O documento resume a vida e obra do arquiteto modernista Adolf Loos. Nascido na República Checa em 1870, Loos estudou em escolas técnicas na Áustria e nos EUA, onde foi influenciado por Louis Sullivan. Ele projetou edifícios sem ornamentos como o Looshaus em Viena e desenvolveu o conceito de Raumplan. Loos defendia que a forma deve seguir a função em seu ensaio "Ornamento e Crime".

1. Faculdades COC Arquitetura e Urbanismo História da Arte II Professora Rita

2. GRUPO Ana Carolina Brunelli – Código: 6445 IsadoraDalmazo– Código: Lucas Corrente Luz – Código: 6971 Karina Parra – Código: 7137 Mariana Coutinho – Código: 6547 MaristelaMonteiro – Código: 6440 Meire T. de O. Deroldo – Código: 6843 Vinicius Bocchi – Código: 6499

3. NASCIMENTO, EDUCAÇÃO E INFLUÊNCIA Nascido na República Checa, filho de pais alemão, um escultor e pedreiro. Freqüenta escolas técnicas austríaca tcheca, incluindo a Universidade Técnica de Arquitetura de Dresden. Viaja, trabalha como pedreiro nos EUA, onde se encanta com a eficiência da arquitetura norte americana. Em particular, passa a admirar o trabalho do arquiteto Louis Sullivan, cuja estética era baseada na premissa de que a forma deve seguir a função. 1870 1880-1893 1893-1896 Primeiro trabalho solo no Ebenstain Couturier, inicio da atividade teórica e crítica. 1897 Louis Sullivan, 1896 Prudential Building, Buffalo NY

4. NASCIMENTO, EDUCAÇÃO E INFLUÊNCIA Café, em Viena, denominado "Café Niilismo" pelos críticos. Publicado o "Ornamento e Crime" uma debate contra o lendário adorno em design Looshaus, Viena; Goldmann & Salatsch loja de departamento em estilo moderno construído em frente ao Palácio Imperial de Hofburg, em Viena, grande escândalo na época, provocou o imperador austríaco, que ficou enfurecido. 1898 1908 1910 Steiner House, Viena; Raumplan conceito de quartos com terraços primeiro emprego. 1910 Michaelerhaus/ Looshaus/ The Goldman & Salatsch Building 1909-1911

5. NASCIMENTO, EDUCAÇÃO E INFLUÊNCIA 1922 Submissão Notorious concurso para Chicago Tribune, sua torre de proposta é uma coluna dórica gigante. Loos considerou esta realização a final do seu anti-estético ornamentais e Raumplan. Faleceu no Sanatório Kalkoburg perto de Viena. 1930 1933 Villa Müller, cuidadosamente restaurada, aberta ao público como um museu dedicado à vida e obra de Adolf Loos. 2001 Loos’ entry for Chicago Tribune competition, 1920

7. Movimento Arts & crafts

9. Para serem igualmente avançados, os arquitetos modernos devem aplicar o mesmo princípio à construção de casas contemporâneas. Implícitos neste argumento estão idéias de igualdade entre evolução biológica e social, criminalidade congênita, superioridade de algumas sociedades humanas em relação a outras, o valor universal do progresso e o perigo de “degeneração” social.

10. Para Loos, a evolução tinha uma direção e essa direção era o progresso. EVOLUCIONISTA E SEMPERIANO, Loos adotou uma espécie de olhar “etnográfico”, (estudo de um objeto por vivencia direta, você entende os aspectos de outra cultura vivenciando-a).

12. ORNAMENTO E CRIME "A evolução da cultura, com marchas. Eliminação de ornamento de objetos úteis." Em 1908, escreveu o ensaio/manifesto intitulado "Ornamento e Crime", no qual criticava o uso abusivo da ornamentação na arquitetura européia do final do século XIX. Loos acreditava que "quando uma cultura evolui, ela gradativamente abandona o uso do ornamento em objetos utilitários". O modernismo procurou deliberadamente destruir todos os vínculos e reminiscências da arquitetura histórica". OBJETIVO: criação de espaços e objetos abstratos, geométricos e mínimos.

13. ESTILO: MOBILIÁRIO Tripodstool, 1905 Café Capuachair ,1913 Turnovskychair, 1898

14. ESTILO: MOBILIÁRIO HoffstäterSideboard, 1903 Löwenbachtoilettable 1913 Schmidt cabinet, 1901

15. ESTILO: MOBILIÁRIO Hoffstäterwalnutside Tables, 1910 Wokalamp 1910 Turnovskyfoldingtable, 1898

16. MUSEU DO CAFÉ, VIENA 1899 Chair for Café Museum 1899

17. VILLA KARMA – MONTREAUX 1904

18. VILLA KARMA: INTERIOR

19. AMERICAN BAR, VIENA 1907

20. LOOS HAUS, MICHAELERPLATZ 1909-1911 O famoso edifício sem ornamentos de Adolf Loos – a Loos Haus, de 1911 – irá perceber em primeiro lugar a importância do contexto urbano onde a obra está inserida – no Michaelerplatz, Áustria, em frente ao Palácio Imperial, terminado alguns anos antes, a partir de desenhos da época barroca – para a compreensão do papel desta obra para a história da arquitetura. Michaelerhaus/ Looshaus/ The Goldman & Salatsch Building 1909-1911

21. LOOS HAUS: INTERIOR

22. STEINER HOUSE, VIENA 1910

23. STEINER HOUSE, VIENA 1910 Primeiras pesquisas sobre o Raumplan.

24. STEINER HOUSE, VIENA 1910 Primeiras pesquisas sobre o Raumplan.

25. CHICAGO TRIBUNE TOWER Dentre seus trabalhos, destaca-se o projeto para a competição para o Chicago Tribune, realizado em 1922, quando trabalhava com Louis Sullivan, e que consiste numa enorme coluna dórica assente sobre uma base cúbica. Thewinning design, by Raymond Hood and John Mead

26. VILLA MÜLLER, PRAGA 1930

27. VILLA MÜLLER, PRAGA 1930

28. VILLA MÜLLER Pleno desenvolvimento do conceito Raumplan.

29. VILLA MÜLLER Pleno desenvolvimento do conceito Raumplan.

30. VILLA MÜLLER, INTERIOR

31. VILLA MÜLLER, INTERIOR

32. VILLA MÜLLER, INTERIOR

33. VILLA MÜLLER, INTERIOR

34. LOOS CHAISE, 1930

35. INFLUÊNCIA NO ARQUITETURA MODERNA Adolf Loos não é visto como o maior arquiteto do século XX, mas sua influência que teve no desenvolvimento de uma concepção de arquitetura Moderna, capaz de construir os edifícios adaptados à realidade da era tecnológica, tem muito a ver com a obra literária que produziu. Loos foi um importante teórico da arquitetura. Mas a sua obra arquitetônica é, também ela, um bom exemplo de como se pode passar da teoria à prática com coerência e eficácia. O seu grande objetivo foi o de despojar os objetos do quotidiano de sobrecarga decorativa, que ele considerava mais do que inútil, dando-lhes uma carga estética, funcional e social apropriada. Esta perspectiva funcionalista da arquitetura e do design será uma das imagens de marca do Modernismo.

36. LOOS CHAISE, 1930 1870-1933

37. LOOS CHAISE, 1930 “ Ao meditar sobre a arte, o homem mais moderno passeia pelas ruas. De repente pára, transfigurado. Encontrou aquilo que há tanto tempo vinha procurando.”