2. Teorias da globalização
Teóricos da transição: a globalização como passagem da mornidade a pos
modernidade
Teóricos da cultura e globalização – Renato Ortiz cultura e mundialização
Teóricos do imperialismo
Teóricos da globalização
Críticos a globalização –
“O MUNDO NÃO É GLOBAL” – Rirch e Tompson
TEORIAS DE redes - Castels
Teorias da economia Mundo – Wellerstein e Arrigui
4. CULTURA E GLOBALIZAÇÃO
“os artefatos culturais e os universos
simbólicos que se globalizam são
ocidentais são ocidentais e , por
vezes, especificamente norte-
americanos, sejam eles o
individualismo, a democracia
politica, a racionalidade econômica,
o utilitarismo, o primado do direito,
o cinema, a publicidade, a televisão,
a internet, etc.”(SANTOS, p.45)
Indagação....
Deveríamos falar em
globalização da
cultura,
ocidentalização ou
americanização?
5. A globalização das técnicas leva a unificação do
espaço, “o mundo ficou menor”.
A mundialização é detectada por objetos
mundializados: McDonalds,Coca-cola, Revlon,
tvs, CDS, automóveis,literatura (José Saramago,
Paulo Coelho, etc), programas de TV (Discovery)
As organizações transnacionais cm seus
produtos mundializados, balizam o espaço
mundial.
◦ Deslocalização da produção e a formação de
uma cultura global;
◦ A produção industrial e consumo são
independentes do valor de uso
A INDÚSTRIAGLOBAL E ACULTURAINTERNACIONAL
POPULAR(RENATO ORTIZ)
6. Intelectuais da produção trabalham dentro da dinâmica do mercado global;
A mundo passou do capitalismo fordista para o capitalismo flexível; (Escola da
regulação)
O desenraizamento da produção e a universalidade dos produtos é fundamental p/
o pensamento administrativo; (Ortiz)
As novas empresas globais e seus administradores são mais frios e racionais são
mais frios em suas decisões, abandonando as filiações com povos e lugares; (Ortiz)
7. Globalização produz homogeinidade ou
diversidade?
Padronização e diferença são os dois
lados da moeda da produção e da cultura
mundializada;
a intensidade da globalização é desigual
ao considerar aspectos do mercado
consumidor. Ex. no Brasil o público leitor
é muito menor que o europeu em razão
da baixa escolarização.
Descolamento das tradições locais em
relação as artes, as línguas e a
alimentação; (ORTIZ)
Há uma coabitação entre processos
homogeinizantes e particularizantes bem
como processos de hibridização (Hall e
McGrew apud B.S.santos)
11. ANALISE ESTRUTURAL DAS REFLEXÕES
DE HARVEY
POSSUI 4 MOMENTOS DISTINTOS:
Fase liberal e neopositivista – (1969) – Acreditava no neopositivismo lógico.
Obra: Explanation in Geography
Fase do Marxismo Espacializado (1970-1985) – estas ideias fazem sucesso até o momento da difusão
das ideias pós-modernas nas universidades.
Obra: The Limits to capital
Fase Pós-moderna/marxista (déc.90) – Revisita certas teses evolucionistas do marxismo à luz das teses
pós-modernas.
Obra: A condição pós-moderna.
Fase Marxista “altero-mundialista” “(2003- atual) – ela avança em uma forma autônoma a de
interpretação do marxista, com base nos fundamentos da geografia econômica.
Obra: The new imperialism (2003); spaces of global capitalismo (2006); enigma do capital (2008),
etc.
12. As ideias mais constantes na Geografia de
David Harvey – EPISTEMOLOGIA TEÓRICA
“A evidência empírica nunca é suficiente para se
convencer o valor de um resultado sócia, político ou
econômico.
Para compreender um fenômeno social, precisa-se de
uma teoria... essa teoria é a marxista.”
Paul Claval
1.ª
premissa
13. As ideias mais constantes na Geografia de
David Harvey – EPISTEMOLOGIA TEÓRICA
Harvey tenta em seus trabalhos esclarecer a dinâmica do capital e sua
dinâmica global, mesmo quando estuda o local.
Compressão espaço-tempo, diferente do espaço cartesiano que é estático.
Característica da sociedade capitalista.
A vontade de construir uma ciência útil à classe operária, aos pobres, aos
excluídos, aos marginais.
2.ª
premissa
3.ª
premissa
4.ª
premissa
14. A reintrodução da dimensão espacial na
teoria marxista por David Harvey
Para evitar superacumulação (excesso de dinheiro), capitalistas
recorrem à produtividade do capital no futuro (através da construção
de infraestruturas ou equipamentos) ou no espaço(através do
equipamento de outros países).
Porém, o capital fixo incrustrado no solo – usinas, ofícios, habitações e
escolas, assim como o capital imobilizado nas infraestruturas de
transporte e comunicação – age como um potente obstáculo às
transformações geográficas e à realização das atividades capitalistas.
Os preços da terra tornam-se mais altos. O estado investe em
infraestrutura. Os empregados se sindicalizam. O resultado disso é a
tendência de migração das zonas industriais.
15. geografia econômica da cidade -
geografia econômica e globalização -
Harvey
DAVID HARVEY mostra a ligação estreita entre a dinâmica econômica do capitalismo, a
urbanização, as lutas ideológicas e a necessária construção de uma consciência
revolucionária.
A evolução da economia atual é influenciada pela pós modernidade.
O mundo ocidental transita do modelo fordista-keynesiano para um modelo
Flexível-neoliberal.
CONCLUSÃO
O sucesso atual da teoria de Harvey deve-se à crise financeira do capitalismo: o sistema de
desregulação teorizado pela economia liberal levou em 2008 à pior crise desde 1929. A
reação dos Estados foi assaz rápida e forte para evitar uma catástrofe geral, mas a situação
permanece difícil. O que dizia David Harvey há anos era que o capitalismo envolvia, mas
que sua natureza não mudava e era passível a contradições e a crises.
16. A crise financeira e imobiliária américa
(2006-2008)
Representou perdas de 93 bilhões de dólares.
2 milhões de amircanos perderam suas casas e 4 milhões estavam prestes a perder.
2008 - “CRISE DAS HIPOTECAS SUBPRIME” – houve desmantelamento dos bancos em wall
street. Efeito global –marco é a falência do Lehman Brothers.
2009 – o efeito desta crise afetou os tigres asiáticos que reduziram suas exportações em 20%.
Comércio global caiu 1/3 afetando países como Brasil e Alemanha.
Houve queda no valor de matérias-primas e no barril do petróleo. Isso fatou a Venezuela e a
Rússia.
FMI afirma que em 2009 mais de 50 trilhões de dólares foram destruídos em ativos. Ex: PIB
BR = 2,3 trilhões, PIB EUA=16,77 trilhões, PIB CHINA=9,27 trilhões.
17. Capital real X capital ficticio
“as crises financeiras servem para racionalizar as
irracionalidades do capitalismo.” Harvey
Produção mundial = 45 trilhões de dólares (2005)
Mercado financeiro = 600 trilhões de dólares (2005)
Este capital movimenta-se espacialmente –
O dinheiro é reunido em uma região para utilizar recursos de
trabalho de outro lugar e pode-se depositar o dinheiro em
outro banco de outro lugar. O mesmo serve para as matérias-
primas.
19. ESTADOS E GLOBALIZACAO
FORMAÇÃO DO ESTADO TEM PARTE IMPORTANTE NA FORMAÇÃO DO CAPITALISMO.
ESTADOS ESTÃO SUJEITOS A DIVERSAS MUDANÇAS EM SEU FUNCIONAMENTO DADA AS
PRESSÕES IDEOLÓGICAS:
EX: NEOLIBERALISMO NOS ANOS 70
HÁ DIVERSAS SAÍDAS POSSIVEIS SOBRE O PERFIL DO ESTADO PARA CONTER A CRISE
ECONOMICA.
VIVEMOS UMA ÉPOCA EM QUE A POLÍTICA FOI DESPOLITIZADAE MERCANTILIZADA
QUAL A SAIDA?
SOCIALISMO?
KEYNESIANISMO?
20. Fontes:
HARVEY, David. O enigma do capital
HARVEY, David. A condição pós-moderna.
CLAVAL, Paul. Marxismo e geografia econômica na obra de David
Harvey
PIKETTY, Thomas. A economia da desigualdade.
Filme: Michael Moore: Capitalismo – uma história de amor?
22. OTAVIO IANNI – GLOBALIZAÇÃO E
IMPERIALISMO
Globalização e imperialismo não se negam mas se complementam;
Imperialismo diz respeito a um processo histórico que relaciona metrópole e
colônia/países dependentes.
Pelo globalismo as empresas transnacionais rompem as barreiras nacionais,
movimentam-se pelos continentes ilhas e arquipélagos.
Sob o âmbito d globalismo se desenvolvem o imperialismo, nacionalismo e
regionalismo.
23. Wilson cano – notas sobre o
imperialismo hoje
Ações imperialistas de Estados sobre territórios antecede ao capitalismo.
Sob o capitalismo o sistema de exploração aumentou a ênfase se da na acumulação (metais
preciosos, comercio negreiro, colonização, etc).
Na passagem da primeira para a segunda revolução industrial (meados sec. XIX), o
imperialismo passa a ser estagio superior do capitalismo. São sete pontos (p.132)
NO final da segunda grande Guerra (1945) o mundo passa a ser bipolar. Guerra fria obrigou
os países capitalistas a reinvestirem na reconstrução. A partir dos anos 70, capitalismo entra
em sistema de crise, crise nos países ricos,, estagnação, inflação e crise da divida externa no
terceiro mundo.
O imperialismo adotou como estratégia neste contexto:
Ataque frontal aos Estados Nacionais já financeiramente debilitados, afirmar a supremacia do mercado
sobre a ineficiência adminostrativa do Estado.
Utilização de novas tecnologias para explorar novos mercados
24. Wilson cano – notas sobre o
imperialismo hoje (2 parte)
Exploração de novos mercados pelos capitais privados das grande spotencias, levou
a constituição de grandes blocos econômicos:
NAFTA – EUA
CEE – Alemanha e França
Espaço asiático – Japão
Quebra dos monopólios públicos via privatização, desregulamentação da
movimentação dos capitais, reestruturação produtiva, não eliminou as fronteiras
periféricas a penas a redesenhou: 1)Leste Europeu/Russia 2) África 3) America
Latina
Reestruturação produtiva provocou fusões, desnacionalização de empresas.
Novas tecnologias alterou processo produtivo associando flexibilização do
trabalho, desemprego, sucateamento do capital produtivo e substituição de
insumos tradicionais.
25. ROSA MARIA MARQUES –
GLOBALIZAÇÃO E ESTADOS NACIONAIS
Global e globalização não são palavras neutras e possuem forte teor ideológico.
Intenta apresentar o mundo como um comlexo sem frnteiras e grandes empresas sem
nacionalidades. Um desenvolvimento “natural” do capitalismo.
Partindo de Chesnais, tal fenômeno deveria ser chamado de mundialização e deve ser entendido
mais como um sistema de reorganização do capital industrial do que um sistema de trocas.
Movimentação de capitais hoje é facilitado pelas novas tecnologias.
Observa-se crescente felixibilização de trabalho, o capital movimenta-se procurando mao de obra
mais barata, ampliar e reduzir a demanda confrme o mercado sem grandes custos.
Teoricos de esquerda e direita afirmam que os estados nacionais estão mais enfraquecidos.
Concluindo: mundialização é um novo padrão de organização de empresas munduais oligopolistas,
apoiada na liberalização financeira e pela perda da capacidade do Estado em organizar a economia e
politicas publicas.
26. Imperialismo e globalização – PAULO G.
FACUNDES VIZENTINI
GLOBALIZAÇÃO é um processo inerente ao capitalismo, mas hoje faz parte da
revolução técnico-cientifica da produção (RTC).
O divisor de aguas da globalização atual é o fim da guerra fria com o fim da URSS.
A contemporaneidade tem sido marcada por diferentes modelos de
internacionalização cuja base é o modelo tecnológico, econômico e social (diferentes
modelos de regulação e acumulação).
O RTC ou é a resposta ao crise ao regime de acumulação, gerando um mais
profundo processo de globalização.
Isto não abriu portas ao multilateralismo, mas sima composição de novos blocos
econômicos. EX: NAFTA, BLOCO ASIÁTICO, ETC
27. Globalização: uma nova fase do
capitalismo? Jorge Miglioli
A globalização é uma expressão ideológica que expressa a ideia de internacionalização entre os países
como se tudo ocorresse em processo de igualdade.
No inicio do capitalismo comercial os Estadps Nacionais organizaram o capitalismo, na fase atual os
Estados nacionais são um obstáculo ao seu desenvolvimento.
Os Estados Nacionais não podem ser abolidos, mas podem ser restringidos em suas decisões através
de organizações internacionais. Ex: OMC, FMI, Banco Mundial, etc.
O funcionamento das economias nacionais passa a ser padronizado: moeda e taxa de cambio passam
a ser estabilizadas, privatização de empresas e serviços públicos, empresas estrangeiras devem ter
igualdade com empresas nacionais.
Há também uma tendência de unificação da classe burguesa que passa a ser global e não mais
comercial, industrial ou financeira.
A globalização supera o imperialismo. A dominação não se da mais entre países ricos e pobres, pois a
dominação passa a ser feita pela burguesia internacional. O desejo das burguesias nacionais é
internacionalizar e manter as relações de exploração.
28. BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS –
TEORIZANDO SOBRE GLOBALIZAÇÃO
Não existe globalização e sim globalizações
Globalizações envolvem conflitos, vencedores e vencidos. Há dois sistemas:
1)SMET – Sistema mundial em transição
2) SMM – Sistema mundual moderno
29. Boaventura de Sousa Santos
A crítica da governação neoliberal: O Fórum Social Mundial
como política e legalidade cosmopolita subalterna
http://www.boaventuradesousasantos.pt/media/pdfs/governacao_neoliberal_RCCS72.PDF
Há duas formas de globalização:
Globalização neoliberal – orientada aos processos de acumulação global
Globalização contra-hegemônica – é a luta contra a exclusão social e busca a redistribuição de poder
em uma sociedade injusta. Há duas estratégias adotadas no campo jurídico e político:
Ação coletiva global que opera através das redes transnacionais que operam em termos locais-nacionais e globais.
As lutas locais e nacionais, cujo êxito interfere nas lutas globais.
31. MUNDO POS GUERRA FRIA
A mobilidade tornou-se o elemento mais poderoso em que são definidas as
estratificações sociais
Surge uma nova assimetria entre a natureza extraterritorial do poder e a contínua
territorialidade da “vida como um todo”.
O capital pode sempre se mudar para locais mais pacíficos se o compromisso com a
alteridade exigir uma aplicação dispendiosa da força ou negociações cansativas.
“Paul Virilio disse recentemente que parece bastante prematura a deflagração de F.
fukuyma sobre o “fim da historia”, pode-se cada vez com mais confiança falar
atualmente do “fim da geografia”.
“dentre os fatores técnicos da mobilidade, um papel particularmente importante foi
desempenhado pelo transporte da informação – o tipo de comunicação que não
envolve o movimento de corpos físicos ou só o faz secundária e marginalmente.
De outro lado em face da globalização observa-se o “declínio do homem público”.
35. Giovani arrighi e as Hegemonias
do capitaismo histórico
Hegemonia mundial – capacidade do Estado em exercer
lidernaça e governo sobre um sistema de nações soberanas.
NO CAPITALISMO observou-se as seguintes lidernaças:
Ciclo Genoves-veneza (sec. XV-XVII)
Ciclo Holandês (Sec.XVI-XVIII)
Ciclo Britânico (séc.XVIII-XX)
Ciclo Norte-americano (séc. XX até hoje)
A ascensão e expansao do moderno sistema inter estatal foi foi tanto
principio quanto causa do interminavel acumulação de capital.
36. walllerstein
A divisão da economia mundial em Estados nacionais concorrentes não
necessariamente beneficia a acumulação de capital. Isso vai depender da forma e
intensidade da concorrencia.
As hegemonias nacionais podem assumir duas formas:
CAPITALISMO
TERRITORIALISMO
Controle do capital circulante
Controle do território e da população
37. O conceito de hegemonia aplicado na
economia-mundo:
Para Wallerstein (1984, p. 38-39, apud Arrighi; Silver, 2001),
[...] a hegemonia no sistema interestatal refere-se à situação em que a
rivalidade permanente entre as chamadas grandes potências é tão
desequilibrada, que uma potência é realmente primus inter pares, ou seja,uma potência pode impor
suas regras e desejos [...] nas arenas econômica,política, militar, diplomática e até cultural.
É permido ao Estado hegemônico o exercício de um poder assimetrico, na relação entre centro-
periferia.
Há ciclo de transições entre as hegemonias. Que resulta:
Conflitos de classes dentro dos países hegemônicos
Difusão tecnológica e cientifica
E o aumento de rivalidade entre os países centrais.
38. Luta de classes no sistema-mundo
“O capitalista em atividade periférica e integrado ao sistema mundial é, ao mesmo
tempo, explorador e explorado, na medida em que parte do excedente que ele extrai
de seus trabalhadores é transferida aos capitalistas do centro”. A situação é de
dualidade da burguesia periférica.
39. Influências de BraudelTodas as teorias de economia-mundo foram inspiradas nas teorias estruturalistas
de longa-duração de Fernand Braudel.
Braudel em “Civilização Material, Economia e Capitalismo(Braudel, 1995).” fez
questão de distinguir ou fazer uma diferenciação entre economia de mercado e
capitalismo
CAPITALISMO: Constitui uma esfera
de circulação diferenciada, que fica no topo da
hierarquia das trocas. É onde se
encontram as trocas desiguais, em que a
concorrência é controlada.
Economia de mercado – fundamenta-se nas
relações e valor de troca. Produção orientada ao
mercado
Vida material- baseda em relações materiais de
valor de uso
Feiras e bolsa de
valores
Composto com mercadores,
lojas vendedores, incluindo
ambulantes
40. Giovanni Arrighi - o longo séc. XXI
Sugere em seu modelo estrutural:
Fanomeno desterritorializante – DINAMICA DO CAPITAL
Fenomeno territorializante – organzção do poder do Estado
São duas estratégias geopolíticas uma denominada Capitalismo e outra denominada
territorialismo.
Partindo da formula de Marx DMD’, ele recria duas formulas:
TDT’ e DTD’
Apesar de territorialismo e capitalismo terem lógicas diferentes, eles funcionam em
conjunto num contexto histórico espacial.
Criticas AOS MODELOS VALLERSTEIN-ARRIGUI
Haesbaert critica o modelo de Arrighi, ao dizer que o conceito de território é frágil e fora
do debate. Um conceito “pobre” limitado que aparece apenas como “dado, espaço físico,
base material da atividade humana”. (HAESPBAERT, 180-182)
A Categoria world-system, faz avançar a analise sistema do capitalismo, contudo, é uma
categoria excessivamente economicista. O político e cultural emergem como consequência
do político(ORTIZ, p. 22-24).
Critica de castels que hoje não há mais sentido falar entre norte e sul entre centro e
periferia numa economia globalizada.
41. GLOBALIZAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E
DIREITO INTERNACIONAL
HANTINGTON fez críticas duras as teorias multicultutalistas porque elas
enfraqueceriam os Estados-nações.
Segundo ele os países poderiam ser agrupados em civilizações, cada um projeto
hegemônico distinto:
Pensando neste modelo civilizatório, faria sentido pensar num projeto global de
Direitos Humanos? Qual a saída?
42. A Globalização e a violação dos Direitos
Humanos:
Segundo a OMS
- 90% das doenças do mundo estão
nos países pobres, mas não tem
10% dos recursos globais gastos
em saúde.
1/5 da população mundial não tem
qualquer acesso aos serviços de
saúde
Números da "crise" segundo a Anistia Internacional:
81 países...
...restringem a liberdade de expressão.
78% das execuções...
...ocorreram em países do G-20
27 países...
...negaram asilo a pessoas que poderiam morrer se
voltassem para casa
Em 47% dos países do G-20
...pessoas passaram por julgamentos injustos
45. vizentini
- Sem o abandono completo ao padrão ouro nos anos 70 juntamente com a Terceira
revolução industrial não se poderia pensar na globalização. A deflagração de uma
nova ordem culminou com a crise e colapso do Socialismo Real.
“A globalização se expande de forma concomitante com uma
nova regionalização geoeconômica do mundo, isto é, com a
formação de "blocos" ou mercados regionais.”
(VIZENTINI,p.106-107 )
-
60. Atividade
Analise os mapas e os textos tomando como princípio a seguinte problematização:
Quais são as contradições entre os mapas?
Quais são as antinomias entre globalização, regionalização/blocos, cultura
mundializada e Estado-naçao?