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Portugal na Europa
do Antigo Regime

http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Antigo Regime é nome dado ao período situado entre os
séculos XVII e XVIII.
Caracteriza-se por:
Economia: predominância da
atividade agrícola,
desenvolvimento das atividades
comerciais;
Sociedade: de ordens (nobreza,
clero, povo);
Político: Poder absoluto do rei.

Portugal na Europa do Antigo Regime

2
O peso da agricultura na economia

Portugal na Europa do Antigo Regime

3
A maior parte da população europeia (pelo menos 80%) vivia
da agricultura;
As melhores terras pertenciam à nobreza e ao clero. Os
camponeses pagavam pesados impostos aos donos da terra.
A agricultura era pouco produtiva, as fomes, as pestes eram
frequentes, a mortalidade elevada;
Algumas cidades europeias desenvolviam atividade
comercial;

Portugal na Europa do Antigo Regime

4
Sociedade dividida em ordens

Portugal na Europa do Antigo Regime

5
A sociedade estava dividida em ordens ou estados:
Nobreza e clero eram as ordens privilegiadas;
Clero não paga impostos e recebe a dízima. Têm tribunais
próprios;
Nobreza não paga impostos, ocupavam os principais cargos
nas cortes, do exército e da Igreja,
Povo (Terceiro Estado) era constituído por diversos grupos:
burguesia (comerciantes, letrados) artificies e camponeses.
Pagavam impostos ao Rei e ao Clero e Nobreza.

Portugal na Europa do Antigo Regime

6
Na sociedade do Antigo Regime a mobilidade era muito
pequena;

Era uma sociedade baseada no nascimento;
Poucos conseguiam ascender na sociedade. Alguns
burgueses letrados eram recompensados com um titulo
nobiliárquico;
Esta situação de grandes injustiças provocava tensões sociais
que levavam, por vezes, a desencadearem-se motins e
revoltas;

Portugal na Europa do Antigo Regime

7
A monarquia absoluta

Portugal na Europa do Antigo Regime

8
Os monarcas concentraram todo o poder;
O que significa todo o poder?

Os reis absolutos detêm os três poderes do Estado:
Legislativo: elaborar leis
Executivo: governar
Judicial: julgar o cumprimento das leis.

Portugal na Europa do Antigo Regime

9
O rei francês, Luís XIV, (1661-1715)
foi o modelo de monarca absoluto;
Os reis governavam por direito
divino;
O poder tinha-lhes sido entregue
diretamente por Deus, por isso, só
a Deus os monarcas tinham de
prestar contas;

Portugal na Europa do Antigo Regime

10
A ostentação do luxo fazia parte da encenação do poder dos
monarcas;
Luís XIV, mandou construir o palácio de Versalhes, onde a
corte vivia rodeada de luxo.

Portugal na Europa do Antigo Regime

11
Arte Barroca

Muitos palcos, um espetáculo

Portugal na Europa do Antigo Regime

12
O palácio de Versalhes passou de 700 habitantes (1644) para
10 000 em 1774;

Portugal na Europa do Antigo Regime

13
Portugal na Europa do Antigo Regime

14
Portugal na Europa do Antigo Regime

15
Portugal na Europa do Antigo Regime

16
Versalhes

Portugal na Europa do Antigo Regime

17
Versalhes é como um espetáculo num palco, onde tudo
converge para a glória do rei: arquitetura, pintura, escultura,
ornamentação, mobiliário, jardins, etc.

Portugal na Europa do Antigo Regime

18
Portugal na Europa do Antigo Regime

19
Foi uma época de contradições;
O Barroco traduziu um mundo abalado por conflitos sociais
e religiosos, guerras, etc.;
A arte tinha uma função dupla: fascinar pelos sentidos e
transmitir uma forte mensagem ideológica;

Nazoni, Bom Jesus de
Matosinhos

Portugal na Europa do Antigo Regime

20
Basílica de São Pedro (interior)

Portugal na Europa do Antigo Regime

21
O Barroco destinava-se a persuadir e estimular emoções;
Pelo movimento curvilíneo, real ou aparente;
Pela assimetria;
Pelos jogos de luz e sombra;
Pela procura do infinito, teatral, do fantástico, do cenográfico;
Dirigia-se ao grande público;

Portugal na Europa do Antigo Regime

22
O Barroco é uma arte comandada pela emoção, afetividade e
misticismo e não pela razão;
Procura alcançar o público pelos sentidos;

Talha dourada,
Igreja de S. Francisco,
Porto

Portugal na Europa do Antigo Regime

23
Caravaggio, A morte da Virgem, 1605-06, óleo

A luz, é a personagem central
da pintura barroca;
Luz rasante (focal), que chama
atenção para determinadas
zonas do quadro;

Portugal na Europa do Antigo Regime

24
Caravaggio, A morte da Virgem, 1605-06, óleo

Portugal na Europa do Antigo Regime

25
A pintura barroca nasceu em Itália e foi a aplicação dos
princípios saídos do Concílio de Trento;
Tentou captar a fé das multidões através dos sentidos;
Tem como objetivos o deslumbramento, a surpresa, a
encenação e a luz (claro/escuro);

Portugal na Europa do Antigo Regime

26
Caravaggio, S. Jerónimo

Portugal na Europa do Antigo Regime

27
O jogo da luz/sombra;
Luz rasante (focal), que chama atenção para determinadas
zonas do quadro;
Cores puras e fortes, procura captar os espectadores
através dos sentidos;

Rembrandt,
Descida da Cruz

Portugal na Europa do Antigo Regime

28
Barroco
Portugal
O barroco em Portugal durou cerca de dois séculos, (XVII e
XVIII);
Coincidiu com dificuldades políticas e económicas: domínio
filipino, perda de colónias, guerra da Restauração, controlo da
Inquisição;
E tempos de esplendor, descoberta de ouro no Brasil: reinados
de D. João V (1706-50) e D. José I (1750-77);

Portugal na Europa do Antigo Regime

30
A Igreja de Santa Engrácia é uma das primeiras
tipicamente barroca, da autoria de João Nunes Tinoco (m.
1690) e João Antunes (1643-1712);

Igreja de Santa Engrácia

Portugal na Europa do Antigo Regime

31
Paredes ondulantes, planta centrada e mármore
policromado no interior;
A planta centrada é muito utilizada em Portugal;
Igreja do Senhor da Cruz, Barcelos; Igreja de S. Gonçalo
de Amarante; Igreja do Senhor da Pedra, Óbidos;

Igreja de Santa
Engrácia

Portugal na Europa do Antigo Regime

32
A partir dos finais do século XVII, sobretudo a partir do
reinado de D. João V (ouro do Brasil), dá-se um
incremento das artes no país;
Vários artistas estrangeiros trabalharam em Portugal,
nomeadamente em Mafra, destaca-se o alemão Ludovice
(1670-1752), influenciaram toda a arquitetura do Centro e
Sul ;

Convento de Mafra

Portugal na Europa do Antigo Regime

33
No Norte foi marcante a influência de Nicolau Nazoni
(1691-1773);
Conjugou o estilo italiano com o gosto português e a
utilização do granito;
Criou edifícios com expressividade e movimento
explorando a luz difusa do Norte;
Adaptação dos edifícios ao terreno;
Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, Igreja dos Clérigos,
loggia da Sé do Porto;

Portugal na Europa do Antigo Regime

34
Nasoni, Igreja do Bom
Jesus de Matosinhos,
Palácio do Freixo

Portugal na Europa do Antigo Regime

35
Nasoni, Igreja dos Clérigos

Portugal na Europa do Antigo Regime

36
Nasoni, Solar de Mateus, Vila Real, fachada
e capela

Portugal na Europa do Antigo Regime
37
Igreja de Santa Clara, Porto, Porto, Largo de 1º de Dezembro

A talha foi a mais original das
características do barroco
português;
Recobriu todos os espaços
arquitetónicos interiores
(altares, paredes, púlpitos,
frisos, cornijas, etc.);
Nasceu no século XVI, ligada
aos retábulos de altares;
É designada por “estilo
nacional”;

Portugal na Europa do Antigo Regime

38
Igreja de S. Francisco,
Porto

Portugal na Europa do Antigo Regime
39
Retábulos, Igreja de S. Francisco, Igreja de S. Bento da
Vitória, Igreja da Pena

Portugal na Europa do Antigo Regime

40
A conjugação da pintura, talha e do azulejo foi uma das
originalidades do barroco português;

Portugal na Europa do Antigo Regime

41
Palácio dos Marqueses de Abrantes
Igreja paroquial de Carcavelos

Portugal na Europa do Antigo Regime
42
Jardim do Palácio dos Marqueses de Fronteira

Portugal na Europa do Antigo Regime

43
Vieira Lusitano, S. Agostinho e Repouso e Fuga do
Egipto

Portugal na Europa do Antigo Regime

44
Domenico Duprá, Retrato de D. João V

Portugal na Europa do Antigo Regime

45
O barroco desenvolveu-se no Brasil, sobretudo em
algumas cidades costeiras como S. Salvador da Baía;
A igreja do Senhor de Matosinhos de Congonhas do
Campo, da autoria do arquiteto e escultor, Aleijadinho,
transformou-se num símbolo da arte brasileira barroca;

Portugal na Europa do Antigo Regime

46/51
Aleijadinho, Bom Jesus de Matosinhos

Portugal na Europa do Antigo Regime

47
O Real Edifício de Mafra
(1717-1737)
Convento de Mafra (fachada)

Portugal na Europa do Antigo Regime

49
Convento de Mafra (planta)

Convento

Palácio,
Igreja

Portugal na Europa do Antigo Regime

50
Convento de Mafra (claustro)

Portugal na Europa do Antigo Regime

51
Convento de Mafra (biblioteca)

Portugal na Europa do Antigo Regime

52
Mandado construir por D. João V, o Real Convento de
Mafra é o mais importante monumento do barroco
português;

Portugal na Europa do Antigo Regime

53
As obras iniciaram-se em 1717, ano do lançamento da
primeira pedra, e a 22 de Outubro de 1730, dia do 41º
aniversário do rei, procedeu-se à sagração da basílica;

Portugal na Europa do Antigo Regime

54
O mercantilismo

As rivalidades entre os países europeus levaram-nos a adotar
politicas económicas mercantilistas;
Esta política económica foi criada por Colbert, que foi ministro
de Luís XIV;

Portugal na Europa do Antigo Regime

55
Portugal na Europa do Antigo Regime

56
O reforço das economias nacionais: o mercantilismo
Mercantilismo

A riqueza do estado depende dos metais preciosos entesourados

Aumento das exportações

Redução das
importações
Balança comercial
favorável
Taxas alfandegárias e
proibição de importações

Criação e
desenvolvimento
de manufaturas

Apoio do
Estado

Contratação de técnicos

Portugal na Europa do Antigo Regime

SANCHES, Mário,
História A, Edições ASA,
2006, (adaptado)
57
Portugal na Europa do Antigo Regime

58
O mercantilismo é uma teoria económica que defende que a
riqueza de um país reside na quantidade de metais preciosos
que nele existissem;
Defende as seguintes ideias:
O país devia exportar o mais do que importava para ter uma
balança comercial positiva;
Desenvolver as manufaturas (produzir no país os produtos);
Diminuir as importações aumentando os impostos pagos na
fronteira (taxas alfandegárias) ou criando leis que proibissem
a importação de terminados produtos;

Portugal na Europa do Antigo Regime

59
Em Portugal vive-se numa sociedade típica do Antigo
Regime;
A agricultura é a principal atividade económica, a maior parte
das terras pertencem ao clero e à nobreza;
As técnica rudimentares e os impostos que recaem sobre os
camponeses determinam uma produtividade fraca;

Esquema em
http://aprenderhistoria8.blogspot.pt/20
08/04/economia-do-antigoregime.html

Portugal na Europa do Antigo Regime

60
A economia portuguesa dependia do comércio colonial;
Os portugueses traziam das colónias especiarias, açúcar,
tabaco e outros produtos;
Os países europeus, entre os quais Portugal, obrigavam as
suas colónias ao exclusivo colonial;

Exclusivo colonial – obrigação das colónias comerciarem
unicamente com a metrópole;

Portugal na Europa do Antigo Regime

61
Os produtos coloniais eram depois reexportados para outros
países europeus conjuntamente com o sal, azeite e vinho;
Portugal importava trigo, têxteis e produtos manufaturados;
No último quartel do século XVII, surge uma crise comercial, o
preço do açúcar baixou nos mercados, fruto da concorrência
do açúcar produzido noutras regiões (Antilhas);

Portugal na Europa do Antigo Regime

62
O défice da balança comercial portuguesa aumenta e muitos
portugueses, como Duarte Ribeiro de Macedo preconizam a
adoção de medidas mercantilistas;
Em 1675, o regente D. Pedro (futuro D. Pedro II) nomeou
como Vedor da Fazenda (ministro da Economia e Finanças),
o conde da Ericeira, defensor das ideias mercantilistas;

Portugal na Europa do Antigo Regime

63
Medidas tomadas pelo Conde de Ericeira:
Desenvolve a industrialização (fomenta a criação de
manufaturas têxteis na Covilhã, Fundão e Portalegre);
Mandou vir técnicos do estrangeiro;
Concedeu à manufatura da Covilhã o monopólio do fabrico
de tecidos de uso corrente;
Impulsionou a criação de outras manufaturas;
Publicou as Leis Pragmáticas que proibiam o uso de tecidos
de lã e outros artigos de origem estrangeira;

Portugal na Europa do Antigo Regime

64
Os ingleses que eram os grandes exportadores de têxteis,
passaram a importar menos vinhos a Portugal;
Os grandes produtores vinhateiros portugueses, como o
Marquês do Cadaval, protestam;
Em 1703, Portugal assina com a Inglaterra o Tratado de
Methuen:
Os têxteis ingleses deixam de pagar taxas alfandegárias ao
passarem nas fronteiras portuguesas;
A Inglaterra reduz as taxas pagas pelos vinhos portugueses
ao entrarem no seu país.
Este tratado vai prejudicar a indústria portuguesa e lava ao
desenvolvimento da produção de vinho. Surge na região do
Douro, o vinho do Porto;

Portugal na Europa do Antigo Regime

65
No finais do século XVII, chegam a Lisboa as primeiras
remessas de ouro, provenientes do Brasil (Minas Gerais);
Os bandeirantes tinham, finalmente descoberto ouro;
Pouco depois descobrem-se minas de diamantes;

Portugal na Europa do Antigo Regime

66
A produção de ouro brasileiro aumentou até meados do
século XVIII;
Com abundância de ouro as leis que impediam as
importações foram abandonadas, nomeadamente durante o
reinado de D. João V;
As políticas mercantilistas iniciadas pelo conde de Ericeira
foram abandonadas;
Portugal aumentou a sua dependência da produção industrial
inglesa;

Portugal na Europa do Antigo Regime

67
D. João V, que cobrava um quinto de toda a produção de
ouro pode rodear-se de um luxo magnificente,
nomeadamente mandou construir o palácio-convento de
Mafra;

Portugal na Europa do Antigo Regime

68
A influência das ordens privilegiadas
Em Portugal, como nos restantes países europeus, as
ordens privilegiadas (clero e nobreza) detinham um
grande poder económico;
O Clero possuía cerca de um terço das terras e recebia a
dízima;

Portugal na Europa do Antigo Regime

69
A nobreza detinha numerosas propriedades agrícolas,
recebia impostos e ocupava cargos importantes na Corte e
no exército;
A nobreza dividia-se em vários escalões:
Nobreza de corte – a elite que vivia na corte (duques,
marqueses, condes), ocupavam os principais cargos;
Nobreza de província – pequena nobreza que vivia nos
seus solares na província;
Nobreza de serviços ou nobreza de toga – burgueses que
tinham sido nobilitados pelo rei por serviços prestados,

Portugal na Europa do Antigo Regime

70
Desde o século XVII, foi-se afirmando uma camada da
burguesia portuguesa (magistrados, juízes, etc.;
Estavam abaixo da nobreza mas acima dos outros membros
do Terceiro Estado, por isso, muitas vezes eram chamados
de “estado do meio”, algumas vezes eram “promovidos” à
nobreza;
A possibilidade de ascensão social estava bloqueada
para a burguesia mercantil (comerciantes);

Portugal na Europa do Antigo Regime

71
Os reis portugueses entendiam o poder absoluto de uma
forma paternalista;
Com D. João V (1689-1750) o rei, imitando Luís XIV, passou a
dirigir pessoalmente o governo;
Desenvolve a uma política de ostentação do luxo;
No entanto o seu poder foi sempre influenciada pelo
privilegiados (Clero e Nobreza).

Portugal na Europa do Antigo Regime

72
O Marquês de Pombal
O rei D. José I (1714-1777, rei desde 1750), nomeou ministro
Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782) que mais
tarde será nomeado Marquês de Pombal;

Portugal na Europa do Antigo Regime

73
Em 1755, Lisboa foi quase completamente destruída por um
terramoto, nessa altura destacou-se a personalidade do
Marquês de Pombal que tomou medidas para socorrer as
vítimas e iniciar a reconstrução da cidade;
Depois desse episódio, o rei deu-lhe plenos poderes;

Portugal na Europa do Antigo Regime

74
O Marquês de Pombal era um defensor do despotismo
iluminado;
O despotismo iluminado era uma teoria política que
afirmava que o monarca poderia exercer o poder absoluto
mas orientado (esclarecido) pela razão e tendo em conta o
bem e os interesses do povo;

Baixa pombalina

Portugal na Europa do Antigo Regime

75
Os principais objetivos do Marquês eram a modernização do
país e o fortalecimento dos poderes do Estado;
Esta política teve a oposição da Alta Nobreza e de alguns
setores de Igreja, nomeadamente a Companhia de Jesus;
Em 1758, após um atentado contra D. José I, o Marquês de
Pombal perseguiu várias famílias nobres, nomeadamente os
Távoras, que foram executados;
A Companhia de Jesus foi expulsa de Portugal;

Portugal na Europa do Antigo Regime

76
O Marquês procurou garantir a subordinação de todos os
súbditos ao poder do rei;
Protegeu a burguesia e a nobreza que permaneceu fiel ao
rei;
Criou organismos para auxiliarem a governação do país:
Erário Régio (finanças públicas), Junta do Comércio
(atividades económicas), Real Mesa Censória (censurar as
publicações);
Fundou o Colégio dos Nobres (formar os jovens da nobreza
para servir o Estado);
Limitou o poder da Inquisição;

Portugal na Europa do Antigo Regime

77
No plano económico, o
Marquês, aplicou medidas
mercantilistas;
Criou grandes companhias
monopolistas:
Para o comércio com o
Brasil: (Companhia do GrãoPará e Maranhão e
Companhia de Pernambuco e
Paraíba);
Para controlar o comércio do
vinho do Porto: Companhia
das Vinhas do Alto Douro;
Portugal na Europa do Antigo Regime

78
A quebra da produção do ouro, após 1763, levou o Marquês
a iniciar um programa de industrialização do país;
Concedeu monopólios, privilégios (isenção de impostos) e
subsídios;
Foram criadas várias indústrias: Real Fábrica das Sedas,
Real Fábrica de Vidros, na Marinha Grande, favoreceu a
criação de manufaturas de têxteis, porcelana, papel, etc.;

Portugal na Europa do Antigo Regime

79
Esta política económica conduziu à promoção social e
económica da burguesia;
Limitou o poder da Inquisição;
Acabou com a perseguição aos cristãos-novos;
Fomentou o desenvolvimento de uma classe burguesa ativa e
próspera;

Cristão-novo ou converso era a designação
dada aos judeus e muçulmanos convertidos ao catolicismo,
em contraposição aos cristãos-velhos.

Portugal na Europa do Antigo Regime

80
A cidade de Lisboa foi reedificada segundo um projeto
arquitetónico moderno, criando aquilo que hoje se chama a
baixa pombalina;

Portugal na Europa do Antigo Regime

81
Foram criadas ruas largas e retilíneas, uma praça
monumental, Praça do Comércio;

Portugal na Europa do Antigo Regime

82
Os blocos de prédios
eram idênticos, de
linhas simples e de
construção robusta;
Esta construção
urbanística é uma
afirmação do
despotismo iluminado.

Portugal na Europa do Antigo Regime

83
Portugal na Europa do Antigo Regime

84
Bibliografia:

Apresentação construída com base no livro

Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M.,
História 8, Raiz Editora, 2012

Portugal na Europa do Antigo Regime

85

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  • 1. Portugal na Europa do Antigo Regime http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. Antigo Regime é nome dado ao período situado entre os séculos XVII e XVIII. Caracteriza-se por: Economia: predominância da atividade agrícola, desenvolvimento das atividades comerciais; Sociedade: de ordens (nobreza, clero, povo); Político: Poder absoluto do rei. Portugal na Europa do Antigo Regime 2
  • 3. O peso da agricultura na economia Portugal na Europa do Antigo Regime 3
  • 4. A maior parte da população europeia (pelo menos 80%) vivia da agricultura; As melhores terras pertenciam à nobreza e ao clero. Os camponeses pagavam pesados impostos aos donos da terra. A agricultura era pouco produtiva, as fomes, as pestes eram frequentes, a mortalidade elevada; Algumas cidades europeias desenvolviam atividade comercial; Portugal na Europa do Antigo Regime 4
  • 5. Sociedade dividida em ordens Portugal na Europa do Antigo Regime 5
  • 6. A sociedade estava dividida em ordens ou estados: Nobreza e clero eram as ordens privilegiadas; Clero não paga impostos e recebe a dízima. Têm tribunais próprios; Nobreza não paga impostos, ocupavam os principais cargos nas cortes, do exército e da Igreja, Povo (Terceiro Estado) era constituído por diversos grupos: burguesia (comerciantes, letrados) artificies e camponeses. Pagavam impostos ao Rei e ao Clero e Nobreza. Portugal na Europa do Antigo Regime 6
  • 7. Na sociedade do Antigo Regime a mobilidade era muito pequena; Era uma sociedade baseada no nascimento; Poucos conseguiam ascender na sociedade. Alguns burgueses letrados eram recompensados com um titulo nobiliárquico; Esta situação de grandes injustiças provocava tensões sociais que levavam, por vezes, a desencadearem-se motins e revoltas; Portugal na Europa do Antigo Regime 7
  • 8. A monarquia absoluta Portugal na Europa do Antigo Regime 8
  • 9. Os monarcas concentraram todo o poder; O que significa todo o poder? Os reis absolutos detêm os três poderes do Estado: Legislativo: elaborar leis Executivo: governar Judicial: julgar o cumprimento das leis. Portugal na Europa do Antigo Regime 9
  • 10. O rei francês, Luís XIV, (1661-1715) foi o modelo de monarca absoluto; Os reis governavam por direito divino; O poder tinha-lhes sido entregue diretamente por Deus, por isso, só a Deus os monarcas tinham de prestar contas; Portugal na Europa do Antigo Regime 10
  • 11. A ostentação do luxo fazia parte da encenação do poder dos monarcas; Luís XIV, mandou construir o palácio de Versalhes, onde a corte vivia rodeada de luxo. Portugal na Europa do Antigo Regime 11
  • 12. Arte Barroca Muitos palcos, um espetáculo Portugal na Europa do Antigo Regime 12
  • 13. O palácio de Versalhes passou de 700 habitantes (1644) para 10 000 em 1774; Portugal na Europa do Antigo Regime 13
  • 14. Portugal na Europa do Antigo Regime 14
  • 15. Portugal na Europa do Antigo Regime 15
  • 16. Portugal na Europa do Antigo Regime 16
  • 17. Versalhes Portugal na Europa do Antigo Regime 17
  • 18. Versalhes é como um espetáculo num palco, onde tudo converge para a glória do rei: arquitetura, pintura, escultura, ornamentação, mobiliário, jardins, etc. Portugal na Europa do Antigo Regime 18
  • 19. Portugal na Europa do Antigo Regime 19
  • 20. Foi uma época de contradições; O Barroco traduziu um mundo abalado por conflitos sociais e religiosos, guerras, etc.; A arte tinha uma função dupla: fascinar pelos sentidos e transmitir uma forte mensagem ideológica; Nazoni, Bom Jesus de Matosinhos Portugal na Europa do Antigo Regime 20
  • 21. Basílica de São Pedro (interior) Portugal na Europa do Antigo Regime 21
  • 22. O Barroco destinava-se a persuadir e estimular emoções; Pelo movimento curvilíneo, real ou aparente; Pela assimetria; Pelos jogos de luz e sombra; Pela procura do infinito, teatral, do fantástico, do cenográfico; Dirigia-se ao grande público; Portugal na Europa do Antigo Regime 22
  • 23. O Barroco é uma arte comandada pela emoção, afetividade e misticismo e não pela razão; Procura alcançar o público pelos sentidos; Talha dourada, Igreja de S. Francisco, Porto Portugal na Europa do Antigo Regime 23
  • 24. Caravaggio, A morte da Virgem, 1605-06, óleo A luz, é a personagem central da pintura barroca; Luz rasante (focal), que chama atenção para determinadas zonas do quadro; Portugal na Europa do Antigo Regime 24
  • 25. Caravaggio, A morte da Virgem, 1605-06, óleo Portugal na Europa do Antigo Regime 25
  • 26. A pintura barroca nasceu em Itália e foi a aplicação dos princípios saídos do Concílio de Trento; Tentou captar a fé das multidões através dos sentidos; Tem como objetivos o deslumbramento, a surpresa, a encenação e a luz (claro/escuro); Portugal na Europa do Antigo Regime 26
  • 27. Caravaggio, S. Jerónimo Portugal na Europa do Antigo Regime 27
  • 28. O jogo da luz/sombra; Luz rasante (focal), que chama atenção para determinadas zonas do quadro; Cores puras e fortes, procura captar os espectadores através dos sentidos; Rembrandt, Descida da Cruz Portugal na Europa do Antigo Regime 28
  • 30. O barroco em Portugal durou cerca de dois séculos, (XVII e XVIII); Coincidiu com dificuldades políticas e económicas: domínio filipino, perda de colónias, guerra da Restauração, controlo da Inquisição; E tempos de esplendor, descoberta de ouro no Brasil: reinados de D. João V (1706-50) e D. José I (1750-77); Portugal na Europa do Antigo Regime 30
  • 31. A Igreja de Santa Engrácia é uma das primeiras tipicamente barroca, da autoria de João Nunes Tinoco (m. 1690) e João Antunes (1643-1712); Igreja de Santa Engrácia Portugal na Europa do Antigo Regime 31
  • 32. Paredes ondulantes, planta centrada e mármore policromado no interior; A planta centrada é muito utilizada em Portugal; Igreja do Senhor da Cruz, Barcelos; Igreja de S. Gonçalo de Amarante; Igreja do Senhor da Pedra, Óbidos; Igreja de Santa Engrácia Portugal na Europa do Antigo Regime 32
  • 33. A partir dos finais do século XVII, sobretudo a partir do reinado de D. João V (ouro do Brasil), dá-se um incremento das artes no país; Vários artistas estrangeiros trabalharam em Portugal, nomeadamente em Mafra, destaca-se o alemão Ludovice (1670-1752), influenciaram toda a arquitetura do Centro e Sul ; Convento de Mafra Portugal na Europa do Antigo Regime 33
  • 34. No Norte foi marcante a influência de Nicolau Nazoni (1691-1773); Conjugou o estilo italiano com o gosto português e a utilização do granito; Criou edifícios com expressividade e movimento explorando a luz difusa do Norte; Adaptação dos edifícios ao terreno; Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, Igreja dos Clérigos, loggia da Sé do Porto; Portugal na Europa do Antigo Regime 34
  • 35. Nasoni, Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, Palácio do Freixo Portugal na Europa do Antigo Regime 35
  • 36. Nasoni, Igreja dos Clérigos Portugal na Europa do Antigo Regime 36
  • 37. Nasoni, Solar de Mateus, Vila Real, fachada e capela Portugal na Europa do Antigo Regime 37
  • 38. Igreja de Santa Clara, Porto, Porto, Largo de 1º de Dezembro A talha foi a mais original das características do barroco português; Recobriu todos os espaços arquitetónicos interiores (altares, paredes, púlpitos, frisos, cornijas, etc.); Nasceu no século XVI, ligada aos retábulos de altares; É designada por “estilo nacional”; Portugal na Europa do Antigo Regime 38
  • 39. Igreja de S. Francisco, Porto Portugal na Europa do Antigo Regime 39
  • 40. Retábulos, Igreja de S. Francisco, Igreja de S. Bento da Vitória, Igreja da Pena Portugal na Europa do Antigo Regime 40
  • 41. A conjugação da pintura, talha e do azulejo foi uma das originalidades do barroco português; Portugal na Europa do Antigo Regime 41
  • 42. Palácio dos Marqueses de Abrantes Igreja paroquial de Carcavelos Portugal na Europa do Antigo Regime 42
  • 43. Jardim do Palácio dos Marqueses de Fronteira Portugal na Europa do Antigo Regime 43
  • 44. Vieira Lusitano, S. Agostinho e Repouso e Fuga do Egipto Portugal na Europa do Antigo Regime 44
  • 45. Domenico Duprá, Retrato de D. João V Portugal na Europa do Antigo Regime 45
  • 46. O barroco desenvolveu-se no Brasil, sobretudo em algumas cidades costeiras como S. Salvador da Baía; A igreja do Senhor de Matosinhos de Congonhas do Campo, da autoria do arquiteto e escultor, Aleijadinho, transformou-se num símbolo da arte brasileira barroca; Portugal na Europa do Antigo Regime 46/51
  • 47. Aleijadinho, Bom Jesus de Matosinhos Portugal na Europa do Antigo Regime 47
  • 48. O Real Edifício de Mafra (1717-1737)
  • 49. Convento de Mafra (fachada) Portugal na Europa do Antigo Regime 49
  • 50. Convento de Mafra (planta) Convento Palácio, Igreja Portugal na Europa do Antigo Regime 50
  • 51. Convento de Mafra (claustro) Portugal na Europa do Antigo Regime 51
  • 52. Convento de Mafra (biblioteca) Portugal na Europa do Antigo Regime 52
  • 53. Mandado construir por D. João V, o Real Convento de Mafra é o mais importante monumento do barroco português; Portugal na Europa do Antigo Regime 53
  • 54. As obras iniciaram-se em 1717, ano do lançamento da primeira pedra, e a 22 de Outubro de 1730, dia do 41º aniversário do rei, procedeu-se à sagração da basílica; Portugal na Europa do Antigo Regime 54
  • 55. O mercantilismo As rivalidades entre os países europeus levaram-nos a adotar politicas económicas mercantilistas; Esta política económica foi criada por Colbert, que foi ministro de Luís XIV; Portugal na Europa do Antigo Regime 55
  • 56. Portugal na Europa do Antigo Regime 56
  • 57. O reforço das economias nacionais: o mercantilismo Mercantilismo A riqueza do estado depende dos metais preciosos entesourados Aumento das exportações Redução das importações Balança comercial favorável Taxas alfandegárias e proibição de importações Criação e desenvolvimento de manufaturas Apoio do Estado Contratação de técnicos Portugal na Europa do Antigo Regime SANCHES, Mário, História A, Edições ASA, 2006, (adaptado) 57
  • 58. Portugal na Europa do Antigo Regime 58
  • 59. O mercantilismo é uma teoria económica que defende que a riqueza de um país reside na quantidade de metais preciosos que nele existissem; Defende as seguintes ideias: O país devia exportar o mais do que importava para ter uma balança comercial positiva; Desenvolver as manufaturas (produzir no país os produtos); Diminuir as importações aumentando os impostos pagos na fronteira (taxas alfandegárias) ou criando leis que proibissem a importação de terminados produtos; Portugal na Europa do Antigo Regime 59
  • 60. Em Portugal vive-se numa sociedade típica do Antigo Regime; A agricultura é a principal atividade económica, a maior parte das terras pertencem ao clero e à nobreza; As técnica rudimentares e os impostos que recaem sobre os camponeses determinam uma produtividade fraca; Esquema em http://aprenderhistoria8.blogspot.pt/20 08/04/economia-do-antigoregime.html Portugal na Europa do Antigo Regime 60
  • 61. A economia portuguesa dependia do comércio colonial; Os portugueses traziam das colónias especiarias, açúcar, tabaco e outros produtos; Os países europeus, entre os quais Portugal, obrigavam as suas colónias ao exclusivo colonial; Exclusivo colonial – obrigação das colónias comerciarem unicamente com a metrópole; Portugal na Europa do Antigo Regime 61
  • 62. Os produtos coloniais eram depois reexportados para outros países europeus conjuntamente com o sal, azeite e vinho; Portugal importava trigo, têxteis e produtos manufaturados; No último quartel do século XVII, surge uma crise comercial, o preço do açúcar baixou nos mercados, fruto da concorrência do açúcar produzido noutras regiões (Antilhas); Portugal na Europa do Antigo Regime 62
  • 63. O défice da balança comercial portuguesa aumenta e muitos portugueses, como Duarte Ribeiro de Macedo preconizam a adoção de medidas mercantilistas; Em 1675, o regente D. Pedro (futuro D. Pedro II) nomeou como Vedor da Fazenda (ministro da Economia e Finanças), o conde da Ericeira, defensor das ideias mercantilistas; Portugal na Europa do Antigo Regime 63
  • 64. Medidas tomadas pelo Conde de Ericeira: Desenvolve a industrialização (fomenta a criação de manufaturas têxteis na Covilhã, Fundão e Portalegre); Mandou vir técnicos do estrangeiro; Concedeu à manufatura da Covilhã o monopólio do fabrico de tecidos de uso corrente; Impulsionou a criação de outras manufaturas; Publicou as Leis Pragmáticas que proibiam o uso de tecidos de lã e outros artigos de origem estrangeira; Portugal na Europa do Antigo Regime 64
  • 65. Os ingleses que eram os grandes exportadores de têxteis, passaram a importar menos vinhos a Portugal; Os grandes produtores vinhateiros portugueses, como o Marquês do Cadaval, protestam; Em 1703, Portugal assina com a Inglaterra o Tratado de Methuen: Os têxteis ingleses deixam de pagar taxas alfandegárias ao passarem nas fronteiras portuguesas; A Inglaterra reduz as taxas pagas pelos vinhos portugueses ao entrarem no seu país. Este tratado vai prejudicar a indústria portuguesa e lava ao desenvolvimento da produção de vinho. Surge na região do Douro, o vinho do Porto; Portugal na Europa do Antigo Regime 65
  • 66. No finais do século XVII, chegam a Lisboa as primeiras remessas de ouro, provenientes do Brasil (Minas Gerais); Os bandeirantes tinham, finalmente descoberto ouro; Pouco depois descobrem-se minas de diamantes; Portugal na Europa do Antigo Regime 66
  • 67. A produção de ouro brasileiro aumentou até meados do século XVIII; Com abundância de ouro as leis que impediam as importações foram abandonadas, nomeadamente durante o reinado de D. João V; As políticas mercantilistas iniciadas pelo conde de Ericeira foram abandonadas; Portugal aumentou a sua dependência da produção industrial inglesa; Portugal na Europa do Antigo Regime 67
  • 68. D. João V, que cobrava um quinto de toda a produção de ouro pode rodear-se de um luxo magnificente, nomeadamente mandou construir o palácio-convento de Mafra; Portugal na Europa do Antigo Regime 68
  • 69. A influência das ordens privilegiadas Em Portugal, como nos restantes países europeus, as ordens privilegiadas (clero e nobreza) detinham um grande poder económico; O Clero possuía cerca de um terço das terras e recebia a dízima; Portugal na Europa do Antigo Regime 69
  • 70. A nobreza detinha numerosas propriedades agrícolas, recebia impostos e ocupava cargos importantes na Corte e no exército; A nobreza dividia-se em vários escalões: Nobreza de corte – a elite que vivia na corte (duques, marqueses, condes), ocupavam os principais cargos; Nobreza de província – pequena nobreza que vivia nos seus solares na província; Nobreza de serviços ou nobreza de toga – burgueses que tinham sido nobilitados pelo rei por serviços prestados, Portugal na Europa do Antigo Regime 70
  • 71. Desde o século XVII, foi-se afirmando uma camada da burguesia portuguesa (magistrados, juízes, etc.; Estavam abaixo da nobreza mas acima dos outros membros do Terceiro Estado, por isso, muitas vezes eram chamados de “estado do meio”, algumas vezes eram “promovidos” à nobreza; A possibilidade de ascensão social estava bloqueada para a burguesia mercantil (comerciantes); Portugal na Europa do Antigo Regime 71
  • 72. Os reis portugueses entendiam o poder absoluto de uma forma paternalista; Com D. João V (1689-1750) o rei, imitando Luís XIV, passou a dirigir pessoalmente o governo; Desenvolve a uma política de ostentação do luxo; No entanto o seu poder foi sempre influenciada pelo privilegiados (Clero e Nobreza). Portugal na Europa do Antigo Regime 72
  • 73. O Marquês de Pombal O rei D. José I (1714-1777, rei desde 1750), nomeou ministro Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782) que mais tarde será nomeado Marquês de Pombal; Portugal na Europa do Antigo Regime 73
  • 74. Em 1755, Lisboa foi quase completamente destruída por um terramoto, nessa altura destacou-se a personalidade do Marquês de Pombal que tomou medidas para socorrer as vítimas e iniciar a reconstrução da cidade; Depois desse episódio, o rei deu-lhe plenos poderes; Portugal na Europa do Antigo Regime 74
  • 75. O Marquês de Pombal era um defensor do despotismo iluminado; O despotismo iluminado era uma teoria política que afirmava que o monarca poderia exercer o poder absoluto mas orientado (esclarecido) pela razão e tendo em conta o bem e os interesses do povo; Baixa pombalina Portugal na Europa do Antigo Regime 75
  • 76. Os principais objetivos do Marquês eram a modernização do país e o fortalecimento dos poderes do Estado; Esta política teve a oposição da Alta Nobreza e de alguns setores de Igreja, nomeadamente a Companhia de Jesus; Em 1758, após um atentado contra D. José I, o Marquês de Pombal perseguiu várias famílias nobres, nomeadamente os Távoras, que foram executados; A Companhia de Jesus foi expulsa de Portugal; Portugal na Europa do Antigo Regime 76
  • 77. O Marquês procurou garantir a subordinação de todos os súbditos ao poder do rei; Protegeu a burguesia e a nobreza que permaneceu fiel ao rei; Criou organismos para auxiliarem a governação do país: Erário Régio (finanças públicas), Junta do Comércio (atividades económicas), Real Mesa Censória (censurar as publicações); Fundou o Colégio dos Nobres (formar os jovens da nobreza para servir o Estado); Limitou o poder da Inquisição; Portugal na Europa do Antigo Regime 77
  • 78. No plano económico, o Marquês, aplicou medidas mercantilistas; Criou grandes companhias monopolistas: Para o comércio com o Brasil: (Companhia do GrãoPará e Maranhão e Companhia de Pernambuco e Paraíba); Para controlar o comércio do vinho do Porto: Companhia das Vinhas do Alto Douro; Portugal na Europa do Antigo Regime 78
  • 79. A quebra da produção do ouro, após 1763, levou o Marquês a iniciar um programa de industrialização do país; Concedeu monopólios, privilégios (isenção de impostos) e subsídios; Foram criadas várias indústrias: Real Fábrica das Sedas, Real Fábrica de Vidros, na Marinha Grande, favoreceu a criação de manufaturas de têxteis, porcelana, papel, etc.; Portugal na Europa do Antigo Regime 79
  • 80. Esta política económica conduziu à promoção social e económica da burguesia; Limitou o poder da Inquisição; Acabou com a perseguição aos cristãos-novos; Fomentou o desenvolvimento de uma classe burguesa ativa e próspera; Cristão-novo ou converso era a designação dada aos judeus e muçulmanos convertidos ao catolicismo, em contraposição aos cristãos-velhos. Portugal na Europa do Antigo Regime 80
  • 81. A cidade de Lisboa foi reedificada segundo um projeto arquitetónico moderno, criando aquilo que hoje se chama a baixa pombalina; Portugal na Europa do Antigo Regime 81
  • 82. Foram criadas ruas largas e retilíneas, uma praça monumental, Praça do Comércio; Portugal na Europa do Antigo Regime 82
  • 83. Os blocos de prédios eram idênticos, de linhas simples e de construção robusta; Esta construção urbanística é uma afirmação do despotismo iluminado. Portugal na Europa do Antigo Regime 83
  • 84. Portugal na Europa do Antigo Regime 84
  • 85. Bibliografia: Apresentação construída com base no livro Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M., História 8, Raiz Editora, 2012 Portugal na Europa do Antigo Regime 85