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Fluidos GeofísicosFluidos Geofísicos
e Meteorologiae Meteorologia
Vinícius Roggério da RochaVinícius Roggério da Rocha
Instituto de Física - USPInstituto de Física - USP
5 de Julho de 20075 de Julho de 2007
Os movimentos atmosféricos se dão
baseadas em determinadas leis:
• Lei da conservação da massa
• 1ª Lei da Termodinâmica
• 2ª Lei de movimento de Newton
0=∇+ v
dt
d 
ρ
ρ
dt
dp
cdt
dQ
cdt
dT
pp
α
+=
1
ri FGpF
dt
vd 
++∇−=∑=
ρ
1
Forças que provocam e modificam os
movimentos da circulação atmosférica
• Força de gradiente de pressão
• Forças dissipativas (atrito ou viscosidade)
• Força da gravidade
• Forças não-inerciais
Forças que provocam e modificam os
movimentos da circulação atmosférica
Força de viscosidade
• Definição
• Fluido newtoniano e Lei de viscosidade:
• Coeficiente de viscosidade para gases
• Valor típico do coeficiente de viscosidade
do ar é de 1,8.10-5
Kg/ms
• Fluido ideal
dy
du
yx µτ =
Escalas
• Análise de escala
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• Camada limite
– Definição
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– Turbulência
– Aproximação
• Parâmetro de Coriolis
Escoamentos geofísicos
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aceleração da partícula é derivada para um
sistema de referências inercial, mas deve-se
levar em conta a rotação da Terra
(referencial não-inercial)
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de movimento nos fluidos geofísicos
Aplicações
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• Equação fundamental do movimento
• Geostrofia
• Vento gradiente, geostrófico e ciclostrófico
• Vorticidade e circulação
• Taxa de mudança da vorticidade absoluta
Taxa de mudança
( )Fv
t
F
Dt
DF
∇⋅+
∂
∂
=

 
oouconvecçã
rticaladvecçãove
Frizontaladvecçãoho
z
F
w
y
F
v
x
F
u
t
F
Dt
DF
H
∂
∂
+
∂
∂
+
∂
∂
+
∂
∂
=
∇=
Equação fundamental do movimento
( )kwjviu
r
rg
p
Dt
vD ˆˆˆ1 222
∇+∇+∇+−∇−=

ρ
µ
ρ
( )rgg e

×Ω×Ω+=
Onde:
Parâmetro de Coriolis
rv

×Ω2
Geostrofia
• Coordenadas cartesianas
tangenciais
• Termo de Coriolis
φsenf Ω= 2
ksenjfuiwgp
Dt
vD ˆ2ˆˆcos2
1
φφ
ρ
Ω+−Ω+−∇−=

Geostrofia
• Aproximação geostrófica: balanço entre a
força de Coriolis e a força do gradiente de
pressão para o movimento horizontal
x
p
f
vv
x
p
fv g
∂
∂
=≡=>
∂
∂
=
ρρ
11
y
p
f
uu
y
p
fu g
∂
∂
−=≡=>
∂
∂
−=
ρρ
11
Geostrofia
• Aproximação geostrófica com viscosidade
• Camada de Ekman
2
2
1
z
v
y
p
fu
∂
∂
+
∂
∂
= µ
ρ
2
2
1
z
u
x
p
fv
∂
∂
−
∂
∂
= µ
ρ
Vento gradiente, geostrófico e ciclostrófico
• Coordenadas naturais
( ) rHHH
HH
fvkfvv
t
v
Dt
vD 

+×−−=∇⋅+
∂
∂
= ˆ1
ρ
Define-se os versores, onde:
é orientado na direção do escoamento em cada ponto
(paralelo à velocidade horizontal em cada ponto);
é normal a , perpendicular ao escoamento e é definido como
positivo à esquerda do escoamento;
é dirigido verticalmente para cima;
R é o raio de curvatura da trajetória da parcela de ar, sendo
R>0 um giro anti-horário e R<0 horário.
n

t

k

Vento gradiente, geostrófico e ciclostrófico
  
atrajetórida
curvaturaàdevido
centrípetaaceleração
2
ardeparcela
davelocidade
damudança
detaxa
movimento
osegundo
aceleração
v
R
n
Dt
Dv
t
Dt
vD



+=
Perpendicular ao movimento ( ):
t

rtf
S
p
Dt
Dv
+
∂
∂
−=
ρ
1
n

rnffv
x
p
R
v
+−
∂
∂
−=
ρ
12
Ao longo do movimento ( ):
Vento Gradiente
• Escoamento coincide com as isóbaras e
despreza-se a fricção
0
142
>
∂
∂
−
n
p
R
f
ρ
rtf
S
p
Dt
Dv
+
∂
∂
−=
ρ
1
rnffv
x
p
R
v
+−
∂
∂
−=
ρ
12
Vento Gradiente
• Trajetórias ciclônicas • Trajetórias anti-ciclônicas
Vento Gradiente
• Estimativa da pressão central de superfície
em ciclones
∫ ∫ 





+−=
∂
∂
p
np r
dr
R
v
fv
n
p
)(
0
ρ
dr
R
v
fvrprp
r
∫ 





+−==
0
)()0( ρ
Vento geostrófico
• Ocorre quando R tende a infinito
• Importante para ciclones pequenos e
intensos
• Velocidades do vento são paralelas às
isóbaras em torno dos centros de pressão
Vento ciclostrófico
• Ocorre quando v²/R >> fv
n
p
R
v
∂
∂
−=
ρ
12
Exemplo numérico
Para um tornado, temos v ≈ 75m/s e R ≈ 10³m, e temos:
v²/R ≈ (10³ a 104
)/10³ = 1 a 10 m/s²
fv ≈ 10-4
.10² = 10-2
m/s²
Então, temos que v²/R >> fv
Tornado – Oklahoma, 1999 Dust Devil
Vorticidade e circulação
• Vorticidade
• Circulação
• Vorticidade em um ponto é igual à
circulação por unidade de área
vw

×∇=
( )∫ ∫∫
=
×∇==Γ
C s w
Advsdv




dA
dΓ
=ξ
• Trajetórias ciclônicas • Trajetórias anti-ciclônicas
Convenção de sinais:
Anti-horário => >0 e >0
Horário => <0 e <0w

Γ
w

Γ
( ) y
u
x
v
vk
∂
∂
−
∂
∂
=×∇⋅=

ˆξEscala sinótica
Vorticidade absoluta
• Vorticidade no referencial não-inercial
, onde
Assim, a componente vertical da vorticidade
absoluta é definida por:
  

sistemadorotação
pelafluidoao
datransferivelocidade
rvv
relativa
velocidade
r
absoluta
velocidade
a ×Ω+=
Ω+=

2wwa ksenj ˆˆcos φφ Ω+Ω=Ω

fwk aa +==⋅ ξξ

Taxa de mudança da vorticidade absoluta
• Estimar velocidade vertical
– Formação de nuvens
– Perfis verticais de convergência/divergência
– Dispersão de poluentes
• Estimar variação de pressão
• Estudar crescimento e decaimento de
ciclones de latitude média
Teorema de Helmholtz
• Alguns modelos numéricos atmosféricos (inclusive de
previsão de tempo) resolvem as equações completas da
vorticidade e divergência ao invés da variação de
velocidades horizontais, pois qualquer escoamento pode
ser decomposto como a soma de dois vetores velocidade:
a) Vetor velocidade não-divergente, mas rotacional;
b) Vetor velocidade divergente, mas irrotacional.
Essas afirmações constituem o Teorema de Helmholtz, e
pode ser expresso por:
 
alirrotacion
divergente
parte
divergentenão
rotacional
parte
H vvv φψ

+=
−
Equação da vorticidade
( ) ( ) ( ) ( )

  


  
  

d
r
cb
a
H fkp
k
z
u
y
w
z
v
x
w
vff
Dt
D
×∇⋅+∇×∇+
∂
∂
∂
∂
+
∂
∂
∂
∂
−∇+−=+ ρ
ρ
ξξ 2
a) Termo da divergência
b) Termo de inclinação
c) Termo solenóide
d) Termo de fricção
Termo da divergência
• Representa a fonte/sumidouro, pode
criar/destruir a vorticidade através da
convergência/ divergência de massa
• Convergência
• Divergência
( )0<∇ vH

( )0>∇ vH

Termo de inclinação
• Responsável por inclinar os vórtices
• Necessário que exista um cisalhamento
• Formação de tornados e frontogênese
Exemplo numérico
Supondo um “outdraft” à frente de uma tempestade de 20m/s a cada
100m e que w muda de 1m/s para –1m/s
m
sm
z
u
100
/20
=
∂
∂ ( )
m
sm
z
w
100
/11−−
=
∂
∂
( ) 23
10.4 −−
−=
∂
∂
∂
∂
+
∂
∂
∂
∂
−∝+ s
z
u
y
w
z
v
x
w
f
Dt
D
ξ
A vorticidade no centro do tornado pode ser
estimada como:
1
1
100
/100 −
−=
−
=≈ s
m
sm
R
v
ξ
Então se um tornado com a inclinação
calculada for mantido por 5 minutos: 4.10-
3
.5.60=1,2s-1
, que é da ordem de grandeza
normalmente observada em um tornado.
Termo solenóide
• Não é muito importante no comportamento
de sistemas de grande escala
Termo de fricção
• Escoamento desascelera mais rapidamente
próximo à fronteira, gerando vorticidade.
Este mecanismo é responsável pela geração
de vorticidade nas asas de aviões e ao longo
de construções muito altas
Conclusão
• Atmosfera tratada como fluido geofísico
• Escalas variadas com diferentes
aproximações
• Modelagem da atmosfera
CPTEC
Modelo Regional ETA
(7 dias, 20 x 20 km)
Referências
• [1] HOLTON, J.R. - An Introduction to Dynamic Meteorology. 2003,
391p.
• [2] WALLACE, J.M. e HOBBS, P.V. - Atmospheric Science: An
Introductory Survey. Academic Press, New York, 2006, 467p.
• [3] DUTTON, J.A. - The Ceaseless Wind: An Introduction to the
Theory of Atmospheric Motion. 1976, 579p.
• [4] FOX, R.W. e MCDONALD, A.T. – Introdução à Mecânica dos
Fluidos. 1992, 662p.
• [5] MARCHETTI, D.H.U. – Notas de Mecânica dos Fluidos
(1°sem/2007 – IF/USP)
• [6] ROCHA, R.P. – Notas de aula – Meteorologia Dinâmica I
(2°sem/2006 – IAG/USP)

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Fluidos geofísicos em Meteorologia

  • 1. Fluidos GeofísicosFluidos Geofísicos e Meteorologiae Meteorologia Vinícius Roggério da RochaVinícius Roggério da Rocha Instituto de Física - USPInstituto de Física - USP 5 de Julho de 20075 de Julho de 2007
  • 2.
  • 3. Os movimentos atmosféricos se dão baseadas em determinadas leis: • Lei da conservação da massa • 1ª Lei da Termodinâmica • 2ª Lei de movimento de Newton 0=∇+ v dt d  ρ ρ dt dp cdt dQ cdt dT pp α += 1 ri FGpF dt vd  ++∇−=∑= ρ 1
  • 4. Forças que provocam e modificam os movimentos da circulação atmosférica
  • 5. • Força de gradiente de pressão • Forças dissipativas (atrito ou viscosidade) • Força da gravidade • Forças não-inerciais Forças que provocam e modificam os movimentos da circulação atmosférica
  • 6. Força de viscosidade • Definição • Fluido newtoniano e Lei de viscosidade: • Coeficiente de viscosidade para gases • Valor típico do coeficiente de viscosidade do ar é de 1,8.10-5 Kg/ms • Fluido ideal dy du yx µτ =
  • 7. Escalas • Análise de escala • Exemplos de microescala • Camada limite – Definição – Camada Limite Planetária (CLP) – Turbulência – Aproximação • Parâmetro de Coriolis
  • 8.
  • 9. Escoamentos geofísicos • Sistema de referência em rotação: aceleração da partícula é derivada para um sistema de referências inercial, mas deve-se levar em conta a rotação da Terra (referencial não-inercial) • Turbulência: presente em todas as escalas de movimento nos fluidos geofísicos
  • 10. Aplicações • Expressão da taxa de mudança • Equação fundamental do movimento • Geostrofia • Vento gradiente, geostrófico e ciclostrófico • Vorticidade e circulação • Taxa de mudança da vorticidade absoluta
  • 11. Taxa de mudança ( )Fv t F Dt DF ∇⋅+ ∂ ∂ =    oouconvecçã rticaladvecçãove Frizontaladvecçãoho z F w y F v x F u t F Dt DF H ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ = ∇=
  • 12. Equação fundamental do movimento ( )kwjviu r rg p Dt vD ˆˆˆ1 222 ∇+∇+∇+−∇−=  ρ µ ρ ( )rgg e  ×Ω×Ω+= Onde: Parâmetro de Coriolis rv  ×Ω2
  • 13. Geostrofia • Coordenadas cartesianas tangenciais • Termo de Coriolis φsenf Ω= 2 ksenjfuiwgp Dt vD ˆ2ˆˆcos2 1 φφ ρ Ω+−Ω+−∇−= 
  • 14. Geostrofia • Aproximação geostrófica: balanço entre a força de Coriolis e a força do gradiente de pressão para o movimento horizontal x p f vv x p fv g ∂ ∂ =≡=> ∂ ∂ = ρρ 11 y p f uu y p fu g ∂ ∂ −=≡=> ∂ ∂ −= ρρ 11
  • 15. Geostrofia • Aproximação geostrófica com viscosidade • Camada de Ekman 2 2 1 z v y p fu ∂ ∂ + ∂ ∂ = µ ρ 2 2 1 z u x p fv ∂ ∂ − ∂ ∂ = µ ρ
  • 16. Vento gradiente, geostrófico e ciclostrófico • Coordenadas naturais ( ) rHHH HH fvkfvv t v Dt vD   +×−−=∇⋅+ ∂ ∂ = ˆ1 ρ Define-se os versores, onde: é orientado na direção do escoamento em cada ponto (paralelo à velocidade horizontal em cada ponto); é normal a , perpendicular ao escoamento e é definido como positivo à esquerda do escoamento; é dirigido verticalmente para cima; R é o raio de curvatura da trajetória da parcela de ar, sendo R>0 um giro anti-horário e R<0 horário. n  t  k 
  • 17. Vento gradiente, geostrófico e ciclostrófico    atrajetórida curvaturaàdevido centrípetaaceleração 2 ardeparcela davelocidade damudança detaxa movimento osegundo aceleração v R n Dt Dv t Dt vD    += Perpendicular ao movimento ( ): t  rtf S p Dt Dv + ∂ ∂ −= ρ 1 n  rnffv x p R v +− ∂ ∂ −= ρ 12 Ao longo do movimento ( ):
  • 18. Vento Gradiente • Escoamento coincide com as isóbaras e despreza-se a fricção 0 142 > ∂ ∂ − n p R f ρ rtf S p Dt Dv + ∂ ∂ −= ρ 1 rnffv x p R v +− ∂ ∂ −= ρ 12
  • 19. Vento Gradiente • Trajetórias ciclônicas • Trajetórias anti-ciclônicas
  • 20. Vento Gradiente • Estimativa da pressão central de superfície em ciclones ∫ ∫       +−= ∂ ∂ p np r dr R v fv n p )( 0 ρ dr R v fvrprp r ∫       +−== 0 )()0( ρ
  • 21. Vento geostrófico • Ocorre quando R tende a infinito • Importante para ciclones pequenos e intensos • Velocidades do vento são paralelas às isóbaras em torno dos centros de pressão
  • 22. Vento ciclostrófico • Ocorre quando v²/R >> fv n p R v ∂ ∂ −= ρ 12 Exemplo numérico Para um tornado, temos v ≈ 75m/s e R ≈ 10³m, e temos: v²/R ≈ (10³ a 104 )/10³ = 1 a 10 m/s² fv ≈ 10-4 .10² = 10-2 m/s² Então, temos que v²/R >> fv
  • 23. Tornado – Oklahoma, 1999 Dust Devil
  • 24. Vorticidade e circulação • Vorticidade • Circulação • Vorticidade em um ponto é igual à circulação por unidade de área vw  ×∇= ( )∫ ∫∫ = ×∇==Γ C s w Advsdv     dA dΓ =ξ
  • 25. • Trajetórias ciclônicas • Trajetórias anti-ciclônicas Convenção de sinais: Anti-horário => >0 e >0 Horário => <0 e <0w  Γ w  Γ ( ) y u x v vk ∂ ∂ − ∂ ∂ =×∇⋅=  ˆξEscala sinótica
  • 26. Vorticidade absoluta • Vorticidade no referencial não-inercial , onde Assim, a componente vertical da vorticidade absoluta é definida por:     sistemadorotação pelafluidoao datransferivelocidade rvv relativa velocidade r absoluta velocidade a ×Ω+= Ω+=  2wwa ksenj ˆˆcos φφ Ω+Ω=Ω  fwk aa +==⋅ ξξ 
  • 27. Taxa de mudança da vorticidade absoluta • Estimar velocidade vertical – Formação de nuvens – Perfis verticais de convergência/divergência – Dispersão de poluentes • Estimar variação de pressão • Estudar crescimento e decaimento de ciclones de latitude média
  • 28. Teorema de Helmholtz • Alguns modelos numéricos atmosféricos (inclusive de previsão de tempo) resolvem as equações completas da vorticidade e divergência ao invés da variação de velocidades horizontais, pois qualquer escoamento pode ser decomposto como a soma de dois vetores velocidade: a) Vetor velocidade não-divergente, mas rotacional; b) Vetor velocidade divergente, mas irrotacional. Essas afirmações constituem o Teorema de Helmholtz, e pode ser expresso por:   alirrotacion divergente parte divergentenão rotacional parte H vvv φψ  += −
  • 29. Equação da vorticidade ( ) ( ) ( ) ( )              d r cb a H fkp k z u y w z v x w vff Dt D ×∇⋅+∇×∇+ ∂ ∂ ∂ ∂ + ∂ ∂ ∂ ∂ −∇+−=+ ρ ρ ξξ 2 a) Termo da divergência b) Termo de inclinação c) Termo solenóide d) Termo de fricção
  • 30. Termo da divergência • Representa a fonte/sumidouro, pode criar/destruir a vorticidade através da convergência/ divergência de massa • Convergência • Divergência ( )0<∇ vH  ( )0>∇ vH 
  • 31. Termo de inclinação • Responsável por inclinar os vórtices • Necessário que exista um cisalhamento • Formação de tornados e frontogênese
  • 32. Exemplo numérico Supondo um “outdraft” à frente de uma tempestade de 20m/s a cada 100m e que w muda de 1m/s para –1m/s m sm z u 100 /20 = ∂ ∂ ( ) m sm z w 100 /11−− = ∂ ∂ ( ) 23 10.4 −− −= ∂ ∂ ∂ ∂ + ∂ ∂ ∂ ∂ −∝+ s z u y w z v x w f Dt D ξ A vorticidade no centro do tornado pode ser estimada como: 1 1 100 /100 − −= − =≈ s m sm R v ξ Então se um tornado com a inclinação calculada for mantido por 5 minutos: 4.10- 3 .5.60=1,2s-1 , que é da ordem de grandeza normalmente observada em um tornado.
  • 33. Termo solenóide • Não é muito importante no comportamento de sistemas de grande escala
  • 34. Termo de fricção • Escoamento desascelera mais rapidamente próximo à fronteira, gerando vorticidade. Este mecanismo é responsável pela geração de vorticidade nas asas de aviões e ao longo de construções muito altas
  • 35. Conclusão • Atmosfera tratada como fluido geofísico • Escalas variadas com diferentes aproximações • Modelagem da atmosfera
  • 36. CPTEC Modelo Regional ETA (7 dias, 20 x 20 km)
  • 37. Referências • [1] HOLTON, J.R. - An Introduction to Dynamic Meteorology. 2003, 391p. • [2] WALLACE, J.M. e HOBBS, P.V. - Atmospheric Science: An Introductory Survey. Academic Press, New York, 2006, 467p. • [3] DUTTON, J.A. - The Ceaseless Wind: An Introduction to the Theory of Atmospheric Motion. 1976, 579p. • [4] FOX, R.W. e MCDONALD, A.T. – Introdução à Mecânica dos Fluidos. 1992, 662p. • [5] MARCHETTI, D.H.U. – Notas de Mecânica dos Fluidos (1°sem/2007 – IF/USP) • [6] ROCHA, R.P. – Notas de aula – Meteorologia Dinâmica I (2°sem/2006 – IAG/USP)