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M elindres no Centro Espírita

                     Organizado por
               Cláudia Scholl – DEDO/UME
         Apresentação disponível em www.searadomestre.com.br
É fácil conviver?
“Os melindres são verdadeiros fantasmas de
um Centro Espírita. Associados às mágoas e
ressentimentos, contribuem para fragilizar os
laços humanos.”




                    A convivência na Casa Espírita
                    Jerri Roberto Almeida
Melindre:

Facilidade de se magoar, de
 se amuar, suscetibilidade;


   Delicadeza no trato,
        Escrúpulo
    ( cuidado minucioso e atento)
Por que há melindres?
O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que
 sois; a não suportardes uma comparação que
 vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao
 contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer
 em espírito, quer em posição social, quer
 mesmo em vantagens pessoais, que o menor
 paralelo vos irrita e aborrece.



       • O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 9, it. 9
• “A exaltação da personalidade leva o homem
  a considerar-se acima dos outros. Julgando-se
  com direitos superiores, melindra-se com o
  que quer que, a seu ver, constitua ofensa a
  seus direitos. A importância, que por orgulho
  atribui à sua pessoa, naturalmente o torna
  egoísta.”

                    Allan Kardec, Obras Póstumas
                    1.a parte- O egoísmo e o orgulho
“Há ainda aqueles cuja suscetibilidade é levada ao
  excesso; que se melindram com as mínimas coisas,
  mesmo com o lugar que lhes é destinado nas
  reuniões se não os põem em evidência(...).”

• Suscetibilidade: Nível da capacidade do sujeito em sentir
  ofendido


                  Allan Kardec, discurso pronunciado nas reuniões gerais
                  dos Espíritas de Lyon e Bordeaux
“Pode-se compreender o melindre, pelo viés
psicológico, como um artifício usado pelo ego
para preservar sua própria identidade. (...)
quando o ego se sente “ameaçado”( ou
desestabilizado por algo ou alguém), reage
através de um fechamento psíquico, de um
retraimento emocional, visando preservar,
numa atitude defensiva e imatura, as
estruturas(orgulho, vaidade,...) do próprio Eu.”


                   A convivência na Casa Espírita
                   Jerri Roberto Almeida
Melindre
Associado a três elementos básicos:

•Orgulho ferido

•Insegurança pessoal

•Baixa autoestima



                       A convivência na Casa Espírita
                       Jerri Roberto Almeida
Melindre
Primeiro estágio de outros sentimentos que
  poderão se seguir:
• Mágoa
• Ressentimento
• Raiva
• Agressividade
• Vingança

                   A convivência na Casa Espírita
                   Jerri Roberto Almeida
Quando sentir-me melindrado
             questionar-me:
•   Porque estou sentindo-me assim?
•   O que está atrás disso?
•   Orgulho?
•   Desvalorização?
•   Influência espiritual?
Há determinadas contingências que podem
     tornar a pessoa mais propícia ao melindre:


•   Estresse
•   Separação conjugal
•   Problemas familiares
•   Desemprego
•   A experiência de uma frustração, etc...
O fortalecimento emocional e espiritual é
       imperativo para o enfrentamento
                        de tais desafios.
O melindre e seus derivados, quando não
               administrados, significam
           a negação do próprio sujeito,
                enquanto ser que possui
      responsabilidade por sua evolução.



            A convivência na Casa Espírita
            Jerri Roberto Almeida
Alírio de Cerqueira Filho,
            Modelos de liderança, trabalho e
               autotransformação P. 83



• Muitos são os convidados para o trabalho com
  Jesus, contudo poucos são os escolhidos,
  porque são poucos realmente os servidores
  fiéis que permanecem no trabalho, colocando
  a tarefa em primeiro lugar e não o seu ego.
Alírio de Cerqueira Filho,
             Modelos de liderança, trabalho e
               autotransformação, p. 95


• É essencial ter plena consciência que nenhum
  de nós é insubstituível.(...) Portanto, o
  trabalho do Bem não necessita de nós. Nós é
  que necessitamos do trabalho do Bem para
  evoluir. Por isso, se alguém enterra o talento,
  outro o substituirá.
Alírio de Cerqueira Filho,
            Modelos de liderança, trabalho e
               autotransformação, . 95

• Aquele que tinha dez vai receber mais essa
  incumbência, porque o outro simplesmente a
  negligenciou. A oportunidade que era dele
  não é usada, então, ele não se aprimora,
  enquanto o servo diligente vai ter as
  oportunidades ampliadas, porque em vez de
  dez, vai administrar onze talentos.
A árdua tarefa dos dirigentes e
      coordenadores...
• A censura lançada à conduta de outrem pode
  obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou
  desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não
                                        criticam
  tem escusa nunca este último propósito, porquanto,
  no caso, então, só há maledicência e maldade. O
  primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em
  certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá
  daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na
  sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao
  homem auxiliar o progresso do seu semelhante?


                      ESE cap. 10, it.13
...a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe.
Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o
bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O
erro está no fazer-se que a observação redunde em
detrimento do próximo, desacreditando-o, sem
necessidade, na opinião geral. Igualmente
repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar
expansão a um sentimento de malevolência e à
satisfação de apanhar os outros em falta.



                  ESE, cap.10, it 20
• 21. Haverá casos em que convenha se desvende o mal de
  outrem?
  É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se
  torna apelar para a caridade bem compreendida. Se as
  imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam,
  nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se,
  porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-
  se atender de preferência ao interesse do maior
  número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a
  hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale
  caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em
  tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos
  inconvenientes. –

                                             São Luís (Paris, 1860.)

                        ESE, cap. 10 it 21
• ...a autoridade para censurar está na razão
  direta da autoridade moral daquele que
  censura.




                    ESE, cap. 10, it. 13
• Indulgência para com as imperfeições alheias
  não é sinônimo de inoperância diante do erro.
• No grupo espírita não é razoável, diante de algo
  que está errado, fazer-se silêncio,
  simplesmente, para não “melindrar” esse ou
  aquele.
• O compromisso maior de todos é com a
  Doutrina Espírita em primeira instância, e com a
  Instituição em segundo.



                      A convivência na Casa Espírita, p. 49
                      Jerri Roberto Almeida
• A FORMA DE ABORDAGEM É QUE DEVE
  ESTAR FUNDAMENTADA NA INDULGÊNCIA,
  NÃO O ERRO.


                  A convivência na Casa Espírita, p. 49
                  Jerri Roberto Almeida
A rigidez mata os bons sentimentos.
                ESE, cap. 11 it.12;
Aprende, tu, a ouvir com o
 coração, tudo quanto outros
corações estejam procurando
          dizer-te.”

 Joanna de Ângelis, Diretrizes para o êxito
(...) não devemos ter, na Casa Espírita, uma
  preocupação exagerada com os melindres e os
  melindrosos para não nos tornarmos reféns
  deles...



                   A convivência na Casa Espírita, p. 49
                   Jerri Roberto Almeida
Exige-se, como é natural em qualquer
instituição que se discuta fraternalmente
projetos, metas, trabalhos, questões
doutrinárias, etc. Que se busque dar
cumprimento aos normativos da instituição,
tais como o estatuto e regimento interno...
                  A convivência na Casa Espírita, p. 49
                  Jerri Roberto Almeida
As atividades de qualquer Centro Espírita
necessitam obedecer a certas disciplinas, e os
trabalhadores e estudantes necessitam estar
inseridos neste contexto para o bom
funcionamento da instituição.

                   A convivência na Casa Espírita, p. 49
                   Jerri Roberto Almeida
Seja o teu falar sim, sim; não, não.
                   Jesus Mt: 5,37
• A conotação que disso tiramos é como o dizer o sim,
  e como dizer o não. Não dá para ser liberal a ponto
  de tornar-se conivente, porque à medida que nós
  vamos concordando, para sermos gentis e fraternos,
  com as coisas equivocadas, eis que elas se adentram
  e em breve corremos o perigo de serem colocadas,
  nos textos da Doutrina Espírita, essas adendas muito
  perturbadoras, a ponto de confundir os neófitos,
  aqueles que não tem uma estrutura doutrinária
  segura...
• ...Deveremos ser fiéis à Codificação e à
  Verdade.
• Seremos gentis, mas não aceitaremos as
  propostas equivocadas que nos chegam de
  toda parte...
                          Divaldo Franco

               Conversando com Divaldo P. Franco – II, p. 197
• Não se deve comprometer a Causa,
  simplesmente para atender aos caprichos de
  alguém.




                  A convivência na Casa Espírita, p. 50
                  Jerri Roberto Almeida
Postulados Espíritas
Para pensar...

• O que é negociável?   • O que é inegociável?
Allan Kardec
• Trabalho
• Solidariedade
• Tolerância
Kardec, Revista Espírita,
             março 1863
• “Nunca seria demais recomendar aos Espíritas
  que refletissem maduramente antes de agir.”
Kardec, Revista Espírita,
              março 1863
    Falsos irmãos e amigos inábeis

• “Crer na própria infalibilidade, recusar o
  conselho da maioria e persistir num caminho
  que se demonstra mau e comprometedor, não
  é a atitude de um verdadeiro espírita.”
Resultado:



VOU ME AFASTAR DA CASA ESPÍRITA!!!!
• ...Ninguém é obrigado a permanecer em um
  local com o qual não mais se afine.

• As antipatias, no entanto, surgem dos
  desajustes crescentes que não foram
  trabalhados pela ética Cristã.




                   A convivência na Casa Espírita, p. 64
                   Jerri Roberto Almeida
• A precipitação aliada,muitas vezes, a um
  temperamento impulsivo, poderá fazer com
  que o indivíduo, mesmo bem intencionado,
  tome a atitude de afastamento.
• A cautela e a reflexão nesse momento são
  indispensáveis para se evitar decisões
  precipitadas.



                  A convivência na Casa Espírita, p. 66
                  Jerri Roberto Almeida
• As divergências deveriam ser instrumentos
  úteis de reflexão e aprendizado convivencial,
  jamais de pretextos para dissidência ou
  deserção.




                    A convivência na Casa Espírita, p. 65
                    Jerri Roberto Almeida
• As divergências que culminam em dissidências
  atestam a falência do entendimento, que
  deveria caracterizar as relações amadurecidas
  espiritualmente.




      A convivência na Casa Espírita, p. 66
      Jerri Roberto Almeida
• Cabe ao trabalhador espírita colaborar com
  suas preces para reduzir a atmosfera de
  instabilidade da instituição, sem jamais
  esquecer que o exercício do perdão é tarefa
  diária.



                   A convivência na Casa Espírita, p. 66
                   Jerri Roberto Almeida
Quando o pior acontece....



Abandonar a Doutrina Espírita
Obras Póstumas, Allan Kardec
            Os desertores:

• Entre os adeptos convictos, não há deserções,
  na lídima acepção do termo, visto como
  aquele que desertasse, por motivo de
  interesse ou qualquer outro, nunca teria sido
  sinceramente espírita;
...pode, entretanto, haver desfalecimentos. Pode
   dar-se que a coragem e a perseverança
   fraqueiem diante de uma decepção, de uma
   ambição frustrada, de uma preeminência não
   alcançada, de uma ferida no amor-próprio, de
   uma prova difícil.
• Uma postura de humildade e desejo de servir
  à Doutrina e aos semelhantes, mesmo em
  momentos “supostamente” de adversidades,
  são os tônicos revigorantes do servidor.




                  A convivência na Casa Espírita, p. 66
                  Jerri Roberto Almeida
Como evitar os melindres?
• É possível?
• Como?
Sugestões para evitar os melindres:
•   Ter normas claras e seguras
•   Conhecer e aplicar o estatuto
•   Espaços de diálogo
•   Atendimento fraterno ao trabalhador
•   Estudo constante da doutrina espírita
•   Incentivo à vivência dos seus postulados
•   Prece sincera
•   Não se deve, portanto, esperar que o mal se haja
    tornado incurável, para remediá-lo; Kardec, LM, cap.
    29/340
• Reuniões gerais de trabalhadores, palestras e
  seminários sobre o assunto com o fim de
  alertamento e esclarecimento, podem surtir
  efeitos positivos.
UNIÃO
O Livro dos Médiuns, cap. 29,It.341
...as condições mais favoráveis para uma Sociedade que
   aspira a granjear a simpatia dos bons Espíritos. Estas
   condições se contêm todas nas disposições morais
   dos assistentes e se resume nos pontos seguintes:
• Perfeita comunhão de vistas e de sentimentos;
• Cordialidade recíproca entre todos os membros;
• Ausência de todo sentimento contrário à verdadeira
   caridade cristã;
• Um único desejo: o de se instruírem e melhorarem.
São Vicente de Paulo,
O Livro dos Médiuns, cap. 31, it.XX

“A união faz a força;
sede unidos para serdes fortes.
O Espiritismo germinou, lançou raízes
profundas; vai estender sobre a Terra
seus ramos benfazejos.(...)
Que uma indulgência e uma
benevolência recíprocas presidam as
vossas relações; que vossos defeitos
passem despercebidos, que somente
vossas qualidades sejam sempre
notadas.
Que o facho da santa amizade reúna,
ilumine e aqueça os vossos corações, e
resistireis aos ataques impotentes do
mal, como o rochedo inabalável à vaga
furiosa.”
“Não olvideis que o
 objetivo essencial,
    exclusivo, do
Espiritismo, é o vosso
   adiantamento.”
  LM, cap. XXVI, it. 292, qt. 22
Que importa crer na existência dos Espíritos, se
essa crença não faz que aquele que a tem se
torne melhor, mais benigno e indulgente para
com os seus semelhantes, mais humilde e
paciente na adversidade? De que serve ao
avarento ser espírita, se continua avarento; ao
orgulhoso, se se conserva cheio de si; ao
invejoso, se permanece dominado pela inveja?




                    LM, cap. 29, It.350
“Na tarefa cristã começar é fácil,
continuar é difícil
e chegar ao fim é crucificar-se.”

                          Emmanuel
Ditosos os que hajam dito a seus irmãos:
“Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços,
a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada
a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim,
vós que sois bons servidores, vós que soubestes
impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas
discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a
obra!”
             O Espírito de Verdade




                           ESE, cap. 20, it 5 Os obreiros do Senhor
Joanna de Ângelis, Seara do Bem

“Ante a incoerência de atitude e a
debandada do dever a que se entregam
muitos discípulos modernos do
Evangelho, permanece tu,doando-te e
confiando.
Fazendo-se necessários maiores
sacrifícios, doa-te mais e mais confia,
de modo que, num certo amanhecer da
tua vida, possas encontrar o Mestre,
que te indagará:
- Donde vens, meu filho?

E possas responder, em júbilo:
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Melindre no centro espírita (1)

  • 1. M elindres no Centro Espírita Organizado por Cláudia Scholl – DEDO/UME Apresentação disponível em www.searadomestre.com.br
  • 3. “Os melindres são verdadeiros fantasmas de um Centro Espírita. Associados às mágoas e ressentimentos, contribuem para fragilizar os laços humanos.” A convivência na Casa Espírita Jerri Roberto Almeida
  • 4. Melindre: Facilidade de se magoar, de se amuar, suscetibilidade; Delicadeza no trato, Escrúpulo ( cuidado minucioso e atento)
  • 5. Por que há melindres?
  • 6. O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. • O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 9, it. 9
  • 7. • “A exaltação da personalidade leva o homem a considerar-se acima dos outros. Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância, que por orgulho atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta.” Allan Kardec, Obras Póstumas 1.a parte- O egoísmo e o orgulho
  • 8. “Há ainda aqueles cuja suscetibilidade é levada ao excesso; que se melindram com as mínimas coisas, mesmo com o lugar que lhes é destinado nas reuniões se não os põem em evidência(...).” • Suscetibilidade: Nível da capacidade do sujeito em sentir ofendido Allan Kardec, discurso pronunciado nas reuniões gerais dos Espíritas de Lyon e Bordeaux
  • 9. “Pode-se compreender o melindre, pelo viés psicológico, como um artifício usado pelo ego para preservar sua própria identidade. (...) quando o ego se sente “ameaçado”( ou desestabilizado por algo ou alguém), reage através de um fechamento psíquico, de um retraimento emocional, visando preservar, numa atitude defensiva e imatura, as estruturas(orgulho, vaidade,...) do próprio Eu.” A convivência na Casa Espírita Jerri Roberto Almeida
  • 10. Melindre Associado a três elementos básicos: •Orgulho ferido •Insegurança pessoal •Baixa autoestima A convivência na Casa Espírita Jerri Roberto Almeida
  • 11. Melindre Primeiro estágio de outros sentimentos que poderão se seguir: • Mágoa • Ressentimento • Raiva • Agressividade • Vingança A convivência na Casa Espírita Jerri Roberto Almeida
  • 12. Quando sentir-me melindrado questionar-me: • Porque estou sentindo-me assim? • O que está atrás disso? • Orgulho? • Desvalorização? • Influência espiritual?
  • 13. Há determinadas contingências que podem tornar a pessoa mais propícia ao melindre: • Estresse • Separação conjugal • Problemas familiares • Desemprego • A experiência de uma frustração, etc...
  • 14. O fortalecimento emocional e espiritual é imperativo para o enfrentamento de tais desafios. O melindre e seus derivados, quando não administrados, significam a negação do próprio sujeito, enquanto ser que possui responsabilidade por sua evolução. A convivência na Casa Espírita Jerri Roberto Almeida
  • 15. Alírio de Cerqueira Filho, Modelos de liderança, trabalho e autotransformação P. 83 • Muitos são os convidados para o trabalho com Jesus, contudo poucos são os escolhidos, porque são poucos realmente os servidores fiéis que permanecem no trabalho, colocando a tarefa em primeiro lugar e não o seu ego.
  • 16. Alírio de Cerqueira Filho, Modelos de liderança, trabalho e autotransformação, p. 95 • É essencial ter plena consciência que nenhum de nós é insubstituível.(...) Portanto, o trabalho do Bem não necessita de nós. Nós é que necessitamos do trabalho do Bem para evoluir. Por isso, se alguém enterra o talento, outro o substituirá.
  • 17. Alírio de Cerqueira Filho, Modelos de liderança, trabalho e autotransformação, . 95 • Aquele que tinha dez vai receber mais essa incumbência, porque o outro simplesmente a negligenciou. A oportunidade que era dele não é usada, então, ele não se aprimora, enquanto o servo diligente vai ter as oportunidades ampliadas, porque em vez de dez, vai administrar onze talentos.
  • 18. A árdua tarefa dos dirigentes e coordenadores...
  • 19. • A censura lançada à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não criticam tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? ESE cap. 10, it.13
  • 20. ...a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. ESE, cap.10, it 20
  • 21. • 21. Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem? É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se torna apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve- se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes. – São Luís (Paris, 1860.) ESE, cap. 10 it 21
  • 22. • ...a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. ESE, cap. 10, it. 13
  • 23. • Indulgência para com as imperfeições alheias não é sinônimo de inoperância diante do erro. • No grupo espírita não é razoável, diante de algo que está errado, fazer-se silêncio, simplesmente, para não “melindrar” esse ou aquele. • O compromisso maior de todos é com a Doutrina Espírita em primeira instância, e com a Instituição em segundo. A convivência na Casa Espírita, p. 49 Jerri Roberto Almeida
  • 24. • A FORMA DE ABORDAGEM É QUE DEVE ESTAR FUNDAMENTADA NA INDULGÊNCIA, NÃO O ERRO. A convivência na Casa Espírita, p. 49 Jerri Roberto Almeida
  • 25. A rigidez mata os bons sentimentos. ESE, cap. 11 it.12;
  • 26. Aprende, tu, a ouvir com o coração, tudo quanto outros corações estejam procurando dizer-te.” Joanna de Ângelis, Diretrizes para o êxito
  • 27. (...) não devemos ter, na Casa Espírita, uma preocupação exagerada com os melindres e os melindrosos para não nos tornarmos reféns deles... A convivência na Casa Espírita, p. 49 Jerri Roberto Almeida
  • 28. Exige-se, como é natural em qualquer instituição que se discuta fraternalmente projetos, metas, trabalhos, questões doutrinárias, etc. Que se busque dar cumprimento aos normativos da instituição, tais como o estatuto e regimento interno... A convivência na Casa Espírita, p. 49 Jerri Roberto Almeida
  • 29. As atividades de qualquer Centro Espírita necessitam obedecer a certas disciplinas, e os trabalhadores e estudantes necessitam estar inseridos neste contexto para o bom funcionamento da instituição. A convivência na Casa Espírita, p. 49 Jerri Roberto Almeida
  • 30. Seja o teu falar sim, sim; não, não. Jesus Mt: 5,37 • A conotação que disso tiramos é como o dizer o sim, e como dizer o não. Não dá para ser liberal a ponto de tornar-se conivente, porque à medida que nós vamos concordando, para sermos gentis e fraternos, com as coisas equivocadas, eis que elas se adentram e em breve corremos o perigo de serem colocadas, nos textos da Doutrina Espírita, essas adendas muito perturbadoras, a ponto de confundir os neófitos, aqueles que não tem uma estrutura doutrinária segura...
  • 31. • ...Deveremos ser fiéis à Codificação e à Verdade. • Seremos gentis, mas não aceitaremos as propostas equivocadas que nos chegam de toda parte... Divaldo Franco Conversando com Divaldo P. Franco – II, p. 197
  • 32. • Não se deve comprometer a Causa, simplesmente para atender aos caprichos de alguém. A convivência na Casa Espírita, p. 50 Jerri Roberto Almeida
  • 34. Para pensar... • O que é negociável? • O que é inegociável?
  • 35. Allan Kardec • Trabalho • Solidariedade • Tolerância
  • 36.
  • 37. Kardec, Revista Espírita, março 1863 • “Nunca seria demais recomendar aos Espíritas que refletissem maduramente antes de agir.”
  • 38. Kardec, Revista Espírita, março 1863 Falsos irmãos e amigos inábeis • “Crer na própria infalibilidade, recusar o conselho da maioria e persistir num caminho que se demonstra mau e comprometedor, não é a atitude de um verdadeiro espírita.”
  • 39. Resultado: VOU ME AFASTAR DA CASA ESPÍRITA!!!!
  • 40. • ...Ninguém é obrigado a permanecer em um local com o qual não mais se afine. • As antipatias, no entanto, surgem dos desajustes crescentes que não foram trabalhados pela ética Cristã. A convivência na Casa Espírita, p. 64 Jerri Roberto Almeida
  • 41. • A precipitação aliada,muitas vezes, a um temperamento impulsivo, poderá fazer com que o indivíduo, mesmo bem intencionado, tome a atitude de afastamento. • A cautela e a reflexão nesse momento são indispensáveis para se evitar decisões precipitadas. A convivência na Casa Espírita, p. 66 Jerri Roberto Almeida
  • 42. • As divergências deveriam ser instrumentos úteis de reflexão e aprendizado convivencial, jamais de pretextos para dissidência ou deserção. A convivência na Casa Espírita, p. 65 Jerri Roberto Almeida
  • 43. • As divergências que culminam em dissidências atestam a falência do entendimento, que deveria caracterizar as relações amadurecidas espiritualmente. A convivência na Casa Espírita, p. 66 Jerri Roberto Almeida
  • 44. • Cabe ao trabalhador espírita colaborar com suas preces para reduzir a atmosfera de instabilidade da instituição, sem jamais esquecer que o exercício do perdão é tarefa diária. A convivência na Casa Espírita, p. 66 Jerri Roberto Almeida
  • 45. Quando o pior acontece.... Abandonar a Doutrina Espírita
  • 46. Obras Póstumas, Allan Kardec Os desertores: • Entre os adeptos convictos, não há deserções, na lídima acepção do termo, visto como aquele que desertasse, por motivo de interesse ou qualquer outro, nunca teria sido sinceramente espírita;
  • 47. ...pode, entretanto, haver desfalecimentos. Pode dar-se que a coragem e a perseverança fraqueiem diante de uma decepção, de uma ambição frustrada, de uma preeminência não alcançada, de uma ferida no amor-próprio, de uma prova difícil.
  • 48. • Uma postura de humildade e desejo de servir à Doutrina e aos semelhantes, mesmo em momentos “supostamente” de adversidades, são os tônicos revigorantes do servidor. A convivência na Casa Espírita, p. 66 Jerri Roberto Almeida
  • 49. Como evitar os melindres? • É possível? • Como?
  • 50. Sugestões para evitar os melindres: • Ter normas claras e seguras • Conhecer e aplicar o estatuto • Espaços de diálogo • Atendimento fraterno ao trabalhador • Estudo constante da doutrina espírita • Incentivo à vivência dos seus postulados • Prece sincera • Não se deve, portanto, esperar que o mal se haja tornado incurável, para remediá-lo; Kardec, LM, cap. 29/340
  • 51. • Reuniões gerais de trabalhadores, palestras e seminários sobre o assunto com o fim de alertamento e esclarecimento, podem surtir efeitos positivos.
  • 53. O Livro dos Médiuns, cap. 29,It.341 ...as condições mais favoráveis para uma Sociedade que aspira a granjear a simpatia dos bons Espíritos. Estas condições se contêm todas nas disposições morais dos assistentes e se resume nos pontos seguintes: • Perfeita comunhão de vistas e de sentimentos; • Cordialidade recíproca entre todos os membros; • Ausência de todo sentimento contrário à verdadeira caridade cristã; • Um único desejo: o de se instruírem e melhorarem.
  • 54. São Vicente de Paulo, O Livro dos Médiuns, cap. 31, it.XX “A união faz a força; sede unidos para serdes fortes. O Espiritismo germinou, lançou raízes profundas; vai estender sobre a Terra seus ramos benfazejos.(...)
  • 55. Que uma indulgência e uma benevolência recíprocas presidam as vossas relações; que vossos defeitos passem despercebidos, que somente vossas qualidades sejam sempre notadas.
  • 56. Que o facho da santa amizade reúna, ilumine e aqueça os vossos corações, e resistireis aos ataques impotentes do mal, como o rochedo inabalável à vaga furiosa.”
  • 57. “Não olvideis que o objetivo essencial, exclusivo, do Espiritismo, é o vosso adiantamento.” LM, cap. XXVI, it. 292, qt. 22
  • 58. Que importa crer na existência dos Espíritos, se essa crença não faz que aquele que a tem se torne melhor, mais benigno e indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde e paciente na adversidade? De que serve ao avarento ser espírita, se continua avarento; ao orgulhoso, se se conserva cheio de si; ao invejoso, se permanece dominado pela inveja? LM, cap. 29, It.350
  • 59. “Na tarefa cristã começar é fácil, continuar é difícil e chegar ao fim é crucificar-se.” Emmanuel
  • 60. Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!” O Espírito de Verdade ESE, cap. 20, it 5 Os obreiros do Senhor
  • 61. Joanna de Ângelis, Seara do Bem “Ante a incoerência de atitude e a debandada do dever a que se entregam muitos discípulos modernos do Evangelho, permanece tu,doando-te e confiando.
  • 62. Fazendo-se necessários maiores sacrifícios, doa-te mais e mais confia, de modo que, num certo amanhecer da tua vida, possas encontrar o Mestre, que te indagará:
  • 63. - Donde vens, meu filho? E possas responder, em júbilo:
  • 64. - Do mundo, Senhor, onde dei a vida com os Teus discípulos por amor de Ti.