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“Significa potencializar os recursos do jornalismo, ultrapassar os limites dos
acontecimentos cotidianos, proporcionar visões amplas da realidade, exercer
plenamente a cidadania, romper as correntes burocráticas do lead, evitar os
definidores primários e garantir perenidade e profundidade aos relatos. No dia
seguinte, o texto deve servir para algo mais do que simplesmente embrulhar o
peixe na feira”.
Felipe Pena

Séculos XVIII e XIX na França e na Inglaterra.

Folhetim - Jornal des Débats (França). 1830 -
eclosão de um jornalismo popular, publicação
de narrativas literárias de sucesso. Grandes
nomes: Balzac, Charles Dickens, Tolstoi,
Machado de Assis, José de Alencar, Aloísio de
Azevedo, Euclides da Cunha, entre outros.
HISTÓRIA
 Emprego de técnicas literárias (narração)
 Profunda observação e pesquisa de campo
 Criatividade
 Caracterização de personagens e descrição psicológica (emoções)
 Ambientação do fato narrado (descrição minuciosa
lugares/feições/objetos)
 Inserção de diálogos (travessão)
 Alternância de foco narrativo (narrador onisciente – conta a história
como observador que sabe tudo [3a pessoa]; narrador onipresente –
o narrador assume o papel de uma personagem, principal ou
secundária [1a pessoa]). OBS. O autor é quem cria a história, o
narrador é quem conta.
CARACTERÍSTICAS
Os Sertões, publicado no jornal
O Estado de São Paulo
inicialmente sob a forma de
uma série de reportagens e
posteriormente editada em
livro (1902).
EXEMPLO Euclides da Cunha
Caricatura de Euclides da Cunha feita por Raul Pederneiras
NEW JOURNALISM
Gay Talese definiu “New journalism (ou narrative writing, que seja) quer
dizer apenas escrever bem. É um texto literário que não é inventado, não
é ficção, mas que é narrado como um conto, como uma sequência de
filme. É como um enredo dramático digno de ser levado aos palcos e não
apenas um amontoado de fatos, fácil de ser digerido.”
Gay Talese
Tom WolfeTruman CapoteJohn Hersey
Quatro principios básicos: reconstruir a história cena a cena, registrar diálogos
completos, apresentar as cenas pelos pontos de vista de diferentes personagens e
registrar hábitos, roupas, gestos e características peculiares das personagens.
JORNALISMO GONZO
Jornalismo gonzo, consiste no
envolvimento profundo e pessoal do
autor no processo de elaboração da
matéria. O autor é á própria
personagem.Hunter Thompson
“É preciso viver as reportágens
para poder relatá-las”. Hunter Thompson
BIOGRAFIA
 Uma mistura de Jornalismo, Literatura e História.
 É a parte do Jornalismo Literário que trata da narrativa sobre um determinado
personagem, ou seja, todo enredo, gira em torna da história de vida dele.
 Texto narrado em relação ao tempo e memória; reconstruir o passado atribuindo
significado aos fatos.
ROMANCE-REPORTAGEM
 O autor concentra-se nos fatos
e na maneira literária de apresentá-
los ao leitor.
 Compromisso fcom os fatos.
 Autor realiza pesquisas
profundas sobre o tema e as
personagens envolvidas.
PENA, Felipe. O jornalismo Literário como gênero e conceito, pesquisa que deu
origem ao livro Jornalismo Literário: a melodia da informação (2006) pela Universidade
Federal Fluminense
_______ . Teoria do Jornalismo. São Paulo. Ed. Contexto. 2005.
_______ . Jornalismo Literário. São Paulo. Ed. Contexto. 2006.
MARCONDES FILHO, Ciro. Comunicação e jornalismo: a saga dos cães
perdidos. S.P. Hacker. 2001
2004
WOLF, Tom. Radical chique e o Novo Jornalismo. São Paulo. Cia. das Letras.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://aqueimaroupa.com.br
http://www.textovivo.com.br http://www.abjl.org.br http://revistacult.uol.com.b
http://portalliteral.terra.com.br/artigos/jornalismo-literario-brasileiro-a-revista-realidade
http://contraponto-newspaper.blogspot.com
http://revistatrip.uol.com.br/revista/192/arthur-verissimo/pausa-forcada.html

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  • 1. “Significa potencializar os recursos do jornalismo, ultrapassar os limites dos acontecimentos cotidianos, proporcionar visões amplas da realidade, exercer plenamente a cidadania, romper as correntes burocráticas do lead, evitar os definidores primários e garantir perenidade e profundidade aos relatos. No dia seguinte, o texto deve servir para algo mais do que simplesmente embrulhar o peixe na feira”. Felipe Pena
  • 2.  Séculos XVIII e XIX na França e na Inglaterra.  Folhetim - Jornal des Débats (França). 1830 - eclosão de um jornalismo popular, publicação de narrativas literárias de sucesso. Grandes nomes: Balzac, Charles Dickens, Tolstoi, Machado de Assis, José de Alencar, Aloísio de Azevedo, Euclides da Cunha, entre outros. HISTÓRIA
  • 3.  Emprego de técnicas literárias (narração)  Profunda observação e pesquisa de campo  Criatividade  Caracterização de personagens e descrição psicológica (emoções)  Ambientação do fato narrado (descrição minuciosa lugares/feições/objetos)  Inserção de diálogos (travessão)  Alternância de foco narrativo (narrador onisciente – conta a história como observador que sabe tudo [3a pessoa]; narrador onipresente – o narrador assume o papel de uma personagem, principal ou secundária [1a pessoa]). OBS. O autor é quem cria a história, o narrador é quem conta. CARACTERÍSTICAS
  • 4. Os Sertões, publicado no jornal O Estado de São Paulo inicialmente sob a forma de uma série de reportagens e posteriormente editada em livro (1902). EXEMPLO Euclides da Cunha Caricatura de Euclides da Cunha feita por Raul Pederneiras
  • 5. NEW JOURNALISM Gay Talese definiu “New journalism (ou narrative writing, que seja) quer dizer apenas escrever bem. É um texto literário que não é inventado, não é ficção, mas que é narrado como um conto, como uma sequência de filme. É como um enredo dramático digno de ser levado aos palcos e não apenas um amontoado de fatos, fácil de ser digerido.” Gay Talese
  • 6. Tom WolfeTruman CapoteJohn Hersey Quatro principios básicos: reconstruir a história cena a cena, registrar diálogos completos, apresentar as cenas pelos pontos de vista de diferentes personagens e registrar hábitos, roupas, gestos e características peculiares das personagens.
  • 7. JORNALISMO GONZO Jornalismo gonzo, consiste no envolvimento profundo e pessoal do autor no processo de elaboração da matéria. O autor é á própria personagem.Hunter Thompson “É preciso viver as reportágens para poder relatá-las”. Hunter Thompson
  • 8. BIOGRAFIA  Uma mistura de Jornalismo, Literatura e História.  É a parte do Jornalismo Literário que trata da narrativa sobre um determinado personagem, ou seja, todo enredo, gira em torna da história de vida dele.  Texto narrado em relação ao tempo e memória; reconstruir o passado atribuindo significado aos fatos.
  • 9. ROMANCE-REPORTAGEM  O autor concentra-se nos fatos e na maneira literária de apresentá- los ao leitor.  Compromisso fcom os fatos.  Autor realiza pesquisas profundas sobre o tema e as personagens envolvidas.
  • 10. PENA, Felipe. O jornalismo Literário como gênero e conceito, pesquisa que deu origem ao livro Jornalismo Literário: a melodia da informação (2006) pela Universidade Federal Fluminense _______ . Teoria do Jornalismo. São Paulo. Ed. Contexto. 2005. _______ . Jornalismo Literário. São Paulo. Ed. Contexto. 2006. MARCONDES FILHO, Ciro. Comunicação e jornalismo: a saga dos cães perdidos. S.P. Hacker. 2001 2004 WOLF, Tom. Radical chique e o Novo Jornalismo. São Paulo. Cia. das Letras. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA http://aqueimaroupa.com.br http://www.textovivo.com.br http://www.abjl.org.br http://revistacult.uol.com.b http://portalliteral.terra.com.br/artigos/jornalismo-literario-brasileiro-a-revista-realidade http://contraponto-newspaper.blogspot.com http://revistatrip.uol.com.br/revista/192/arthur-verissimo/pausa-forcada.html