Publicação do Valor Econômico sobre a Apex-Brasil no caderno especial de expo...
Aula inaugural mba
1. Gerenciamento de Projetos e Perspectivas para 2012 (um
panorama do cenário macro-econônimo) e o profissional da
área inserido nele.
2. Mini currículo
Palestrante: Vitor Vargas, Msc*, MBA, PMP
Especialista em gerenciamento de projetos (e planejamento) e diretor da V.V.
Consulting com atuação em projetos de diversos segmentos e portes como: Projetos da
UN-BC (Unidade de Negócios da Bacia de Campos) para a Petrobras seus projetos
conquistaram 3 prêmios, gerência do PMO na FPTI - Itaipu Binacional (maior hidrelétrica
do mundo), Proyecto de Bayovar-Peru (desenvolvimento de um campo de extração de
fosfato), projetos de B2B (Business to Business) em um dos maiores e-commerce do
mundo, coordenação de planejamento em FPSO (Unidade de produção e estocagem de
petróleo na Bacia de Campos). É Certificado PMP® – Project Management Professional –
Com MBA em Gestão de Empreendimentos pelo IBEC/INPG (Instituto Brasileiro de
Engenharia e Custos) e Mestrando em Economia. Participou como fundador do Branch
PMI-Rio Bacia de Campos. Trabalha na área de Tecnologia de Informação desde 1996,
desde então desenvolveu e participou da criação de diversos projetos. Em 2003 inicia a
participação em projetos na área de engenharia (Petrobras® e Transpetro®). Membro
atuante na comunidade de GP escrevendo diversos artigos e realizando palestras
(atualmente escrevendo um livro), professor de MBA no IBEC/INPG, UCB, Uniamérica,
UDC, Estácio, Unifoa, coordenador de MBA`s em gerenciamento de projetos no
IBEC/INPG. É ainda correspondente internacional da PMForum e PM World Today.
Dados pessoais:
Site: www.vvconsulting.com.br
E-Mail: vitorvargas@vvconsulting.com.br
Telefones: (22) 9219-9236 / (21) 9299-6699
3. Brasil tornou-se a 6ª economia mundial,
ultrapassando o Reino Unido. As
estatísticas oficiais não incluem a
economia informal, como se os camelôs,
pipoqueiros, professoras de violão e
catadores de latinhas não existissem.
Acontece que há muito mais informais no
Brasil do que na França ou na Alemanha,
que segundo as estatísticas são a 5ª e 4ª
economias do mundo. Estes trabalhadores
são ignorados pelas estatísticas, mas não
deixam de produzir, comer, morar,
comprar, ir ao futebol. Já somos pelo
menos a 5ª ou talvez a 4ª economia global,
apesar do FMI ainda não indicar isto.
Texto retirado da Revista IstoÉ – Por Ricardo Amorim
4.
5. Projeções do FMI e da Economist Intelligence Unit
mostram que os emergentes ganharão espaço
6. O crescimento de 2011, combinado
com a queda do preço das ações
neste ano, pode tornar as empresas
brasileiras um investimento atrativo. E
a moeda brasileira, o real, já perdeu
mais de 18% desde atingir máximas
em julho, o que torna as ações
brasileiras ainda mais baratas aos
olhos dos estrangeiros.
7. A mediana das previsões dos analistas projeta o Ibovespa a
61.500 pontos na metade de 2012 e a 70.000 pontos no final do
ano que vem. Ganho de aproximadamente 20%.
8. A Rio Negócios trabalha para atrair mais
R$ 1 bilhão em projetos para a cidade em
2012. No radar da agência estão cerca de
15 projetos - dos 180 em sua carteira -
com chances de serem fechados, entre os
quais cinco centros de pesquisa e
desenvolvimento, empresas de
comunicação, óleo e gás, aviação,
construção civil e outros. Se tudo der
certo, significará a geração de 2.790 em
pregos diretos e R$ 9,5 bilhões em massa
salarial para a cidade, diz Marcello
Haddad, diretor executivo.
Fonte: O Globo, Negócios & Cia, Glauce Cavalcanti
9. Foram emplacados 3,63 milhões de
veículos contra 3,51 milhões em 2010.
Segmento de motos, contado à parte,
somou 1,94 milhão em vendas.
10. O fluxo cambial de dólares no Brasil
fechou o ano com um saldo positivo
em 65,27 mil milhões de dólares (50,5
mil milhões de euros), valor 168%
superior ao de 2010, segundo dados
do Banco Central.
Porém em dezembro, o fluxo cambial
ficou negativo em 1,943 mil milhões
de dólares. Dezembro foi o terceiro
mês consecutivo a registar maior
saída do que entrada da moeda norte-
americana.
11.
12. "Os dados da economia são muito promissores", afirma Glaucy
Bocci, gerente de negócios e referência local para prática de
liderança e talento da consultoria de RH Hay Group. “O Brasil é o
país onde as coisas estão acontecendo, onde estão as
oportunidades. Então, é claro que as empresas querem apostar
suas fichas por aqui, o que deixa o mercado profissional
aquecido”.
13. As multinacionais e grandes empresas não
vão deixar passar essas oportunidades, o
que sinaliza um mercado aquecido durante
muitos anos. “Há espaço para crescer e se
desenvolver não apenas nas posições de
gerência geral e diretoria, mas também de
coordenadora, análise e engenharia de
projetos”, afirma Adriana Cambiaghi,
gerente sênior das divisões de Marketing e
TI da Robert Half.
14. Copa do Mundo de 2014: É um dos aceleradores das contratações nos
próximos anos.
Ao crescimento do país – previsto para algo entre 4,50% e 5% este ano –
somam-se os eventos pontuais, como Copa do Mundo em 2014 e
a Olimpíada de 2016, movimentando os setores de infraestrutura, varejo e
serviços, PAC, Programa Minha Casa, Minha Vida.
15. O aumento de renda da população fez disparar
o consumo interno no ano passado, marcando
recorde na venda de veículos, que cresceram
praticamente 12% frente a 2009. O varejo
cresceu 8,25%. Para chegar ao consumidor, as
empresas procuram profissionais de marketing
capazes de entender o produto, assimilar
rapidamente as mudanças do mercado
(marcado por fusões e abertura de capital) e
que saibam lidar com novas tecnologias.
16. As principais economias do mundo
estão fracas, ou vulneráveis. Os
Estados Unidos, maior economia do
mundo, tem lutado contra um
desemprego persistente e um
mercado imobiliário deprimido,
enquanto que a China, maior parceiro
comercial do Brasil, é vulnerável a
uma redução da demanda por
exportações da Europa.
17. Transformar qualquer ideia em resultado
palpável ainda é um desafio para as
empresas, que após o susto da crise
financeira voltaram a investir em inovação,
pesquisa e desenvolvimento. E o
profissional que compreender melhor as
mudanças de cenário e aprender a tomar
decisões mais rapidamente sai na frente.
“Antes, se o profissional tinha diploma, era o
mesmo que garantir o emprego. Agora ele
precisa aprender a usar sua experiência, seu
conhecimento, sua cultura e sua iniciativa
para resolver um problema e gerar
resultados”, diz Vicente Picarelli Filho, da
Deloitte.
18. A FMC Technologies, de
equipamentos submarinos para a
indústria de óleo e gás, inaugura, na
2ª, seu centro de tecnologia no
Parque Tecnológico do Rio, no
Fundão. É o 3º no mundo da múlti,
sediada em Houston. Os outros ficam
nos EUA e na Noruega. O projeto de
R$ 70 milhões ocupa uma área de 22
mil metros quadrados. Em parte dele
está a unidade para testes de
equipamentos e tecnologias, em
operação desde setembro passado.
19. Gestor de Projeto
Profissionais de Project Management, o título em inglês, estão em alta
demanda. Podem cuidar da implantação e acompanhamento de projetos
dentro da empresa. Ou ainda acompanhar o processo de mudança dentro da
estrutura organizacional das empresa, cuidando para que seja vista de forma
positiva. Com trabalho e com o tempo, podem transformar a mudança em
cultura. Ponto para o profissional e para a empresa.
20.
21.
22. O PIB chinês fechou 2011 em 47,15 trilhões de iuanes, cerca de US$ 7,46
trilhões, e seu crescimento anualizado ultrapassou as previsões do país, que
fixou como meta avançar 8%. Em 2010, a economia chinesa cresceu 10,3%.
23. Principais Bancos Centrais Próxima Reunião Última Alteração Taxa Atual
Banco Central do Brasil 07/03/2012 18/01/2012 10,50%
Banco Central do Canadá 08/03/2012 08/09/2010 1,00%
Banco da Inglaterra (BoE) 09/02/2012 05/03/2009 0,50%
Banco do Japão (BoJ) 24/01/2012 19/12/2008 0,10%
Banco Ceuntral Eropeu (BCE) 09/02/2012 08/12/2011 1,00%
Federal Reserve (Estados Unidos) 25/01/2012 16/12/2008 0,25%
Banco Central da Austrália 07/02/2012 06/12/2011 4,25%
Banco Central da Suíça 15/03/2012 03/08/2011 0,00%
Fonte: Brasil Econômico
24. A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de elevar a taxa básica de juros do
país em 0,50 ponto percentual, para 10,50% ao ano, fez com que o Brasil completasse
um ano na liderança do ranking dos países com maiores juros reais do planeta.
25. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode
fechar 2011 com uma taxa acumulada de 6,4%, batendo o teto da metam
sendo 5,52% para 2012
37. Com matriz na Pensilvânia, o PMI® é uma associação sem fins
lucrativos, cujo principal objetivo é difundir a gestão de projetos
no mundo, de forma a promover ética e profissionalismo no
exercício desta atividade
37
38. Fundado em 1969 Associação profissional líder na
área de Gerenciamento de
Projetos, sem fins lucrativos
Presente em mais de +170
Países
Provê uma certificação
Profissional (PMP) e as demais:
+327.180 membros CAPM, PMI-SP, PMI-RMP e PgMP
associados
Total de Cópias de todas as Publica o PMBOK – 4rd com
versões do Guia PMBOK ® : 570.914 cópias
3.269,48
38
Fonte: PMI Today, Novembro 2010
PMI®, PMP® e PMBOK® são marcas do Project Management Institute que estão registradas nos Estados Unidos e demais países.
41. Identifica as boas práticas amplamente reconhecidas;
Fornece e promove um vocabulário comum;
Não aborda todos os detalhes de todos os tópicos;
Não é uma metodologia e sim um conjunto de normas que adequadamente
selecionadas e associadas aos processos organizacionais auxilia a
organização a constituir a sua metodologia customizada;
Seus capítulos:
Conceitos
Ciclo de vida do projeto e influências organizacionais
Grupos de processos de gerenciamento de projetos.
Nove áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos.
42. Integração Iniciação x.x Nome do processo
Escopo
x.1 Entradas
Tempo Planejamento
Custos x.2 Ferramentas e
Qualidade Monitoramento técnicas
e controle
RH
Comunicaçõe
s Execução x.3 Saídas
Riscos
Aquisições Encerramento
46. Iniciação: Define e autoriza o projeto ou uma fase do projeto.
Planejamento: Define e refina os objetivos e planeja a ação
necessária para alcançar os objetivos e o escopo para os quais
o projeto foi realizado.
O esforço e o tempo de planejamento é determinado em função da
complexidade e da conveniência.
Execução: Integra pessoas e outros recursos para realizar o
plano de gerenciamento do projeto, alcançando os resultados
planejados para o projeto
47. Monitoramento e controle: Mede e monitora regularmente o
progresso para identificar variações em relação ao plano de
gerenciamento do projeto, de forma que possam ser tomadas
ações corretivas, quando necessário, para atender aos
objetivos do projeto.
Ações preventivas e corretivas
Atualizações no Plano de gerenciamento de projetos
Encerramento: Formaliza a aceitação do produto, serviço ou
resultado e conduz o projeto ou uma fase do projeto a um final
ordenado.
47
48. Como o cliente Como o gerente Como o analista Como o programador Como o consultor
apresentou a idéia entendeu desenhou escreveu descreveu
Como o projeto foi As operações que 48
O que o cliente O que o cliente
O apoio recebido
documentado foram feitas pagou realmente precisava
49.
50.
51. Projeto
Temporário Exclusivo
Progressivo
Início e Final Cria entregas
Definidos. exclusivas, que
Desenvolve-se são produtos,
por etapas e serviços ou
continua por resultados.
incrementos.
52.
53. Organização
Planejamento Estratégico Trabalho Operacional
O OPM3 (Organizational Project
Demanda de Mercado
Mudança Management Maturity Model) do
Organizacional PMI se propõe a fornecer um
Solicitação de Cliente caminho ao alcance dos objetivos
Avanço Tecnológico
Requisito Legal
estratégicos de uma organização
através da aplicação dos princípios
e práticas do gerenciamento de
Projetos projetos
54. Gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimento,
habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto, a
fim de atender aos seus requisitos.
55. • Identificar necessidades;
• Estabelecer objetivos claros e alcançáveis;
• Adaptar especificações às diferentes preocupações
das diversas partes interessadas;
• Balancear demandas conflitantes de qualidade,
escopo, tempo e custo.
58. Custos
Es
po
co
m
po
Te
e
ad
Ri
id
sc
al
os
Qu
Satisfação
do Cliente
59. Recursos
Humanos
Responsabilidade e Ética
Escopo Custos
Aquisições Integração Comunicações
Tempo Qualidade
Riscos
60. Inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir,
combinar, unificar, e coordenar os vários processos e atividades dos grupos de
processos de gerenciamento.
São os Processos:
Desenvolver o Termo de abertura do Projeto;
Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Projeto;
Orientar e Gerenciar a Execução do Projeto;
Monitorar e Controlar o Trabalho do Projeto;
Realizar o Controle Integrado de Mudanças;
Encerrar o Projeto ou Fase.
61. Incluir os processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho
necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso.
No contexto do projeto, o termo escopo pode se referir ao:
Escopo do Produto: As características e funções que descrevem um produto,
serviço ou resultado e/ou
Escopo do Projeto: O Trabalho que precisa ser realizado para entregar um
produto, serviço ou resultado com as características e funções específicas.
São os Processos:
•Coletar os Requisitos;
•Definir o Escopo;
•Criar a EAP;
•Verificar o Escopo;
•Controlar o Escopo
62. Inclui os processos necessários para gerenciar o término pontual do
projeto.
São os Processos:
•Definir as Atividades;
•Sequenciar as Atividades;
•Estimar os recursos da Atividade;
•Estimar as durações da Atividade;
•Desenvolver o Cronograma;
•Controlar o Cronograma
63. Incluir os processos envolvidos em estimativas, orçamentos e controle dos
custos, de modo que o projeto possa ser terminado dentro do orçamento
aprovado.
São os Processos:
•Estimar os Custos;
•Determinar o Orçamento;
•Controlar os Custos
64. Inclui os processos e atividades da organização executora que determinam as
políticas de qualidade, os objetivos e as responsabilidades, de modo que o
projeto satistafaça às necessidades para as quais foi empreendido.
Implementa o sistema de gerenciamento da qualidade por meio de políticas e
procedimentos com atividades de melhoria contínua de processos realizadas
durante todo o projeto, conforme apropriado.
São os Processos:
•Planejar a Qualidade;
•Realizar a Garantia da Qualidade;
•Realizar o Controle da Qualidade.
65. Inclui os processos que organizam e gerenciam a equipe do projeto. A equipe
do projeto consiste nas pessoas com papéis e responsabilidades designidas
para a conclusão do projeto.
São os Processos:
•Desenvolver o Plano de Recursos Humanos;
•Mobilizar a Equipe do Projeto;
•Desenvolver a Equipe do Projeto;
•Gerenciar a Equipe do Projeto.
66. Incluir os processos necessários para assegurar que as informações do
projeto sejam geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas
e organizadas de maneira oportuna e apropriada.
São os Processos:
•Identificar as Partes Interessadas;
•Planejar as Comunicações;
•Distribuir Informações;
•Gerenciar as Expectativas das Partes Interessadas;
•Reportar o Desempenho.
67. Inclui os processos de planejamento, identificação, análise, planejamento
de respostas, monitoramento e controle de riscos de um projeto.
São os Processos:
•Planejar o Gerenciamento dos Riscos;
•Identificar os Riscos;
•Realizar a Análise Qualitativa dos Riscos;
•Realizar a Análise Quantitativa dos Riscos;
•Planejar as Respostas aos Riscos;
•Monitorar e Controlar os Riscos
68. Descreve os processos que compram ou adquirem produtos, serviços ou
resultados, além dos processos de gerenciamento de contratos.
São os Processos:
•Planejar as Aquisições;
•Realizar as Aquisições;
•Administrar as Aquisições;
•Encerrar as Aquisições.
69.
70. • Contabilidade e gerenciamento financeiro;
• Compras e aquisições;
• Vendas e marketing;
• Contratos e legislação comercial;
• Fabricação e distribuição;
• Logística e cadeia de abastecimentos;
• Planejamento estratégico, tático e operacional;
• Tecnologia da informação etc.
71. • Comunicação eficaz;
• Influência sobre a organização;
• Liderança;
• Motivação;
• Resolução de problemas;
• Negociação e gerenciamento
de conflitos.
72. O que
eu
quero?
Sponsor emite o TAP
Declaração do
trabalho do projeto
Cultura e sistemas
Sponsor ou cliente
existentes (fatores Gerente de projetos e
ambientais) sponsor elaboram o
DEP
Processos,
procedimentos e
informações históricas
(ativos de processos
organizacionais)
Gerente de projetos, equipe
e stakeholders reúnem-se
para alinhar conceitos e
É estruturada a EAP, diagramas
definir prioridades (kick-off
de redes são elaborados,
meeting)
matrizes de responsabilidades
acordadas, etc.
Tem-se o Plano de
Gerenciamento do Projeto
72
73. Sou o
Equipe do projeto
integrador e
executa o projeto
guardião do Stakeholders são
conforme o plano
plano! informados sobre o
andamento e o
desempenho do projeto
Plano de gerenciamento do
projeto
O projeto é monitorado e
controlado para que os
requisitos sejam cumpridos.
Correções podem ser
Quando atingir todos os necessárias.
requisitos, o projeto é encerrado.
Sponsor pode ser
acionado para
resolver conflitos
73
74. Yeaah... Por que não
conseguiiiii!! utilizei o
GP?
74
Notes de l'éditeur
Esse crescimento, combinado com a queda do preço das ações neste ano, pode tornar as empresas brasileiras um investimento atrativo. E a moeda brasileira, o real, já perdeu mais de 18% desde atingir máximas em julho, o que torna as ações brasileiras ainda mais baratas aos olhos dos estrangeiros. "Os fundamentos econômicos do Brasil ainda são muito sólidos", disse Octavio de Barros, economista-chefe do Bradesco. "Muitas empresas ainda estão abaixo do valor justo, e as ações devem se tornar um investimento mais atrativo com a queda dos juros", acrescentou. Na quarta-feira, o Banco Central reduziu a taxa de juros a 11%. Uma pesquisa da Reuters mostrou que o mercado espera novos cortes da Selic no ano que vem, com 11 de 29 analistas prevendo juro a 9,5 por cento no fim do ano. Juros menores tendem a beneficiar empresas que dependem dos consumidores domésticos, como as varejistas Lojas Americanas e Lojas Renner, que tiveram desempenho abaixo do mercado brasileiro neste ano.
As vendas de veículos no Brasil bateram o quinto recorde consecutivo anual, somando 3.633.006 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus em 2011. O número foi divulgado nesta quarta-feira (4) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Houve alta de 3,63% em relação a 2010, quando haviam sido emplacadas 3,5 milhões de unidades. Em 2009, foram 3,14 milhões. Somente de automóveis e comerciais leves foram vendidos 3.425.596 no ano passado, o que representa crescimento de 2,9% sobre 2010. O resultado, no entanto, ficou abaixo da expectativa dos concessionários, que previam alta de 4,2%. As vendas de caminhões também subiram, totalizando 172.661 unidades. O número é 9,69% maior que o do ano anterior, mas também fica aquém do esperado pela federação, que era um aumento de 15,2%. Os emplacamentos de ônibus somaram 34.749, com forte alta de 21,73% sobre 2010, maior que a expectativa, que era de 10,3%. O segmento de motos, calculado à parte, chegou a 1.940.564 unidades, com aumento 7,58% na comparação com 2010, também acima do esperado (6,1%). Contanto com as motos, a alta nas vendas em 2011 chega a 4,79% e também fica abaixo do projetado para 2011, que era de 5,2%. Chineses crescem 346% O ano de 2011 no setor foi marcado pela decisão do governo de aumentar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados de fora de Argentina, Uruguai e México, que passou a vigorar em 16 de dezembro. A justificativa do Ministério da Fazenda foi de defender a indústria nacional. Segundo a Fenabrave, as vendas de importados cresceram 29,82% de 2010 para 2011. As compras de veículos do Mercosul, que representam a maior parte das importações, subiram 18,1%. Considerando o país de origem, a maior alta na venda de importados foi de veículos chineses, com 347,9% em relação a 2010. Em segundo ficou o Japão, com aumento de 108,8%. Dezembro Em dezembro, foram vendidos 348.386 veículos, sendo 329.198 automóveis e comerciais leves, 15.615 caminhões e 3.573 ônibus. As motos totalizaram 193.510 no último mês de 2010. Projeção para 2012 A Fenabrave projeta uma alta de 5,76% nas vendas para 2012, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motos. Somento para carros, a expectativa é de emplacar 3.579.699 unidades, um aumento de 4,5% sobre 2011. Para caminhões, é prevista alta de 9,6%. Para ônibus, de 14,3%. E, para motos, de 7,5%. "Impossível crescer no mesmo ritmo do anos passados com essas taxas. Mas ainda estamos no paraíso", comenta Flávio Antonio Meneghetti, novo presidente da Fenabrave, que assumiu em dezembro no lugar de Sérgio Reze.
O fluxo cambial de dólares no Brasil fechou o ano com um saldo positivo em 65,27 mil milhões de dólares (50,5 mil milhões de euros), valor 168% superior ao de 2010, segundo dados do Banco Central. De acordo com as estatísticas oficiais, este é o segundo maior excedente registado no país, tendo perdido apenas para a entrada de 87,45 mil milhões de dólares (67,67 mil milhões de euros), contabilizada em 2007. O comércio exterior voltou a ser o principal motivo para a entrada de dólares, após as operações financeiras terem sido responsáveis pela alta nos últimos dois anos. Em 2011, os recursos advindos com as exportações superaram em 43,95 mil milhões de dólares (34 mil milhões de euros) o valor destinado a pagar as importações. Considerando apenas dezembro, o fluxo cambial ficou negativo em 1,943 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros). Dezembro foi o terceiro mês consecutivo a registar maior saída do que entrada da moeda norte-americana. Diário Digital com Lusa BRASÍLIA - Dezembro terminou com saída de dólares pelo terceiro mês consecutivo em 2011. Dados divulgados há pouco pelo Banco Central revelam que o Brasil perdeu US$ 1,943 bilhão no último mês do ano passado. No ano, porém, o fluxo cambial acumulou entrada líquida de US$ 65,28 bilhões, resultado 168% superior em relação ao registrado em 2010, quando US$ 24,354 bilhões ingressaram no País. O fluxo cambial de 2011 foi o melhor desde 2007, quando US$ 87,5 bilhões entraram no Brasil. O principal responsável pela entrada de dólares voltou a ser o comércio exterior. No ano passado, o ingresso de recursos via exportações superou em US$ 43,950 bilhões a saída para pagar a compra de importados. Ao total, o Brasil recebeu US$ 251,185 bilhões por vender mercadorias e serviços ao exterior e pagou US$ 207,236 bilhões por comprar em outros países. É a primeira vez desde 2008 que a entrada de dólares pelo comércio exterior supera a participação das operações financeiras. Na conta financeira, 2011 terminou com entrada de US$ 21,329 bilhões, cifra 18% menor que a verificada em 2010. Nesse valor estão incluídas transações como compra e venda de ações e títulos de renda fixa, empréstimos, remessas de lucros e investimentos produtivos, entre outros. Nessas operações, foram registradas entradas totais de US$ 393,997 bilhões e saídas de US$ 372,669 bilhões. (Fernando Nakagawa e Eduardo Cucolo) O valor de dezembro é 106,3% maior que o fluxo cambial também negativo observado em novembro, quando US$ 942 milhões deixaram o País. Segundo o BC, houve saída de recursos do Brasil graças às operações financeiras, responsáveis por US$ 3,625 bilhões terem deixado o País. Nesse valor estão incluídas transações como compra e venda de ações e títulos de renda fixa, empréstimos, remessas de lucros e investimentos produtivos, entre outros. Nessas operações, houve entrada total de US$ 40,492 bilhões no mês passado, valor superado pelas saídas que alcançaram US$ 44,117 bilhões. A saída de dólares pelas transações financeiras foi parcialmente compensada pela entrada de recursos gerada pela via comercial. No comércio exterior, o Brasil recebeu US$ 1,681 bilhão no mês passado porque os contratos de câmbio para as exportações somaram US$ 20,606 bilhões e foram superiores aos US$ 18,924 bilhões que deixaram o País via importações.
O número de anúncios como este (não escrito dessa maneira) aumenta exponencialmente nas agências e consultorias de Recursos Humanos do país. E não sem motivo. Com a economia aquecida e o Brasil apostando em grandes projetos como o pré-sal, há uma demanda crescente por profissionais da área de Óleo e Gás , Tecnologia da Informação (TI) e Comunicação . A disputa por profissionais é grande. E se o candidato preencher os requisitos de competências - como flexibilidade e iniciativa - é emprego praticamente garantido. A remuneração também tem ficado mais atraente. "As pessoas que têm todas as características que o mercado procura, certamente vão ganhar mais, porque as empresas precisam reter seus talentos", diz Rodolfo Eschenbach, líder da área de Talentos e Performance para América Latina da Accenture .
De longe, a área de Óleo e Gás deve se destacar como celeiro de oportunidades. “O pré-sal vai gerar necessidades de conhecimento que até pouco tempo não existiam”, diz Vicente Picarelli Filho, sócio e líder da linha de serviços de Consultoria em Gestão de Capital Humano da Deloitte . Tudo no pré-sal é superlativo: a exploração do pré-sal vai precisar de 40 navios-plataforma (FSPOs) e somente a descoberta da reserva de Libra, na Bacia de Santos, pode gerar até 15 bilhões de barris de óleo. São oportunidades para engenheiros, técnicos e especialistas em análise. “Vamos precisar de engenheiros e geólogos, mas também de profissionais para lidar com os elementos químicos que são uma necessidade de áreas que fazem parte da cadeira produtiva do petróleo”, diz Picarelli.
Outro setor aquecido é de geração e transmissão de energia elétrica . Somente no primeiro semestre do ano estão previstos três leilões de hidrelétricas, além do início de construção da usina de Belo Monte, no Xingu. No Paraguai, empresas brasileiras disputam a licitação de uma subestação de Itaipu. O país tem conhecimento difundido na construção e geração de energia a partir de usinas hidrelétricas, mas agora há outras possibilidades, como energia eólica, que demandam diferentes tecnologias.
As grandes redes hoteleiras estão em plena expansão. Dos 15 hotéis construídos pela Accor na América Latina nos últimos dois anos, nove estão no Brasil. O Ibis anunciou em dezembro a inauguração de 51 hotéis no país até 2015. “Somente na chamada rota do petróleo, na Baixada Fluminense, estão sendo construídos 11 hotéis”, diz Jacqueline Resch, sócia-diretora da consultoria Resch Recursos Humanos . “Se você pensar ainda na necessidade de aeroportos, rodovias e portos, já se pode prever uma demanda enorme por engenheiros especialistas, engenheiros mecânicos. Em áreas de hotelaria e eventos, vamos precisar de tudo, pessoas com formação prática e teórica.”
“ As empresas estão passando por grandes transformações, como fusões e reestruturações e precisam pensar em sinergia para se fortalecer”, afirma Adriana Cambiaghi, da Robert Half . O mesmo vale para o setor financeiro , que ampliou sua demanda por consultoria e conhecimento diferenciado do mercado. ”O profissional que souber usar estatística combinada a aplicativos da internet de forma positiva tem como oferecer grandes chances de negócios à empresa”, afirma Rodolfo Eschenbach, líder da área de Talentos e Performance para América Latina da Accenture .
Outras das principais economias do mundo estão fracas, ou vulneráveis. Os Estados Unidos, maior economia do mundo, tem lutado contra um desemprego persistente e um mercado imobiliário deprimido, enquanto que a China, maior parceiro comercial do Brasil, é vulnerável a uma redução da demanda por exportações da Europa. O mercado brasileiro depende muito do capital estrangeiro, e uma economia global fraca poderia manter o fluxo de investidores relativamente longe do país. Além disso, um crescimento mais lento do mundo prejudicaria a demanda pelas exportações brasileiras, incluindo soja, minério de ferro, açúcar e outros produtos. As siderúrgicas são especialmente vulneráveis a uma desaceleração global. As ações de empresas como Usiminas , Gerdau e CSN já têm tido uma performance muito abaixo do Ibovespa neste ano. O mercado doméstico do Brasil pode permanecer robusto, no entanto, com o desemprego ainda próximo a níveis recordes de baixa e com o salário mínimo em expansão. Analistas ouvidos pelo Banco Central para o relatório Focus preveem crescimento de 3,1 por cento da economia este ano e de 3,46 por cento no ano que vem - abaixo dos 7,5 por cento de 2010, mas ainda muito melhor do que se espera pelo mundo, dos Estados Unidos à Europa. Esse crescimento, combinado com a queda do preço das ações neste ano, pode tornar as empresas brasileiras um investimento atrativo. E a moeda brasileira, o real, já perdeu mais de 18% desde atingir máximas em julho, o que torna as ações brasileiras ainda mais baratas aos olhos dos estrangeiros. "Os fundamentos econômicos do Brasil ainda são muito sólidos", disse Octavio de Barros, economista-chefe do Bradesco. "Muitas empresas ainda estão abaixo do valor justo, e as ações devem se tornar um investimento mais atrativo com a queda dos juros", acrescentou. Na quarta-feira, o Banco Central reduziu a taxa de juros a 11%. Uma pesquisa da Reuters mostrou que o mercado espera novos cortes da Selic no ano que vem, com 11 de 29 analistas prevendo juro a 9,5 por cento no fim do ano. Juros menores tendem a beneficiar empresas que dependem dos consumidores domésticos, como as varejistas Lojas Americanas e Lojas Renner, que tiveram desempenho abaixo do mercado brasileiro neste ano.
Na nova ordem, os valores pessoais podem se alinhar aos da empresa. "Logo logo não teremos mais organogramas nas organizações e sim redes de relacionamento. O profissional do novo século, portanto, tem que mostrar sensibilidade e alinhar seu propósito de vida com a organização, deixar de pensar de uma maneira segmentada. Com isso, as empresas se tornam o principal espaço no mundo para que as pessoas expressem o melhor de si.”
Engenheiro É consenso do mercado: está faltando engenheiro no Brasil. Pesquisas indicam que existe hoje uma deficiência de 50 mil profissionais por ano. Para abastecer o mercado, as empresas estão repatriando profissionais e buscando estrangeiros para preencher vagas especializadas. As ofertas estão por todo lado: óleo e gás, energia, infraestrutura, é só pensar que tem alguma empresa contratando. E pagando bem. Geólogo O pré-sal e o setor de mineração estão em busca de profissionais capacitados para início imediato. Será que as palavras Petrobras e Vale dizem alguma coisa? Gestor de Inovação/Conhecimento Áreas tidas como back off da empresa, como TI e Recursos Humanos, querem mostrar valores agregados. Segundo os gurus do mercado, nos próximos quatro anos haverá um total de 4 mil novas posições que não existiam e que surgirão a partir dos processos de mudança. Portanto, quanto mais conhecimento, maior capacidade de inovação, melhor. Gestor de risco Esse profissional nem sempre faz parte da operação, mas pode apostar que estão no conselho de RH, na governança da companhia. Empresas que não percebem rapidamente as mudanças do mercado podem ficar para trás. E esse gestor tem obrigação de apontar o caminho, mostrar que ninguém mais faz apenas uma tarefa e ajudam a tomar as melhores decisões. Gerente/Analista de Serviços Quantitativos Ótima vaga para matemáticos, estatísticos e profissionais que utilizam análise para leitura dos dados. Esse profissionais precisar perceber, absorver informações e buscar certos padrões para ajudar o cliente a tomar decisões muito melhores. Antes, esse trabalho era baseado apenas em experiência. Lembra? Desenvolvedor de Negócios Consultorias apontam crescimento acima de 60% na busca por esse profissional. A demanda continua aquecida nos próximos anos. Por quê? O desenvolvedor é responsável por abrir portas, buscar oportunidades e novos negócios. Empresas de varejo que querem ampliar vendas precisam contratar um. Para garantir o futuro, network é a palavra-chave. Analista/Gerente/Coordenador em Comunicação A estrutura da área de Comunicação ganhou muita importância. Dá para entender: estamos falando da imagem da companhia e de como ela quer ser vista, qual sua mensagem. Empresas que têm um gerente de Comunicação buscam mais analistas. Se a área não está organizada, é preciso contratar um coordenador. E se a ideia é melhorar o serviço, vamos atrás de um gerente. Percebeu? Técnico/Especialista Em tudo, mas principalmente em mineração, óleo e gás, energia, infraestrutura, serviços, varejo, pesquisa e desenvolvimento. O país está crescendo rapidamente e esses profissionais de nível médio vão usar seu conhecimento para empresas que, brevemente, estarão batendo recorde de produção e exportação. Médico/Fisioterapeuta/Especialista em Saúde Na verdade, todos os profissionais ligados ao conceito de bem estar e de viver com mais saúde e equilíbrio terão lugar no mercado. A área de prevenção de doenças cresce à medida que as pessoas vivem mais. Profissionais do chamado home care vão cuidar de uma população mais idosa tanto aqui quanto lá fora.
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, disse nesta terça-feira (26) que a geração de empregos deve recuar neste ano, na comparação com o ano passado, quando, segundo dados do Ministério do Trabalho, foram geradas 2,52 milhões de vagas com carteira assinada - recorde histórico. "O crescimento [da economia] vai continuar gerando empregos. Não no mesmo patamar do ano passado, mas ainda em um patamar alto. Em muito setores da economia, podemos considerar que haverá pleno emprego. Os desafios são educação, ensino técnico e qualificação da mão de obra", declarou ela durante audiência pública na Câmara dos Deputados. A estimativa de Miriam Belchior contrasta, porém, com a previsão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Para ele, a geração de empregos com carteira assinada irá acelerar neste ano e bater novo recorde histórico ao somar três milhões de empregos com carteira assinada. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho mostram que, nos três primeiros meses de 2011, a criação de vagas formais somou 583.886, valor abaixo do registrado em igual período do ano passado (+657,25 mil). Segundo o Ministério do Trabalho, o resultado do primeiro trimestre foi o terceiro melhor da série histórica do Caged, sendo menor, também, do registrado no ano de 2008.
"Viemos de um período de 2009 em que a economia teve uma parada, e voltou a crescer no meio do ano. A consequência dessa parada fez com que a retomada, em 2010, fosse mais forte. Essa comparação favorece 2010. A crise freou um pouco esse crescimento, e o pós-crise ajudou a recuperar o que tinha perdido e a crescer ao ritmo normal de antes", declarou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
O Banco Central elevou nesta quinta-feira (29) a sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano e de 2012, informou a autoridade monetária por meio do relatório de inflação do terceiro trimestre. A previsão anterior, feita em junho deste ano, era de que a inflação ficasse por volta de 5,8% em 2011. No documento divulgado nesta quarta, a expectativa da autoridade monetária avançou para 6,4%. Para 2012, a expectativa de inflação da autoridade monetária, que estava entre 4,6% e 4,8%, ficou entre 4,7% e 5%. Apesar do aumento de sua estimativa de inflação, o Banco Central ainda prevê menos inflação do que o mercado financeiro. Os economistas dos bancos acreditam que o IPCA ficará em 6,52% neste ano, estourando o teto de 6,50% do sistema de metas de inflação, e de 5,52% em 2012. Sistema de metas para a inflação Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. A autoridade monetária também já informou que não está mais buscando, por meio dos juros e do compulsório (instrumentos que tem à disposição), o centro da meta de inflação neste ano, devido ao choque de "commodities" (produtos básicos com cotação internacional, como alimentos, minério de ferro e petróleo) ocorrido no fim de 2010 e início de 2011 - que pressionou os preços para cima. A intenção do BC é de trazer a inflação para o centro da meta, de 4,5%, em 2012. Atualmente, a taxa básica de juros da economia brasileira está em 12% ao ano. Para buscar as metas de inflação, a autoridade monetária já subiu os juros em cinco oportunidades neste ano e, posteriormente em agosto (por conta da crise financeira internacional, que tende a desacelerar a economia brasileira) baixou a taxa para o atual patamar de 12% ao ano. O mercado financeiro acredita em mais duas reduções de juros em 2011, com a taxa terminando este ano em 11% ao ano. Cenário de mercado e de referência No chamado "cenário de mercado", que utiliza as projeções dos economistas das instituições financeiras e que, portanto, é considerado mais factível, a projeção do BC para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,8%, em junho deste ano, para 6,4% no documento divulgado nesta quinta-feira (29). Para 2012, a projeção subiu de 4,6% para 5%. No chamado "cenário de referência", a projeção do Banco Central para o IPCA de 2011 passou de 5,8%, em junho, para 6,4% no relatório de inflação divulgado hoje. Para 2012, a estimativa do BC para a inflação recuou de 4,8% para 4,7%. Este cenário não considera a expectativa dos economistas do mercado financeiro de queda dos juros por parte do BC.