O documento discute como o design de experiências pode promover a saúde mental de forma crítica e criativa. Apresenta exemplos de como as redes sociais exploram a saúde mental dos usuários e defende que o design de experiências deve fortalecer a saúde mental ao invés de explorá-la. Também discute a importância da apropriação crítica da tecnologia e do teatro do oprimido tecnológico para fortalecer pessoas contra a opressão da tecnologia.
25. O Ministério da Saúde divulgou no início de 2019 uma nota
técnica que valoriza a internação e o tratamento de choque.
26. A luta pela saúde mental passa
também pela apropriação crítica
da tecnologia.
27. Teatro do Oprimido Tecnológico
• Atividade de extensão na
UTFPR que visa
• Fortalecer pessoas e
coletivos que se sentem
oprimidos pela
tecnologia
• Usuários são oprimidos
pelos produtores de
tecnologia e também por
outros usuários
(Gonzatto, 2018)
28. "Toda vez que usamos um produto gratuito, nós se tornamos o
produto."
Pessoa que leva o
celular para as férias
Anunciante tentando
vender produtos
Ladrão de dados
29. "Tecnologia não é acessível para todos e, por isso, serve para
distinguir as pessoas e reforçar o status quo."
Músico pedindo esmola
Digital influencer postando foto
do músico em redes sociais ao
invés de dar esmola
30. "Eu sou o meu corpo. Se eu morrer, acabou mesmo.”
Soldados armados responsáveis pela manutenção da ordem
Pessoa que quer
dançar em local
público
32. Outros desdobramentos
• Oficina de TO no IV Seminário Internacional do
Uso da Tecnologias de Informação e Comunicação
por Criancas e Adolescentes/Jovens e Adultos
• Oficinas de TO Mulheres na Computação na UFPR
• Oficinas de TO em centro cultural para jovens da
periferia
33. Conclusão: o design de
experiências precisa ser crítico
e criativo para fortalecer (e
não explorar) a saúde mental.