Estudo da nova classe média brasileira.

2. A Nova Classe Média Brasileira
 Na última década, o perfil socioeconômico do país mudou, a principal
novidade foi o fortalecimento da classe C;
 Não se pode dizer que o país tenha mudado da noite para o dia. A
modificação resulta de múltiplos fatores, da estabilização dos preços às
mudanças demográficas, da educação ao mercado de trabalho;
 Segundo pesquisa da Fractal, a Nova
classe média deseja cultivar:
1. Respeito próprio;
2. Ser respeitada pelos outros;
3. Ter segurança para viver;
4. Desfrutar da vida, e sentir que alcançou
as aspirações.

3. Renda
Classes Sociais Fonte: FGV Fonte: SAE ( maio/12)
C R$ 1.064 a R$ 4.591 R$ 291 a R$ 1.019 **
D R$ 768 a R$ 1.064
E R$ 768
“ Quem tiver renda per capita nesse intervalo será considerado classe média”,
disse Ricardo Paes de Barros secretário de Ações Estratégicas da SAE
(29.05.12).
** Dentro dessa definição, a comissão
dividiu a classe média em três grupos:
1. Baixa Classe Média ( renda familiar
per capita entre R$ 291 e R$ 441);
2. Média Classe Média ( renda
compreendida entre R$ 441 e R$
641);
3. Alta Classe Média ( renda superior a
R$ 641 e inferior a R$ 1.019).

4. Fenômeno Sociológico
 Mais da metade da população brasileira (53%) fazem parte da classe
média, o que significa um total de 104 milhões de brasileiros;
 Nos últimos dez anos, foram 35 milhões os brasileiros inclusos na classe
média;
 A estimativa é de que mantidas as taxas de crescimento e a tendência de
queda nas desigualdades dos últimos dez anos, a classe média chegue a
57% da população brasileira em 2022;
 De 2002 a 2012 ascenderam da classe baixa para a média, 21% da
população brasileira, enquanto da classe média para a alta ascenderam
6%;
 “A classe média vai movimentar em 2012 cerca de 1 trilhão”, estimulou
Renato Meirelles, do instituto de pesquisa Datafolha.
(Fonte: Datafolha – 2012)

6. Ascenção da classe C incomoda a classe AB
 Os consumidores da classe A e B se
mostram incomodados com a classe C, que
passou a comprar produtos e serviços aos
quais a elite tinha acesso;
 55,3% dos consumidores do topo da
pirâmide acham que os produtos deveriam
ter versões para rico e para pobre;
 48,4% afirmam que a qualidade dos serviços piorou com o acesso da
população;
 16,5% acreditam que pessoas mal vestida deveriam ser barradas em certos
lugares;
 26% dizem que um metrô traria “gente indesejada” para a região onde
mora.
( Fonte: Data Popular – 1º TRI 2012)

7. Hábitos de consumo e comportamento
 Muitos setores da indústria de bens e serviços tem se beneficiado nesta
esteira de crescimento;
 Classe C, protagonista da economia não quer abrir mão de suas
conquistas;
 As mulheres da Classe C, tomam mais decisões, pois exercem maior
responsabilidade sobre a família;
 Com personalidade, a classe C quer produtos e
serviços que considerem:
1. Seus valores e princípios;
2. Seu estilo de vida;
3. Suas atitudes.
( Fonte: Ibope – 2010)

8. Segmentação – Somos iguais, somos diferentes
Conformistas Racionais Consumistas Personalistas
21% 19%
29%
31%
( Fonte: Ibope – 2010)

9. Segmentação
( Fonte: Ibope – 2010)

10. O olhar dos segmentos
(Fonte: Ibope – 2010 / (*) Revista Istoé 2128)

11. O olhar dos segmentos
( Fonte: Ibope – 2010 / ** Folha de SP 19/05/10)

12. A Classe C e a Saúde
 A classe C parece:
 Menos preocupada com a qualidade da alimentação;
 Menos propensa aos excessos alimentares e à atividade física;
 Menos ligada a prevenção.
( Fonte: Ibope – 2010)

13. Grau de escolaridade
 No geral menos gente da classe C – principalmente mais baixa renda –
está estudando atualmente;
 A classe C é basicamente formada no fundamental e parcialmente no
segundo grau;
 É baixa a proporção de população da classe C que fala outro idioma.
( Fonte: Ibope – 2010)

14. Lazer e entretenimento da classe C
 A TV preenche os espaços ociosos da classe C mais que qualquer outra
atividade: Novelas, Humorísticos, Auditório;
 A Internet na classe C: menos a função de mídia, mais a função de ponto
de encontro;
 Cinema, TV por assinatura, mídia impressa impactam bem mais os mais
ricos e pouco atinge a classe C.
( Fonte: Ibope – 2010)

15. A classe C e o ato da compra
 46% dos consumidores da classe C não tem
uma “marca de coração”;
 Inovação agrada esse tipo de publico;
 A classe C já corresponde por 44% dos
gastos no país;
 Produtos caros e compras parceladas
(eletrodomésticos, equipamentos de
informática, eletrônicos);
 O desafio das empresas está em tornar
esse grande contingente em consumidores
cativos.
( Fonte: Data Folha 2012)

16. Hipermercados ampliam serviços para atrair a
classe C
 Os Hipermercados estão aumentando
cada vez mais a oferta de serviços ao
clientes;
 Nestas redes, além de fazer compras, já
é possível pagar contas na
lotérica, comprar remédios na
farmácia, deixar a roupa na
lavanderia, imprimir fotos, fazer cópia
de chaves, entre outas coisas;
 O aumento de prestadores de serviços
nos hipermercados é uma estratégia
para recuperar clientes que deixaram
de frequentar essas lojas por causa da
distância das suas casas.
( Fonte: R7 - 2010)

17. As marcas mais preferidas pela classe C
( Fonte: Data Folha Set/12 – Para o estudo, foram entrevistados 22 mil consumidores em 20 dias)

18. Estratégias da
 Regionalização dos seus produtos:
Com duas frentes de trabalho: Criação de produtos personalizados e
vendidos exclusivamente em determinadas regiões.
 Café solúvel adaptado ao paladar do consumidores
Norte e Nordeste.
 Leite em pó enriquecido com ferro, cálcio e vitaminas para atender às
carências nutricionais geralmente verificadas na população das regiões
Norte e Nordeste.

19. Estratégia da
 Adaptação de embalagens de produtos já consagrados:
 Gramaturas menores;
 Pesquisas revelaram que metade dos produtos mais consumidos em
regiões de classes baixas possuíam menor peso;
 Como algumas linhas de Leite em pó tradicionais, biscoito e cereais.

20. Componentes do Grupo:
 Leonardo Bernardes
 Neide Morato
 Patricia Mota
 Vagner Olympio
Curso: Gestão Estratégica em Vendas
Disciplina: Análise de Mercado
Prof. Dr. Carlos Augusto da S. Loures
Ano: 2012
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