeto de coisas públicas não termina nunca, pois, na democracia, uma coisa leva à outra.
1. Design de coisas públicas
Frederick van Amstel @usabilidoido
DADIN - UTFPR
www.usabilidoido.com.br
2. O professor Pelle Ehn (Malmö) é
um dos principais pensadores
dessa corrente.
in which the political
technology and the deskilling of
the worker is challenged,
”a utopia where workers craft
new technology” is imagined
through serious play and
prototyping in ”language-games
of design and use”, the ground
for alternative production is
outlined
O design participativo
escandinavo começou a
partir de parcerias entre
institutos de pesquisa e
sindicatos nos anos
1970.
6. Contexto: crise da democracia
• Fim das grandes narrativas (Jean-François
Lyotard)
• Acumulação excessiva de capital financeiro
(Thomas Piketty)
• Neoliberalismo (David Harvey)
• Crescimento do antagonismo (Chantal Mouffe)
7. Segundo a cientista política Chantal Mouffe, o
antagonismo está crescendo no vácuo deixado pela falta
de identificação com os representantes políticos.
8. Ainda segundo ela, o déficit de identificação se deve à
prática do consensualismo de centro, que dilui o embate
político em troca de acordos pela governabilidade.
9. O espetáculo do antagonismo na política anteriormente
explorado pela mídia de massa é agora encenado pelos
usuários de redes sociais na Internet.
10. Para evitar a polarização do
antagonismo, é preciso
encontrar uma maneira de
decidir democraticamente sem
consenso total: o agonismo.
11. Agonismo é uma disputa política entre adversários que
estão dispostos tanto ao dissenso quanto ao consenso.
12. A organização do espaço público é fundamental para
permitir o dissenso, por exemplo, a ágora grega.