SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
O poder e o Estado
Alunos: Ana Beatriz, Ariele, Daliane,
Jader, Jéssica, Thiele e Viviane.
As teorias sociológicas clássicas sobre o Estado
 Marx, Durkheim e Weber fizeram reflexões

importantes sobre o Estado e a democracia de
seu tempo.
Karl Marx
Definiu o Estado como uma entidade abstrata.
Escreveu: A ideologia alemã; Manifesto comunista; As
lutas de classe na França; O dezoito brumário de Luíz
Bonaparte; A guerra civil na França.

Afirmava que existem momentos que a luta de
classes é equilibrada e o Estado se apresenta com
independência entre as classes conflitantes.
Charge:
“Cada etapa da evolução percorrida pela burguesia
foi acompanhada de progresso político
correspondente. Classe.(...) O executivo no Estado
moderno não é, senão, um comitê para gerir os
negócios comuns de toda a classe burguesa.”

Para ele o Estado é, portanto, uma organização
cujos interesses são os da classe dominante na
sociedade capitalista: a burguesia.
Émile Durkheim
Preocupava-se com a coesão social, para ele o
Estado seria fundamental numa sociedade cada
vez maior e mais complexa.
O Fato Social, de acordo com Durkheim, é o
fenômeno produzido pela sociedade que exerce
uma pressão sobre os indivíduos. Ex. língua,
moral e lei.

Critica os aspectos numéricos do que se entende
como democracia.
“Sem dúvida é muito frequente chamar-se de
Estado não o órgão governamental, mas a
sociedade política em seu conjunto, o povo
governado e seu governo juntos, e nós mesmos
empregamos a palavra nesse sentido”

Para Durkheim, portanto, o Estado é uma
organização com um conteúdo inerente, ou seja,
os interesses coletivos.
Max Weber
Escreveu sobre as questões do poder e da
política.
Questionava como o indivíduo manteria
independência diante da burocratização da vida.
Analisando o Estado alemão afirmou que o
verdadeiro poder estatal está nas mãos da
burocracia militar e civil.
Para ele, há três formas de dominação legítima:
a tradicional, a carismática e a legal.
“Se não existissem instituições sociais que
conhecem o uso da violência, então o conceito de
„Estado‟ seria eliminado, e surgiria uma situação
que poderíamos designar de „anarquia‟, no sentido
específico da palavra.”

Para Weber, portanto, o Estado é uma
organização sem conteúdo inerente; apenas mais
uma das muitas organizações burocráticas da
sociedade.
Embora distintos em quase tudo,
concordam com a ideia de que o
individualismo é uma criação da
cultura capitalista ou industrial.
Democracia, representação e partidos políticos
Soberania popular: base da democracia, que só
se torna efetiva com o voto.
O liberalismo só se tornou democrático com
muitas lutas. Mais gente para votar e ser votada.
Liberalismo clássico: só um homem adulto e
economicamente independente seria capaz de
tomar decisões políticas.
A igualdade política era defendida pelo
pensamento liberal
Mulheres em busca do direito ao voto
Benjamin Constant afirmava que as pessoas
condenadas pela penúria ao trabalho diário e a
uma situação de eterna dependência não eram
bem infirmadas de assuntos públicos tanto uma
criança.

Immanuel Kant, afirmava que para exercer os
direitos políticos era necessário não ser criança
ou mulher.
Edmund Burke afirmou que somente uma elite
tinha grau de racionalidade e capacidade
analítica para compreender o que convinha para
o bem comum.
Ainda hoje vemos dessas ideias como para
concorrer para presidente da República, senador
ou deputado são necessários determinados
atributos.
No início do Estado liberal a ideia de partido era
inaceitável, pois o Parlamento deveria ter
unidade de formação e pensamento, não
podendo ser dividido. (partes/partido)
Partidos públicos começaram a aparecer e
defender interesses quando trabalhadores
organizados começaram a lutar.
Charge:
Claude Lefort afirma que é uma aberração
considerar a democracia criação da burguesia.
Para Lefort a democracia é criação contínua de
novos direitos, não é apenas um consenso,
mas principalmente a presença de dissenso.

“A democracia que conhecemos institui-se por
vias selvagens, sob o efeito de reivindicações
que se mostram indomesticáveis”
Conforme alguns autores para haver
democracia é preciso:
Eleições competitivas, livres e limpas para o
Legislativo e o Executivo;
Direito de voto que deve ser à maioria da população
adulta;
Proteção e garantia da liberdade civil e dos direitos
políticos;
Controle efetivo das instituições legais e de segurança
e repressão.
A sociedade disciplinar e a sociedade de controle
Foucault se propôs a analisar a sociedade com
base na disciplina do cotidiano.
Diz ele, que além dos aspectos institucionais ou
até jurídicos das instituições o poder desenvolvese por meio de gestos, atitudes e saberes.
Vivemos em uma sociedade disciplinar. Procura
organizar pequenos meios de confinamento:
família, escola, fábrica, exército, hospital e prisão.
A sociedade de controle está aparecendo
lentamente. É conhecida como “prisão livre”.

Os “conselhos” a respeito da saúde são um
exemplo de sociedade de controle: “Não coma isto;
Faça exercícios; Faça isso e aquilo e terá uma vida
saudável”
O elemento central da sociedade de controle é a
empresa, sendo o marketing o meio de controle por
excelência.
Estado de exceção
Giorgio Agamben observa que hoje os cidadãos
são continuamente controlados e isso é
considerado normal.
Há câmeras em todos os lugares.
Só na Inglaterra foram instalados cerca de 4,5
milhões de câmeras de vigilância na última
década.
Giorgio Agamben chama o Estado de Exceção o
tipo de governo dominante na política
contemporânea.

Contenu connexe

Tendances

1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
homago
 
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
e neto
 
Aula 02 - Liberdades individuais e Coerção Social (A Sociologia de Émile Durk...
Aula 02 - Liberdades individuais e Coerção Social (A Sociologia de Émile Durk...Aula 02 - Liberdades individuais e Coerção Social (A Sociologia de Émile Durk...
Aula 02 - Liberdades individuais e Coerção Social (A Sociologia de Émile Durk...
Claudio Henrique Ramos Sales
 
Slides - Teoria Geral do Estado
Slides - Teoria Geral do EstadoSlides - Teoria Geral do Estado
Slides - Teoria Geral do Estado
Deysi Macedo
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociais
Rafael Barros
 
A divisão social do trabalho émile durkheim
A divisão social do trabalho  émile durkheimA divisão social do trabalho  émile durkheim
A divisão social do trabalho émile durkheim
Lucio Braga
 

Tendances (20)

Política e poder
Política e poderPolítica e poder
Política e poder
 
Estratificação social
Estratificação socialEstratificação social
Estratificação social
 
Ciência Política: Introdução
Ciência Política: IntroduçãoCiência Política: Introdução
Ciência Política: Introdução
 
Cultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalCultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria cultural
 
Estratificação social
Estratificação socialEstratificação social
Estratificação social
 
Estratificação social
Estratificação socialEstratificação social
Estratificação social
 
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
 
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
 
Aula 02 - Liberdades individuais e Coerção Social (A Sociologia de Émile Durk...
Aula 02 - Liberdades individuais e Coerção Social (A Sociologia de Émile Durk...Aula 02 - Liberdades individuais e Coerção Social (A Sociologia de Émile Durk...
Aula 02 - Liberdades individuais e Coerção Social (A Sociologia de Émile Durk...
 
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 15 do Tomazi
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 15 do TomaziSlide livro Sociologia ensino médio capitulo 15 do Tomazi
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 15 do Tomazi
 
Cidadania e democracia
Cidadania e democraciaCidadania e democracia
Cidadania e democracia
 
Slides - Teoria Geral do Estado
Slides - Teoria Geral do EstadoSlides - Teoria Geral do Estado
Slides - Teoria Geral do Estado
 
Sistemas e formas de governo
Sistemas e formas de governoSistemas e formas de governo
Sistemas e formas de governo
 
Sociologia de Durkheim para ensino médio
Sociologia de Durkheim para ensino médioSociologia de Durkheim para ensino médio
Sociologia de Durkheim para ensino médio
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociais
 
Sociologia Urbana e a vida nas grandes cidades
Sociologia Urbana e a vida nas grandes cidadesSociologia Urbana e a vida nas grandes cidades
Sociologia Urbana e a vida nas grandes cidades
 
A divisão social do trabalho émile durkheim
A divisão social do trabalho  émile durkheimA divisão social do trabalho  émile durkheim
A divisão social do trabalho émile durkheim
 
Aula DE CIENCIAS POLITICAS
Aula DE CIENCIAS POLITICASAula DE CIENCIAS POLITICAS
Aula DE CIENCIAS POLITICAS
 
4. poder, poder social e poder político
4. poder, poder social e poder político4. poder, poder social e poder político
4. poder, poder social e poder político
 
O CONCEITO DE ESTADO - Prof. Noe Assunção
O CONCEITO DE ESTADO - Prof. Noe AssunçãoO CONCEITO DE ESTADO - Prof. Noe Assunção
O CONCEITO DE ESTADO - Prof. Noe Assunção
 

Similaire à O Poder e o Estado

Sociologia - Pensamentos sobre o estado
Sociologia - Pensamentos sobre o estadoSociologia - Pensamentos sobre o estado
Sociologia - Pensamentos sobre o estado
Filllipe
 
Sociologia e filosofia
Sociologia e filosofiaSociologia e filosofia
Sociologia e filosofia
Silvana
 
Ci%cancia%20 pol%cdtica%20conceitos%20b%c1sicos
Ci%cancia%20 pol%cdtica%20conceitos%20b%c1sicosCi%cancia%20 pol%cdtica%20conceitos%20b%c1sicos
Ci%cancia%20 pol%cdtica%20conceitos%20b%c1sicos
Athilla Henrique
 

Similaire à O Poder e o Estado (20)

Sociologia - Pensamentos sobre o estado
Sociologia - Pensamentos sobre o estadoSociologia - Pensamentos sobre o estado
Sociologia - Pensamentos sobre o estado
 
Poder e o estado
Poder e o estadoPoder e o estado
Poder e o estado
 
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 11 do Tomazi
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 11 do TomaziSlide livro Sociologia ensino médio capitulo 11 do Tomazi
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 11 do Tomazi
 
IECJ - CAP. 11 - O poder e o Estado
IECJ - CAP. 11 - O poder e o EstadoIECJ - CAP. 11 - O poder e o Estado
IECJ - CAP. 11 - O poder e o Estado
 
Max weber livro
Max weber livroMax weber livro
Max weber livro
 
Aula 17 - Democracia e ditadura
Aula 17 - Democracia e ditaduraAula 17 - Democracia e ditadura
Aula 17 - Democracia e ditadura
 
Sociologia e filosofia
Sociologia e filosofiaSociologia e filosofia
Sociologia e filosofia
 
Aula 2 com e cidadania-versao final
Aula 2   com e cidadania-versao finalAula 2   com e cidadania-versao final
Aula 2 com e cidadania-versao final
 
Teoria da democracia alexandre melo franco bahia
Teoria da democracia   alexandre melo franco bahiaTeoria da democracia   alexandre melo franco bahia
Teoria da democracia alexandre melo franco bahia
 
DEMOCRACIA, REPRESENTAÇÃO E PARTIDOS POLÍTICOS.
DEMOCRACIA, REPRESENTAÇÃO E PARTIDOS POLÍTICOS.DEMOCRACIA, REPRESENTAÇÃO E PARTIDOS POLÍTICOS.
DEMOCRACIA, REPRESENTAÇÃO E PARTIDOS POLÍTICOS.
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
cidania e democracia.pdf
cidania e democracia.pdfcidania e democracia.pdf
cidania e democracia.pdf
 
Resumo ciências politicas - 1ºs pdf
Resumo   ciências politicas - 1ºs pdfResumo   ciências politicas - 1ºs pdf
Resumo ciências politicas - 1ºs pdf
 
Ci%cancia%20 pol%cdtica%20conceitos%20b%c1sicos
Ci%cancia%20 pol%cdtica%20conceitos%20b%c1sicosCi%cancia%20 pol%cdtica%20conceitos%20b%c1sicos
Ci%cancia%20 pol%cdtica%20conceitos%20b%c1sicos
 
Filosofia (eixos temáticos da uel)
Filosofia (eixos temáticos da uel)Filosofia (eixos temáticos da uel)
Filosofia (eixos temáticos da uel)
 
Estado 02
Estado 02Estado 02
Estado 02
 
Ciência Política: Bonavides 3 4 5
Ciência Política: Bonavides 3 4 5Ciência Política: Bonavides 3 4 5
Ciência Política: Bonavides 3 4 5
 
Revisão de filosofia politica
Revisão de filosofia politicaRevisão de filosofia politica
Revisão de filosofia politica
 
Interesse Nacional e Sistema de Partidos - Legitimidade Eleitoral, Legitimida...
Interesse Nacional e Sistema de Partidos - Legitimidade Eleitoral, Legitimida...Interesse Nacional e Sistema de Partidos - Legitimidade Eleitoral, Legitimida...
Interesse Nacional e Sistema de Partidos - Legitimidade Eleitoral, Legitimida...
 
Filosofia poltica
Filosofia polticaFilosofia poltica
Filosofia poltica
 

Plus de Viviane Dilkin Endler

Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Viviane Dilkin Endler
 

Plus de Viviane Dilkin Endler (19)

Transgênicos
TransgênicosTransgênicos
Transgênicos
 
Acentuação das paroxítonas e acentos diferenciais
Acentuação das paroxítonas e acentos diferenciaisAcentuação das paroxítonas e acentos diferenciais
Acentuação das paroxítonas e acentos diferenciais
 
Segunda geração do modernismo
Segunda geração do modernismoSegunda geração do modernismo
Segunda geração do modernismo
 
John locke
John lockeJohn locke
John locke
 
Benzeno
BenzenoBenzeno
Benzeno
 
Interpretação das pesquisas de Mendel
Interpretação das pesquisas de MendelInterpretação das pesquisas de Mendel
Interpretação das pesquisas de Mendel
 
Present continuous - Inglês
Present continuous - InglêsPresent continuous - Inglês
Present continuous - Inglês
 
Mollusca - Biologia
Mollusca - BiologiaMollusca - Biologia
Mollusca - Biologia
 
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
 
Santo Anselmo
Santo AnselmoSanto Anselmo
Santo Anselmo
 
Vaporização e condensação
Vaporização e condensaçãoVaporização e condensação
Vaporização e condensação
 
Religião e sociedade na América Portuguesa
Religião e sociedade na América PortuguesaReligião e sociedade na América Portuguesa
Religião e sociedade na América Portuguesa
 
Ácidos - Química
Ácidos - QuímicaÁcidos - Química
Ácidos - Química
 
Modelo molecular de um gás.
Modelo molecular de um gás.Modelo molecular de um gás.
Modelo molecular de um gás.
 
Uso de plantas para melhorar a qualidade do ar
Uso de plantas para melhorar a qualidade do arUso de plantas para melhorar a qualidade do ar
Uso de plantas para melhorar a qualidade do ar
 
O trabalho na sociedade moderna capitalista
O trabalho na sociedade moderna capitalistaO trabalho na sociedade moderna capitalista
O trabalho na sociedade moderna capitalista
 
Física Hidrostática
Física HidrostáticaFísica Hidrostática
Física Hidrostática
 
Fenícios
FeníciosFenícios
Fenícios
 
Alimentação
AlimentaçãoAlimentação
Alimentação
 

Dernier

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 

Dernier (20)

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 

O Poder e o Estado

  • 1. O poder e o Estado Alunos: Ana Beatriz, Ariele, Daliane, Jader, Jéssica, Thiele e Viviane.
  • 2. As teorias sociológicas clássicas sobre o Estado  Marx, Durkheim e Weber fizeram reflexões importantes sobre o Estado e a democracia de seu tempo.
  • 3. Karl Marx Definiu o Estado como uma entidade abstrata. Escreveu: A ideologia alemã; Manifesto comunista; As lutas de classe na França; O dezoito brumário de Luíz Bonaparte; A guerra civil na França. Afirmava que existem momentos que a luta de classes é equilibrada e o Estado se apresenta com independência entre as classes conflitantes.
  • 5. “Cada etapa da evolução percorrida pela burguesia foi acompanhada de progresso político correspondente. Classe.(...) O executivo no Estado moderno não é, senão, um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa.” Para ele o Estado é, portanto, uma organização cujos interesses são os da classe dominante na sociedade capitalista: a burguesia.
  • 6. Émile Durkheim Preocupava-se com a coesão social, para ele o Estado seria fundamental numa sociedade cada vez maior e mais complexa. O Fato Social, de acordo com Durkheim, é o fenômeno produzido pela sociedade que exerce uma pressão sobre os indivíduos. Ex. língua, moral e lei. Critica os aspectos numéricos do que se entende como democracia.
  • 7. “Sem dúvida é muito frequente chamar-se de Estado não o órgão governamental, mas a sociedade política em seu conjunto, o povo governado e seu governo juntos, e nós mesmos empregamos a palavra nesse sentido” Para Durkheim, portanto, o Estado é uma organização com um conteúdo inerente, ou seja, os interesses coletivos.
  • 8. Max Weber Escreveu sobre as questões do poder e da política. Questionava como o indivíduo manteria independência diante da burocratização da vida. Analisando o Estado alemão afirmou que o verdadeiro poder estatal está nas mãos da burocracia militar e civil. Para ele, há três formas de dominação legítima: a tradicional, a carismática e a legal.
  • 9. “Se não existissem instituições sociais que conhecem o uso da violência, então o conceito de „Estado‟ seria eliminado, e surgiria uma situação que poderíamos designar de „anarquia‟, no sentido específico da palavra.” Para Weber, portanto, o Estado é uma organização sem conteúdo inerente; apenas mais uma das muitas organizações burocráticas da sociedade.
  • 10. Embora distintos em quase tudo, concordam com a ideia de que o individualismo é uma criação da cultura capitalista ou industrial.
  • 11. Democracia, representação e partidos políticos Soberania popular: base da democracia, que só se torna efetiva com o voto. O liberalismo só se tornou democrático com muitas lutas. Mais gente para votar e ser votada. Liberalismo clássico: só um homem adulto e economicamente independente seria capaz de tomar decisões políticas. A igualdade política era defendida pelo pensamento liberal
  • 12. Mulheres em busca do direito ao voto
  • 13. Benjamin Constant afirmava que as pessoas condenadas pela penúria ao trabalho diário e a uma situação de eterna dependência não eram bem infirmadas de assuntos públicos tanto uma criança. Immanuel Kant, afirmava que para exercer os direitos políticos era necessário não ser criança ou mulher. Edmund Burke afirmou que somente uma elite tinha grau de racionalidade e capacidade analítica para compreender o que convinha para o bem comum.
  • 14. Ainda hoje vemos dessas ideias como para concorrer para presidente da República, senador ou deputado são necessários determinados atributos. No início do Estado liberal a ideia de partido era inaceitável, pois o Parlamento deveria ter unidade de formação e pensamento, não podendo ser dividido. (partes/partido) Partidos públicos começaram a aparecer e defender interesses quando trabalhadores organizados começaram a lutar.
  • 16. Claude Lefort afirma que é uma aberração considerar a democracia criação da burguesia. Para Lefort a democracia é criação contínua de novos direitos, não é apenas um consenso, mas principalmente a presença de dissenso. “A democracia que conhecemos institui-se por vias selvagens, sob o efeito de reivindicações que se mostram indomesticáveis”
  • 17. Conforme alguns autores para haver democracia é preciso: Eleições competitivas, livres e limpas para o Legislativo e o Executivo; Direito de voto que deve ser à maioria da população adulta; Proteção e garantia da liberdade civil e dos direitos políticos; Controle efetivo das instituições legais e de segurança e repressão.
  • 18. A sociedade disciplinar e a sociedade de controle Foucault se propôs a analisar a sociedade com base na disciplina do cotidiano. Diz ele, que além dos aspectos institucionais ou até jurídicos das instituições o poder desenvolvese por meio de gestos, atitudes e saberes. Vivemos em uma sociedade disciplinar. Procura organizar pequenos meios de confinamento: família, escola, fábrica, exército, hospital e prisão.
  • 19. A sociedade de controle está aparecendo lentamente. É conhecida como “prisão livre”. Os “conselhos” a respeito da saúde são um exemplo de sociedade de controle: “Não coma isto; Faça exercícios; Faça isso e aquilo e terá uma vida saudável” O elemento central da sociedade de controle é a empresa, sendo o marketing o meio de controle por excelência.
  • 20. Estado de exceção Giorgio Agamben observa que hoje os cidadãos são continuamente controlados e isso é considerado normal. Há câmeras em todos os lugares. Só na Inglaterra foram instalados cerca de 4,5 milhões de câmeras de vigilância na última década. Giorgio Agamben chama o Estado de Exceção o tipo de governo dominante na política contemporânea.