SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
INFECÇÃO HOSPITALAR ACADÊMICOS: CARLOS VINICIUS CINTHIA APARECIDA WASLAN DE OLIVEIRA LUCIANA FRANCIELE MAGNO JOSE DEIVISON
O QUE É INFECÇÃO HOSPITALAR? Qualquer tipo de infecção adquirida: após a alta, quando relacionado a internação ou procedimento hospitalar  (ex: cirurgia) após a entrada do paciente em um hospital OU
A EVOLUÇÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES Durante séculos, os doentes foram tratados sem serem separados e/ou isolados quanto a nosologia que apresentavam No início do século XIX, na Inglaterra, é iniciado o isolamento de algumas doenças  (ex: varicela) obtendo resultados eficazes CANGUILHEM, G. Ideologia e racionalidade nas ciências da vida. Lisboa: Edições 70, 1977.
A EVOLUÇÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES Em 1863, Florence Nigthingale, descreveu uma série de cuidados referente aos pacientes e ao meio, com o objetivo de diminuir o risco de Infecção Hospitalar(IH) Os primeiros relatos de infecção hospitalar no Brasil, “parecem” surgir em 1956 sobre esterilização do material hospitalar(Cristóvão-1956) CANGUILHEM, G. Ideologia e racionalidade nas ciências da vida. Lisboa: Edições 70, 1977.
OS PRINCIPAIS TIPOS DE INFECÇÕES ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU 80% das ITU estão relacionado ao cateterismo vesical de demora Fatores de Risco:  Assepsia inadequada/irregular Colonização do meato uretral (por bactérias potencialmente patogênicas) Duração do cateter Agente Etiológico: E. Coli(90%); Proteussp; Enterobactersp. . APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000
INFECÇÃO CIRÚRGICA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFRN(1999-2002) 3.120 operados 187 desenvolveram infecção hospitalar (cirúrgica) ALTEMEIER, W.A. et al. Manual de controle de infecção em pacientes cirúrgicos. São Paulo: Manole, 1978.
INFECÇÃO CIRÚRGICA Alguns Fatores de Risco: Tricotomia com lâmina Assepsia inadequada/irregular do sítio operatório Duração prolongada da cirurgia Contaminação abdominal microbiana Drenos Furos em luvas Corpos estranhos Não realização de banho/higiene pré operatória ALTEMEIER, W.A. et al. Manual de controle de infecção em pacientes cirúrgicos. São Paulo: Manole, 1978.
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA O mecanismo de defesa do sistema respiratório, durante a hospitalização, pode sofrer redução na sua eficiência, por causa de sua patologia ou das medicações utilizadas no tratamento Patologia da Infecção Respiratória: Pneumonia Agente Etiológico: Staphylococcus aureus; Hemophilusinfluenzae; Streptococcuspneumoniae . APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA Alguns dos Fatores de Risco: Terapia Respiratória: Nebulização Oxigenioterapia Tubo endotraqueal (+ de 72 horas) Ventilação mecânica
SEPSES OU SEPTCEMIAS Disseminação de microorganismos através da corrente circulatória (infecção na corrente sanguínea) Alto índice de mortalidade Podem ocorrer secundariamente a outra infecção APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000
SEPSES OU SEPTCEMIAS Alguns Fatores de Risco: Infusões contaminadas Quebra da técnica asséptica Cateteres, equipos e dânulas(three-way) por longo tempo (ideal, 72 horas) Curativos com sujidades ou descolamento Agente etiológico: estreptococo beta-hemolítico do grupo A, Staphilococcus aureus, estreptococo beta-hemolítico do grupo B APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000
INFECÇÕES HOSPITALARES A CCIH é a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, órgão consultor, define as políticas de controle de IHs nos hospitais O SCIH é o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, órgão responsável pela execução das ações recomendadas pela CCIH ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
Atuação do Enfermeiro no CIH: Planejamento,coleta dados,relatórios  Decisões administrativas  Avaliação de Materiais /Qualidade  Política de antimicrobianos  Rotinas  Investigação de surtos/ interferência  Custo X benefício  Pesquisa .Prioridades  . ALTEMEIER, W.A. et al. Manual de controle de infecção em pacientes cirúrgicos. São Paulo: Manole, 1978.
EPIDEMIOLOGIA DAS IHs É o estudo dos fatores que determinam: Freqüência Distribuição Pessoa, tempo de lugar Pessoa: idade, doença de base, exposição a fatores de risco(procedimentos,tratamento, corticóides) Tempo: tempo de internação, tempo de exposição Lugar: unidade de internação Das doenças nas coletividades humanas ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
EPIDEMIOLOGIA DAS IHs Obtenção de taxas – conhecimento da realidade e determinação de parâmetros aceitáveis Identificação de surtos: medidas de controle em tempo hábil Avaliação da eficácia e efetividade das medidas de prevenção Determinação de áreas e serviços de maior risco Avaliação de fatores associados à ocorrência de infecção Divulgação de informações ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
EPIDEMIOLOGIA DAS IHs Compreende: Coleta de dados	Análise Consolidação		Interpretação Planejamento		Ação
EPIDEMIOLOGIA DAS IHs Métodos de vigilância:  Vigilância por objetivos - (procedimentos invasivos) que provocam o rompimento das barreiras naturais ou penetram em cavidades do organismo, abrindo uma porta ou acesso para o meio interno, favorecendo a penetração de microrganismos na intimidade dos tecidos, sejam eles estéreis ou colonizados Vigilância por setores - (unidades de maior risco) Vigilância global – o enfermeiro da CCIH, utilizando uma ficha de controle de IH, procura os casos de infecção durante a internação hospitalar do paciente e realiza o diagnóstico das IH.  ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
BIBLIOGRAFIA 01. ALTEMEIER, W.A. et al. Manual de controle de infecção em pacientes cirúrgicos. São Paulo: Manole, 1978.  02. CANGUILHEM, G. Ideologia e racionalidade nas ciências da vida. Lisboa: Edições 70, 1977.  03. FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 5. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985. 04. GONÇALVES, R.B.M. Tecnologia e organização social das práticas de saúde: características tecnológicas do processo de trabalho na rede estadual de centros de saúde de São Paulo. São Paulo, 1986. 416 p. Tese (Doutorado) - Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. 05. Pereira, M.G.- Epidemiologia – teoria e prática, 6ª reimpressão,  Guanabara Koogan, RJ, 2.002 06. APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000 07. ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
OBRIGADO

Contenu connexe

Tendances

Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonEdison Santos
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurançaRenatbar
 
Higiene e profilaxia
Higiene e profilaxiaHigiene e profilaxia
Higiene e profilaxiaSoraya Lima
 
Biossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemBiossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemJuliana Maciel
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentosJanaína Lassala
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemFernando Dias
 
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxAula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxNaraLcia2
 
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemPaciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemBruna Guimarães
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemGabriela Montargil
 
Entidades de classes - Enfermagem
Entidades de classes - EnfermagemEntidades de classes - Enfermagem
Entidades de classes - EnfermagemPedro Miguel
 
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMS
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMSPrevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMS
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMSProqualis
 

Tendances (20)

Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Higiene e profilaxia
Higiene e profilaxiaHigiene e profilaxia
Higiene e profilaxia
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
Higiene e profilaxia
Higiene e profilaxiaHigiene e profilaxia
Higiene e profilaxia
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do paciente
 
Biossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemBiossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagem
 
Urgência e emergência
Urgência e emergênciaUrgência e emergência
Urgência e emergência
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentos
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da Enfermagem
 
Biossegurança pdf
Biossegurança pdfBiossegurança pdf
Biossegurança pdf
 
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxAula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
 
Aula 1 o ..
Aula 1 o ..Aula 1 o ..
Aula 1 o ..
 
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemPaciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
 
Programa de Saúde da Família (PSF
Programa de Saúde da Família (PSFPrograma de Saúde da Família (PSF
Programa de Saúde da Família (PSF
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagem
 
Entidades de classes - Enfermagem
Entidades de classes - EnfermagemEntidades de classes - Enfermagem
Entidades de classes - Enfermagem
 
Aula 01 O Hospital
Aula 01 O HospitalAula 01 O Hospital
Aula 01 O Hospital
 
CCIH
CCIHCCIH
CCIH
 
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMS
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMSPrevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMS
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMS
 

En vedette

Curso básico de controle de infecção hospitalar
Curso básico de controle de infecção hospitalarCurso básico de controle de infecção hospitalar
Curso básico de controle de infecção hospitalarlima10
 
Tcc infecções hospitalares
Tcc   infecções hospitalaresTcc   infecções hospitalares
Tcc infecções hospitalaresTCC_FARMACIA_FEF
 
Infeccao hospitalar prevencao e controle pelo profissional de enfermagem
Infeccao hospitalar   prevencao e controle pelo profissional de enfermagemInfeccao hospitalar   prevencao e controle pelo profissional de enfermagem
Infeccao hospitalar prevencao e controle pelo profissional de enfermagemUnichristus Centro Universitário
 
Mecanismos de transmissão (Contato, Gotículas e Aéreo)
Mecanismos de transmissão (Contato, Gotículas e Aéreo) Mecanismos de transmissão (Contato, Gotículas e Aéreo)
Mecanismos de transmissão (Contato, Gotículas e Aéreo) PCare Fisioterapia
 
Avaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurançaAvaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurançaMarcos Randall
 

En vedette (7)

Curso básico de controle de infecção hospitalar
Curso básico de controle de infecção hospitalarCurso básico de controle de infecção hospitalar
Curso básico de controle de infecção hospitalar
 
Tcc infecções hospitalares
Tcc   infecções hospitalaresTcc   infecções hospitalares
Tcc infecções hospitalares
 
Infeccao hospitalar prevencao e controle pelo profissional de enfermagem
Infeccao hospitalar   prevencao e controle pelo profissional de enfermagemInfeccao hospitalar   prevencao e controle pelo profissional de enfermagem
Infeccao hospitalar prevencao e controle pelo profissional de enfermagem
 
Mecanismos de transmissão (Contato, Gotículas e Aéreo)
Mecanismos de transmissão (Contato, Gotículas e Aéreo) Mecanismos de transmissão (Contato, Gotículas e Aéreo)
Mecanismos de transmissão (Contato, Gotículas e Aéreo)
 
Avaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurançaAvaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurança
 
Isolamento
IsolamentoIsolamento
Isolamento
 
DST
DSTDST
DST
 

Similaire à Infecção hospitalar

AULA_14_-_INFECCAO__HOSPITALAR.pptx
AULA_14_-_INFECCAO__HOSPITALAR.pptxAULA_14_-_INFECCAO__HOSPITALAR.pptx
AULA_14_-_INFECCAO__HOSPITALAR.pptxLourencianneCardoso
 
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptxINFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptxFabianoDoVale
 
Introduçao o controle das infecções relacionadas a assitência à saúde
Introduçao o controle das infecções relacionadas a assitência à saúdeIntroduçao o controle das infecções relacionadas a assitência à saúde
Introduçao o controle das infecções relacionadas a assitência à saúdeMônica Santos Braga
 
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1Cintia Do Nascimento Batista
 
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdfjoyce645366
 
03 Prevenção Infecção.pdf
03 Prevenção Infecção.pdf03 Prevenção Infecção.pdf
03 Prevenção Infecção.pdfssuserdfb4b6
 
Módulo 1 legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...
Módulo 1   legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...Módulo 1   legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...
Módulo 1 legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...Conceicao Cavalcante
 
Manual controle_bacterias
Manual  controle_bacteriasManual  controle_bacterias
Manual controle_bacteriasEman Lemine
 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptxCONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptxWenderSantos21
 
Programa de Educação em Saúde
Programa de Educação em SaúdePrograma de Educação em Saúde
Programa de Educação em Saúdenuiashrl
 
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensivaMódulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensivaCláudia Dos Santos Silva
 
AULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEM
AULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEMAULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEM
AULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEMThiagoTavares52632
 
Ua 1 slides
Ua 1 slidesUa 1 slides
Ua 1 slidesITHPOS
 
ICSA32 - História da vacinologia
ICSA32 - História da vacinologiaICSA32 - História da vacinologia
ICSA32 - História da vacinologiaRicardo Portela
 
Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar - Manual do Monitor - ANVISA ...
Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar - Manual do Monitor - ANVISA ...Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar - Manual do Monitor - ANVISA ...
Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar - Manual do Monitor - ANVISA ...SrgioValverde
 

Similaire à Infecção hospitalar (20)

AULA_14_-_INFECCAO__HOSPITALAR.pptx
AULA_14_-_INFECCAO__HOSPITALAR.pptxAULA_14_-_INFECCAO__HOSPITALAR.pptx
AULA_14_-_INFECCAO__HOSPITALAR.pptx
 
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptxINFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
 
Introduçao o controle das infecções relacionadas a assitência à saúde
Introduçao o controle das infecções relacionadas a assitência à saúdeIntroduçao o controle das infecções relacionadas a assitência à saúde
Introduçao o controle das infecções relacionadas a assitência à saúde
 
Controle de infecção hospitalares
Controle  de infecção hospitalaresControle  de infecção hospitalares
Controle de infecção hospitalares
 
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
 
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf
8-infecohospitalareccih-150722200337-lva1-app6892.pdf
 
03 Prevenção Infecção.pdf
03 Prevenção Infecção.pdf03 Prevenção Infecção.pdf
03 Prevenção Infecção.pdf
 
Módulo 1 legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...
Módulo 1   legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...Módulo 1   legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...
Módulo 1 legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...
 
Manual controle_bacterias
Manual  controle_bacteriasManual  controle_bacterias
Manual controle_bacterias
 
Aula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTIAula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTI
 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptxCONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
 
Programa de Educação em Saúde
Programa de Educação em SaúdePrograma de Educação em Saúde
Programa de Educação em Saúde
 
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensivaMódulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
 
Artigo bioterra v16_n1_04
Artigo bioterra v16_n1_04Artigo bioterra v16_n1_04
Artigo bioterra v16_n1_04
 
AULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEM
AULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEMAULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEM
AULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEM
 
Ua 1 slides
Ua 1 slidesUa 1 slides
Ua 1 slides
 
ICSA32 - História da vacinologia
ICSA32 - História da vacinologiaICSA32 - História da vacinologia
ICSA32 - História da vacinologia
 
Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar - Manual do Monitor - ANVISA ...
Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar - Manual do Monitor - ANVISA ...Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar - Manual do Monitor - ANVISA ...
Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar - Manual do Monitor - ANVISA ...
 
Intro a imunologia
Intro a imunologiaIntro a imunologia
Intro a imunologia
 
Pneumonia Hospitalar
Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar
Pneumonia Hospitalar
 

Infecção hospitalar

  • 1. INFECÇÃO HOSPITALAR ACADÊMICOS: CARLOS VINICIUS CINTHIA APARECIDA WASLAN DE OLIVEIRA LUCIANA FRANCIELE MAGNO JOSE DEIVISON
  • 2. O QUE É INFECÇÃO HOSPITALAR? Qualquer tipo de infecção adquirida: após a alta, quando relacionado a internação ou procedimento hospitalar (ex: cirurgia) após a entrada do paciente em um hospital OU
  • 3. A EVOLUÇÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES Durante séculos, os doentes foram tratados sem serem separados e/ou isolados quanto a nosologia que apresentavam No início do século XIX, na Inglaterra, é iniciado o isolamento de algumas doenças (ex: varicela) obtendo resultados eficazes CANGUILHEM, G. Ideologia e racionalidade nas ciências da vida. Lisboa: Edições 70, 1977.
  • 4. A EVOLUÇÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES Em 1863, Florence Nigthingale, descreveu uma série de cuidados referente aos pacientes e ao meio, com o objetivo de diminuir o risco de Infecção Hospitalar(IH) Os primeiros relatos de infecção hospitalar no Brasil, “parecem” surgir em 1956 sobre esterilização do material hospitalar(Cristóvão-1956) CANGUILHEM, G. Ideologia e racionalidade nas ciências da vida. Lisboa: Edições 70, 1977.
  • 5. OS PRINCIPAIS TIPOS DE INFECÇÕES ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
  • 6. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU 80% das ITU estão relacionado ao cateterismo vesical de demora Fatores de Risco: Assepsia inadequada/irregular Colonização do meato uretral (por bactérias potencialmente patogênicas) Duração do cateter Agente Etiológico: E. Coli(90%); Proteussp; Enterobactersp. . APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000
  • 7. INFECÇÃO CIRÚRGICA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFRN(1999-2002) 3.120 operados 187 desenvolveram infecção hospitalar (cirúrgica) ALTEMEIER, W.A. et al. Manual de controle de infecção em pacientes cirúrgicos. São Paulo: Manole, 1978.
  • 8. INFECÇÃO CIRÚRGICA Alguns Fatores de Risco: Tricotomia com lâmina Assepsia inadequada/irregular do sítio operatório Duração prolongada da cirurgia Contaminação abdominal microbiana Drenos Furos em luvas Corpos estranhos Não realização de banho/higiene pré operatória ALTEMEIER, W.A. et al. Manual de controle de infecção em pacientes cirúrgicos. São Paulo: Manole, 1978.
  • 9. INFECÇÃO RESPIRATÓRIA O mecanismo de defesa do sistema respiratório, durante a hospitalização, pode sofrer redução na sua eficiência, por causa de sua patologia ou das medicações utilizadas no tratamento Patologia da Infecção Respiratória: Pneumonia Agente Etiológico: Staphylococcus aureus; Hemophilusinfluenzae; Streptococcuspneumoniae . APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000
  • 10. INFECÇÃO RESPIRATÓRIA Alguns dos Fatores de Risco: Terapia Respiratória: Nebulização Oxigenioterapia Tubo endotraqueal (+ de 72 horas) Ventilação mecânica
  • 11. SEPSES OU SEPTCEMIAS Disseminação de microorganismos através da corrente circulatória (infecção na corrente sanguínea) Alto índice de mortalidade Podem ocorrer secundariamente a outra infecção APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000
  • 12. SEPSES OU SEPTCEMIAS Alguns Fatores de Risco: Infusões contaminadas Quebra da técnica asséptica Cateteres, equipos e dânulas(three-way) por longo tempo (ideal, 72 horas) Curativos com sujidades ou descolamento Agente etiológico: estreptococo beta-hemolítico do grupo A, Staphilococcus aureus, estreptococo beta-hemolítico do grupo B APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000
  • 13. INFECÇÕES HOSPITALARES A CCIH é a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, órgão consultor, define as políticas de controle de IHs nos hospitais O SCIH é o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, órgão responsável pela execução das ações recomendadas pela CCIH ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
  • 14. Atuação do Enfermeiro no CIH: Planejamento,coleta dados,relatórios Decisões administrativas Avaliação de Materiais /Qualidade Política de antimicrobianos Rotinas Investigação de surtos/ interferência Custo X benefício Pesquisa .Prioridades . ALTEMEIER, W.A. et al. Manual de controle de infecção em pacientes cirúrgicos. São Paulo: Manole, 1978.
  • 15. EPIDEMIOLOGIA DAS IHs É o estudo dos fatores que determinam: Freqüência Distribuição Pessoa, tempo de lugar Pessoa: idade, doença de base, exposição a fatores de risco(procedimentos,tratamento, corticóides) Tempo: tempo de internação, tempo de exposição Lugar: unidade de internação Das doenças nas coletividades humanas ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
  • 16. EPIDEMIOLOGIA DAS IHs Obtenção de taxas – conhecimento da realidade e determinação de parâmetros aceitáveis Identificação de surtos: medidas de controle em tempo hábil Avaliação da eficácia e efetividade das medidas de prevenção Determinação de áreas e serviços de maior risco Avaliação de fatores associados à ocorrência de infecção Divulgação de informações ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
  • 17. EPIDEMIOLOGIA DAS IHs Compreende: Coleta de dados Análise Consolidação Interpretação Planejamento Ação
  • 18. EPIDEMIOLOGIA DAS IHs Métodos de vigilância: Vigilância por objetivos - (procedimentos invasivos) que provocam o rompimento das barreiras naturais ou penetram em cavidades do organismo, abrindo uma porta ou acesso para o meio interno, favorecendo a penetração de microrganismos na intimidade dos tecidos, sejam eles estéreis ou colonizados Vigilância por setores - (unidades de maior risco) Vigilância global – o enfermeiro da CCIH, utilizando uma ficha de controle de IH, procura os casos de infecção durante a internação hospitalar do paciente e realiza o diagnóstico das IH. ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004
  • 19. BIBLIOGRAFIA 01. ALTEMEIER, W.A. et al. Manual de controle de infecção em pacientes cirúrgicos. São Paulo: Manole, 1978. 02. CANGUILHEM, G. Ideologia e racionalidade nas ciências da vida. Lisboa: Edições 70, 1977. 03. FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 5. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985. 04. GONÇALVES, R.B.M. Tecnologia e organização social das práticas de saúde: características tecnológicas do processo de trabalho na rede estadual de centros de saúde de São Paulo. São Paulo, 1986. 416 p. Tese (Doutorado) - Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. 05. Pereira, M.G.- Epidemiologia – teoria e prática, 6ª reimpressão, Guanabara Koogan, RJ, 2.002 06. APECIH – Manual de epidemiologia aplicada ao controle de infecções em hospitais e serviços correlatos, SP, 2.000 07. ANVISA e UNIFESP– Infecções relacionadas à assistência à saúde – Investigação e controle de epidemias (surtos) hospitalares e Vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, SP, 2.004