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A Mediunidade em um
   mundo em transição;
    O papel de cada um.

Acolher,
Consolar,
Esclarecer.
Acolher – o que significa?


Oferecer ou obter refúgio,

Proteção ou conforto físico;

Proteger(-se), abrigar(-se),

Amparar(-se) dar ou receber
hospitalidade;

Hospedar(-se), alojar(-se), recolher(-se)
As bases do bom acolhimento...


Amor;
Discrição;
Segurança;
Generosidade;
Compaixão;
Indulgência!
Jesus foi o exemplo superior de
acolher, por excelência. Não carregou o
fardo das pessoas, e jamais as julgou ou
teve impaciência, porém, ensinou-as a
conduzir os próprios grilhões a que se
prendem voluntariamente.
Consola os seres que se te apresentam
desencarnados e extremamente
sofridos, pois já estiveste em situação
de penúria muito maior, e foste
consolado com muita ternura.
Como consolar um Espírito raivoso ?

“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos
  e sobrecarregados, que eu vos aliviarei
  .”
Mateus – 11:28-30

1. Console-o mostrando-lhe que as
  emoções criam mentalmente miasmas
  ou benesses;
2. Que ninguém tirará dele as razões de
  ter agido assim;
3. Dizendo-lhe que existe outro caminho.
  Que ódio e amor estão distantes e
  juntos.
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“Bem-aventurados os que choram, pois
  que serão consolados.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – Cap. V



1. Console-o fazendo sentir o seu amor
  por ele;
2. Dizendo que ele poderá pensar o que
  quer dizer, e assim será feita a
  comunicação dele.
Como consolar um Espírito orgulhoso ?

“Na balança divina, são iguais todos os
  homens: só as virtudes os distinguem
  aos olhos de Deus.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – Cap. VII



1. Console-o mostrando-se humilde.
2. Dizendo que os que nós conhecemos
  (humildes) serão os nossos instrutores.
3. Dizendo que a humildade é que elevou
  os mais próximos a ele na
  Espiritualidade.
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“Não julgueis a fim de não seres
  julgados.”
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1. Console-o fazendo sentir vibrações
  fraternas por ele;
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  onda de coisas nefastas, e que isto
  está destruindo o seu ser.
“Somos o nosso próprio passado.
  Dormem soterradas nos tenebrosos
  porões do inconsciente as razões das
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BIBLIOGRAFIA:
Diálogo com as Sombras – Hermínio C. Miranda
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Seara dos Médiuns – Chico Xavier - Emmanuel
Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
Esclarecedo
      r
 Dialogador
ESCLARECER
Dialogar é ter a oportunidade

                   de

dissipar as trevas, promovendo a luz.

         Wilson Ferreira de Mello
      Psicografia Emmanuel Cristiano
1- Definição

 2- Qualidades do esclarecedor

    3- Condições necessárias

4- Ação dos Arquitetos Espirituais

     5- Cooperação mental

  6- Interferência do Benfeitor

          7- Conclusão

         8- Bibliografia
1- Definição

     Esclarecer , na reunião mediúnica

          é explicar, tornar claro,

          orientar e encaminhar

       as entidades comunicantes

em suas várias dificuldades e necessidades.
2- Qualidades necessárias ao Esclarecedor - Dialogador

- Conhecimento Doutrinário Espírita – para saber entender e atender cada
comunicante dentro do seu grau de evolução e necessidade no momento.

- Autoridade Moral – que se adquire pela boa conduta, dentro do melhor que
sabemos e podemos.

- Fé – que é a convicção quanto as realidades espirituais pelo conhecimento e
experiência sobre elas.

- Amor pelos semelhantes - sem o que não se conseguirá alcançá-lo no campo dos
sentimentos.

- Paciência, sensibilidade e tato – para ouvir e procurar entender o comunicante

- Humildade – para não se colocar acima do comunicante, nem se alterar ante suas
eventuais acusações e agressividade.
3- Condições necessárias

1- Não basta ter boa vontade, é preciso ter conhecimento, vivência
e bom senso

2- Saber ouvir para depois orientar.

3- Falar de forma objetiva e fraterna sem excessos.

4- Ser breve, simples e gentil combinando sentimento e razão

5- Evitar revelações precipitadas

6- Buscar sempre o diálogo, evitando-se discussões estéreis
7- Buscar detalhes na comunicação que identifiquem o perfil
masculino ou feminino

8- Diferenciar os vários tipos de espíritos comunicantes e suas
necessidades – ex.
sofredores, agressores, céticos, religiosos, homicidas, suicidas, vi
ciados e os que se apresentam sob formas de zoantropias.

9- Oferecer a cada um, esclarecimento e orientação específicas.

10- Combinar energia e serenidade para quando necessário
coibir excessos do comunicante

11- Imperioso observar que todos são carecedores de
compreensão e tratamento adequados, cada qual na dor ou no
problema em que se exprimem, exigindo
paciência, entendimento, socorro e devotamento fraternais.

                                        (Desobssessão – André Luiz – cap. 36)
4- Ação dos Arquitetos Espirituais


Quando as palavras não são suficientes na ajuda ao comunicante
os benfeitores espirituais por si mesmos ou à pedido do dirigente
elaboram quadros mentais numa autentica regressão de memória
com a finalidade de sensibilizar o espírito, facilitando o
esclarecimento e entendimento.
Regressão
de
memória
5- Cooperação mental



Tanto o amigo que orienta o irmão infortunado quanto
os companheiros que o escutam abrigarão na alma a
simpatia e a solidariedade, como se estivessem
socorrendo um parente dos mais queridos, para que o
necessitado encontre apoio real no socorro que lhe
seja ministrado.

                         (Desobsessão – André Luiz cap. 38)
6- Interferência do Benfeitor


Em casos de desencarnado em absoluto empedernimento, o
mentor espiritual se considerar oportuno, ocupará
espontaneamente outro médium e partilhará o serviço do
esclarecimento, dirigindo-se ao comunicante ou ao médium
que o expõe, ficando por outro lado, o dirigente com a
possibilidade de recorrer à intervenção do orientador
referido, se julgar necessário.

                                 ( Desobsessão – André Luiz cap. 41)
Interferência do
benfeitor através de                 Benfeitor
outro médium
                                                 Dirigente



                       Médium
                       comunicante
Se o comunicante perturbado procura fixar-se no braseiro da
revolta ou na sombra da queixa, indiferente ou recalcitrante, o
diretor solicitará a cooperação dos benfeitores espirituais para que
o necessitado rebelde seja confiado à assistência de organizações
adequadas a isso.

Nesse caso a hipnose benéfica será utilizada a fim de que o
magnetismo balsamizante asserene o companheiro
perturbado, amparando-se-lhe o afastamento da cela mediúnica, à
maneira do enfermo desesperado da Terra a quem se administra a
dose calmante para que se ponha mais facilmente sob tratamento
preciso.

                                   (Desobsessão – André Luiz cap. 37)
Comunicante
    rebelde
ou recalcitrante
7- Conclusão

O atendimento espiritual aos
desencarnados não se realiza sem a
luz do raciocínio, mas não atinge os
fins a que se propõe, sem as fontes
profundas do sentimento
                   (Desobsessão – André Luiz – cap. 36)
8- Bibliografia

1- O Livro dos Médiuns – Allan Kardec.
Natureza das comunicações e identidade dos Espíritos

2- Desobsessão – André Luiz

3- Qualidade na Prática Mediúnica – Projeto Manuel
Philomeno de Miranda

4- Diálogo com as sombras – Hermínio Miranda

5- Conversando com os Espíritos na Reunião Mediúnica –
Terezinha de Oliveira
Elaboração de textos e
      montagem

    Paulo Ribeiro

  pauloribeiro36@uol.com.br




         Abril 2012
Departamento de Estudo e Educação da Mediunidade

               eem@usesp.org.br

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  • 6. Jesus foi o exemplo superior de acolher, por excelência. Não carregou o fardo das pessoas, e jamais as julgou ou teve impaciência, porém, ensinou-as a conduzir os próprios grilhões a que se prendem voluntariamente.
  • 7.
  • 8. Consola os seres que se te apresentam desencarnados e extremamente sofridos, pois já estiveste em situação de penúria muito maior, e foste consolado com muita ternura.
  • 9. Como consolar um Espírito raivoso ? “Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei .” Mateus – 11:28-30 1. Console-o mostrando-lhe que as emoções criam mentalmente miasmas ou benesses; 2. Que ninguém tirará dele as razões de ter agido assim; 3. Dizendo-lhe que existe outro caminho. Que ódio e amor estão distantes e juntos.
  • 10. Como consolar um Espírito que não fala ? “Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados.” O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – Cap. V 1. Console-o fazendo sentir o seu amor por ele; 2. Dizendo que ele poderá pensar o que quer dizer, e assim será feita a comunicação dele.
  • 11. Como consolar um Espírito orgulhoso ? “Na balança divina, são iguais todos os homens: só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus.” O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – Cap. VII 1. Console-o mostrando-se humilde. 2. Dizendo que os que nós conhecemos (humildes) serão os nossos instrutores. 3. Dizendo que a humildade é que elevou os mais próximos a ele na Espiritualidade.
  • 12. Como consolar um Espírito vingador ? “Não julgueis a fim de não seres julgados.” Mateus 7:1--2 1. Console-o fazendo sentir vibrações fraternas por ele; 2. Dizendo que a vingança irá gerar nova onda de coisas nefastas, e que isto está destruindo o seu ser.
  • 13. “Somos o nosso próprio passado. Dormem soterradas nos tenebrosos porões do inconsciente as razões das nossas angústias de hoje ... ” Diálogo com as Sombras – Hermínio C. Miranda
  • 14. BIBLIOGRAFIA: Diálogo com as Sombras – Hermínio C. Miranda O Livro dos Espíritos – Allan Kardec Seara dos Médiuns – Chico Xavier - Emmanuel Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
  • 15. Esclarecedo r Dialogador
  • 17. Dialogar é ter a oportunidade de dissipar as trevas, promovendo a luz. Wilson Ferreira de Mello Psicografia Emmanuel Cristiano
  • 18. 1- Definição 2- Qualidades do esclarecedor 3- Condições necessárias 4- Ação dos Arquitetos Espirituais 5- Cooperação mental 6- Interferência do Benfeitor 7- Conclusão 8- Bibliografia
  • 19. 1- Definição Esclarecer , na reunião mediúnica é explicar, tornar claro, orientar e encaminhar as entidades comunicantes em suas várias dificuldades e necessidades.
  • 20. 2- Qualidades necessárias ao Esclarecedor - Dialogador - Conhecimento Doutrinário Espírita – para saber entender e atender cada comunicante dentro do seu grau de evolução e necessidade no momento. - Autoridade Moral – que se adquire pela boa conduta, dentro do melhor que sabemos e podemos. - Fé – que é a convicção quanto as realidades espirituais pelo conhecimento e experiência sobre elas. - Amor pelos semelhantes - sem o que não se conseguirá alcançá-lo no campo dos sentimentos. - Paciência, sensibilidade e tato – para ouvir e procurar entender o comunicante - Humildade – para não se colocar acima do comunicante, nem se alterar ante suas eventuais acusações e agressividade.
  • 21. 3- Condições necessárias 1- Não basta ter boa vontade, é preciso ter conhecimento, vivência e bom senso 2- Saber ouvir para depois orientar. 3- Falar de forma objetiva e fraterna sem excessos. 4- Ser breve, simples e gentil combinando sentimento e razão 5- Evitar revelações precipitadas 6- Buscar sempre o diálogo, evitando-se discussões estéreis
  • 22. 7- Buscar detalhes na comunicação que identifiquem o perfil masculino ou feminino 8- Diferenciar os vários tipos de espíritos comunicantes e suas necessidades – ex. sofredores, agressores, céticos, religiosos, homicidas, suicidas, vi ciados e os que se apresentam sob formas de zoantropias. 9- Oferecer a cada um, esclarecimento e orientação específicas. 10- Combinar energia e serenidade para quando necessário coibir excessos do comunicante 11- Imperioso observar que todos são carecedores de compreensão e tratamento adequados, cada qual na dor ou no problema em que se exprimem, exigindo paciência, entendimento, socorro e devotamento fraternais. (Desobssessão – André Luiz – cap. 36)
  • 23. 4- Ação dos Arquitetos Espirituais Quando as palavras não são suficientes na ajuda ao comunicante os benfeitores espirituais por si mesmos ou à pedido do dirigente elaboram quadros mentais numa autentica regressão de memória com a finalidade de sensibilizar o espírito, facilitando o esclarecimento e entendimento.
  • 25. 5- Cooperação mental Tanto o amigo que orienta o irmão infortunado quanto os companheiros que o escutam abrigarão na alma a simpatia e a solidariedade, como se estivessem socorrendo um parente dos mais queridos, para que o necessitado encontre apoio real no socorro que lhe seja ministrado. (Desobsessão – André Luiz cap. 38)
  • 26. 6- Interferência do Benfeitor Em casos de desencarnado em absoluto empedernimento, o mentor espiritual se considerar oportuno, ocupará espontaneamente outro médium e partilhará o serviço do esclarecimento, dirigindo-se ao comunicante ou ao médium que o expõe, ficando por outro lado, o dirigente com a possibilidade de recorrer à intervenção do orientador referido, se julgar necessário. ( Desobsessão – André Luiz cap. 41)
  • 27. Interferência do benfeitor através de Benfeitor outro médium Dirigente Médium comunicante
  • 28. Se o comunicante perturbado procura fixar-se no braseiro da revolta ou na sombra da queixa, indiferente ou recalcitrante, o diretor solicitará a cooperação dos benfeitores espirituais para que o necessitado rebelde seja confiado à assistência de organizações adequadas a isso. Nesse caso a hipnose benéfica será utilizada a fim de que o magnetismo balsamizante asserene o companheiro perturbado, amparando-se-lhe o afastamento da cela mediúnica, à maneira do enfermo desesperado da Terra a quem se administra a dose calmante para que se ponha mais facilmente sob tratamento preciso. (Desobsessão – André Luiz cap. 37)
  • 29. Comunicante rebelde ou recalcitrante
  • 30. 7- Conclusão O atendimento espiritual aos desencarnados não se realiza sem a luz do raciocínio, mas não atinge os fins a que se propõe, sem as fontes profundas do sentimento (Desobsessão – André Luiz – cap. 36)
  • 31.
  • 32. 8- Bibliografia 1- O Livro dos Médiuns – Allan Kardec. Natureza das comunicações e identidade dos Espíritos 2- Desobsessão – André Luiz 3- Qualidade na Prática Mediúnica – Projeto Manuel Philomeno de Miranda 4- Diálogo com as sombras – Hermínio Miranda 5- Conversando com os Espíritos na Reunião Mediúnica – Terezinha de Oliveira
  • 33. Elaboração de textos e montagem Paulo Ribeiro pauloribeiro36@uol.com.br Abril 2012
  • 34. Departamento de Estudo e Educação da Mediunidade eem@usesp.org.br