SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
A palavra logaritmo foi inventada por
John Napier. A sua origem é grega e
significa a razão dos números –
“logos” significa razão e “aritmo”,
número. O conceito de logaritmo foi
introduzido pelo matemático escocês
John Napier (1550-1617) e
aperfeiçoado pelo inglês Henry
Briggs (1561-1630) Em 1614 Neper
publicou o seu trabalho sobre
logaritmos no livro “Descrição das
Maravilhosas Regras dos Logaritmos”
no qual expõe o uso dos logaritmos
• A invenção dos logaritmos no século XVI é
comparável ao aparecimento dos computadores no
século XX - foi um grande salto na realização das
operações aritméticas e representou para a
astronomia e para a navegação algo muito próximo
do que hoje o computador representa para essas
mesmas áreas.
Transformando os produtos em somas e os quocientes em diferenças, o
uso dos logaritmos conseguiu diminuir em muito o tempo que os
astrônomos gastavam nos seus cálculos.
A ideia é bastante simples. Se for possível escrever dois números
positivos quaisquer na forma de potências com a mesma base, então
multiplicar esses números equivale a somar os expoentes respectivos.
• DEFINIÇÃO
• Dados os números reais b (positivo e diferente de
1), N (positivo) e x , que satisfaçam a relação bx
=
N, dizemos que x é o logaritmo de N na base b.
Isto é expresso simbolicamente da seguinte forma:
logb
N = x. Neste caso, dizemos que b é a base do
sistema de logaritmos, N é o logaritmando ou
antilogaritmo e x é o logaritmo.
1. Quando a base do sistema de logaritmos é
igual a 10 , usamos a expressão logaritmo
decimal e na representação simbólica
escrevemos somente logN ao invés de
log10
N.
2. Assim é que quando escrevemos logN = x ,
devemos concluir pelo que foi exposto, que
10x
= N.
2)Os logaritmos decimais (base 10)
normalmente são números decimais
onde a parte inteira é denominada
característica e a parte decimal é
denominada mantissa. Que são
logaritmos decimais tabelados, que e
possível consultado uma tábua de
logaritmo (que foi desenvolvida por Henry
Briggs, matemático inglês do século XVI.
3) Da definição de logaritmo, infere-se
(conclui-se) que somente os números
reais positivos possuem logaritmo.
Assim, não têm sentido as expressões
log3
(-9), log2
0 , etc.
Existe também um sistema de logaritmos chamado
neperiano (em homenagem a John Napier - matemático
escocês do século XVI, inventor dos logaritmos), cuja
base é o número irracional e = 2,7183... e indicamos
este logaritmo pelo símbolo ln.
Assim, loge
M = ln M.
Este sistema de logaritmos, também conhecido como
sistema de logaritmos naturais, tem grande aplicação no
estudo de diversos fenômenos da natureza.
1. É fácil demonstrar as seguintes
propriedades imediatas dos logaritmos,
todas decorrentes da definição:
2. O logaritmo da unidade em qualquer base é
nulo, ou seja: logb
1 = 0 porque b0
= 1.
3. O logaritmo da base é sempre igual a 1, ou
seja: logb
b = 1 , porque b1
= b.) logb
bk
= k ,
porque bk
= bk
.
4. Se logb
M = logb
N então podemos concluir
que M = N. Esta propriedade é muito
utilizada na solução de exercícios
envolvendo equações onde aparecem
logaritmos (equações logarítmicas).
5. Se blogbM
= M ou seja: b elevado ao logaritmo
de M na base b é igual a M.
PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS LOGARITMOS
P1 - Logaritmo De Um Produto
O logaritmo de um produto é igual a soma dos logaritmos dos fatores, ou
seja:logb
(M.N) = logb
M + logb
N
P2 - Logaritmo De Um Quociente
O logaritmo de uma fração ordinária é igual a diferença entre os
logaritmos do numerador da fração e do denominador, ou seja:logb
(M/N)
= logb
M - logb
N
Nota: Chamamos de cologaritmo de um número positivo N numa base b,
ao logaritmo do inverso multiplicativo de N, também na base b. Ou
seja: cologb
N = logb
(1/N) = logb
1 - logb
N = 0 - logb
N = - logb
N. (menos
log de N na base b).
P3 - Logaritmo De Uma Potência
Quando um logaritmo estiver elevado a um expoente, na próxima
passagem esse expoente irá multiplicar o resultado desse logaritmo.
Temos a seguinte fórmula, facilmente demonstrável: logb
Mk
= k.logb
M.
• P4 - Mudança De Base
• Se soubermos o logaritmo de N na base b e
desejamos obter o logaritmo de N numa
base a, essa mudança de base, muito
importante na solução de exercícios, poderá
ser feita de acordo com a fórmula a seguir,
cuja demonstração não apresenta
dificuldades, aplicando-se os conhecimentos
aqui expostos.
•
APLICAÇÕES LOGARITMOS NO COTIDIANO
Os logaritmos possuem inúmeras aplicações no
cotidiano, a Física e a Química utilizam as funções
logarítmicas nos fenômenos em que os números
adquirem valores muito grandes, tornando-os
menores, facilitando os cálculos e a construção de
gráficos.
Na computação, é utilizado o logaritmo na base 2 para
representar dígitos de informação (bits).
Na física, a escala logarítmica é utilizada em diversas
aplicações.
Uma delas é a escala de decibéis, que mede a
intensidade de sons.
Ela é uma escala logarítmica também na base 10.
Na química, por sua vez, os logaritmos são aplicados
para calcular o pH (potencial hidrogeniônico) de uma
solução.
Na geologia, os logaritmos permitem medir a
amplitude (ou a “força”) de algum abalo sísmico
através da Escala Richter. A base utilizada, neste caso,
é a 10, de modo que um abalo sísmico com 6 pontos
nesta escala é 10 vezes mais forte do que um abalo
com 5 pontos. Há também a Escala de Mercalli, que
não utiliza conceitos de logaritmos e é um pouco
menos precisa, sendo pouco utilizada na prática.
• A escala Richter foi desenvolvida por
Charles Richter e Beno Gutenberg, no
intuito de medir a magnitude de um
terremoto provocado pelo movimento
das placas tectônicas. As ondas
produzidas pela liberação de energia
do movimento das placas podem
causar desastres de grandes
proporções.
Os estudos de Charles e Beno resultaram em uma
escala logarítmica denominada Richter, que possui
pontuação de 0 a 9 graus. A magnitude (graus) é o
logaritmo da medida das amplitudes (medida por
aparelhos denominados sismógrafos) das ondas
produzidas pela liberação de energia do terremoto.
A fórmula utilizada é a seguinte:
onde M: magnitude;
A: amplitude máxima;
A0
: amplitude de referência.
M = log A – log A0
• Assim se compararmos um terremoto de 6
graus com outro de 8 graus, de magnitude,
pela formula chegaremos ao resultado que
as ondas do terremoto A2
possuem
amplitudes 100 vezes mais intensas do que a
do terremoto A1:
• M1
– M2
= (log A1
– log A0
) – (log A2
– log A0
)
• M1
– M2
= (log A1
– log A0
) – (log A2
– log A0)
• A2
= 100A1
Para calcular a energia liberada por um terremoto,
usamos a seguinte fórmula:
onde I: varia de 0 a 9
E: energia liberada em kW/h
E0
: 7 x 10-3
kW/h.
I = (2/3)log10(E/E0)
Assim, de acordo com a fórmula, a energia liberada
por um terremoto de 6 graus na escala Richter é de 7 x
106
kW/h.
CONCLUSÃO
O logarítmo nunca morrerá pela simples razão de que
as variações exponencial e logarítmica são partes
vitais da natureza e da análise. Conseqüentemente, um
estudo das propriedades da função logarítmica e de
sua inversa, a função exponencial, permanecerá
sempre uma parte importante do ensino da matemática
e de outras ciências.
ProfVania Lima

Contenu connexe

Tendances

01 números naturais
01 números naturais01 números naturais
01 números naturais
Carla Gomes
 
Equacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grauEquacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grau
estrelaeia
 
Sistema de numeração
Sistema de numeraçãoSistema de numeração
Sistema de numeração
fcmat
 
Números naturais
Números naturaisNúmeros naturais
Números naturais
quesado72
 

Tendances (20)

01 números naturais
01 números naturais01 números naturais
01 números naturais
 
Pontos no plano cartesiano pares ordenados.ppt
Pontos no plano cartesiano pares ordenados.pptPontos no plano cartesiano pares ordenados.ppt
Pontos no plano cartesiano pares ordenados.ppt
 
Análise Combinatória
Análise CombinatóriaAnálise Combinatória
Análise Combinatória
 
Equacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grauEquacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grau
 
Adição e subtração
Adição e subtraçãoAdição e subtração
Adição e subtração
 
Plano cartesiano ppt
Plano cartesiano pptPlano cartesiano ppt
Plano cartesiano ppt
 
Prática de Regressão no SPSS
Prática de Regressão no SPSSPrática de Regressão no SPSS
Prática de Regressão no SPSS
 
Sistema de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e Decimal
Sistema de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e DecimalSistema de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e Decimal
Sistema de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e Decimal
 
Medidas de comprimento e ttempo oficial
Medidas de comprimento e ttempo oficialMedidas de comprimento e ttempo oficial
Medidas de comprimento e ttempo oficial
 
CRE Pirajá - Oficina grandezas e medidas por Prof. Márcio dos Anjos São Pedro
CRE Pirajá - Oficina grandezas e medidas por Prof. Márcio dos Anjos São PedroCRE Pirajá - Oficina grandezas e medidas por Prof. Márcio dos Anjos São Pedro
CRE Pirajá - Oficina grandezas e medidas por Prof. Márcio dos Anjos São Pedro
 
Aula expositiva sistemas de numeração indo arábico
Aula expositiva sistemas de numeração indo arábicoAula expositiva sistemas de numeração indo arábico
Aula expositiva sistemas de numeração indo arábico
 
Sistema de numeração
Sistema de numeraçãoSistema de numeração
Sistema de numeração
 
Números naturais
Números naturaisNúmeros naturais
Números naturais
 
Aula 02 - Gráficos
Aula 02 - GráficosAula 02 - Gráficos
Aula 02 - Gráficos
 
Medidas de comprimento
Medidas de comprimentoMedidas de comprimento
Medidas de comprimento
 
Aula - semelhança de figuras
Aula - semelhança de figurasAula - semelhança de figuras
Aula - semelhança de figuras
 
REGRAS DOS SINAIS
REGRAS DOS SINAISREGRAS DOS SINAIS
REGRAS DOS SINAIS
 
Função Quadrática
Função QuadráticaFunção Quadrática
Função Quadrática
 
Numeros complexos
Numeros complexosNumeros complexos
Numeros complexos
 
Transformações geométricas
Transformações geométricasTransformações geométricas
Transformações geométricas
 

En vedette

Logaritmos
LogaritmosLogaritmos
Logaritmos
Isabel
 
Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmicaAula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
Turma1NC
 

En vedette (20)

Logaritmos
LogaritmosLogaritmos
Logaritmos
 
O que é logaritmo matematica
O que é logaritmo matematicaO que é logaritmo matematica
O que é logaritmo matematica
 
Aula de LOGARITMOS
Aula de LOGARITMOSAula de LOGARITMOS
Aula de LOGARITMOS
 
Logaritmos
LogaritmosLogaritmos
Logaritmos
 
Função exponencial
Função exponencialFunção exponencial
Função exponencial
 
Logarítmos
LogarítmosLogarítmos
Logarítmos
 
Logaritmos e terremotos
Logaritmos e terremotosLogaritmos e terremotos
Logaritmos e terremotos
 
Propriedades dos logaritmos
Propriedades dos logaritmosPropriedades dos logaritmos
Propriedades dos logaritmos
 
História dos Logaritmos
História dos LogaritmosHistória dos Logaritmos
História dos Logaritmos
 
Logaritmo
LogaritmoLogaritmo
Logaritmo
 
Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmicaAula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
 
Função Exponencial
Função ExponencialFunção Exponencial
Função Exponencial
 
Logaritmo e função logaritmica (exercícios resolvidos sobre logaritmos, logar...
Logaritmo e função logaritmica (exercícios resolvidos sobre logaritmos, logar...Logaritmo e função logaritmica (exercícios resolvidos sobre logaritmos, logar...
Logaritmo e função logaritmica (exercícios resolvidos sobre logaritmos, logar...
 
Aplicação da matemática nos estudo dos terremotos e abalos sismicos
Aplicação da matemática nos estudo dos terremotos e abalos sismicosAplicação da matemática nos estudo dos terremotos e abalos sismicos
Aplicação da matemática nos estudo dos terremotos e abalos sismicos
 
FUNÇÃO LINEAR
FUNÇÃO LINEARFUNÇÃO LINEAR
FUNÇÃO LINEAR
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Equação Exponêncial
www.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática -  Equação Exponêncialwww.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática -  Equação Exponêncial
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Equação Exponêncial
 
Testes Intermédios - Matemática - 11.ºANO
Testes Intermédios - Matemática - 11.ºANOTestes Intermédios - Matemática - 11.ºANO
Testes Intermédios - Matemática - 11.ºANO
 
Função modular
Função modularFunção modular
Função modular
 
O que faz o “brasil”, Brasil? Notas sobre como somos e não somos
O que faz o “brasil”, Brasil? Notas sobre como somos e não somosO que faz o “brasil”, Brasil? Notas sobre como somos e não somos
O que faz o “brasil”, Brasil? Notas sobre como somos e não somos
 
Presentación Encuentro 2010 - Santa Catarina, Brasil
Presentación Encuentro 2010 - Santa Catarina, BrasilPresentación Encuentro 2010 - Santa Catarina, Brasil
Presentación Encuentro 2010 - Santa Catarina, Brasil
 

Similaire à "Somos Físicos" Logarítmos

Logaritmo e exponencial
Logaritmo e exponencialLogaritmo e exponencial
Logaritmo e exponencial
didicadoida
 
René Descartes
René DescartesRené Descartes
René Descartes
Eduardo
 

Similaire à "Somos Físicos" Logarítmos (20)

logaritmos.pdf
logaritmos.pdflogaritmos.pdf
logaritmos.pdf
 
Logaritmo_diaraujo
Logaritmo_diaraujoLogaritmo_diaraujo
Logaritmo_diaraujo
 
Logaritmo e exponencial
Logaritmo e exponencialLogaritmo e exponencial
Logaritmo e exponencial
 
Logaritimos
LogaritimosLogaritimos
Logaritimos
 
Aula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptx
Aula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptxAula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptx
Aula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptx
 
Logaritmos
LogaritmosLogaritmos
Logaritmos
 
Introdução aos Logaritmos Objeto de Aprendizagem
Introdução aos Logaritmos   Objeto de AprendizagemIntrodução aos Logaritmos   Objeto de Aprendizagem
Introdução aos Logaritmos Objeto de Aprendizagem
 
Função logarítmica
Função logarítmicaFunção logarítmica
Função logarítmica
 
Função logarítmica
Função logarítmicaFunção logarítmica
Função logarítmica
 
Problemas em aberto da matemática
Problemas em aberto da matemáticaProblemas em aberto da matemática
Problemas em aberto da matemática
 
CALCULO II - DERIVADAS.pptx
CALCULO II - DERIVADAS.pptxCALCULO II - DERIVADAS.pptx
CALCULO II - DERIVADAS.pptx
 
Slides Para Aula De Sab
Slides Para Aula De SabSlides Para Aula De Sab
Slides Para Aula De Sab
 
Binômio de newton
Binômio de newtonBinômio de newton
Binômio de newton
 
Binômio de newton
Binômio de newtonBinômio de newton
Binômio de newton
 
Binômio de newton
Binômio de newtonBinômio de newton
Binômio de newton
 
Binômio de newton
Binômio de newtonBinômio de newton
Binômio de newton
 
EnsMedio_Matemática_1Serie_Slides_Aula63.pptx
EnsMedio_Matemática_1Serie_Slides_Aula63.pptxEnsMedio_Matemática_1Serie_Slides_Aula63.pptx
EnsMedio_Matemática_1Serie_Slides_Aula63.pptx
 
6 funções-logarítimas
6 funções-logarítimas6 funções-logarítimas
6 funções-logarítimas
 
René Descartes
René DescartesRené Descartes
René Descartes
 
Nada passa a ser um numero
Nada passa a ser um numeroNada passa a ser um numero
Nada passa a ser um numero
 

Plus de Vania Lima "Somos Físicos"

Plus de Vania Lima "Somos Físicos" (20)

Física - Calorimetria
Física - CalorimetriaFísica - Calorimetria
Física - Calorimetria
 
Física - Calorimetria
Física - CalorimetriaFísica - Calorimetria
Física - Calorimetria
 
Física - Calorimetria
Física - CalorimetriaFísica - Calorimetria
Física - Calorimetria
 
Física - Calorimetria
Física - CalorimetriaFísica - Calorimetria
Física - Calorimetria
 
Física - Energia Térmica
Física - Energia Térmica   Física - Energia Térmica
Física - Energia Térmica
 
Física - Calorimetria
Física - CalorimetriaFísica - Calorimetria
Física - Calorimetria
 
Física - Calorimetria
Física - CalorimetriaFísica - Calorimetria
Física - Calorimetria
 
Fisica - Modelos Atômicos
Fisica - Modelos AtômicosFisica - Modelos Atômicos
Fisica - Modelos Atômicos
 
Física - Energia Calorífica
Física - Energia CaloríficaFísica - Energia Calorífica
Física - Energia Calorífica
 
Física - Modelos Atômicos
Física - Modelos AtômicosFísica - Modelos Atômicos
Física - Modelos Atômicos
 
Física - Modelos Atômicos
Física - Modelos Atômicos Física - Modelos Atômicos
Física - Modelos Atômicos
 
Física - Modelos Atômicos
Física - Modelos AtômicosFísica - Modelos Atômicos
Física - Modelos Atômicos
 
Fisica - Modelos Atômicos
Fisica - Modelos AtômicosFisica - Modelos Atômicos
Fisica - Modelos Atômicos
 
"Somos Físicos" A Água
"Somos Físicos" A Água"Somos Físicos" A Água
"Somos Físicos" A Água
 
"Somos Físicos" Átomos, Moléculas e Substâncias
"Somos Físicos" Átomos, Moléculas e Substâncias"Somos Físicos" Átomos, Moléculas e Substâncias
"Somos Físicos" Átomos, Moléculas e Substâncias
 
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica   "Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
 
"Somos Físicos" O Petróleo na Economia
"Somos Físicos" O Petróleo na Economia"Somos Físicos" O Petróleo na Economia
"Somos Físicos" O Petróleo na Economia
 
"Somos Físicos" Conservação das Massas
"Somos Físicos" Conservação das Massas"Somos Físicos" Conservação das Massas
"Somos Físicos" Conservação das Massas
 
"Somos Físicos" Estequiometria
"Somos Físicos" Estequiometria"Somos Físicos" Estequiometria
"Somos Físicos" Estequiometria
 
"Somos Físicos" Estequiometria
"Somos Físicos" Estequiometria"Somos Físicos" Estequiometria
"Somos Físicos" Estequiometria
 

Dernier

ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 

Dernier (20)

ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
CATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºano
CATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºanoCATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºano
CATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºano
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptxSlides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autoresModelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 

"Somos Físicos" Logarítmos

  • 1.
  • 2. A palavra logaritmo foi inventada por John Napier. A sua origem é grega e significa a razão dos números – “logos” significa razão e “aritmo”, número. O conceito de logaritmo foi introduzido pelo matemático escocês John Napier (1550-1617) e aperfeiçoado pelo inglês Henry Briggs (1561-1630) Em 1614 Neper publicou o seu trabalho sobre logaritmos no livro “Descrição das Maravilhosas Regras dos Logaritmos” no qual expõe o uso dos logaritmos
  • 3. • A invenção dos logaritmos no século XVI é comparável ao aparecimento dos computadores no século XX - foi um grande salto na realização das operações aritméticas e representou para a astronomia e para a navegação algo muito próximo do que hoje o computador representa para essas mesmas áreas.
  • 4. Transformando os produtos em somas e os quocientes em diferenças, o uso dos logaritmos conseguiu diminuir em muito o tempo que os astrônomos gastavam nos seus cálculos. A ideia é bastante simples. Se for possível escrever dois números positivos quaisquer na forma de potências com a mesma base, então multiplicar esses números equivale a somar os expoentes respectivos.
  • 5. • DEFINIÇÃO • Dados os números reais b (positivo e diferente de 1), N (positivo) e x , que satisfaçam a relação bx = N, dizemos que x é o logaritmo de N na base b. Isto é expresso simbolicamente da seguinte forma: logb N = x. Neste caso, dizemos que b é a base do sistema de logaritmos, N é o logaritmando ou antilogaritmo e x é o logaritmo.
  • 6. 1. Quando a base do sistema de logaritmos é igual a 10 , usamos a expressão logaritmo decimal e na representação simbólica escrevemos somente logN ao invés de log10 N. 2. Assim é que quando escrevemos logN = x , devemos concluir pelo que foi exposto, que 10x = N.
  • 7. 2)Os logaritmos decimais (base 10) normalmente são números decimais onde a parte inteira é denominada característica e a parte decimal é denominada mantissa. Que são logaritmos decimais tabelados, que e possível consultado uma tábua de logaritmo (que foi desenvolvida por Henry Briggs, matemático inglês do século XVI. 3) Da definição de logaritmo, infere-se (conclui-se) que somente os números reais positivos possuem logaritmo. Assim, não têm sentido as expressões log3 (-9), log2 0 , etc.
  • 8. Existe também um sistema de logaritmos chamado neperiano (em homenagem a John Napier - matemático escocês do século XVI, inventor dos logaritmos), cuja base é o número irracional e = 2,7183... e indicamos este logaritmo pelo símbolo ln. Assim, loge M = ln M. Este sistema de logaritmos, também conhecido como sistema de logaritmos naturais, tem grande aplicação no estudo de diversos fenômenos da natureza.
  • 9. 1. É fácil demonstrar as seguintes propriedades imediatas dos logaritmos, todas decorrentes da definição: 2. O logaritmo da unidade em qualquer base é nulo, ou seja: logb 1 = 0 porque b0 = 1. 3. O logaritmo da base é sempre igual a 1, ou seja: logb b = 1 , porque b1 = b.) logb bk = k , porque bk = bk . 4. Se logb M = logb N então podemos concluir que M = N. Esta propriedade é muito utilizada na solução de exercícios envolvendo equações onde aparecem logaritmos (equações logarítmicas). 5. Se blogbM = M ou seja: b elevado ao logaritmo de M na base b é igual a M.
  • 10. PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS LOGARITMOS P1 - Logaritmo De Um Produto O logaritmo de um produto é igual a soma dos logaritmos dos fatores, ou seja:logb (M.N) = logb M + logb N P2 - Logaritmo De Um Quociente O logaritmo de uma fração ordinária é igual a diferença entre os logaritmos do numerador da fração e do denominador, ou seja:logb (M/N) = logb M - logb N Nota: Chamamos de cologaritmo de um número positivo N numa base b, ao logaritmo do inverso multiplicativo de N, também na base b. Ou seja: cologb N = logb (1/N) = logb 1 - logb N = 0 - logb N = - logb N. (menos log de N na base b). P3 - Logaritmo De Uma Potência Quando um logaritmo estiver elevado a um expoente, na próxima passagem esse expoente irá multiplicar o resultado desse logaritmo. Temos a seguinte fórmula, facilmente demonstrável: logb Mk = k.logb M.
  • 11. • P4 - Mudança De Base • Se soubermos o logaritmo de N na base b e desejamos obter o logaritmo de N numa base a, essa mudança de base, muito importante na solução de exercícios, poderá ser feita de acordo com a fórmula a seguir, cuja demonstração não apresenta dificuldades, aplicando-se os conhecimentos aqui expostos. •
  • 12. APLICAÇÕES LOGARITMOS NO COTIDIANO Os logaritmos possuem inúmeras aplicações no cotidiano, a Física e a Química utilizam as funções logarítmicas nos fenômenos em que os números adquirem valores muito grandes, tornando-os menores, facilitando os cálculos e a construção de gráficos. Na computação, é utilizado o logaritmo na base 2 para representar dígitos de informação (bits).
  • 13. Na física, a escala logarítmica é utilizada em diversas aplicações. Uma delas é a escala de decibéis, que mede a intensidade de sons. Ela é uma escala logarítmica também na base 10.
  • 14. Na química, por sua vez, os logaritmos são aplicados para calcular o pH (potencial hidrogeniônico) de uma solução.
  • 15. Na geologia, os logaritmos permitem medir a amplitude (ou a “força”) de algum abalo sísmico através da Escala Richter. A base utilizada, neste caso, é a 10, de modo que um abalo sísmico com 6 pontos nesta escala é 10 vezes mais forte do que um abalo com 5 pontos. Há também a Escala de Mercalli, que não utiliza conceitos de logaritmos e é um pouco menos precisa, sendo pouco utilizada na prática.
  • 16. • A escala Richter foi desenvolvida por Charles Richter e Beno Gutenberg, no intuito de medir a magnitude de um terremoto provocado pelo movimento das placas tectônicas. As ondas produzidas pela liberação de energia do movimento das placas podem causar desastres de grandes proporções.
  • 17. Os estudos de Charles e Beno resultaram em uma escala logarítmica denominada Richter, que possui pontuação de 0 a 9 graus. A magnitude (graus) é o logaritmo da medida das amplitudes (medida por aparelhos denominados sismógrafos) das ondas produzidas pela liberação de energia do terremoto. A fórmula utilizada é a seguinte: onde M: magnitude; A: amplitude máxima; A0 : amplitude de referência. M = log A – log A0
  • 18. • Assim se compararmos um terremoto de 6 graus com outro de 8 graus, de magnitude, pela formula chegaremos ao resultado que as ondas do terremoto A2 possuem amplitudes 100 vezes mais intensas do que a do terremoto A1: • M1 – M2 = (log A1 – log A0 ) – (log A2 – log A0 ) • M1 – M2 = (log A1 – log A0 ) – (log A2 – log A0) • A2 = 100A1
  • 19. Para calcular a energia liberada por um terremoto, usamos a seguinte fórmula: onde I: varia de 0 a 9 E: energia liberada em kW/h E0 : 7 x 10-3 kW/h. I = (2/3)log10(E/E0) Assim, de acordo com a fórmula, a energia liberada por um terremoto de 6 graus na escala Richter é de 7 x 106 kW/h.
  • 20. CONCLUSÃO O logarítmo nunca morrerá pela simples razão de que as variações exponencial e logarítmica são partes vitais da natureza e da análise. Conseqüentemente, um estudo das propriedades da função logarítmica e de sua inversa, a função exponencial, permanecerá sempre uma parte importante do ensino da matemática e de outras ciências. ProfVania Lima