Este subsídio foi elaborado pelo Cooperador Leandro Avelar da AD Thelma.
Aqui ele aborda a postura do líder-servidor, verificada na vida de Paulo, que, por sua vez é inspirado e dominado por Cristo.
Confira!!
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Lição 07 – CPAD – Jovens e Adultos
Tema: 2º Coríntios
Comentarista: Pr. Elienai Cabral
LIÇÃO 07 – PAULO, UM MODELO DE LÍDER SERVIDOR
“E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus
em vão” (2 Co 6.1)
Leitura Bíblica em Classe – 2 Coríntios 6.1-10
Objetivos:
Conscientizar-se de que o líder-servidor não age egoisticamente, antes serve ao povo de
Deus com espírito voluntário.
Compreender que o líder na Igreja de Cristo precisa estar pronto para enfrentar as
dificuldades inerentes ao ministério.
Saber quais são as armas de ataque e defesa de um líder-servidor.
Introdução
Liderar, servir, parece palavras completamente opostas, visto que, o líder é uma
“Pessoa que exerce influência sobre o comportamento, pensamento ou opinião dos
outros”1,enquanto o servo é “aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens”2. Já se
foram os tempos onde a hierarquia entre as duas palavras criava uma barreira quase que
intransponível, no entanto Cristo seguido pelo apóstolo Paulo inicia uma jornada de
exemplos e lições de vida que mudaria completamente a visão até então existente dessas
duas palavras. Para liderar bem primeiro é preciso servir bem, nesta lição vamos abordar o
modelo de líder servidor que foi Paulo e o que devemos fazer para nos tornar um líder e
servo melhor.
Paulo, Servidor de Cristo (1 Co 3.5; 2 Co11.23)
Paulo não se cansa de dizer que, assim como todos nós ele é apenas um servo de
Deus e como servos devemos nos colocar na posição de um serviçal para realizar sua obra,
sabendo que, “nem o que planta é alguma coisa, nem o rega, mas Deus que dá o
crescimento”, (1 Co 3.5-8). Paulo tinha a incumbência de levar a mensagem de Cristo tanto
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Disponível em http://www.priberam.pt/DLPO/Default.aspx – acessado em 28-01-2010 às 8h18
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Idem
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a Gregos quanto a Gentios (Rm1.5; 11.23) isto, indiferente a aceitação ou não, ele era
responsável e deveria algum dia prestar contas a Deus. Assim como a difusão desta
mensagem gerou alguns inimigos (2 Co 11.24-25), da mesma forma, gerou também
grandes admiradores e seguidores, mas de uma coisa Paulo estava certo, que acima de
qualquer situação ou bem- estar que a “fama” lhe pudesse trazer, não devia se esquecer que
todos aqueles sofrimentos e alegrias eram proporcionados pelo amor e graça de Deus.
Em paralelo a esse serviço evangélico, Paulo se vê na responsabilidade de aliviar as
necessidades dos fiéis pobres de Jerusalém, ele passa a dedicar grande parte de suas
energias e tempo a organizar a coleta de contribuições de “suas igrejas” gentias para enviar
a esses fiéis (Rm 15.25-32; 1 Co 16.1-4; 2 Co 8-9; Gl 2.10). Essas contribuições serviram
também para provar a sinceridade da fé dos gentios, e resultou em inúmeras ações de graça
a Deus (2 Co 9.13-14).
Paulo um modelo de líder servidor
Paulo teve como mentor o maior líder administrador e servo que o mundo já viu,
Jesus Cristo (Mt 20.26-28), baseado em seus ensinamentos se tornou um líder e servo
modelo, procurando imitar o mestre em tudo, servindo apenas aos interesses da igreja de
Cristo (2 Co12.15; Fp 2.17; Tt 1.1). Paulo pede para que os coríntios fossem imitadores
dele assim como ele é de Cristo.
Ele afirma que não pertence a si mesmo, e que foi comprado um por bom preço (1
Co 6.20), que seu corpo é morada do Espírito Santo e sua vida existe apenas para glorificar
Deus. Ao dizer "sede meus imitadores...", Paulo não está pretendendo ser melhor, mais
santo, mais puro, mais correto que os outros. Não se coloca numa posição de destaque com
a arrogância comum dos líderes narcisistas. Ele apenas reconhece quem adora e diante de
quem sua vida é vivida.
Como mencionado na introdução, o líder é uma pessoa que exerce grande influência
na vida de outrem, mas muitos confundem influenciar com o impor, hoje muitos que
pensam serem líderes em vez de influenciar ditam e impõem situações a seus liderados,
causando dissensão e grande insatisfação desta nata. Paulo se torna um modelo de líder por
ser um seguidor nato de Jesus, sabendo falar o necessário quando necessário, nas horas
certas e com pessoas certas, tratava com zelo e amor aqueles que com muita disposição
ganhou para Cristo (2 Co 2.14, 15), ele reconhecia o preço alto que Jesus pagou por cada
vida. Cristo quando lava os pés de seus discípulos mostra que, antes de liderar é possível
conquistar e somente se conquista servindo, mostra também que por maior e mais
importante que Ele fosse, veio primeiramente para servir (Mt.20.28) Por este e por outros
motivos Paulo vê em Cristo a fonte de inspiração para o ministério sadio.
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O tempo aceitável é já
Paulo alerta aos coríntios que não se deve esperar o que já está acontecendo, muitos
ficam despercebidos esperando o momento certo para tomar uma atitude cristã, mas Paulo
enfatiza que o tempo aceitável do Senhor é já (2 Co 6.2), ou seja, para que esperar pelo que
está diante de nós? O dia da salvação é agora, devemos ter a consciência de Cristo e nos
despertar para uma tão grande salvação. Enquanto alguns estavam questionando a
autenticidade do apostolado de Paulo, muitos perdiam sua vida sem conhecer o evangelho
genuíno de Deus e isto o preocupava muito, é esta preocupação que devemos ter nos dias
de hoje, pessoas que buscam status por intermédio da palavra, usufruindo da autoridade
imposta para se destacar e adquirir status ou até mesmo levantando questões infundadas
para tentar tirar do poder aqueles que Deus colocou, enquanto que a pregação da salvação
por intermédio de Cristo ficou para segundo plano.
A abnegação de um líder servidor (6.3-10)
Os cuidados de um líder servidor
“Mau testemunho” são duas palavras que muito abalam o cristão-servo, ouvimos
muitas frases como: “para ser crente como aquele ou aquele, eu prefiro ficar como estou”, é
triste ouvir essas palavras, prova que esta pessoa nunca poderia dizer o que dissera Paulo: “
sede pois meus imitadores, assim como eu sou de Cristo”. Uma vida concêntrica e de bom
testemunho diante de Deus, muitas vezes fala mais que muitas palavras, quando esta atitude
parte de um líder é ainda maior o impacto na sociedade em que vive (2 Reis 4.9), por este
motivo Paulo menciona “não dando nos escândalo em coisa alguma, para que nosso
ministério não seja censurado” (2 Co 6.3). Paulo tinha uma convicção extraordinária de
sua qualidade de líder e de servo, o fato de pedir para todos o seguir é o agente
comprovador desta convicção, em outras palavras, ele dizia: “sejam como sou, pois sendo
como eu, serás um exemplo de cristão fiel e servo de Deus.”
Poderia um líder apresentar o caminho da salvação estando ou vivendo uma vida em
contradição ao evangelho de Cristo? Posso afirmar com toda certeza que sim, infelizmente
há muitos casos em nossos dias, pessoas que pregam um evangelho autêntico levando vidas
ao encontro verdadeiro com Deus enquanto ele vive uma vida mascarada, “do que adianta
o homem ganha o mundo inteiro mas perde a sua alma” (Mc 8.36).
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Experiências de um líder servidor
Quando falamos em Paulo, nos vem à mente um homem vistoso, de porte refinado e
aparência de um soldado em pleno auge de seu preparo físico, mas quando paramos para
estudá-lo, vemos as marcas de sofrimento causado pelo amor ao evangelho. Em sua carta
em Coríntios (2 Co 10.10) ele é descrito como uma pessoa de estrutura corpórea fraca. No
dicionário bíblico universal descreve na sua página número 338 como: “homem de pequena
estatura, calvo, tendo as pernas tortas, forte, de sobrancelhas serradas, com nariz
ligeiramente pronunciado e cheio de encanto” Em 2 Coríntios 11.24-27 Paulo descreve
uma série de atribulações e aflições sofrida por ele, mas em cada dificuldade enfrentada,
extraía grandes aprendizados e conquistas, Charles Ferguson Ball diz em seu livro A vida
e os tempos do apostolo Paulo; “Açoitaram-no diante da porta da sinagoga com 39
chibatadas. Enquanto o chicote rasgava-lhe as costas, Saulo experimentava uma estranha
sensação de alegria por ser considerado digno de sofrer pela causa de cristo. Não fora
exatamente isso o que ele havia feito com os que seguiam a esse mesmo Jesus? O corpo de
Saulo fica marcado para sempre; como orgulho exibia essas marcas por haverem-no
introduzido numa comunhão mais profundo com o Cristo e com os que foram chamados a
sofrer pela fé”. Este trecho do livro confirma a Escritura que diz: “Desde agora, ninguém
me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus” (Gl.6.17).
Esse evangelho que hoje é pregado, em que o cristão não pode sofrer nenhum tipo
de prova, está em completo desacordo com o evangelho anunciado pelo apóstolo. Quem
nunca passou por grandes provações, injúrias, calúnias etc., e no final percebeu o quanto
todo aquele processo o fez crescer, o fato de sermos perseguidos é um bom sinal, pois
indica que estamos incomodando o inimigo de nossas almas, e como forma de tentar nos
fazer desistir deste caminho colocam dificuldades e barreiras, mas aquele que está firmado
em Cristo não desiste e ainda se usufrui da prova para tirar aprendizados e experiências
para sua vida. (Jó 42.1-6)
Os elementos da graça que o sustentam nestas experiências
Deus, quando permite que o homem seja provado, pela sua graça nos fornece ou
deixa ao nosso alcance, elementos para usarmos e assim termos forças para suportar essas
provações, elementos esses que dão força, vigor, sabedoria, e que o apóstolo soube muito
bem administrar, são eles:
Pureza – Ciência – Longanimidade – Benignidade - Amor não fingido - Espírito Santo
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Pureza: Qualidade do que é puro. Transparência; limpeza; nitidez; diafaneidade.3
Paulo quando teve seu primeiro encontro com Deus, foi completamente liberto, limpo de
todas impurezas que cercavam a sua vida, sua mente que estava cauterizada e pré-
programada para executar a maldade e perseguir o povo de Deus, agora se vê como a mente
de Cristo "Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Más nós
temos a mente de Cristo” (1 Co.2.16).
Ciência: Conjunto de conhecimentos fundados sobre princípios certos. Fig. Saber,
instrução, conhecimentos vastos.4Ao estudar aos pés de Gamaliel (At 22.3), um dos
maiores mestres, Paulo pensava ser uma pessoa cheia de autoridade e conhecimento, mas
ao chegar em (At 22.6) ele tem um encontro com aquele que mudaria toda estrutura de sua
vida, mostrando que o conhecimento verdadeiro não vem de homens mas apenas Deus pode
fornecer.
Longanimidade: Caráter da pessoa que suporta as adversidades e que prossegue no
seu empenho, apesar dos obstáculos. Bondade que faz desprezar as ofensas.5Apesar de
todos os confrontos que enfrentava Paulo nunca desistia, pois era movido por um
compromisso maior, o de levar a palavra da verdade (...)
Benignidade: Afável, Favorável, Suave e bom, Med. Que não apresenta caráter
grave.6
Amor não fingido:“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não
tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o
dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda
a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda
que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o
meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor
nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, desaparecerá”; (1 Co 13.1).
Vitor Hugo Mafra7 diz: “Paulo destaca o amor como o maior fruto, o maior dom e o
maior elemento da Tríade Paulina, ao lado da esperança e da fé (1 Co 13.13). Pois fé,
esperança e amor são dons a serem exercitados, veiculado pela expectativa da comunhão
em Cristo pelo Espírito. Sendo assim, essa construção do amor entre fé e esperança ajuda a
3
Disponível em http://www.priberam.pt/DLPO/Default.aspx – acessado em 28-01-2010 às 8h18
4
Idem
5
Ibidem
6
Ibidem
7
Disponível em http://vitormafra.blogspot.com/2009/04/assunto-amor-texto-base-1-corintios-13.html -
acessado em 01-02-2010 às 7h53
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concepção paulina para estabelecer conceitos, diretrizes e medidas pastorais a favor das
comunidades primitivas”.
Jesus nos ensinou o verdadeiro significado de amor não fingido,um amor que em
palavras não se pode descrever, porque a grandeza desse Amor não pode ser definida nem
comparada. Deus é Amor e se estamos seguindo Jesus, recebemos Dele esse dom, que é
distribuído para todos aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus. Amar é servir. Quem
ama tem como prioridade o outro. Deseja o bem e a felicidade daquele a quem ama.“Nisto
todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”; (Jo13:35).
Quem ama não finge.
Espírito santo “é o termo usado para traduzir o termo hebraico Ruach HaKodesh,
utilizado na Bíblia hebraica (Velho Testamento) para se referir à presença de Deus na
forma experimentada por um ser humano” 8.
Os cinco elementos citados acima nada seriam sem o sexto. O Espírito Santo é o
agente movedor que faz com que os usemos com prudência, produzindo um amor não
fingido, pureza de coração, longanimidade, benignidade e o conhecimento maior de Deus.
Paulo era um homem tomado pelo espírito de Santo, usava com sabedoria os elementos que
Deus lhe concedeu assim como para todos nós. Esta sabedoria foi o elemento precursor de
uma liderança sadia, pois está baseado nos exemplos deixados por Cristo, quando como
homem, habitou entre os homens. Todas as provações que o apóstolo passou foram
superadas sempre, porque vivia uma vida de compromisso contínuo com Deus.
As armas de ataque e defesa de um líder servidor
As armas de justiça numa guerra espiritual
Paulo sabe que a luta que o cristão é chamado a travar, como ele mesmo
experimentou “...eu sou carnal, vendido ao pecado. Não entendo o que realizo, pois não
executo o que quero, mas faço o que detesto” (Rm 7.14-15), é uma luta interior e definida
pelo apóstolo como a luta entre os desejos da carne e os desejos do Espírito que são
contrários entre si, levando a pessoa a não fazer o que gostaria (Cf. Gl 5.17).
Embora Paulo saiba e reconheça a dureza dessa luta interior ele afirma com toda
convicção que “os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e
concupiscências” (Gl 5.24). Esta luta não é outra coisa que a luta por libertar-se da maneira
antiga de viver e assim revestir-se de Cristo. Na epístola em que Paulo escreve aos Efésios,
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Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%ADrito_Santo - acessado em 01-02-2010 às 8h06
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no cap. 6 e v. 13-18 ele descreve as armas disponíveis para que o cristão possa vencer estas
batalhas, ele diz: "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no
dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes,
cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a
preparação do evangelho da paz; embraçando sempre, o escudo da fé, com o qual podereis
apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a
espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo
tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os
santos” (Ef.6:13-18).
Os contrastes da vida cristã na experiência de um líder servidor (6:8-9)
Para ser um líder servo de qualidade é preciso saber passar pelos altos e baixos da
vida, ter a convicção que hoje podemos ser caluniados mas amanhã aplaudidos, hoje
esbofeteados, amanhã acolhidos e amados. A maturidade espiritual começa quando
passamos a entender que da mesma forma que Cristo padeceu sofrimento, também granjeou
alegrias e em ambas não se deixou ser abalado, pelo contrário mostrou ter equilíbrio,
tomando suas decisões com sabedoria.
Muitos líderes não conseguem tomar decisões nas horas de pressão, fincando muitas
fezes apavorados com esse fato, quando no louvor do reconhecimento de seu trabalho,
outros não se contentam e deixam se levar pelas ondas do egocentrismo. Mas Paulo em
todas estas coisas, foi mais do que vencedor, pois nessas situações usufruiu da possibilidade
de crescer e se tornar mais experiente, experiências essas que o ajudaram a superar e
transpor barreiras sem perder o foco de sua incumbência.
Paulo responde aos adeptos da teologia da prosperidade (6:10)
“Como pobre, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo”. Em
outras palavras Paulo estava dizendo: não tenho dinheiro, sou construtor de tendas por
ofício, (At. 18:3) não tenho bens materiais, riqueza terrena, mas possuo o maior bem que o
ser humano pode possuir; o conhecimento, a graça e a unção de Cristo, e “isso não vem de
mim é dom de Deus”, essa é para Paulo sua maior riqueza e é essa riqueza que ele transmite
aos povos, riqueza esta que alimenta a alma e o espírito.
Hoje se prega muito sobre um falso evangelho, em que os servos de Deus não
podem passar por dificuldades, e se estiver passando é porque está em pecado ou algo do
gênero. O apóstolo refuta isso na parte “b” do versículo citado acima, “como nada tendo e
possuindo tudo”. Já recebemos a maior riqueza quando Jesus Cristo entregou a sua vida em
uma cruz, para que hoje, quando aceitá-lo em minha vida posso ser revestido de seu poder
de seu amor e da sua unção.
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Muitos estão com seus pensamentos focados no dinheiro e têm se esquecido de que
a maior riqueza não é a terrena, pois tudo o que é terreno passa, mas o que é celestial
permanece para sempre.
Conclusão
Podemos perceber após essa lição que ser líder servidor não é nada fácil, pelo
contrário, é muito difícil, mas como tudo que vem fácil perdemos fácil, cabe a nós
buscarmos o que é difícil, mas onde buscar e em quem se espalhar? Após essa lição creio
que todos já sabem a resposta, Cristo deve ser para nós o que foi para o apóstolo Paulo: o
único modelo de líder servidor; pois mesmo sendo o maior líder que o mundo já viu, se
esvaziou de si mesmo e tornou-se servo. (Mt 13:13-16).
Bibliografia
BUCKLAND. Rev. A.R, M.A. Dicionário bíblico universal, 6ª Edição, Miami, traduzido por
Editora Vida – 1981.
Bíblia de Referência Thompson, Ed. Vida
Bíblia de Estudo Plenitude, Sociedade Bíblica do Brasil.
Leandro de Avelar
Cooperador AD Thelma
Revisão Teológica
Ev Valter Borges
Pastor AD Thelma
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