2. # Formado em Jornalismo
# Pós-graduado em Comunicação, Novas
Tecnologias e Educação
# Pós-graduado em Gestão da Comunicação em
Mídias Digitais
# Pós-graduado em Telejornalismo
# Mestre em Linguística Aplicada
# Professor universitário há 10 anos
# Diretor da Vincere Comunicação há 5 anos
# Secretario de Comunicação da Prefeitura de Lorena
APRESENTAÇÃO
3. “O marketing político é um conjunto de técnicas e procedimentos que tem como
objetivos #adequar um candidato/candidata ao seu eleitorado potencial, procurando
fazê-lo, num primeiro momento, conhecido do maior número de eleitores possível e,
em seguida, mostrando o diferente de seus adversários, obviamente melhor
posicionado.
”Eloá Muniz
PRINCÍPIOS DO MARKETING POLÍTICO
4. Para o nosso curso, levemos em conta o conceito proposto por Gaudêncio Torquato
que considera o marketing “como uma avaliação de oportunidades, satisfação de
desejos e conjunto de atividades dirigidas à estimulação de troca entre produtos e
consumidores”.
#satisfaçãodesejos
#avaliaçãodeoportunidades
#estimulartroca
#produtorxconsumidor
PRINCÍPIOS DO MARKETING POLÍTICO
5. Ainda segundo Torquato, se no Marketing temos os tradicionais 4P’s, no Marketing
Político teríamos os 4C’s:
PRINCÍPIOS DO MARKETING POLÍTICO
MARKETING
EMPRESARIAL POLÍTICO
Produto Candidato
Posição (lugar) Cenário
Promoção Comunicação
Preço Custos
6. De uma forma mais clara, podemos considerar no marketing político, segundo
Marcelo Pimentel:
Produto: o candidato/assessorado.
Preço: o número de votos necessários para a eleição. Agora, se o eleitor paga ele
deve levar algo para casa. O que ele leva?
Posição: é ocupar espaço físico, para ocupar o espaço na cabeça do eleitor.
Promoção: é a política de comunicação que utilizada para tornar o produto
conhecido. O foco em marketing político está em propaganda.
PRINCÍPIOS DO MARKETING POLÍTICO
7. O problema é que tudo está
mudando, por conta das novas
tecnologias. O padrão de consumo
está sendo totalmente alterado. E
quando falo de consumo, falo de,
praticamente, todas as formas de se
consumir produtos ou serviços.
MARKETING POLÍTICO DIGITAL
8. Apesar das difiuldades, o cenário tem se mostrado promissor. Em pesquisa lançada em
2014, pela Agência Medialogue, a realidade dos políticos na internet era a seguinte:
A REALIDADE BRASILEIRA DOS POLÍTICOS NA INTERNET
#ficaadica baixe a pesquisa completa: http://www.medialogue.com.br/wp-content/uploads/downloads/2014/03/P20_conclusoes.pdf
9. Alguns
parlamentares
já têm tantos
fãs nas redes
sociais quanto
eleitores.
Mais de 10% dos
frequentadores das
redes sociais
acompanham um
deputado federal
ou um senador pelo
Twitter ou
Facebook.
Juntos, os
congressistas têm 5
milhões de seguidores
no Twitter e 4 milhões
de fãs no Facebook. É
uma variação de 162%
em relação a pesquisa
anterior.
A REALIDADE BRASILEIRA DOS POLÍTICOS NA INTERNET
10. Múltiplos emissores
Múltiplos emissores / receptores se comunicam com outros múltiplos emissores / receptores.
Hierarquia
Uma estrutura de comunicação descentralizada e sem hierarquia.
Personalização
A personalização da informação é característica marcante do meio.
Comunicação
Proporciona um meio para troca de informações e comunicação direta.
Mobilização
Ferramenta com alto potencial de mobilização social e engajamento com baixos custos.
Interação
Potencial de interação inédito, se comparado aos meios de comunicação tradicionais.
A INTERNET MUDA O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO QUE CONHECEMOS
11. Sem entender isso, boa parte dos políticos acha que ter um site ou uma página no
facebook para suas postagens é estar na internet, ou seja, é mais que suficiente.
Tal pensamento é um erro, pois a internet não é um meio estático, muito pelo contrário,
é extremamente dinâmico.
#Atualização, #diálogo e #participação são palavras de ordem, como veremos à
frente.
A REALIDADE BRASILEIRA DOS POLÍTICOS NA INTERNET
12. Considerando o aspecto
dinâmico da web e a maneira
como as redes sociais surgem e
se fortalecem, temos, hoje, um
número incontável de redes
sociais, que atendem a
necessidades e gostos dos mais
diversos.
AS PRINCIPAIS MÍDIAS E REDES SOCIAIS
13. Claro que algumas se sobressaem e abrangem um número maior de participantes, como
é o caso do Facebook, sem dúvida uma das maiores redes sociais e que têm recebido de
empresas e políticos uma atenção especial nos últimos anos.
Além do Facebook, temos Twitter, Linkedin, Pinterest, Instagran e várias outras redes
que têm ganho destaque aqui no Brasil.
Quanto ao Facebook, alguns números chamam a atenção para o que está por vir.
AS PRINCIPAIS MÍDIAS E REDES SOCIAIS
14. Segundo a empresa E-market:
- 1 bilhão de pessoas acessarão Facebook pelo celular em 2015.
- Em 2018, será 1,34 bilhão de pessoas, ou 75,1% da comunidade do Facebook no
mundo.
- O Brasil é o quarto maior mercado do Facebook em termos de acesso móvel: 57,9
milhões de brasileiros acessarão a rede via dispositivos móveis este ano, o que
representará 73,3% de sua base aqui.
- No ano passado, foram 47,4 milhões, ou 65,9%. Em 2018, serão 79,9 milhões (84,2%
do total), segundo previsão da eMartketer.
- Em números absolutos, os campeões em acesso móvel ao Facebook são os EUA:
123,1 milhões este ano.
AS PRINCIPAIS MÍDIAS E REDES SOCIAIS
15. Se o Facebook já era a rede social que merecia uma atenção mais que especial, esses
números demonstram que tal atenção deve ser ainda maior, pois temos de considerar
que o mundo é mobile:
Total da População Usuários Ativos da
Internet
Contas de Mídias Sociais
Ativas
7.210 Bilhões 3.010 Bilhões 2.078 Bilhões
AS PRINCIPAIS MÍDIAS E REDES SOCIAIS
16. Usuários Exclusivos de
Dispositivos Móveis
Contas Sociais Ativas em
Dispositivos Móveis
3.649 Bilhões 1.685 Bilhões
A palavra de ordem do momento é #mobilidade.
AS PRINCIPAIS MÍDIAS E REDES SOCIAIS
17. Por tudo isso, é preciso estar atento às tendências. Elaborar uma estratégia de
comunicação digital sem considerar a mobilidade é um erro primário.
REDES SOCIAIS USADAS PELAS PREFEITURAS E CÂMARAS
21. “Crise é um acontecimento que causa prejuízo à imagem de uma instituição.
”
Nemércio Nogueira
DEFININDO CRISE
22. Temos, basicamente, dois tipos de crise:
- Imprevisíveis: claro, aquelas que não podem ser previstas, como as ocasionadas por
questões limáticas, por exemplo.
- Previsíveis: aquelas que podem ser previstas, como as que se referem diretamente
ao trabalho da empresa.
Independente de qual tipo seja ela requer ações rápidas e certeiras. Uma crise mal
trabalhada pode #destruiraimagem de uma empresa ou de um político.
DEFININDO CRISE
23. Em tempos de redes sociais, temos de
olhar para as crises com um cuidado
ainda maior. Temos vários casos em que
a imagem das marcas entrou em xeque
por conta da internet!
O QUE É CRISE NA INTERNET
26. Na internet, a crise pode se propagar de forma
avassaladora. Em minutos, ou horas, a coisa
pode ganhar proporções assustadoras se não
forem bem trabalhadas.
O QUE É CRISE NA INTERNET
30. Esse mesmo tipo de situação vivenciada por empresas também acaba sendo vivida por
políticos. Assim como no mundo corporativo, no âmbito político, as crises precisam ser
bem trabalhadas.
O QUE É CRISE NA INTERNET
31. A #produçãodeconteúdo também é uma alternativa para se previnir crises.
Conteúdo de qualidade e explicativo, no caso de política, pode singificar uma
ferramenta importante de prevenção.
Muitas vezes, aproveitar uma oportunidade, pode ser um passo para se evitar
problemas.
COMO SE COMPORTAM OS MUNÍCIPES NA INTERNET
37. 1º) Entender que crise, apesar de parecer o caos, também pode ter um lado positivo,
que seria mostrar maturidade para lidar com situações adversas.
38. 2º) É importante entender que não se evita crise nas redes sociais, pois o nome,
ou marca, está exposto, então, uma hora pode acontecer. Esteja preparado.
39. 3º) Entenda que cada rede é única e merece atenção diferenciada.
40. 4º) É sempre bom ter um protocolo de ações que sirva de orientação. Afinal, nem
todo mundo enxerga a crise como você.
41. 5º) O melhor, sempre, é que o protocolo preveja as situações passíveis de crise,
para que haja ferramentas para a maior parte delas.
42. 6º) Estar atento ao tempo. Claro que o melhor é resolver o foco, mas use o tempo
como seu aliado.
43. 7º) Identifique o perfil do responsável por gerar a crise, e, também, os principais
responsáveis por amplificar o problema.
44. 8º) Preste atenção, escute mais do que fale, monitore, para não ser um vôo cego.
45. 9º) A partir dessas medidas, assumir o erro e apresentar soluções.
46. 10º) Não deixe o internauta falando sozinho. Eles querem atenção, respeito.
48. É difícil para os políticos entenderem, mas #assumiroerro passa uma imagem de
preocupação com seus interlocutores.
Resista a tentação de estar certo a todo custo. É importante saber o momento de estar
certo e proteger o assessorado.
49. Depois de gerenciada e resolvida a crise em redes sociais, cuidado com o último
comentário, para que não reacenda a discussão.
51. Internamente, quem precisa saber da crise?
Os funcionários devem saber o que está ocorrendo e quais os planos e medidas que
estão e serão adotadas. Lembre-se que o seu primeiro público é o funcionário.
52. Nunca se esqueça que a razão de existir de uma empresa, ou um político, é o
cliente/eleitor. Por isso, busque sempre sua #satisfação.
54. Depois de resolvido o problema, é sempre positivo tentar entender o que ocorreu:
“- Faça cópias de todos os tweets, comentários em blog, e-mails etc
- Analise o tráfego em seu website durante a crise
- Como e onde a crise começou? Como ela se espalhou?
- Como funcionou o engajamento de seus funcionários?
- A sua estratégia de resposta funcionou?
- Clientes surgiram em sua defesa?
- Como a crise online interferiu na imagem da empresa?
- O que você faria diferente se uma nova crise surgisse?”
(meio e mensagem)
55. É importante também monitorar sempre, #paraseantecipar e conseguir identificar
focos para atuação rápida.
Monitorando de forma correta, você consegue identificar influenciadores. O objetivo
é se aproximar dos que estão a favor e gerenciar os que atuam contra.
56. Criar grupos com influenciadores pode ser uma estratégia interessante. Cativá-los e
valorizá-los traz, sempre, bons resultados.
57. Olhe com atenção para os grupos criados nas cidades. Muitos têm credibilidade. Com
atenção, eles podem ser aliados, e com descaso, podem ser pedras no sapato.
58. Apesar de muitos políticos acharem o contrário, nem sempre o crítico é um inimigo,
ele pode ser grande aliado e apresentar muitas sugestões, aproveite-as!
59. As eleições 2016 já começaram, por isso, a atenção deve ser redobrada. Monitorar,
ressalto, é a palavra de ordem, para poder entender quem são os críticos, de onde eles
vêm, qual seus objetivos.
A internet pode não decidir a favor, mas pode ser um grande obstáculo. O melhor é
estudá-la, entendê-la. Observar os movimentos, suas indicações.
60. A participação na rede já não é opção, como dissemos, então, vá da forma correta.
61. Por isso, ao pensar a estratégia digital, entenda que é importante a #integração dos
vários canais e da estrutura digital ao planejamento geral da campanha.