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POLÍTICA PARA O ENSINO SUPERIOR NO
BRASIL (1995-2006): RUPTURA E
CONTINUIDADE NAS RELAÇOES ENTRE
PÚBLICO E PRIVADO
Edna Fonseca
Geissy Bethine
Iodete Macedo
Julianne Micaelle
Luciere Xavier
Márcia Santos
Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de
Santos;
Mestre em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de
Campinas;
Doutora em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de
Campinas na área de Política Social;
Professora Adjunta II do Departamento de Planejamento e
Administração da Educação (PAD) da UNB.
 Nos anos 90, todo o espectro de políticas sociais e
econômicas esteve sob a influência da chamada
Agenda Neoliberal.
 A política pública direcionada ao ensino superior não
foi resultado exclusivo da intervenção dos
organismos multilaterais.
 Tendo o liberalismo forte controle do Estado na
economia e na vida das pessoas, as recomendações do
Banco Mundial (BIRD), influenciaram, parcialmente,
a política pública para o setor.
 Na primeira parte: analisar a política para o ensino
superior.
 Na segunda parte: Objetivo de investigar traços de
rupturas e continuidade.
 Nos anos 90, banco mundial exerce influência na
política nacional. Apontava-se a necessidade de uma
nova reforma para dar uma racionalidade e eficiência
ao sistema educacional.
 Novos conceitos foram introduzidos á agenda de
reformas: avaliação, autonomia universitária,
diversificação, flexibilização, privatização.
 Uma das críticas do governo FHC é a ineficiência da
universidade pública e sua inadequação ao mercado de
trabalho.
 Em 1968 modelo concebido pela reforma universitária,
estabeleceu a indissociabilidade entre ensino, pesquisa
e extensão.
 Não houve um documento único, que refletisse uma
reforma do ensino superior, mas uma série de textos
legais, projetos e programas. Ocorreu como uma
estratégia governamental para o enfrentamento dos
problemas, alterando a lógica dos sistemas públicos e
privado. (Dourado, 2005).
 A ação governamental de maior importância
direcionada as universidades públicas federais foi em
1995, pelo ministério da Administração e da Reforma
do Estado (MARE), que consistia em transformar o
status jurídico das universidades públicas para
organizações sociais, entidades públicas não estatais,
fundações de direito privado ou sociedades civis sem
fins lucrativos.
 Após essas mudanças, das universidades ou fundações
em organizações sociais passou a ter caráter voluntário.
 EM 1996 A LDB, combinava a coexistência em
instituições públicas e privadas e ensino e a
manutenção da gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais.
 Com essa mudança política o segmento público passa por
um sucateamento, devido a redução do financiamento do
governo federal. A situação torna-se mais critica com
abertura de turmas no período noturno, sem reposição
adequada do quadro funcional.
 Com esse quadro, teve privatização no interior das
instituições, forçando a aposentadoria de docentes. Os mais
qualificados reforçaram os quadro das instituições privadas,
formando grupos de pesquisas e pós- graduação.
Características da Política para o
Ensino Superior nos governos de
FHC (1995-2002) quanto ao
segmento particular
 A alteração legislativa mais significativa foi a
diferenciação institucional intra-segmento privado;
 Até 1997 os estabelecimentos particulares de ensino
possuíam imunidade tributária sobre a renda, os
serviços e o patrimônio;
 Após 1997 essas instituições passaram a ser classificadas
em:
o Privadas Stricto Sensu: deixaram de se beneficiar
diretamente dos recursos públicos e indiretamente da
renúncia fiscal.
o Sem fins lucrativos: confessionais, comunitárias e
filantrópicas.
 As matrículas particulares apresentou trajetória ascendente
a partir de 1998;
 Tem encontrado limites estruturais no poder aquisitivo de
sua clientela;
 Restrições econômicas e suas consequências mais
perversas, como, desemprego e queda na renda anual
média.
 O crescimento da oferta de vagas foi mais acelerado que a
evolução na procura pelas instituições particulares:
1998- 2,2 candidato/vaga
2002- 1,6 candidato/vaga
 Vagas não preenchidas pelo vestibular:
1998- 20%
2002- 37%
 A política pública que privilegia a democratização pela via
privada não encontra como principal entrave a oferta
insuficiente de vagas, mas a natureza dessas vagas e/ou a
capacidade dos candidatos em as ocupar;
 A questão não é a ausência de vagas para entrada no
ensino superior, mas a escassez de vagas públicas e
gratuitas.
 O programa crédito educativo (FIES) direcionado aos
alunos de baixa renda deixou de ser uma alternativa
viável;
 Defasagem entre o aumento da taxa de juros do
empréstimo e a taxa de crescimento da renda do recém
formado.
 A proposta de extinção da gratuidade do ensino público
foi retirada da agenda pública por pressão exercida no
Poder Legislativo e nas demais arenas decisórias, bem
como a reforma administrativa proposta pelo MARE foi
rejeitada.
 Investigar até que ponto há traços de ruptura ou
continuidade na política de ensino superior no
governo Lula;
 Analisar os principais elementos da política para o
ensino superior durante o Governo Lula, em especial,
no Programa Universidade para Todos (ProUni).
 2003 – 2006 1º governo de esquerda brasileiro
 Assumiu o poder em um novo contexto econômico promovido
pelas alterações ocorridas na gestão da política fiscal
 A elevação do superávit primário – meta
 Aumento da carga tributária;
 Cortes nos gastos públicos.
 Para manter o superávit primário
 Cortes de verbas (saúde, educação) e redução de gastos em
investimentos
 Os investimentos públicos foram considerados os mais
baixos da história recente do país
 Quanto à política para o ensino superior
 Não é prioridade - Expansão de matrículas, cursos e
instituições particulares
 Prioridade - Sustentação financeira dos estabelecimentos já
existentes
 O (ProUni) surgiu, em 2003, acompanhado por um discurso de
justiça social
 A trajetória expansiva, entre 1998 e 2002, resultou em um
número de vagas superior aos formandos no ensino médio
 Estabelecimentos particulares diante de incertezas -
inadimplência/desistência.
 O desemprego persiste – dificuldade em pagar as
mensalidades, também, durante o governo atual.
 ProUni
 Solução para as instituições ameaçadas pelo peso das vagas
excessivas
 Novamente, atende às recomendações do BIRD
 A análise documental do projeto de Lei, da Medida Provisória
até a Lei do ProUni permite afirmar que as alterações no texto
legal foram flexíveis às instituições particulares.
 ProUni
 Apoio da sociedade civil e dos formados no ensino médio
público
 Apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
 O ProUni promove política pública de acesso.
 Concepção assistencialista.
 Não favorece a permanência e conclusão do curso.
 Em 2006 há uma bolsa de permanência de R$ 300,00
aos estudantes de tempo integral.
 Atinge apenas 2% do total de bolsistas.
 Reforma da educação superior é indefinida.
 A ação governamental é diferente do seu antecessor.
 As propostas do MARE e as demais iniciativas sem
participação popular.
 Adotam o diálogo com a sociedade civil e a
comunidade acadêmica.
 Através de seminários e do recebimento de sugestões
ao documento oficial.
 A educação é vista como serviço comercializado no
mercado.
 É mantido a gratuidades do Ensino Superior nas
Instituições Públicas.
 Há a necessidade de estabelecer critérios de
fiscalização das Instituições Federais, mas não foi
implementado ainda.
 As verbas das Instituições Federais foram aumentadas,
bem como o quadro de funcionários e os seus salários.
 Continuou o Vínculo entre avaliações do provão e
condições de oferta do curso com o financiamento.
(requisitos formais de desempenho)
 A Política de Educação Superior é contraditória, pois
afirma que a educação superior é um bem público, ao
passo que justifica os gastos com essas instituições no
retorno econômico futuro.
Considerações Finais
 A política educacional tem ficado tanto nos mandatos
de FHC quanto de Lula a reboque das decisões
econômicas.
 Ao longo dos oito anos de governo de FHC, nos anos
90, a agenda governamental para o ensino superior foi
coerente e próxima da agenda sistêmica neoliberal,
diminuindo a fronteira entre os seguimentos público e
privados.
 Resistência dos atores sociais e políticos, juntamente ao
meio acadêmico impediu a extinção da gratuidade e as
transformações das universidades em organizações sociais.
 Devido o aumento das classes de baixa renda fez com que o
MEC promovesse sua proposta de estatização de vagas nas
instituições particulares, em troca da renuncia fiscal.
(bolsas, fies, financiamentos direcionados a negros, carentes
portadores de necessidades especiais)
 Quanto ao caráter social a população de baixa renda
não necessita apenas de gratuidade integral ou parcial
para estudantes, mas de condições que apenas as
instituições públicas proporcionam.
 Podem oferecer: transporte, moradia, assistência
medica em hospitais universitários; bolsas de pesquisa
entre outras.
 CARVALHO, Cristina Helena Almeida de.
Política para o Ensino Superior no Brasil
(1995-2006): Ruptura e Continuidade nas
Relações entre o Público e o Privado.
Campinas, SP: GT, 2006.
Política para o Ensino Superior no Brasil: Rupturas e Continuidades (1995-2006

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Política para o Ensino Superior no Brasil: Rupturas e Continuidades (1995-2006

  • 1. POLÍTICA PARA O ENSINO SUPERIOR NO BRASIL (1995-2006): RUPTURA E CONTINUIDADE NAS RELAÇOES ENTRE PÚBLICO E PRIVADO Edna Fonseca Geissy Bethine Iodete Macedo Julianne Micaelle Luciere Xavier Márcia Santos
  • 2. Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Santos; Mestre em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas; Doutora em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas na área de Política Social; Professora Adjunta II do Departamento de Planejamento e Administração da Educação (PAD) da UNB.
  • 3.  Nos anos 90, todo o espectro de políticas sociais e econômicas esteve sob a influência da chamada Agenda Neoliberal.  A política pública direcionada ao ensino superior não foi resultado exclusivo da intervenção dos organismos multilaterais.
  • 4.  Tendo o liberalismo forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas, as recomendações do Banco Mundial (BIRD), influenciaram, parcialmente, a política pública para o setor.  Na primeira parte: analisar a política para o ensino superior.  Na segunda parte: Objetivo de investigar traços de rupturas e continuidade.
  • 5.
  • 6.  Nos anos 90, banco mundial exerce influência na política nacional. Apontava-se a necessidade de uma nova reforma para dar uma racionalidade e eficiência ao sistema educacional.  Novos conceitos foram introduzidos á agenda de reformas: avaliação, autonomia universitária, diversificação, flexibilização, privatização.
  • 7.  Uma das críticas do governo FHC é a ineficiência da universidade pública e sua inadequação ao mercado de trabalho.  Em 1968 modelo concebido pela reforma universitária, estabeleceu a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
  • 8.  Não houve um documento único, que refletisse uma reforma do ensino superior, mas uma série de textos legais, projetos e programas. Ocorreu como uma estratégia governamental para o enfrentamento dos problemas, alterando a lógica dos sistemas públicos e privado. (Dourado, 2005).
  • 9.  A ação governamental de maior importância direcionada as universidades públicas federais foi em 1995, pelo ministério da Administração e da Reforma do Estado (MARE), que consistia em transformar o status jurídico das universidades públicas para organizações sociais, entidades públicas não estatais, fundações de direito privado ou sociedades civis sem fins lucrativos.
  • 10.  Após essas mudanças, das universidades ou fundações em organizações sociais passou a ter caráter voluntário.  EM 1996 A LDB, combinava a coexistência em instituições públicas e privadas e ensino e a manutenção da gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
  • 11.  Com essa mudança política o segmento público passa por um sucateamento, devido a redução do financiamento do governo federal. A situação torna-se mais critica com abertura de turmas no período noturno, sem reposição adequada do quadro funcional.  Com esse quadro, teve privatização no interior das instituições, forçando a aposentadoria de docentes. Os mais qualificados reforçaram os quadro das instituições privadas, formando grupos de pesquisas e pós- graduação.
  • 12. Características da Política para o Ensino Superior nos governos de FHC (1995-2002) quanto ao segmento particular
  • 13.  A alteração legislativa mais significativa foi a diferenciação institucional intra-segmento privado;  Até 1997 os estabelecimentos particulares de ensino possuíam imunidade tributária sobre a renda, os serviços e o patrimônio;
  • 14.  Após 1997 essas instituições passaram a ser classificadas em: o Privadas Stricto Sensu: deixaram de se beneficiar diretamente dos recursos públicos e indiretamente da renúncia fiscal. o Sem fins lucrativos: confessionais, comunitárias e filantrópicas.
  • 15.  As matrículas particulares apresentou trajetória ascendente a partir de 1998;  Tem encontrado limites estruturais no poder aquisitivo de sua clientela;  Restrições econômicas e suas consequências mais perversas, como, desemprego e queda na renda anual média.
  • 16.  O crescimento da oferta de vagas foi mais acelerado que a evolução na procura pelas instituições particulares: 1998- 2,2 candidato/vaga 2002- 1,6 candidato/vaga  Vagas não preenchidas pelo vestibular: 1998- 20% 2002- 37%
  • 17.  A política pública que privilegia a democratização pela via privada não encontra como principal entrave a oferta insuficiente de vagas, mas a natureza dessas vagas e/ou a capacidade dos candidatos em as ocupar;  A questão não é a ausência de vagas para entrada no ensino superior, mas a escassez de vagas públicas e gratuitas.
  • 18.  O programa crédito educativo (FIES) direcionado aos alunos de baixa renda deixou de ser uma alternativa viável;  Defasagem entre o aumento da taxa de juros do empréstimo e a taxa de crescimento da renda do recém formado.
  • 19.  A proposta de extinção da gratuidade do ensino público foi retirada da agenda pública por pressão exercida no Poder Legislativo e nas demais arenas decisórias, bem como a reforma administrativa proposta pelo MARE foi rejeitada.
  • 20.
  • 21.  Investigar até que ponto há traços de ruptura ou continuidade na política de ensino superior no governo Lula;  Analisar os principais elementos da política para o ensino superior durante o Governo Lula, em especial, no Programa Universidade para Todos (ProUni).
  • 22.  2003 – 2006 1º governo de esquerda brasileiro  Assumiu o poder em um novo contexto econômico promovido pelas alterações ocorridas na gestão da política fiscal
  • 23.  A elevação do superávit primário – meta  Aumento da carga tributária;  Cortes nos gastos públicos.  Para manter o superávit primário  Cortes de verbas (saúde, educação) e redução de gastos em investimentos  Os investimentos públicos foram considerados os mais baixos da história recente do país
  • 24.  Quanto à política para o ensino superior  Não é prioridade - Expansão de matrículas, cursos e instituições particulares  Prioridade - Sustentação financeira dos estabelecimentos já existentes  O (ProUni) surgiu, em 2003, acompanhado por um discurso de justiça social
  • 25.  A trajetória expansiva, entre 1998 e 2002, resultou em um número de vagas superior aos formandos no ensino médio  Estabelecimentos particulares diante de incertezas - inadimplência/desistência.  O desemprego persiste – dificuldade em pagar as mensalidades, também, durante o governo atual.
  • 26.  ProUni  Solução para as instituições ameaçadas pelo peso das vagas excessivas  Novamente, atende às recomendações do BIRD  A análise documental do projeto de Lei, da Medida Provisória até a Lei do ProUni permite afirmar que as alterações no texto legal foram flexíveis às instituições particulares.
  • 27.  ProUni  Apoio da sociedade civil e dos formados no ensino médio público  Apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
  • 28.  O ProUni promove política pública de acesso.  Concepção assistencialista.  Não favorece a permanência e conclusão do curso.
  • 29.  Em 2006 há uma bolsa de permanência de R$ 300,00 aos estudantes de tempo integral.  Atinge apenas 2% do total de bolsistas.
  • 30.  Reforma da educação superior é indefinida.  A ação governamental é diferente do seu antecessor.  As propostas do MARE e as demais iniciativas sem participação popular.  Adotam o diálogo com a sociedade civil e a comunidade acadêmica.  Através de seminários e do recebimento de sugestões ao documento oficial.
  • 31.  A educação é vista como serviço comercializado no mercado.  É mantido a gratuidades do Ensino Superior nas Instituições Públicas.  Há a necessidade de estabelecer critérios de fiscalização das Instituições Federais, mas não foi implementado ainda.  As verbas das Instituições Federais foram aumentadas, bem como o quadro de funcionários e os seus salários.
  • 32.  Continuou o Vínculo entre avaliações do provão e condições de oferta do curso com o financiamento. (requisitos formais de desempenho)  A Política de Educação Superior é contraditória, pois afirma que a educação superior é um bem público, ao passo que justifica os gastos com essas instituições no retorno econômico futuro.
  • 33. Considerações Finais  A política educacional tem ficado tanto nos mandatos de FHC quanto de Lula a reboque das decisões econômicas.  Ao longo dos oito anos de governo de FHC, nos anos 90, a agenda governamental para o ensino superior foi coerente e próxima da agenda sistêmica neoliberal, diminuindo a fronteira entre os seguimentos público e privados.
  • 34.  Resistência dos atores sociais e políticos, juntamente ao meio acadêmico impediu a extinção da gratuidade e as transformações das universidades em organizações sociais.  Devido o aumento das classes de baixa renda fez com que o MEC promovesse sua proposta de estatização de vagas nas instituições particulares, em troca da renuncia fiscal. (bolsas, fies, financiamentos direcionados a negros, carentes portadores de necessidades especiais)
  • 35.  Quanto ao caráter social a população de baixa renda não necessita apenas de gratuidade integral ou parcial para estudantes, mas de condições que apenas as instituições públicas proporcionam.  Podem oferecer: transporte, moradia, assistência medica em hospitais universitários; bolsas de pesquisa entre outras.
  • 36.  CARVALHO, Cristina Helena Almeida de. Política para o Ensino Superior no Brasil (1995-2006): Ruptura e Continuidade nas Relações entre o Público e o Privado. Campinas, SP: GT, 2006.