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A HISTÓRIA DE SALOMÃO
Há uma tremenda diferença entre Davi e Salomão. Porém, dezenas de similaridades.
Salomão herdou do pai a musicalidade e a inspiração. Um poeta por excelência, um luthier,
um estadista, um cantor e instrumentista. Não está declarado, mas quem escreveu este estudo
é um musico. E nós músicos reconhecemos músicos com certa facilidade. Salomão fabrica
instrumentos únicos e é autor de milhares de canções. Tinha um pai que organizou a primeira
orquestra de Israel. Viveu sua infancia1 e adolescência ouvindo as dezenas de melodias
inpiradas da boca do maior menestrel, do maior cantor, musico e compositor de Israel. A
facilidade que Salomão possui de compor cânticos, sua proximidade com Davi e mesmo com
o Templo, sua vida próximo dos maiores mestres de musica de sua era, Hemã, Asafe e
Jedutum, sua capacidade na escolha de uma madeira especialíssima para confecção de
instrumentos que originariam um dia os violões, guitarras, alaúdes e seus parentes nos
indicam com “maestria” o grau de musicalidade de Salomão. E nos conduzem a reconhecê-
lo como exímio cantor. Até porque a moça de Cantares reconhece a beleza e suavidade de
sua voz.
...e eis a voz do meu amado que está batendo: abre-me, minha irmã, meu amor, pomba
minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos das
gotas da noite...
Salomão escreveu cerca de 1005 cânticos. (I Reis 4.32,33) mas, somente um destes foi
preservado. Sendo Salomão seu autor, o livro foi provavelmente escrito depois de ele
tornar-se rei, ter adquirido muitas carruagens do Egito e ter ampliado suas vinhas até o vale
de Jezreel. O rabino Akiba (135 d.C.) afirmou que este era o mais sagrado dos Livros
Sagrados de Israel. Foi considerado sagrado por sua alegoria do relacionamento amoroso
entre Israel e o Senhor da Aliança. Como tal, era lido anualmente pela nação por ocasião da
Festa da Páscoa.
Esse Cântico de Amor, porém, foi também apreciado e julgado sagrado por Israel devido à
sua descrição áurea do amor conjugal. Este livro eleva o relacionamento entre esposo e
esposa a um alto plano de dever sagrado e experiência espiritual, cumprindo a ordem divina
da intimidade conjugal de Gênesis 2.24. Enfatiza também a importância de adiar tal
intimidade, “nem desperteis o amor” (8.4), até o momento propício, que é simbolizado no
Casamento.
A grande diferença entre Salomão e seu pai é que Salomão manejava com maestria
um alaúde, mas não a espada. Salomão não guerreou como seu pai, não esteve em batalhas
sangrentas, não viveu sob o toldo das estrelas junto a batalhões de mercenários, em lutas
dramáticas e sobrevivendo a custa de livramentos espetaculares. Davi havia participado de
batalhas até não ter mais condições físicas de restar num campo de combate. Um guerreiro
por excelência. Salomão não possui tais capacidades, não era um guerreiro porque as lutas
de seu amado pai haviam lhe proporcionado uma dádiva única. A paz. Davi vencera todos
os inimigos. Israel pela primeira, única e ultima veza em toda sua história milenar gozava de
paz, ainda que por submissão através da força com algumas nações, com todos os seus
vizinhos.
Salomão significa pacifico. Ele é filho do maior rei de Israel, filho de Davi. Seu pai era
poeta, um profeta e um grande musico. Sua mãe é Betseba, a maior paixão da vida de seu pai
e também a fonte de seu maior pecado. Davi a conheceu muito jovem, desposada de um de
seus mais valorosos guerreiros. A história do Rei Arthur e de Lancelot é a resposta literária
para a tragédia que envolve o episódio com Betseba. Em dias de guerra quando seu esposo
estava lutando as guerras de Israel Betseba foi com suas servas banhar-se num riacho
próximo ao palácio do rei e ele ao vê-la banhar-se, contemplando sua extrema formosura, a
deseja. Informa-se com seus servos sobre quem é a moça que se banhou ao lado de seu
castelo e descobre que ela é esposa de um de seus mais valentes e nobres soldados. E que
pertencia a sua guarda pessoal conhecida como “os valentes de Davi”. Movido pelo desejo
ele a convida para jantar com ele no palácio. A moça se sente honrada e certamente Davi
utilizou-se de todos os seus recursos para seduzi-la. E conseguiu. Mesmo casada ela consente
em ter uma noite com o rei e depois volta para casa. Porém nessa única experiência extra-
conjulgal fica grávida e manda avisar ao rei. Após vários planos de tentar encobrir sua culpa
não funcionar, incluindo embebedar ao esposo de sua amante grávida, Davi querendo evitar
a vergonha do acontecimento e a exposição da situação embaraçosa ao publico decide
colocar um sórdido plano em ação na qual faz o marido de Betseba ir para a mais perigosa
frente de batalha tendo em mãos uma carta na qual havia, sem que soubesse disso, sua própria
sentença de morte. Na carta que Urias carregou para o general à frentes de uma longa batalha
para tomada de uma cidade estavam ordens para que o infeliz soldado fosse conduzido a
pior frente de batalha e em algum momento, abandonado pelos companheiros. Assim
cumpre a ordem imoral, sem pestanejar, o general Joabe. E Urias morre naquela mesma
noite. O rei é avisado da morte de Urias e envia servos para avisar a Betseba do triste fim de
seu esposo. Dias após ele manda recolher a belíssima moça viúva em seu palácio. Sendo
considerado um nobre por todos os seus contemporâneos, ainda mais pelo fato de aceitar a
esposa grávida – de outro homem - pois de nada desconfiavam, senão Joabe, que tudo
sabia. Porém enquanto representava seu sórdido papel o Espírito de Deus revelou toda a
trama ao profeta do reino de Davi. A criança que iria nascer desta união ilegal, morre. Porém
meses depois nasceria uma segunda criança. Essa criança é Salomão a quem Davi chamou
de PAZ. Porque agora entendia que poderia sentir a paz que a culpa de suas ações torpes
haviam dele retirado. Muitos dramas viveria Davi em virtude desta paixão seguida da morte
de um amigo. Incluindo o drama de sua filha Tamar, possuída por um de seus filhos, Amon.
Tamar foi vingada através de um filho de outra esposa de Davi, Absalão e Absalão morreria
nas mãos do mesmo general que um dia recebeu a carta que enviou para Urias para a morte,
em virtude de um motim que terminou em tragédia.
Porém seu arrependimento e sua conduta futura mostraram ser ele um dos mais singulares
homens que já viveu sobre a terra. Deus o chama de “meu amado”. Suas canções de louvor
e adoração eram tão cheias do espírito de Deus que ainda podemos nelas ler profecias que
um dia se cumprirão sobre a terra. Mil anos antes da crucificação leremos no salmo 22 a exata
reconstrução da cena do calvário. Davi envelheceu e deixou o reino para seu filho Salomão.
Salomão teve um passado conturbado. E sob a sombra de um futuro incerto Salomão
recebeu por intermédio de um sonho uma dádiva que transformaria toda sua vida. O
Espírito de Deus se manifesta num sonho e pergunta-lhe o que gostaria de ter. E ele
responde:
- Capacidade de discernir entre o certo e o errado. Sabedoria para poder julgar com justiça
as causas de meu povo.
E Deus lhe concedeu o que solicitou. E num patamar que nós desconhecemos. Temos uma
vaga noção de seu discernimento através de Eclesiastes e do livro de Provérbios e de sua
capacidade de julgar os corações humanos restou-nos uma única decisão jurídica, que é, para
todos que leem uma das mais inteligentes e justas decisões que a história nos legou. Quase
imprescindível em cursos de Direito deixar de mencionar a cena das prostitutas e da espada.
Salomão Foi um grande administrador, sua riqueza narrada nas Escrituras é para nós quase
que mítica.
Um pouco antes da morte de seu pai, quando já envelhecido, é dito que Davi sente muito
frio num dramático inverno em Israel. Os conselheiros solicitam a vinda de uma jovem para
aquecer ao rei. Uma moça da região de Sunem, Abisaque, é conduzida até o palácio e sua
única missão é dormir ao lado do rei para aquecê-lo, e assim ela o faz até os últimos dias
daquele inverno, no qual Davi falecerá. Ela é conhecida pelo povoado de onde viera, é
Sunamita. Suném estava localizada em uma elevação de terras a cinco quilômetros ao norte
do vale de Jezreel. Sunen é conhecida como a atual Sulan,
Shulen Sulam (Arabic: ‫م‬ ‫سول‬ ; Hebrew: .‫ַם‬‫ל‬‫סּו‬

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História de salomão

  • 1. A HISTÓRIA DE SALOMÃO Há uma tremenda diferença entre Davi e Salomão. Porém, dezenas de similaridades. Salomão herdou do pai a musicalidade e a inspiração. Um poeta por excelência, um luthier, um estadista, um cantor e instrumentista. Não está declarado, mas quem escreveu este estudo é um musico. E nós músicos reconhecemos músicos com certa facilidade. Salomão fabrica instrumentos únicos e é autor de milhares de canções. Tinha um pai que organizou a primeira orquestra de Israel. Viveu sua infancia1 e adolescência ouvindo as dezenas de melodias inpiradas da boca do maior menestrel, do maior cantor, musico e compositor de Israel. A facilidade que Salomão possui de compor cânticos, sua proximidade com Davi e mesmo com o Templo, sua vida próximo dos maiores mestres de musica de sua era, Hemã, Asafe e Jedutum, sua capacidade na escolha de uma madeira especialíssima para confecção de instrumentos que originariam um dia os violões, guitarras, alaúdes e seus parentes nos indicam com “maestria” o grau de musicalidade de Salomão. E nos conduzem a reconhecê- lo como exímio cantor. Até porque a moça de Cantares reconhece a beleza e suavidade de sua voz. ...e eis a voz do meu amado que está batendo: abre-me, minha irmã, meu amor, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos das gotas da noite... Salomão escreveu cerca de 1005 cânticos. (I Reis 4.32,33) mas, somente um destes foi preservado. Sendo Salomão seu autor, o livro foi provavelmente escrito depois de ele tornar-se rei, ter adquirido muitas carruagens do Egito e ter ampliado suas vinhas até o vale de Jezreel. O rabino Akiba (135 d.C.) afirmou que este era o mais sagrado dos Livros Sagrados de Israel. Foi considerado sagrado por sua alegoria do relacionamento amoroso entre Israel e o Senhor da Aliança. Como tal, era lido anualmente pela nação por ocasião da Festa da Páscoa. Esse Cântico de Amor, porém, foi também apreciado e julgado sagrado por Israel devido à sua descrição áurea do amor conjugal. Este livro eleva o relacionamento entre esposo e esposa a um alto plano de dever sagrado e experiência espiritual, cumprindo a ordem divina da intimidade conjugal de Gênesis 2.24. Enfatiza também a importância de adiar tal intimidade, “nem desperteis o amor” (8.4), até o momento propício, que é simbolizado no Casamento. A grande diferença entre Salomão e seu pai é que Salomão manejava com maestria um alaúde, mas não a espada. Salomão não guerreou como seu pai, não esteve em batalhas sangrentas, não viveu sob o toldo das estrelas junto a batalhões de mercenários, em lutas dramáticas e sobrevivendo a custa de livramentos espetaculares. Davi havia participado de batalhas até não ter mais condições físicas de restar num campo de combate. Um guerreiro por excelência. Salomão não possui tais capacidades, não era um guerreiro porque as lutas de seu amado pai haviam lhe proporcionado uma dádiva única. A paz. Davi vencera todos os inimigos. Israel pela primeira, única e ultima veza em toda sua história milenar gozava de paz, ainda que por submissão através da força com algumas nações, com todos os seus vizinhos. Salomão significa pacifico. Ele é filho do maior rei de Israel, filho de Davi. Seu pai era poeta, um profeta e um grande musico. Sua mãe é Betseba, a maior paixão da vida de seu pai e também a fonte de seu maior pecado. Davi a conheceu muito jovem, desposada de um de
  • 2. seus mais valorosos guerreiros. A história do Rei Arthur e de Lancelot é a resposta literária para a tragédia que envolve o episódio com Betseba. Em dias de guerra quando seu esposo estava lutando as guerras de Israel Betseba foi com suas servas banhar-se num riacho próximo ao palácio do rei e ele ao vê-la banhar-se, contemplando sua extrema formosura, a deseja. Informa-se com seus servos sobre quem é a moça que se banhou ao lado de seu castelo e descobre que ela é esposa de um de seus mais valentes e nobres soldados. E que pertencia a sua guarda pessoal conhecida como “os valentes de Davi”. Movido pelo desejo ele a convida para jantar com ele no palácio. A moça se sente honrada e certamente Davi utilizou-se de todos os seus recursos para seduzi-la. E conseguiu. Mesmo casada ela consente em ter uma noite com o rei e depois volta para casa. Porém nessa única experiência extra- conjulgal fica grávida e manda avisar ao rei. Após vários planos de tentar encobrir sua culpa não funcionar, incluindo embebedar ao esposo de sua amante grávida, Davi querendo evitar a vergonha do acontecimento e a exposição da situação embaraçosa ao publico decide colocar um sórdido plano em ação na qual faz o marido de Betseba ir para a mais perigosa frente de batalha tendo em mãos uma carta na qual havia, sem que soubesse disso, sua própria sentença de morte. Na carta que Urias carregou para o general à frentes de uma longa batalha para tomada de uma cidade estavam ordens para que o infeliz soldado fosse conduzido a pior frente de batalha e em algum momento, abandonado pelos companheiros. Assim cumpre a ordem imoral, sem pestanejar, o general Joabe. E Urias morre naquela mesma noite. O rei é avisado da morte de Urias e envia servos para avisar a Betseba do triste fim de seu esposo. Dias após ele manda recolher a belíssima moça viúva em seu palácio. Sendo considerado um nobre por todos os seus contemporâneos, ainda mais pelo fato de aceitar a esposa grávida – de outro homem - pois de nada desconfiavam, senão Joabe, que tudo sabia. Porém enquanto representava seu sórdido papel o Espírito de Deus revelou toda a trama ao profeta do reino de Davi. A criança que iria nascer desta união ilegal, morre. Porém meses depois nasceria uma segunda criança. Essa criança é Salomão a quem Davi chamou de PAZ. Porque agora entendia que poderia sentir a paz que a culpa de suas ações torpes haviam dele retirado. Muitos dramas viveria Davi em virtude desta paixão seguida da morte de um amigo. Incluindo o drama de sua filha Tamar, possuída por um de seus filhos, Amon. Tamar foi vingada através de um filho de outra esposa de Davi, Absalão e Absalão morreria nas mãos do mesmo general que um dia recebeu a carta que enviou para Urias para a morte, em virtude de um motim que terminou em tragédia. Porém seu arrependimento e sua conduta futura mostraram ser ele um dos mais singulares homens que já viveu sobre a terra. Deus o chama de “meu amado”. Suas canções de louvor e adoração eram tão cheias do espírito de Deus que ainda podemos nelas ler profecias que um dia se cumprirão sobre a terra. Mil anos antes da crucificação leremos no salmo 22 a exata reconstrução da cena do calvário. Davi envelheceu e deixou o reino para seu filho Salomão. Salomão teve um passado conturbado. E sob a sombra de um futuro incerto Salomão recebeu por intermédio de um sonho uma dádiva que transformaria toda sua vida. O Espírito de Deus se manifesta num sonho e pergunta-lhe o que gostaria de ter. E ele responde: - Capacidade de discernir entre o certo e o errado. Sabedoria para poder julgar com justiça as causas de meu povo. E Deus lhe concedeu o que solicitou. E num patamar que nós desconhecemos. Temos uma vaga noção de seu discernimento através de Eclesiastes e do livro de Provérbios e de sua capacidade de julgar os corações humanos restou-nos uma única decisão jurídica, que é, para todos que leem uma das mais inteligentes e justas decisões que a história nos legou. Quase imprescindível em cursos de Direito deixar de mencionar a cena das prostitutas e da espada. Salomão Foi um grande administrador, sua riqueza narrada nas Escrituras é para nós quase que mítica.
  • 3. Um pouco antes da morte de seu pai, quando já envelhecido, é dito que Davi sente muito frio num dramático inverno em Israel. Os conselheiros solicitam a vinda de uma jovem para aquecer ao rei. Uma moça da região de Sunem, Abisaque, é conduzida até o palácio e sua única missão é dormir ao lado do rei para aquecê-lo, e assim ela o faz até os últimos dias daquele inverno, no qual Davi falecerá. Ela é conhecida pelo povoado de onde viera, é Sunamita. Suném estava localizada em uma elevação de terras a cinco quilômetros ao norte do vale de Jezreel. Sunen é conhecida como a atual Sulan, Shulen Sulam (Arabic: ‫م‬ ‫سول‬ ; Hebrew: .‫ַם‬‫ל‬‫סּו‬