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Cadeira de
PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
MIGUEL TORGA
TRÁS-OS-MONTES
UM REINO MARAVILHOS
2
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
artursantos.no.sapo.pt
politicsandflags.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações
Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor
Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e
Património, Protocolista, Sociólogo.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea,
membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e
Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de
Estudos de Protocolo.
Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor
da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em
Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da
Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e
Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado da Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget.
Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.
Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio
Portugal.
3
Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt
A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e
práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas,
ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras,
tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como
o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios,
visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt
4
5
Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt
• Miguel Torga, pseudónimo
de Adolfo Correia da Rocha,
(São Martinho de Anta, 12
de Agosto de 1907 —
Coimbra, 17 de Janeiro de
1995) foi um dos mais
influentes poetas e
escritores portugueses do
século XX. Destacou-se
como poeta, contista e
memorialista, mas escreveu
também romances, peças
de teatro e ensaios
• A 17 de Janeiro de 2015
celebraram-se os 20
anos da morte de
Miguel Torga, o escritor
que em 1941 proferiu
num congresso sobre
Trás-os-Montes o
profundo ensaio “Um
Reino Maravilhoso”.
6
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• Texto sobre a província
de Trás-os-Montes e
que foi editado na
“Portugal”, em 1951 e
novamente editado
num livro póstumo
intitulado “Ensaios e
Discursos”, publicado
em 2001.
7
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
8
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• Miguel Torga - Um
Reino Maravilhoso
(Trás-os-Montes)
“Vou falar-lhes dum Reino
Maravilhoso. Embora muitas
pessoas digam que não, sempre
houve e haverá reinos
maravilhosos neste mundo.
• O que é preciso, para os
ver, é que os olhos não
percam a virgindade
original diante da
realidade, e o coração,
depois, não hesite.
9
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• ra, o que pretendo
mostrar, meu e de
todos os que queiram
merecê-lo, não só
existe, como é dos mais
belos que se possam
imaginar.
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11
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• Começa logo porque fica no
cimo de Portugal, como os
ninhos ficam no cimo das
árvores para que a distância
os torne mais impossíveis e
apetecidos. E quem namora
ninhos cá de baixo, se
realmente é rapaz e não
tem medo das alturas,
depois de trepar e atingir a
crista do sonho, contempla
a própria bem-aventurança.
• Vê-se primeiro um mar
de pedras. Vagas e
vagas sideradas, hirtas e
hostis, contidas na sua
força desmedida pela
mão inexorável dum
Deus criador e
dominador. Tudo
parado e mudo.
12
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• Apenas se move e se faz
ouvir o coração no
peito, inquieto, a
anunciar o começo
duma grande hora. De
repente, rasga a crosta
do silêncio uma voz de
franqueza
desembainhada:- Para
cá do Marão, mandam
os que cá estão!...
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• Sente-se um calafrio. A vista
alarga-se de ânsia e de
assombro. Que penedo
falou? Que terror
respeitoso se apodera de
nós?
Mas de nada vale interrogar
o grande oceano megalítico,
porque o nume invisível
ordena:
- Entre!
• A gente entra, e já está
no Reino Maravilhoso.
A autoridade emana da
força interior que cada
qual traz do berço. Dum
berço que oficialmente
vai de Vila Real a
Chaves, de Chaves a
Bragança, de Bragança a
Miranda, de Miranda a
Régua.
15
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• Um mundo! Um nunca
acabar de terra grossa,
fragosa, bravia, que
tanto se levanta a pino
num ímpeto de subir ao
céu, como se afunda
nuns abismos de
angústia, não se sabe
por que telúrica
contrição.
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• Terra-Quente e Terra-
Fria. Léguas e léguas de
chão raivoso,
contorcido, queimado
por um sol de fogo ou
por um frio de neve.
Serras sobrepostas a
serras. Montanhas
paralelas a montanhas.
• Nos intervalos, apertados
entre os rios de água
cristalina, cantantes, a
matar a sede de tanta
angústia. E de quando em
quando, oásis da
inquietação que fez tais
rugas geológicas, um vale
imenso, dum húmus puro,
onde a vista descansa da
agressão das penedias.
18
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• Mas novamente o
granito protesta.
Novamente nos acorda
para a força medular de
tudo. E são outra vez
serras, até perder de
vista.
Não se vê por que
maneira este solo é
capaz de dar pão e
vinho. Mas dá.
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• Nas margens de um rio de
oiro, crucificado entre o
calor do céu que de cima
o bebe e a sede do leito
que de baixo o seca,
erguem-se os muros do
milagre. Em íngremes
socalcos, varandins que
nenhum palácio aveza,
crescem as cepas como
os manjericos às janelas.
• No Setembro, os
homens deixam as eiras
da Terra-Fria e descem,
em rogas, a escadaria
do lagar de xisto.
Cantam, dançam e
trabalham. Depois
sobem. E daí a pouco há
sol engarrafado a
embebedar os quatro
cantos do mundo.
21
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Terra Fria é o nome que se dá a um território
situado no Nordeste Transmontano, por
oposição a outro, a "Terra Quente".
A metade oriental de Trás-os-Montes,
correspondente ao Distrito de Bragança, está
dividida em dois territórios distintos: a Terra
Fria Transmontana e a Terra Quente
Trasmontana. Os concelhos da Terra Fria
incluem os concelhos raianos de Vinhais,
Bragança, Vimioso, Miranda do Douro e
Mogadouro.
• A terra é a própria
generosidade ao
natural. Como num
paraíso, basta estender
a mão.
Bata-se a uma porta,
rica ou pobre, e sempre
a mesma voz confiada
nos responde:
22
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23
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• - Entre quem é! Sem
ninguém perguntar mais
nada, sem ninguém vir à
janela espreitar,
escancara-se a intimidade
duma família inteira. O
que é preciso agora é
merecer a magnificência
da dádiva.
Nos códigos e no
catecismo o pecado de
orgulho é dos piores.
• Talvez que os códigos e
o catecismo tenham
razão. Resta saber se
haverá coisa mais bela
nesta vida do que o
puro dom de se olhar
um estranho como se
ele fosse um irmão
bem-vindo, embora o
preço da desilusão seja
às vezes uma facada.
24
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• Dentro ou fora do seu
dólmen (maneira que eu
tenho de chamar aos
buracos onde vive a
maioria) estes homens
não têm medo senão da
pequenez. Medo de
ficarem aquém do estalão
por onde, desde que o
mundo é mundo, se mede
à hora da morte o
tamanho de uma criatura.
25
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• Acossados pela
necessidade e pelo
amor da aventura
emigram. Metem toda a
quimera numa saca de
retalhos, e lá vão eles.
Os que ficam, cavam a
vida inteira.
• E, quando se cansam,
deitam-se no caixão
com a serenidade de
quem chega
honradamente ao fim
dum longo e trabalhoso
dia.
27
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• O nome de
Trasmontano, que quer
dizer filho de Trás-os-
Montes, pois assim se
chama o Reino
Maravilhoso de que vos
falei.”
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• Miguel Torga nasceu na
localidade de São
Martinho de Anta, em
Vila Real a 12 de Agosto
de 1907.Oriundo de
uma família humilde de
Sabrosa, era filho de
Francisco Correia Rocha
e Maria da Conceição
Barros.
• Em 1917, aos dez anos, foi
para uma casa apalaçada do
Porto, habitada por
parentes. Fardado de
branco, servia de porteiro,
moço de recados, regava o
jardim, limpava o pó, polia
os metais da escadaria
nobre e atendia
campainhas. Foi despedido
um ano depois, devido à
constante insubmissão.
30
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• Em 1918 foi mandado
para o seminário de
Lamego, onde viveu um
dos anos cruciais da sua
vida. Estudou Português,
Geografia e História,
aprendeu latim e ganhou
familiaridade com os
textos sagrados. Pouco
depois comunicou ao pai
que não seria padre.
31
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32
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• Emigrou para o Brasil em
19202 , ainda com treze
anos, para trabalhar na
fazenda do tio, proprietário
de uma fazenda de café em
Minas Gerais.5 Ao fim de
quatro anos, o tio apercebe-
se da sua inteligência e
patrocina-lhe os estudos
liceais no Ginásio
Leopoldinense, em
Leopoldina (Estado de
Minas Gerais).
• Distingue-se como um
aluno dotado. Em 1925,
convicto de que ele viria
a ser doutor em
Coimbra, o tio propôs-
se pagar-lhe os estudos
como recompensa dos
cinco anos de serviço, o
que o levou a regressar
a Portugal e concluir os
estudos liceais.
33
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• Carreira profissional e
literária
Em 1928, entra para a
Faculdade de Medicina da
Universidade de Coimbra
e publica o seu primeiro
livro de poemas,
Ansiedade.2 5 Em 1929,
com vinte e dois anos,
deu início à colaboração
na revista Presença, folha
de arte e crítica, com o
poema Altitudes
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• A obra de Torga traduz sua
rebeldia contra as injustiças e seu
inconformismo diante dos abusos
de poder. Reflete sua origem
aldeã, a experiência médica em
contato com a gente pobre e
ainda os cinco anos que passou
no Brasil (dos 13 aos 18 anos de
idade), período que deixou
impresso em Traço de União
(impressões de viagem, 1955) e
em um personagem que lhe
servia de alter-ego em A criação
do mundo, obra de ficção em
vários volumes, publicada entre
1937 e 1939.
• A obra de Torga traduz sua
rebeldia contra as injustiças e seu
inconformismo diante dos abusos
de poder. Reflete sua origem
aldeã, a experiência médica em
contato com a gente pobre e
ainda os cinco anos que passou
no Brasil (dos 13 aos 18 anos de
idade), período que deixou
impresso em Traço de União
(impressões de viagem, 1955) e
em um personagem que lhe
servia de alter-ego em A criação
do mundo, obra de ficção em
vários volumes, publicada entre
1937 e 1939.
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• As críticas que fez aí ao
franquismo resultaram em sua
prisão (1940). Publica os livros A
Terceira Voz em 1934, aonde pela
primeira vez empregou o seu
pseudónimo, Bichos em 1940,
Contos da Montanha em 1941,
Rua em 1942, O Sr. Ventura e
Lamentação em 1943, Novos
Contos da Montanha e Libertação
em 1944, Vindima em 1945,
Sinfonia em 1947, Nihil Sibi em
1948, Cântico do Homem em
1950, Pedras Lavradas em 1951,
Poemas Ibéricos em 1952, e
Orfeu Rebelde em 1958.
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• Após a Revolução dos
Cravos que derrubou o
Estado Novo em 1974,
Torga surge na política
para apoiar a candidatura
de Ramalho Eanes à
presidência da República
(1979). Era, porém,
avesso à agitação e à
publicidade e manteve-se
distante de movimentos
políticos e literários.
• Autor prolífico, publicou
mais de cinquenta livros
ao longo de seis
décadas e foi várias
vezes indicado para o
Prémio Nobel da
Literatura.
39
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• Torga, sofrendo de
cancro, publicou o seu
último trabalho em
1993, vindo a falecer
em Janeiro de 1995. A
sua campa rasa em São
Martinho de Anta tem
uma torga plantada a
seu lado, em honra ao
poeta.
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• A origem do pseudónimo
Em 1934, aos 27 anos,
Adolfo Correia Rocha cria
o pseudónimo "Miguel" e
"Torga". Miguel, em
homenagem a dois
grandes vultos da cultura
ibérica: Miguel de
Cervantes e Miguel de
Unamuno.
• Já Torga é uma planta
brava da montanha,
que deita raízes fortes
sob a aridez da rocha,
de flor branca,
arroxeada ou cor de
vinho, com um caule
incrivelmente rectilíneo.
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• Afinal, que Reino
Maravilhoso é esse que
Miguel Torga nos fala?
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• Trás-os-Montes e Alto
Douro é uma província de
Portugal, com limites e
atribuições, que foram
variando ao longo da
história, mas que de
grosso modo
correspondem aos atuais
distritos de Vila Real e
Bragança. A sua capital é
a cidade de Vila Real.
• Foi também uma das
regiões administrativas
da proposta de
regionalização rejeitada
em Referendo em 1998.
45
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• É uma das províncias de
Portugal com maior
número de emigrantes
e uma das que mais
sofrem com o
despovoamento.
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• O seu isolamento
secular permitiu porém
a sobrevivência de
tradições culturais que
marcam a identidade
portuguesa.
História
• Trás-os-Montes era uma
das seis grandes
divisões administrativas
em que se encontrava
dividido o território de
Portugal, desde o
século XV.
48
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• A divisão foi conhecida
por Comarca até ao
século XVI, passando, a
partir daí, a ser
conhecida por
província.
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50
51
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• Tradicionalmente, o
território de Trás-os-
Montes é limitado a
norte pela Galiza, a
leste por Leão, a oeste
pelo rio Tâmega e a sul,
pelo rio Douro. Estes
limites, variaram,
ligeiramente, ao longo
dos tempos.
• Até ao século XVII a Província
de Trás-os-Montes constituía
uma correição, administrada
por um corregedor —
magistrado com funções
judiciais e administrativas.
Paralelamente, em caso de
guerra, a província também
constituía a área de actuação
de um fronteiro-mor,
comandante militar a quem
era atribuído o comando
operacional das tropas da
província em campanha.
52
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• A partir do século XVII, a
província passou a ser
dividida em várias
correições (também
chamadas comarcas),
cada uma com o seu
corregedor. A província
passou, então, a ser
apenas uma unidade
estatística e uma região
militar comandada por
um governador das
armas.
53
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• No início do século XIX,
Trás-os-Montes incluía as
comarcas de Bragança,
Miranda, Torre de
Moncorvo, Vila Real. No
interior do seu território
estava encravado o couto
de Ervededo que
dependia da comarca de
Braga (província de Entre-
Douro-e-Minho).
• A província de Trás-os-
Montes manteve-se na
divisão administrativa de
1832. Nessa altura passou a
dispor de um prefeito —
magistrado que
representava o governo
central — e de uma junta
geral de província — órgão
autárquico, eleito
localmente. A província
passou a estar dividida nas
comarcas de Bragança,
Chaves, Torre de Moncorvo
e Vila Real.
55
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• A província, agora com a designação de Trás-os-
Montes e Alto Douro e englobando alguns concelhos
na margem esquerda do Douro, foi reinstituída pela
reforma administrativa de 1936, em conformidade
com a Constituição de 1933 (Estado Novo).
56
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57
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• As novas províncias,
foram criadas, com base
num estudo geográfico
que identificava 13
"regiões naturais" no
território de Portugal
Continental. A região
natural de Trás-os-
Montes e a região natural
do Alto Douro, foram
agrupadas na província
de Trás-os-Montes e Alto
Douro.
• No entanto, as províncias
nunca tiveram qualquer
atribuição prática, e
desapareceram do
cenário administrativo
(ainda que não do
vocabulário quotidiano
dos portugueses) com a
revisão constitucional de
1959, não sendo
recuperadas pela
Constituição de 1976.
58
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• Território
A província de 1936
limitava a Norte e a
Leste com a Espanha
(províncias de Ourense,
na Galiza, e Zamora e
Salamanca na Região de
Leão), a Sul com a Beira
Alta, e a Oeste com o
Minho e Douro Litoral
59
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60
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• Era então constituída
por 31 concelhos,
integrando a totalidade
do Distrito de Bragança
e do Distrito de Vila
Real, englobando ainda
4 concelhos do Distrito
de Viseu e um concelho
do Distrito da Guarda.
• Distrito de Bragança
(todos os 12 concelhos):
Alfândega da Fé,
Bragança, Carrazeda de
Ansiães, Freixo de
Espada à Cinta, Macedo
de Cavaleiros, Miranda
do Douro, Mirandela,
Mogadouro, Torre de
Moncorvo, Vila Flor,
Vimioso, Vinhais.
61
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• Distrito de Vila Real
(todos os 14 concelhos):
Alijó, Boticas, Chaves,
Mesão Frio, Mondim de
Basto, Montalegre,
Murça, Peso da Régua,
Ribeira de Pena,
Sabrosa, Santa Marta
de Penaguião, Valpaços,
Vila Pouca de Aguiar,
Vila Real.
62
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63
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• Distrito de Viseu (4 de
24 concelhos):
Armamar, Lamego, São
João da Pesqueira,
Tabuaço.
• Distrito da Guarda (1 de
14 concelhos): Vila
Nova de Foz Côa.
• Geógrafos houve que
preferiram considerar os
concelhos a sul do Douro,
isto é, aqueles que se
integram nos distritos da
Guarda e de Viseu, como
fazendo parte de uma
Beira Trasmontana, com
capital em Lamego, tese
que acabou por não
vingar.
64
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• Actualmente, o território da
antiga província encontra-se
repartido pelas sub-regiões
estatísticas do Alto Trás-os-
Montes (totalidade), Douro
(a maior parte, exceptuados
os concelhos de Moimenta
da Beira, Penedono,
Sernancelhe e Tarouca) e
ainda parte do Tâmega
(concelhos de Mondim de
Basto e Ribeira de Pena).
65
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• O relevo desta região é
formado por um conjunto
de altas plataformas
onduladas cortadas por
vales e bacias muito
profundas. O seu clima é
mediterrânico com
influência continental,
mais agreste e frio nas
áreas planálticas, mais
quente nas áreas
profundas encaixadas do
Douro.
• Além da vinha - em
especial a vinha da
Região Demarcada do
vinho do Porto, onde a
paisagem se
individualiza com as
suas imensas encostas e
quintas -, produz
culturas como o
centeio, a cevada e a
batata.
67
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• Esta região apresenta, nos
seus principais pratos
típicos, o pão e as bolas;
bacalhau, alheiras,
presunto, cabrito e vitela,
com destaque para a
posta mirandesa; peixes
de rio, como a truta;
grelos, feijão, cogumelos
e castanhas; folares,
queijadas e bolos de mel,
entre outros.
68
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69
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• Trás-os-Montes e Alto
Douro foi desde muito
cedo objeto de
explorações mineiras. O
ouro foi o primeiro metal
a ser explorado, depois o
estanho e o chumbo.
Deficientemente servida
por vias de comunicação,
esta zona não tem sido
um polo atrativo para a
implantação de
indústrias.
• A região de Trás-os-
Montes é uma das mais
ricas em achados
arqueológicos de toda a
ordem e de todas as
épocas. São de assinalar
as estações do paleolítico
da serra do Brunheiró e
Bóbeda, bem como
dólmenes e povoados do
período Neo-eneolítico.
70
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• A famosa ponte de
Trajano, por seu turno,
é um dos melhores
exemplares da
arquitetura romana em
Portugal.
71
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• Esta região possui um
folclore muito rico,
patente, por exemplo,
nos seus dialetos
(sendinês, mirandês,
guadramilês e
riodonorês). A música
tradicional é uma das
mais relevantes do
país.
72
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• São de um lirismo
extremamente sóbrio e
penetrante, quer os
hinos sagrados e
cânticos de trabalho,
quer os poemas de
amor e de morte em
que se expande a alma
do povo duriense e
transmontano.
73
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• Trás-os-Montes e Alto
Douro tem sido cenário e
temática, berço e musa
inspiradora de algumas
individualidades notáveis,
como, por exemplo,
Guerra Junqueiro, Miguel
Torga, Trindade Coelho e
Camilo Castelo Branco,
entre outros.
74
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
Bibliografia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Torga
• http://sigurhead.blogs.sapo.pt/22462.html
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1s-os-
Montes_e_Alto_Douro
• http://www.infopedia.pt/$tras-os-montes-e-alto-
douro
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Unamuno
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Património cultural Trás-os-Montes o Reino Maravilhoso de Miguel Torga- Artur Filipe dos Santos - Universidade Sénior Contemporânea

  • 1. Cadeira de PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
  • 3. AUTOR Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com artursantos.no.sapo.pt politicsandflags.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado da Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget. Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. 3 Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt
  • 4. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online. Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt 4
  • 5. 5 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, (São Martinho de Anta, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios
  • 6. • A 17 de Janeiro de 2015 celebraram-se os 20 anos da morte de Miguel Torga, o escritor que em 1941 proferiu num congresso sobre Trás-os-Montes o profundo ensaio “Um Reino Maravilhoso”. 6 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 7. • Texto sobre a província de Trás-os-Montes e que foi editado na “Portugal”, em 1951 e novamente editado num livro póstumo intitulado “Ensaios e Discursos”, publicado em 2001. 7 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 8. 8 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Miguel Torga - Um Reino Maravilhoso (Trás-os-Montes) “Vou falar-lhes dum Reino Maravilhoso. Embora muitas pessoas digam que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo.
  • 9. • O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite. 9 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 10. • ra, o que pretendo mostrar, meu e de todos os que queiram merecê-lo, não só existe, como é dos mais belos que se possam imaginar. 10 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 11. 11 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Começa logo porque fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos. E quem namora ninhos cá de baixo, se realmente é rapaz e não tem medo das alturas, depois de trepar e atingir a crista do sonho, contempla a própria bem-aventurança.
  • 12. • Vê-se primeiro um mar de pedras. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus criador e dominador. Tudo parado e mudo. 12 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 13. • Apenas se move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora. De repente, rasga a crosta do silêncio uma voz de franqueza desembainhada:- Para cá do Marão, mandam os que cá estão!... 13 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 14. 14 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que terror respeitoso se apodera de nós? Mas de nada vale interrogar o grande oceano megalítico, porque o nume invisível ordena: - Entre!
  • 15. • A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso. A autoridade emana da força interior que cada qual traz do berço. Dum berço que oficialmente vai de Vila Real a Chaves, de Chaves a Bragança, de Bragança a Miranda, de Miranda a Régua. 15 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 16. • Um mundo! Um nunca acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe por que telúrica contrição. 16 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 17. 17 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Terra-Quente e Terra- Fria. Léguas e léguas de chão raivoso, contorcido, queimado por um sol de fogo ou por um frio de neve. Serras sobrepostas a serras. Montanhas paralelas a montanhas.
  • 18. • Nos intervalos, apertados entre os rios de água cristalina, cantantes, a matar a sede de tanta angústia. E de quando em quando, oásis da inquietação que fez tais rugas geológicas, um vale imenso, dum húmus puro, onde a vista descansa da agressão das penedias. 18 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 19. • Mas novamente o granito protesta. Novamente nos acorda para a força medular de tudo. E são outra vez serras, até perder de vista. Não se vê por que maneira este solo é capaz de dar pão e vinho. Mas dá. 19 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 20. 20 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Nas margens de um rio de oiro, crucificado entre o calor do céu que de cima o bebe e a sede do leito que de baixo o seca, erguem-se os muros do milagre. Em íngremes socalcos, varandins que nenhum palácio aveza, crescem as cepas como os manjericos às janelas.
  • 21. • No Setembro, os homens deixam as eiras da Terra-Fria e descem, em rogas, a escadaria do lagar de xisto. Cantam, dançam e trabalham. Depois sobem. E daí a pouco há sol engarrafado a embebedar os quatro cantos do mundo. 21 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt Terra Fria é o nome que se dá a um território situado no Nordeste Transmontano, por oposição a outro, a "Terra Quente". A metade oriental de Trás-os-Montes, correspondente ao Distrito de Bragança, está dividida em dois territórios distintos: a Terra Fria Transmontana e a Terra Quente Trasmontana. Os concelhos da Terra Fria incluem os concelhos raianos de Vinhais, Bragança, Vimioso, Miranda do Douro e Mogadouro.
  • 22. • A terra é a própria generosidade ao natural. Como num paraíso, basta estender a mão. Bata-se a uma porta, rica ou pobre, e sempre a mesma voz confiada nos responde: 22 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 23. 23 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • - Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar, escancara-se a intimidade duma família inteira. O que é preciso agora é merecer a magnificência da dádiva. Nos códigos e no catecismo o pecado de orgulho é dos piores.
  • 24. • Talvez que os códigos e o catecismo tenham razão. Resta saber se haverá coisa mais bela nesta vida do que o puro dom de se olhar um estranho como se ele fosse um irmão bem-vindo, embora o preço da desilusão seja às vezes uma facada. 24 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 25. • Dentro ou fora do seu dólmen (maneira que eu tenho de chamar aos buracos onde vive a maioria) estes homens não têm medo senão da pequenez. Medo de ficarem aquém do estalão por onde, desde que o mundo é mundo, se mede à hora da morte o tamanho de uma criatura. 25 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 26. 26 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Acossados pela necessidade e pelo amor da aventura emigram. Metem toda a quimera numa saca de retalhos, e lá vão eles. Os que ficam, cavam a vida inteira.
  • 27. • E, quando se cansam, deitam-se no caixão com a serenidade de quem chega honradamente ao fim dum longo e trabalhoso dia. 27 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 28. • O nome de Trasmontano, que quer dizer filho de Trás-os- Montes, pois assim se chama o Reino Maravilhoso de que vos falei.” 28 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 29. 29 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Miguel Torga nasceu na localidade de São Martinho de Anta, em Vila Real a 12 de Agosto de 1907.Oriundo de uma família humilde de Sabrosa, era filho de Francisco Correia Rocha e Maria da Conceição Barros.
  • 30. • Em 1917, aos dez anos, foi para uma casa apalaçada do Porto, habitada por parentes. Fardado de branco, servia de porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava o pó, polia os metais da escadaria nobre e atendia campainhas. Foi despedido um ano depois, devido à constante insubmissão. 30 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 31. • Em 1918 foi mandado para o seminário de Lamego, onde viveu um dos anos cruciais da sua vida. Estudou Português, Geografia e História, aprendeu latim e ganhou familiaridade com os textos sagrados. Pouco depois comunicou ao pai que não seria padre. 31 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 32. 32 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Emigrou para o Brasil em 19202 , ainda com treze anos, para trabalhar na fazenda do tio, proprietário de uma fazenda de café em Minas Gerais.5 Ao fim de quatro anos, o tio apercebe- se da sua inteligência e patrocina-lhe os estudos liceais no Ginásio Leopoldinense, em Leopoldina (Estado de Minas Gerais).
  • 33. • Distingue-se como um aluno dotado. Em 1925, convicto de que ele viria a ser doutor em Coimbra, o tio propôs- se pagar-lhe os estudos como recompensa dos cinco anos de serviço, o que o levou a regressar a Portugal e concluir os estudos liceais. 33 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 34. • Carreira profissional e literária Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro de poemas, Ansiedade.2 5 Em 1929, com vinte e dois anos, deu início à colaboração na revista Presença, folha de arte e crítica, com o poema Altitudes 34 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 35. 35 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • A obra de Torga traduz sua rebeldia contra as injustiças e seu inconformismo diante dos abusos de poder. Reflete sua origem aldeã, a experiência médica em contato com a gente pobre e ainda os cinco anos que passou no Brasil (dos 13 aos 18 anos de idade), período que deixou impresso em Traço de União (impressões de viagem, 1955) e em um personagem que lhe servia de alter-ego em A criação do mundo, obra de ficção em vários volumes, publicada entre 1937 e 1939.
  • 36. • A obra de Torga traduz sua rebeldia contra as injustiças e seu inconformismo diante dos abusos de poder. Reflete sua origem aldeã, a experiência médica em contato com a gente pobre e ainda os cinco anos que passou no Brasil (dos 13 aos 18 anos de idade), período que deixou impresso em Traço de União (impressões de viagem, 1955) e em um personagem que lhe servia de alter-ego em A criação do mundo, obra de ficção em vários volumes, publicada entre 1937 e 1939. 36 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 37. • As críticas que fez aí ao franquismo resultaram em sua prisão (1940). Publica os livros A Terceira Voz em 1934, aonde pela primeira vez empregou o seu pseudónimo, Bichos em 1940, Contos da Montanha em 1941, Rua em 1942, O Sr. Ventura e Lamentação em 1943, Novos Contos da Montanha e Libertação em 1944, Vindima em 1945, Sinfonia em 1947, Nihil Sibi em 1948, Cântico do Homem em 1950, Pedras Lavradas em 1951, Poemas Ibéricos em 1952, e Orfeu Rebelde em 1958. 37 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 38. 38 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Após a Revolução dos Cravos que derrubou o Estado Novo em 1974, Torga surge na política para apoiar a candidatura de Ramalho Eanes à presidência da República (1979). Era, porém, avesso à agitação e à publicidade e manteve-se distante de movimentos políticos e literários.
  • 39. • Autor prolífico, publicou mais de cinquenta livros ao longo de seis décadas e foi várias vezes indicado para o Prémio Nobel da Literatura. 39 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 40. • Torga, sofrendo de cancro, publicou o seu último trabalho em 1993, vindo a falecer em Janeiro de 1995. A sua campa rasa em São Martinho de Anta tem uma torga plantada a seu lado, em honra ao poeta. 40 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 41. 41 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • A origem do pseudónimo Em 1934, aos 27 anos, Adolfo Correia Rocha cria o pseudónimo "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno.
  • 42. • Já Torga é uma planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho, com um caule incrivelmente rectilíneo. 42 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 43. • Afinal, que Reino Maravilhoso é esse que Miguel Torga nos fala? 43 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 44. 44 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Trás-os-Montes e Alto Douro é uma província de Portugal, com limites e atribuições, que foram variando ao longo da história, mas que de grosso modo correspondem aos atuais distritos de Vila Real e Bragança. A sua capital é a cidade de Vila Real.
  • 45. • Foi também uma das regiões administrativas da proposta de regionalização rejeitada em Referendo em 1998. 45 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 46. • É uma das províncias de Portugal com maior número de emigrantes e uma das que mais sofrem com o despovoamento. 46 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 47. 47 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • O seu isolamento secular permitiu porém a sobrevivência de tradições culturais que marcam a identidade portuguesa.
  • 48. História • Trás-os-Montes era uma das seis grandes divisões administrativas em que se encontrava dividido o território de Portugal, desde o século XV. 48 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 49. • A divisão foi conhecida por Comarca até ao século XVI, passando, a partir daí, a ser conhecida por província. 49 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 50. 50
  • 51. 51 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Tradicionalmente, o território de Trás-os- Montes é limitado a norte pela Galiza, a leste por Leão, a oeste pelo rio Tâmega e a sul, pelo rio Douro. Estes limites, variaram, ligeiramente, ao longo dos tempos.
  • 52. • Até ao século XVII a Província de Trás-os-Montes constituía uma correição, administrada por um corregedor — magistrado com funções judiciais e administrativas. Paralelamente, em caso de guerra, a província também constituía a área de actuação de um fronteiro-mor, comandante militar a quem era atribuído o comando operacional das tropas da província em campanha. 52 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 53. • A partir do século XVII, a província passou a ser dividida em várias correições (também chamadas comarcas), cada uma com o seu corregedor. A província passou, então, a ser apenas uma unidade estatística e uma região militar comandada por um governador das armas. 53 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 54. 54 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • No início do século XIX, Trás-os-Montes incluía as comarcas de Bragança, Miranda, Torre de Moncorvo, Vila Real. No interior do seu território estava encravado o couto de Ervededo que dependia da comarca de Braga (província de Entre- Douro-e-Minho).
  • 55. • A província de Trás-os- Montes manteve-se na divisão administrativa de 1832. Nessa altura passou a dispor de um prefeito — magistrado que representava o governo central — e de uma junta geral de província — órgão autárquico, eleito localmente. A província passou a estar dividida nas comarcas de Bragança, Chaves, Torre de Moncorvo e Vila Real. 55 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 56. • A província, agora com a designação de Trás-os- Montes e Alto Douro e englobando alguns concelhos na margem esquerda do Douro, foi reinstituída pela reforma administrativa de 1936, em conformidade com a Constituição de 1933 (Estado Novo). 56 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 57. 57 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • As novas províncias, foram criadas, com base num estudo geográfico que identificava 13 "regiões naturais" no território de Portugal Continental. A região natural de Trás-os- Montes e a região natural do Alto Douro, foram agrupadas na província de Trás-os-Montes e Alto Douro.
  • 58. • No entanto, as províncias nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do cenário administrativo (ainda que não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a revisão constitucional de 1959, não sendo recuperadas pela Constituição de 1976. 58 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 59. • Território A província de 1936 limitava a Norte e a Leste com a Espanha (províncias de Ourense, na Galiza, e Zamora e Salamanca na Região de Leão), a Sul com a Beira Alta, e a Oeste com o Minho e Douro Litoral 59 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 60. 60 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Era então constituída por 31 concelhos, integrando a totalidade do Distrito de Bragança e do Distrito de Vila Real, englobando ainda 4 concelhos do Distrito de Viseu e um concelho do Distrito da Guarda.
  • 61. • Distrito de Bragança (todos os 12 concelhos): Alfândega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vimioso, Vinhais. 61 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 62. • Distrito de Vila Real (todos os 14 concelhos): Alijó, Boticas, Chaves, Mesão Frio, Mondim de Basto, Montalegre, Murça, Peso da Régua, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real. 62 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 63. 63 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Distrito de Viseu (4 de 24 concelhos): Armamar, Lamego, São João da Pesqueira, Tabuaço. • Distrito da Guarda (1 de 14 concelhos): Vila Nova de Foz Côa.
  • 64. • Geógrafos houve que preferiram considerar os concelhos a sul do Douro, isto é, aqueles que se integram nos distritos da Guarda e de Viseu, como fazendo parte de uma Beira Trasmontana, com capital em Lamego, tese que acabou por não vingar. 64 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 65. • Actualmente, o território da antiga província encontra-se repartido pelas sub-regiões estatísticas do Alto Trás-os- Montes (totalidade), Douro (a maior parte, exceptuados os concelhos de Moimenta da Beira, Penedono, Sernancelhe e Tarouca) e ainda parte do Tâmega (concelhos de Mondim de Basto e Ribeira de Pena). 65 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 66. 66 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • O relevo desta região é formado por um conjunto de altas plataformas onduladas cortadas por vales e bacias muito profundas. O seu clima é mediterrânico com influência continental, mais agreste e frio nas áreas planálticas, mais quente nas áreas profundas encaixadas do Douro.
  • 67. • Além da vinha - em especial a vinha da Região Demarcada do vinho do Porto, onde a paisagem se individualiza com as suas imensas encostas e quintas -, produz culturas como o centeio, a cevada e a batata. 67 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 68. • Esta região apresenta, nos seus principais pratos típicos, o pão e as bolas; bacalhau, alheiras, presunto, cabrito e vitela, com destaque para a posta mirandesa; peixes de rio, como a truta; grelos, feijão, cogumelos e castanhas; folares, queijadas e bolos de mel, entre outros. 68 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 69. 69 Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt • Trás-os-Montes e Alto Douro foi desde muito cedo objeto de explorações mineiras. O ouro foi o primeiro metal a ser explorado, depois o estanho e o chumbo. Deficientemente servida por vias de comunicação, esta zona não tem sido um polo atrativo para a implantação de indústrias.
  • 70. • A região de Trás-os- Montes é uma das mais ricas em achados arqueológicos de toda a ordem e de todas as épocas. São de assinalar as estações do paleolítico da serra do Brunheiró e Bóbeda, bem como dólmenes e povoados do período Neo-eneolítico. 70 Edições USContemporanea– edicoes-uscontemporanea.webnode.pt
  • 71. • A famosa ponte de Trajano, por seu turno, é um dos melhores exemplares da arquitetura romana em Portugal. 71 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 72. • Esta região possui um folclore muito rico, patente, por exemplo, nos seus dialetos (sendinês, mirandês, guadramilês e riodonorês). A música tradicional é uma das mais relevantes do país. 72 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 73. • São de um lirismo extremamente sóbrio e penetrante, quer os hinos sagrados e cânticos de trabalho, quer os poemas de amor e de morte em que se expande a alma do povo duriense e transmontano. 73 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 74. • Trás-os-Montes e Alto Douro tem sido cenário e temática, berço e musa inspiradora de algumas individualidades notáveis, como, por exemplo, Guerra Junqueiro, Miguel Torga, Trindade Coelho e Camilo Castelo Branco, entre outros. 74 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 75. Bibliografia • http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Torga • http://sigurhead.blogs.sapo.pt/22462.html • http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1s-os- Montes_e_Alto_Douro • http://www.infopedia.pt/$tras-os-montes-e-alto- douro • http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Unamuno 75