[1] O documento discute a subjetividade pós-moderna e como as identidades estão em constante mudança e fragmentação. [2] Não há mais um núcleo interior fixo e estável, mas múltiplas identidades que podem ser contraditórias. [3] Na era pós-moderna, o corpo se expande através de códigos comunicacionais e uma fusão com objetos e tecnologias.
2. Vivianne Amaral
Disciplina: Semiótica, Estética e Conhecimento
Pós Graduação de Engenharia e Gestão do Conhecimento/ UFSC
Professor Francisco Fialho
Textos:
•HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-
modernidade. Rio de Janeiro: DPA, 2007.
• CANEVACCI, Massimo. Fetichismo visuais: corpos erópticos e metrópole
comunicacional. São Paulo: Atelie. 2008.
• AMARAL, Vivianne. Notas de aula . Curso Cidade Polifônica, Culturas Juvenis e
Arte Digital / Pós Graduação Psicologia / UFSC / 2010
4. A identidade somente se torna uma questão quando está em crise, quando
algo que se supões como fixo, coerente e estável é deslocado pela experiência
da dúvida e da incerteza (Kobena Mercer)
o sujeito do iluminismo
o sujeito da modernidade
concepção da pessoa humana como
a descoberta de que o núcleo
um indivíduo
interior do sujeito não era
centrado, unificado, dotado das
autônomo e autosuficiente, mas
capacidades de razão, de
constituído na interação.
consciência e de ação, cujo
A identidade preenche o espaço
centro, um núcleo interior que
entre o interior e o exterior, entre
emergia no nascimento, se
o pessoal e o público. Sutura o
desenvolvia , ainda que
sujeito à estrutura. É o sujeito
permanecendo idêntico. O centro
sociológico
essencial do eu era a identidade da
pessoa.
5. Acontece uma mudança estrutural de tipo diferente no final do século XX:
fragmentação de paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, raça, etnia e
nacionalidade.
o sujeito, composto não de uma única, mas de várias identidades, algumas vezes
contraditórias ou mal-resolvidas.
Duplo deslocamento:
no mundo social /
cultural e em
o sujeito pós- si mesmo
moderno:
sem identidade
fixa, essencial
ou permanente.
6. DESCONTINUIDADES
deslocamento: uma estrutura
deslocada é aquela cujo centro é Paris, te amo
deslocado, não sendo 21 gramas
substituído por outro, mas por Babel
uma pluralidade de centros de Medos privados em lugares públicos
poder ( Ernest Lacleau) http://highrise.nfb.ca/
à medida que os sistemas de significação e
representação cultural se multiplicam, somos
confrontados por uma multiplicidade
desconcertante e cambiante de identidades
possíveis, com cada uma das quais
poderíamos nos identificar.
Identidades temporárias.
Orlan
7. Otto Lange
o encanto do objeto
a mercadoria :: coisa-corpo
A mercadoria está viva, pronta para o
consumo empático com toda a vitalidade.
É singular, adquiriu uma subjetividade
própria que a torna personalizada, just in
time, cheia de psicologias, de fetichismos
e de narcisismos;
É histórica, tem o caráter próprio de seu
tempo e frequentemente o informa com
sua força de atração e sedução, enquanto
produz história;
É estética, se refere alguma coisa que
concerne o sentir, que envolve não
somente a arte, mas também movimento
reflexivo e comportamental na direção do
OBJETO.
ESTUPOR
8. Por pós humano compreende-se que uma
pessoa não é mais determinada pelas
características clássicas (orgânicas) mas por
um tipo de hibridização.
Lady Gaga
relação
indivíduo&objeto
de consumo: uma
Fritz Lang - Metropolis
trama de fetiches
comunicacionais
:: uma nova
Cindy Shermann
fantasmagoria
sutil e imaterial
que aflora na
Agora, a identidade pós humana é uma mercadoria
subjetividade expandida por um cruzamento digital.
9. corpo plenamente investido de códigos comunicacionais:
estilos de consumo, tecnologias culturais
fetichismo visual :: Nele Azevedo
o corpo expandindo-se
em objetos, prédios, imagens ::
coisas-objetos-mercadorias-actantes.
L Spuybroek
COI + Shine - Terra dos Gigantes
10. ninguém sabe onde poderá levar uma
reflexão que mantém pontos de vista
discordantes