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ESCOLA SUPERIOR BATISTA DO AMAZONAS
MEDICINA VETERINÁRIA
MARIA CAROLINE
VERÔNICA SOUZA
• Acta Veterinaria Brasílica, v.1, n.1, p.8-22, 2007
8
DIABETES MELLITUS EM CÃES
[Canine diabetes mellitus]
Priscilla Fernandes de Faria*
Bichos e Mimos Pet Center, Natal, RN.
 É UMA DOENÇA METABÓLICA CAUSADA POR ALTO
ÍNDICE DE GLICOSE NO SANGUE
 AS COMPLICAÇÕES DO DIABETE PODEM LEVAR
 É UM ÓRGÃO EM FORMA DE “V” SITUADO AO
LONGO DO DUODENO
 GLÂNDULA ENDÓCRINA E EXOCRINA
 PÂNCREA SECRETA CÉLULAS ALFA, BETA, DELTA E
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 CÉLULAS ALFA SECRETAM GLUCAGON, BETA
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PROTEÍNA ENPP
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IRS-
FOSFORILA A
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RECEBE A
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 OCORRE QUANDO HÁ DEFICIÊNCIA DE INSULINA
OU DEFICIÊNCIA NOS RECEPTORES
 MUTAÇÃO GENÉTICA – PROTEÍNA IRS DEFEITUOSO
 RESULTA EXCESSO DE GLICOSE EXTRA CELULAR
 MUTAÇÃO GENÉTICA – RECEPTOR DE INSULINA
ENPP-I
 RESULTA ACÚMULO DE GLICOSE E INSULINA
EXTRACELULAR
 MUTAÇÃO GENÉTICA – NO RECEPTOR GLUT-4
 RESULTA ACÚMULO DE GLICOSE EXTRA CELULAR
 EXCESSO DE GORDURA
 RESULTA ACÚMULO DE GLICOSE E INSULINA
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 SÃO CLASSIFICADOS EM TRÊS TIPOS:
GRUPO I – DIABETE MELLITUS DEPENDENTES
DE INSULINA (DMDI).
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 GRUPO I (DMDI): DIABETE MELLITUS
DEPENDENTE DE INSULINA
É A FORMA MAIS COMUM EM CÃES
 GRUPO II: DIABETE MELLITUS NÃO
DEPENDENTE DE INSULINA
CÃES COM ALTA CONCENTRAÇÃO BASAL
DE GLICOSE NO SANGUE E UMA
CONCENTRAÇÃO NORMAL OU ELEVADA
DE INSULINA.
 GRUPO III: TOLERÂNCIA A GLICOSE
CÃES COM CONCENTRAÇÃO SANGUÍNEA
DE GLICOSE DISCRETAMENTE ELEVADA
E UMA CONCENTRAÇÃO BASAL
PRATICAMENTE NORMAL DE INSULINA.
 FATORES QUE DESENCADEIAM O DIABETE
MELLITUS:
 DESTRUIÇÃO DAS CÉLULAS BETA
 PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
(GLUCAGON, HORMÔNIO DO CRESCIMENTO,
GLICOCORTICÓIDE, ADRENALINA, ESTRO E PRENHEZ)
 OBESIDADE
 IDADE
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 STRESS
 UMA DEFICIÊNCIA
RELATIVA OU
ABSOLUTA DE
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CAUSANDO
HIPERGLICEMIA,
GLICOSÚRIA, POLIÚRIA,
 O ANIMAL DIABÉTICO
CLASSICAMENTE ENVOLVE
POLIDIPSIA, POLIÚRIA,
POLIFAGIA E PERCA DE PESO.
 OS PROPRIETÁRIOS RELATAM
QUE O ANIMAL PASSOU A
URINAR DENTRO DE CASA OU
APRESENTOU UMA CEGUEIRA
REPENTINA
 OS SINAIS CLÍNICOS
DEPENDEM DO TIPO, DO
DIABETE MELLITUS
 HEMOGRAMA
 ENZIMAS PANCREÁTICAS
 URINÁLISE
 RAIO X DO TORAX E DO
ABDOMEN
 A TERAPIA INICIAL É DIFERENCIADA PARA
CADA TIPO DE DIABETES MELLITUS
 A FINALIDADE TERAPÊUTICA É RESTABELECER
A HOMEOSTASE NORMAL DO METABOLISMO DE
PROTEÍNA, LIPÍDIOS E CARBOIDRATOS
 DESDE O MOMENTO EM QUE O CÃO É
DIAGNOSTICADO COM DIABETE MELLITUS TIPO I
É NECESSÁRIO A APLICAÇÃO DIÁRIA DE
INSULINA.
 O CÃO DEMORA NORMALMENTE DE 2 A 4 DIAS
APÓS A APLICAÇÃO DE INSULINA PARA OBTER O
EQUILIBRIO DO METABOLISMO.
 UM PROGRAMA ALIMENTAR VISA MINIMIZAR A
HIPERGLICEMIA, IMPEDIR OU CORRIGIR A
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 PEQUENAS QUANTIDADES 3 OU 4 VEZES AO DIA
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fibras
Alimentos pobres em
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 PODE SER UMA ARMA ÚTIL NO MANEJO DA
HIPERGLICEMIA.
 A ROTINA DO EXERCÍCIO DEVE SER CONSTANTE.
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  • 1. ESCOLA SUPERIOR BATISTA DO AMAZONAS MEDICINA VETERINÁRIA MARIA CAROLINE VERÔNICA SOUZA
  • 2. • Acta Veterinaria Brasílica, v.1, n.1, p.8-22, 2007 8 DIABETES MELLITUS EM CÃES [Canine diabetes mellitus] Priscilla Fernandes de Faria* Bichos e Mimos Pet Center, Natal, RN.
  • 3.  É UMA DOENÇA METABÓLICA CAUSADA POR ALTO ÍNDICE DE GLICOSE NO SANGUE
  • 4.  AS COMPLICAÇÕES DO DIABETE PODEM LEVAR
  • 5.  É UM ÓRGÃO EM FORMA DE “V” SITUADO AO LONGO DO DUODENO  GLÂNDULA ENDÓCRINA E EXOCRINA  PÂNCREA SECRETA CÉLULAS ALFA, BETA, DELTA E CÉLULAS F  CÉLULAS ALFA SECRETAM GLUCAGON, BETA SECRETAM INSULINA, DELTA SECRETAM SOMATOSTATINA E CÉLULAS F SECRETAM POLIPEPTÍDIOS PANCREÁTICOS
  • 6.
  • 7. CORRENTE SANGUÍNEA MEMBRANA CELULAR INTERIOR DA CÉLULA PROTEÍNA ENPP -1 IRS- FOSFORILA A INSULINA GLUT – 4 RECEBE A GLICOSE
  • 8.
  • 9.  OCORRE QUANDO HÁ DEFICIÊNCIA DE INSULINA OU DEFICIÊNCIA NOS RECEPTORES
  • 10.  MUTAÇÃO GENÉTICA – PROTEÍNA IRS DEFEITUOSO  RESULTA EXCESSO DE GLICOSE EXTRA CELULAR
  • 11.  MUTAÇÃO GENÉTICA – RECEPTOR DE INSULINA ENPP-I  RESULTA ACÚMULO DE GLICOSE E INSULINA EXTRACELULAR
  • 12.  MUTAÇÃO GENÉTICA – NO RECEPTOR GLUT-4  RESULTA ACÚMULO DE GLICOSE EXTRA CELULAR
  • 13.  EXCESSO DE GORDURA  RESULTA ACÚMULO DE GLICOSE E INSULINA EXTRA CELULAR
  • 14.  SÃO CLASSIFICADOS EM TRÊS TIPOS: GRUPO I – DIABETE MELLITUS DEPENDENTES DE INSULINA (DMDI). GRUPO II - DIABETE MELLITUS NÃO DEPENDENTE DE INSULINA GRUPO III – TOLERÂNCIA A GLICOSE
  • 15.  GRUPO I (DMDI): DIABETE MELLITUS DEPENDENTE DE INSULINA É A FORMA MAIS COMUM EM CÃES
  • 16.  GRUPO II: DIABETE MELLITUS NÃO DEPENDENTE DE INSULINA CÃES COM ALTA CONCENTRAÇÃO BASAL DE GLICOSE NO SANGUE E UMA CONCENTRAÇÃO NORMAL OU ELEVADA DE INSULINA.
  • 17.  GRUPO III: TOLERÂNCIA A GLICOSE CÃES COM CONCENTRAÇÃO SANGUÍNEA DE GLICOSE DISCRETAMENTE ELEVADA E UMA CONCENTRAÇÃO BASAL PRATICAMENTE NORMAL DE INSULINA.
  • 18.  FATORES QUE DESENCADEIAM O DIABETE MELLITUS:  DESTRUIÇÃO DAS CÉLULAS BETA  PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA (GLUCAGON, HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, GLICOCORTICÓIDE, ADRENALINA, ESTRO E PRENHEZ)  OBESIDADE  IDADE  MEDICAMENTOS  DOENÇAS  STRESS
  • 19.  UMA DEFICIÊNCIA RELATIVA OU ABSOLUTA DE INSULINA RESULTA EM: DIMINUIÇÃO DE GLICOSE NAS CÉLULAS ACÚMULO DE GLICOSE NO SANGUE, CAUSANDO HIPERGLICEMIA, GLICOSÚRIA, POLIÚRIA,
  • 20.  O ANIMAL DIABÉTICO CLASSICAMENTE ENVOLVE POLIDIPSIA, POLIÚRIA, POLIFAGIA E PERCA DE PESO.  OS PROPRIETÁRIOS RELATAM QUE O ANIMAL PASSOU A URINAR DENTRO DE CASA OU APRESENTOU UMA CEGUEIRA REPENTINA  OS SINAIS CLÍNICOS DEPENDEM DO TIPO, DO DIABETE MELLITUS
  • 21.  HEMOGRAMA  ENZIMAS PANCREÁTICAS  URINÁLISE  RAIO X DO TORAX E DO ABDOMEN
  • 22.  A TERAPIA INICIAL É DIFERENCIADA PARA CADA TIPO DE DIABETES MELLITUS  A FINALIDADE TERAPÊUTICA É RESTABELECER A HOMEOSTASE NORMAL DO METABOLISMO DE PROTEÍNA, LIPÍDIOS E CARBOIDRATOS
  • 23.  DESDE O MOMENTO EM QUE O CÃO É DIAGNOSTICADO COM DIABETE MELLITUS TIPO I É NECESSÁRIO A APLICAÇÃO DIÁRIA DE INSULINA.  O CÃO DEMORA NORMALMENTE DE 2 A 4 DIAS APÓS A APLICAÇÃO DE INSULINA PARA OBTER O EQUILIBRIO DO METABOLISMO.
  • 24.  UM PROGRAMA ALIMENTAR VISA MINIMIZAR A HIPERGLICEMIA, IMPEDIR OU CORRIGIR A OBESIDADE  PEQUENAS QUANTIDADES 3 OU 4 VEZES AO DIA
  • 25. COMPONENTE CONTEÚDO Proteínas (% de energia) 14 – 30 Gordura (% de energia) < 20 Carboidratos (% de energia) 50 – 55 Energia metabolizável (Kcal/kg) 40 – 80 Fibra dietética total (g/100 Kcal) >4 Cálcio (%em matéria seca) 0,4 – 0,8 Fósforo (%em matéria seca) 0,2 – 0,7 Sódio (% em matéria seca) 0,2 – 0,5 Recomendações na formulação de rações para cães diabéticos Alimentos ricos em fibras Alimentos pobres em gordura
  • 26.  PODE SER UMA ARMA ÚTIL NO MANEJO DA HIPERGLICEMIA.  A ROTINA DO EXERCÍCIO DEVE SER CONSTANTE.  A PRESCRIÇÃO DEVE TER FREQUÊNCIA DE 5 A 7 VEZES POR SEMANA.