SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  10
PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02
EMPREGO DOS PORQUÊS
A princípio, gostaria de fazer um alerta: esta lição
é muito - repetimos "muito" - muito cobrada pelos
concursos públicos. Leia mais de uma vez,
portanto. Vamos às orientações:
1. Em princípio, vamos fazer uma breve orientação -
lembre-se de que sempre se acentuará o
monossílabo tônico "que" quando este estiver em
final de frase ou quando vier precedido de um
determinante - neste último caso, será empregado
como substantivo. Observe:
> Você tem medo de quê? (Pronome interrogativo
tônico)
> Menino, você gosta de quê? (Pronome
interrogativo tônico)
> Ela hoje tem um quê de esquisito.
> Havia muitos quês no depoimento dela.
2. Emprega-se o "por que" separado em duas
situações básicas: quando puder ser substituído
por "pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas
quais" - neste caso, teremos uma preposição
"por" seguida do pronome relativo "que"; quando
puder ser substituído por uma das expressões
"por qual motivo" ou "por qual razão" - neste
caso, teremos a preposição "por" seguida do
pronome interrogativo "que" Veja:
Até agora não nos disse por que ela faltou à
audiência. (por qual motivo, por qual razão)
Os caminhos por que ele sempre andou eram
caminhos de morte. (por qual motivo, por qual
razão)
Por que agiu daquela forma tão arrogante? (por
qual motivo, por qual razão)
Talvez só a miséria pudesse explicar por
que os homens do século XX vivem
aglomerados em cortiços. (por qual
motivo, por qual razão)
0 documento por que buscávamos foi
extraviado durante a mudança.( pelo qual)
POR QUE
 PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS
QUAIS, PELAS QUAIS - (preposição
"por" mais pronome relativo "que")
 POR QUAL MOTIVO, POR QUAL
RAZÃO - (preposição "por" mais
pronome interrogativo "que")
Observações:
a) A orientação acima resolve praticamente
quase todos os casos. É preciso, porém,
ficar atento a uma situação excepcional:
orações subordinadas substantivas
objetivas indiretas, cujo verbo transitivo
indireto exige a preposição "por" Observe:
Todos anseiam pela volta de Maria
Madalena.
Convertendo em oração: "Todos anseiam
por que Maria Madalena volte".
Neste caso, a substituição, acima
proposta, não funciona.
b) É bastante comum empregar-se o “por
que" (separado) em interrogativas indiretas
(sem o ponto de interrogação) ou
interrogativas diretas, como já vimos em
vários exemplos acima. Fique atento,
pois, em algumas situações, o substantivo
"razão, motivo" ou outro qualquer vem
expresso na sentença logo após o "por
que", situação em que o "por que"
(separado) equivalerá a "por qual" Veja:
Ela sempre quis saber por que motivo
eu acabei nosso namoro. (POR QUAL)
PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02
Eles trocaram o nosso diretor por que
funcionário? (POR QUAL)
Não disse com clareza por que razão não irá
ao jogo.(POR QUAL)
Queria saber por que razão as estrelas brilham
tão alto no céu.(POR QUAL)
3. Emprega-se o "porque" junto quando este
funciona como uma conjunção explicativa, causal
ou final. Observe:
PORQUE
CONJUNÇÃO EXPLICATIVA - Equivale a "pois"
CONJUNÇÃO CAUSAL - Equivale a "já que, visto
que, uma vez que"
CONJUNÇÃO FINAL - Equivale a "para que, a fim de
que"
Não apoio essas iniciativas, porque desconfio
dos fins a que se destinam. (conjunção
explicativa, equivale a "pois").
Porque não entregou o projeto no prazo, foi cortada
da lista de formandos.( conjunção causal
equivale a "já que, visto que")
Estudai bastante, porque sejais Logo aprovados
em um concurso público.( conjunção final
equivale o “para que, a fim de que")
4. Emprega-se "porquê" (junto e com acento)
quando este equivale a “motivo, razão" Neste
caso, estaremos diante de uma palavra
substantivada. Geralmente, este "porquê" vem
acompanhado de determinantes (artigos, pronomes
indefinidos etc.). Veja;
Deve haver algum porquê para a saida dele do
cargo de gerente. (algum motivo)
Ainda não se sabe o porquê da morte da
senhora Linda. (motivo)
Certamente há um porquê para ela ter
abandonado o grupo sem dar satisfações. (motivo)
EMPREGO DE ONDE E AONDE
1. Como já dissemos no capítulo sobre o
emprego dos pronomes relativos
preposicionados, o relativo "ONDE" é
denominado de "pronome relativo
locativo", pois só deve ser empregado
em substituição a um lugar. Equivale a
"em que" e variações - no qual, na qual,
nos quais, nas quais. Observe
(sublinhamos o antecedente do relativo
"onde"):
Dirigimo-nos à casa da D. Francisca, onde
encontramos um grupo de mulheres em
oração. (em que, na qual)
Em São Paulo, há uma cafeteria onde
se acham excelentes cafés importados.
(em que, na qual)
Nossos projetos de vida dependem muito
do futuro do país onde vivemos. (em que,
na qual)
"Rememorava por vezes as mudanças, as
alternativas fisiopsíquicas por que tinha
passado na fazenda, onde não
encontrara uma pessoa de sua idade."
"Verdes mares bravios de minha terra
natal, onde canta a jandaia nas frondes
da carnaúba."
Observação importante:
Estendem-se à noção de lugar os
sentidos de "posição, situação, classe,
parte de um livro ou obra, espaço
ocupado, localidade, região" Por isso,
são corretos também os seguintes
empregos do relativo "onde":
Fizemos o resumo do segundo parágrafo
deste capítulo, onde havia bons exemplos
de cidadania.
Chegamos à parte final do continente,
onde já encontramos grandes icebergs.
PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02
2. Em muitas situações, o relativo "ONDE" é
empregado sem antecedente explícito, isto é, seu
antecedente estará latente, oculto. Neste caso,
equivalerá a “em que lugar, no lugar em que" Veja:
Sempre há boas pessoas onde a gente menos
espera.( no lugar em que)
Não sabemos onde ele se encontra agora.( em
que lugar)
Onde você mora? Onde você foi morar? (em que
lugar)
Observação:
Mesmo sem antecedente expresso, o "onde" só é
empregado em situações que indicam lugar.
3. Emprega-se "AONDE" - regido por um nexo
prepositivo - quando houver um verbo ou um
nome que requeira a preposição "a". Geralmente,
equivale a "para onde" Perceba:
Nós iremos contigo ao Lugar a que tu quiseres ir.
Nós iremos contigo ao lugar aonde quiseres ir. (ir
“a")
Por favor, aonde eu posso me dirigir para obter
informações? (chegar “a ")
"Era este o costume herdado de seus maiores;
que o hóspede mandava na taba aonde Tupã o
conduzia."
observações essenciais sobre o emprego de "onde"
e de "aonde":
a) A maioria das nossas dificuldades vem do
fato der em nosso dia a dia, cometermos muitos
erros no que diz respeito ao emprego do
"aonde" em lugar do "onde" e vice-versa. Vejamos
alguns desses problemas:
Maria, você sabe aonde eu deixei meus óculos?
(construção incorreta) - (Quem deixo, deixo algo
EM algum lugar.)
Logo... "Maria, você sabe ONDE eu deixei
meus óculos?"
Não sabemos aonde ele está nesse
momento, (construção incorreta) – (Quem
está, está EM algum lugar.)
Logo... "Não sabemos ONDE ele está
nesse momento."
Onde você vai hoje à tarde? (construção
incorreta) – (Quem vai, vai A algum lugar.)
Logo... "AONDE você vai hoje à tarde?"
b) É preciso ter muito cuidado com o
emprego do ONDE, pois, como sabemos,
ele só deve ser usado para expressar
uma noção de lugar. Portanto, para o
padrão formal, é inadmissível o emprego
do "ONDE" para relações que não sejam
de lugar. Observe:
0 Clube dos Oficiais, onde o diretor é
João da Costa, passará por uma reforma.
(Emprego inadequado)- A relação que se
transmite é a de posse.
Correção: O Clube dos Oficiais, cujo
diretor é João da Costa, passará por uma
reforma.
Em 1980, onde o presidente era João
Batista Figueiredo, a inflação era
galopante. (Emprego inadequado) - A
relação que se transmite é o de tempo
Correção: Em 1980, quando o presidente
era João Batista Figueiredo, a inflação era
galopante.
c) Como já mencionamos, o relativo
"onde" - à semelhança do "aonde" -pode
vir antecedido por preposições, lembre-se,
entretanto, que o emprego de "aonde"
implica a não existência de qualquer
outra preposição antes dele. Observe:
Sem eles, não teríamos de onde sair,
nem para onde nos projetar.
PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02
Sem nossa história e nosso passado, não teríamos
por onde começar, nem espaço para nos
expandirmos.
"Posto que nascido na roça (donde vim com dois
anos) e apesar dos costumes do tempo, eu não
sabia montar, e tinha medo ao cavalo."
EMPREGO DE "MAU " E "MAL "
a) 0 "mau" exerce a função de adjetivo e possui
como antônimo o adjetivo "bom" Nesse caso, irá
referir-se a substantivos. Como adjetivo que é, o
vocábulo "mau" apresenta todas as flexões
típicas das classes variáveis. Veja:
MAU – MAUS / MÁ – MÁS
0 mau treinador efetuou más ações por, causa da
má conduta da coordenadora que reclamou do
mau comportamento do time.
Sempre o mau indivíduo colhe maus resultados
em virtude de suas más atitudes.
Toda má sorte tem por traz um mau sujeito.
b) Emprega-se "mal" em três funções morfológicas:
advérbio, cujo oposto é "bem"; conjunção
temporal, equivalendo a "logo que, assim que";
e substantivo abstrato, equivalendo a "o mal",
"a maldade" Observe
MAL
 ADVÉRBIO - oposto a "bem"
 CONJUNÇÃO TEMPORAL - logo que, assim
que
 SUBSTANTIVO ABSTRATO – o mal = a
maldade
0 time jogou mal porque não treinou adequadamente.
(advérbio - oposto a "bem)
Mal ele chegou na sala, todos começaram a rir.(
conjunção temporal - logo que, assim que)
0 mal sempre atrai o mal. (substantivos a maldade)
Observação: Fique atento à seguinte distinção:
mau humor ≠ mal-humorado
mau cheiro ≠ malcheiroso
má educação ≠ mal-educado
mau comportamento ≠ malcomportado
mau ensinamento ≠ mal-ensinado
EMPREGO DE " MAS " E " MAIS
a) 0 "mas" funciona, na maioria das vezes,
como conjunção de oposição adversativa;
por isso, pode ser tranquilamente trocada
por "porém, contudo, todavia". Em outros
casos - um pouco mais raros -, o "mas
"fará parte da correlação aditiva "não
só..., mas também" Veja:
Todos participaram do evento, mas nem
todos ficaram para a confraternização.
(Porém, contudo).
0 governo não só baixou os juros para a
casa própria, mas também facilitou o
crédito.( correlação aditiva)
Observação:
Em algumas situações, o "mas" funciona tão
somente como uma palavra denotativa de
ênfase ou de situação. Não transmite o
sentido de oposição adversativa, por isso
não poderá ser substituída por "porém,
contudo, todavia "Veja:
> Mas quem afinal chegou à nossa festa?
> Mas que "belos" políticos nós temos hoje
em dia!
b) Já o "mais" funciona ora como advérbio
de intensidade, quando modifica verbos,
adjetivos ou outros advérbios, ora
funciona como pronome indefinido, quando
se refere a substantivos. Observe:
Os Silvas sempre dispuseram de mais
recursos e mais informações. (pronomes
indefinidos).
PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02
Aqueles alunos precisavam estudar mais para
poder ingressar em um concurso.( advérbio de
intensidade)
Eles agora sentiram mais vontade de estudar do
que antes. (pronome indefinido)
Passemos agora ao EMPREGO DE
ALGUMAS EXPRESSÕES que, certamente, já
deixaram muita gente com dúvida na hora de optar
por uma ou outra forma. Selecionei para esta aula
apenas alguns vocábulos que, volta e meia, surgem
em diversos textos. Vejamos quais são.
 MAL x MAU
a) Ela se houve mal na prova. (advérbio
de modo, contrário de bem, refere-se a um verbo)
b) Mal entrou, os portões foram fechados.
(conjunção subordinativa adverbial, equivale-se a
quando, indica circunstância de tempo)
c) Apesar do mau tempo, foi à praia.
(adjetivo, refere-se a um substantivo, contrário de
bom)
d) A notícia causou-lhe um grande mal.
(substantivo)
 POR QUE x POR QUÊ
a) Por que você não veio? (advérbio
interrogativo de causa, usado no início da oração,
equivale-se a por qual motivo, o “que” é átono)
b) Quero saber por que você não veio. (a
única diferença é que a frase interrogativa é
indireta)
c) Você não veio por quê? (agora a
expressão aparece no final da frase, e o “que” é
tônico)
d) Quero saber o motivo por que você
não veio. (preposição + pronome relativo,
usado no início da oração, equivale-se a
pelo qual)
ATENÇÃO! Note a colocação no final
da frase ou no final de oração, antes
de pausa, com sentido de motivo, razão
pela qual, sendo tônico.
Ex.: O cantor estava inquieto, sem saber
por quê. (Sem saber por quê, o
cantor estava inquieto.
Advertido pelo presidente da
Mesa, o deputado quis saber
por quê. Ninguém lhe dava
atenção. Por quê?
 PORQUE x PORQUÊ
a) Não vim porque estava cansado.
(conjunção subordinativa adverbial,
indica circunstância de causa)
b) Fique quieto, porque você está
incomodando.(conjunção coordenativa
explicativa)
c) Quero saber o porquê da sua falta.
(vem precedido de artigo, é
substantivo, equivale-se a motivo,
razão, causa)
ATENÇÃO! Sempre que estiver diante
de uma pergunta (direta ou indireta), use
a expressão separada.
 SENÃO x SE NÃO
a) Estudem, senão ficarão
reprovados. (pode ser substituído por ou,
PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02
indica alternância de ideias que se excluem
mutuamente)
b) Não fazia coisa alguma, senão criticar.
(equivale-se a mas sim, porém, a não ser)
c) Essa pessoa só tem um senão. (significa
defeito, mácula, mancha; é substantivo)
d) Se não houver dedicação, ficarão reprovados.
(“Se” = conjunção subordinativa adverbial
condicional; “não” = advérbio de negação)
ATENÇÃO! É muito útil perceber que a expressão
será separada apenas quando introduzir uma
oração subordinada adverbial condicional.
 ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA
DE
a) Hoje falaremos acerca dos pronomes.
(locução prepositiva – “dos” = de + os –, equivale-se
a sobre, a respeito de)
b) Os primeiros colonizadores surgiram há
cerca de quinhentos anos. (refere-se a
acontecimento passado)
c) Estamos a cerca de quatro meses da prova.
(equivale-se a aproximadamente)
 AFIM x A FIM DE
a) Temos ideias afins. (adjetivo, refere-se
a um substantivo, varia em número para
com ele concordar)
b) Estudou muito, a fim de tirar o primeiro
lugar. (locução prepositiva, denota
finalidade, objetivo, intenção)
 DEMAIS x DE MAIS
a) Estudei demais. (advérbio de
intensidade, liga-se a um verbo,
equivale-se a muito, bastante,
demasiadamente, em excesso)
b) Eu estudo muito; os demais,
pouco. (pronome indefinido,
equivale-se a outros,
restantes, vem precedido de
artigo)
c) Surgiram candidatos de mais.
(locução que se contrapõe a de
menos)
ATENÇÃO! Com relação a de menos, a
professora Maria Tereza de Queiroz
Piacentini ensina que nem sempre tal
expressão tem como oposto de mais.
De menos pode se referir a substantivo
("gente de menos") e verbo ("saber de
menos"), segundo a autora do livro
Português para redação (edição esgotada).
Moral da história: junto a substantivo, use
de mais e de menos; junto a verbo, use
demais e pode usar de menos também.
 ONDE x DONDE x AONDE
a) Onde você está? (usa-se onde com
verbo estático que pede a preposição em,
na língua portuguesa não existe a suposta
contração nonde, indicada por em + onde;
é errada sua utilização para substituir
nomes que não indicam lugar: Na reunião
onde estávamos, houve muita discussão.
Nesse caso, prefira a locução em que.)
b) Donde você vem? (usa-se com verbo
de movimento que peça, em razão sua
PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02
regência, a preposição de, caso do verbo “vem”:
“Donde” = de + onde)
c) Aonde você vai? (usa-se com verbo de
movimento que exige, também por causa de sua
regência, a preposição a, caso da forma verbal
“vai”: “Aonde” = a + onde)
 MAS x MAIS
a) Ela estudou muito, mas não foi aprovada.
(conjunção coordenativa adversativa, conecta
orações que guardam entre si ideias opostas)
b) Ela era a aluna mais simpática da turma.
(advérbio de intensidade, refere-se a adjetivo, outro
advérbio ou verbo)
c) Menos ódio e mais amor. (pronome
indefinido adjetivo, refere-se a substantivo)
 HÁ x A
a) Lamentavelmente, ainda há preconceito
racial. (forma do verbo impessoal haver que
corresponde ao sentido de existir, ocorrer,
acontecer; mantém-se flexionado na 3ª pessoa do
singular)
a) Ele chegou da Europa há dois anos. (formado
verbo haver que expressa acontecimento passado,
anterior à declaração)
b) Ela voltará daqui a um ano. (preposição usada
para indicar a realização de algo posterior ao
momento da própria fala)
 DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE
a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando
a morte de duas pessoas. (indica posição contrária,
colisão, confronto)
A proposta da diretoria foi de encontro
aos anseios dos funcionários.
b) O filho foi ao encontro do pai,
abraçando-o. (sugere posição favorável,
concordância)
 À TOA (o novo Acordo retirou o
hífen, a diferença se dará pelo
contexto)
a) Ele era uma pessoa à toa. (locução
adjetiva invariável; refere-se a um
substantivo; significa desprezível, sem
valor, insignificante)
b) Ele andava à toa na rua. (locução
adverbial; indica maneira, modo, sem rumo
certo, a esmo, sem fazer nada)
 DIA A DIA (o novo Acordo aboliu o
hífen, a diferença se dará pelo
contexto)
a) O dia a dia do operário brasileiro é
desgastante. (substantivo, precedido por
artigo, equivale-se a cotidiano)
b) Os preços das mercadorias
aumentam dia a dia. (locução adverbial de
tempo, equivale-se a diariamente)
 TAMPOUCO x TÃO POUCO
a) Não realizou a tarefa, tampouco
apresentou qualquer justificativa. (advérbio
de negação, equivale-se a também não)
b) Tenho tão pouco entusiasmo pelo
PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02
trabalho. (tão = advérbio de intensidade; pouco =
pronome indefinido adjetivo, alude a um
substantivo)
c) Estudamos tão pouco. (tão = advérbio de
intensidade, refere-se a outro advérbio: pouco =
advérbio de intensidade, refere-se ao verbo)
Questões
1. Quero saber __________estou assim.
2. __________ você está tão aborrecida?
3. Não foi ao baile, ______________ não tinha roupa.
4. Quero saber o __________ de sua decisão.
5. Não sei ___________ não quero ir.
6. Vocês brigaram, Meu Deus, _____________?
7. O espetáculo foi cancelado ______________
chovia muito.
8. É fácil encontrar o ___________ de toda essa
confusão.
9. Gostaria de saber _____________ você não foi.
10. Abra a janela ______________ o calor está
insuportável.
11. O avião não decolou, ________________?
12. Não sei ______________ não quero ir ao cinema.
13. Não sei o _________.
14. ____________ há poucas escolas no país?
15. Diga-me um __________ para não fazer o que
deva.
16. A situação se agravou _____________ você se
omitiu.
17. Não sei _________ ele deixou o emprego.
18. Foi reprovado e não sabe ____________.
19. São ásperos os caminhos ___________ passei.
20. Eis ________ o trânsito está congestionado.
Gabarito
1. por que
2. Por que
3. porque
4. porquê
5. por que
6. por quê
7. porque
8. porquê
9. por que
10. porque
11. por quê?
12. porque
13. porquê
14. Por que
15. porquê
16. porque
17. por que
18. por que
19. por que
20. por que
PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02
PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02

Contenu connexe

Tendances

Exercícios sobre concordância, 07
Exercícios sobre concordância, 07Exercícios sobre concordância, 07
Exercícios sobre concordância, 07
ma.no.el.ne.ves
 
Aula 6 crase
Aula 6   craseAula 6   crase
Aula 6 crase
J M
 
Exercícios sobre vozes verbais
Exercícios sobre vozes verbaisExercícios sobre vozes verbais
Exercícios sobre vozes verbais
ma.no.el.ne.ves
 
Regencia verbal-nominal-e-crase
Regencia verbal-nominal-e-craseRegencia verbal-nominal-e-crase
Regencia verbal-nominal-e-crase
Dayane Medeiros
 
Aula 1 ortografia e semântica
Aula 1   ortografia e semânticaAula 1   ortografia e semântica
Aula 1 ortografia e semântica
lauziaalmeida
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
luisprista
 
Aula 8 preposição e conjunção
Aula 8   preposição e conjunçãoAula 8   preposição e conjunção
Aula 8 preposição e conjunção
J M
 
pontuação em lingua portuguesa
pontuação em   lingua portuguesapontuação em   lingua portuguesa
pontuação em lingua portuguesa
Fatimagomes Macedo
 
Português em exercícios da esaf claudia kozlowski
Português em exercícios da esaf   claudia kozlowskiPortuguês em exercícios da esaf   claudia kozlowski
Português em exercícios da esaf claudia kozlowski
J M
 
Aula 14
Aula 14Aula 14
Aula 14
gsbq
 
Concordancia nominal e verbal
Concordancia nominal e verbalConcordancia nominal e verbal
Concordancia nominal e verbal
Mila E Wlamir
 

Tendances (19)

Exercícios sobre concordância, 07
Exercícios sobre concordância, 07Exercícios sobre concordância, 07
Exercícios sobre concordância, 07
 
Crase
CraseCrase
Crase
 
Aula 6 crase
Aula 6   craseAula 6   crase
Aula 6 crase
 
Exercícios sobre vozes verbais
Exercícios sobre vozes verbaisExercícios sobre vozes verbais
Exercícios sobre vozes verbais
 
Gramática Alemã
Gramática AlemãGramática Alemã
Gramática Alemã
 
39144789 gramatica-alema
39144789 gramatica-alema39144789 gramatica-alema
39144789 gramatica-alema
 
Regencia verbal-nominal-e-crase
Regencia verbal-nominal-e-craseRegencia verbal-nominal-e-crase
Regencia verbal-nominal-e-crase
 
Regência e crase
Regência e craseRegência e crase
Regência e crase
 
Aula 1 ortografia e semântica
Aula 1   ortografia e semânticaAula 1   ortografia e semântica
Aula 1 ortografia e semântica
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
 
Aula 8 preposição e conjunção
Aula 8   preposição e conjunçãoAula 8   preposição e conjunção
Aula 8 preposição e conjunção
 
2015 05-08 11-05-35-baed0295-c2af-86ed
2015 05-08 11-05-35-baed0295-c2af-86ed2015 05-08 11-05-35-baed0295-c2af-86ed
2015 05-08 11-05-35-baed0295-c2af-86ed
 
pontuação em lingua portuguesa
pontuação em   lingua portuguesapontuação em   lingua portuguesa
pontuação em lingua portuguesa
 
Português em exercícios da esaf claudia kozlowski
Português em exercícios da esaf   claudia kozlowskiPortuguês em exercícios da esaf   claudia kozlowski
Português em exercícios da esaf claudia kozlowski
 
Verbo
VerboVerbo
Verbo
 
Aula 14
Aula 14Aula 14
Aula 14
 
Problemas ortográficos
Problemas ortográficosProblemas ortográficos
Problemas ortográficos
 
E book idh - 32 super sacadas que as escolas não ensinam
E book idh - 32 super sacadas que as escolas não ensinam E book idh - 32 super sacadas que as escolas não ensinam
E book idh - 32 super sacadas que as escolas não ensinam
 
Concordancia nominal e verbal
Concordancia nominal e verbalConcordancia nominal e verbal
Concordancia nominal e verbal
 

En vedette

Revista Barrilete.En este Proyecto Institucional participó toda la Comunidad ...
Revista Barrilete.En este Proyecto Institucional participó toda la Comunidad ...Revista Barrilete.En este Proyecto Institucional participó toda la Comunidad ...
Revista Barrilete.En este Proyecto Institucional participó toda la Comunidad ...
biblioteca03de14
 
Feliz pascua
Feliz pascuaFeliz pascua
Feliz pascua
lmartinez
 
Sociedad Conocimiento
Sociedad ConocimientoSociedad Conocimiento
Sociedad Conocimiento
jamimcol
 
Cualeselunicoalimentoqnosedaa
CualeselunicoalimentoqnosedaaCualeselunicoalimentoqnosedaa
Cualeselunicoalimentoqnosedaa
federicoblanco
 
E L D O L O R D E L A S M U J E R E S
E L D O L O R D E L A S M U J E R E SE L D O L O R D E L A S M U J E R E S
E L D O L O R D E L A S M U J E R E S
federicoblanco
 
JAIRO Y ALVARO D
JAIRO Y ALVARO DJAIRO Y ALVARO D
JAIRO Y ALVARO D
denobiseci
 
La Mujer De Donde Vino Y Para Qué Vino.
La Mujer De Donde Vino Y Para Qué Vino.La Mujer De Donde Vino Y Para Qué Vino.
La Mujer De Donde Vino Y Para Qué Vino.
federicoblanco
 
La+virtud+cardinal+de+la+fortaleza+22 05+4ª
La+virtud+cardinal+de+la+fortaleza+22 05+4ªLa+virtud+cardinal+de+la+fortaleza+22 05+4ª
La+virtud+cardinal+de+la+fortaleza+22 05+4ª
clasesteologia
 
9pensamientosinolvidables
9pensamientosinolvidables9pensamientosinolvidables
9pensamientosinolvidables
federicoblanco
 
Convergence
ConvergenceConvergence
Convergence
joed
 
Confronting the challenges and barriers to community participation in Post Di...
Confronting the challenges and barriers to community participation in Post Di...Confronting the challenges and barriers to community participation in Post Di...
Confronting the challenges and barriers to community participation in Post Di...
Madhavi D Vitharanage
 

En vedette (20)

Revista Barrilete.En este Proyecto Institucional participó toda la Comunidad ...
Revista Barrilete.En este Proyecto Institucional participó toda la Comunidad ...Revista Barrilete.En este Proyecto Institucional participó toda la Comunidad ...
Revista Barrilete.En este Proyecto Institucional participó toda la Comunidad ...
 
Feliz pascua
Feliz pascuaFeliz pascua
Feliz pascua
 
Comentario De Un Videojuego
Comentario De Un VideojuegoComentario De Un Videojuego
Comentario De Un Videojuego
 
Sociedad Conocimiento
Sociedad ConocimientoSociedad Conocimiento
Sociedad Conocimiento
 
Cualeselunicoalimentoqnosedaa
CualeselunicoalimentoqnosedaaCualeselunicoalimentoqnosedaa
Cualeselunicoalimentoqnosedaa
 
2009 7 17
2009 7 172009 7 17
2009 7 17
 
E L D O L O R D E L A S M U J E R E S
E L D O L O R D E L A S M U J E R E SE L D O L O R D E L A S M U J E R E S
E L D O L O R D E L A S M U J E R E S
 
JAIRO Y ALVARO D
JAIRO Y ALVARO DJAIRO Y ALVARO D
JAIRO Y ALVARO D
 
EnErGíA
EnErGíAEnErGíA
EnErGíA
 
Aprendre20 Urv
Aprendre20 UrvAprendre20 Urv
Aprendre20 Urv
 
La Mujer De Donde Vino Y Para Qué Vino.
La Mujer De Donde Vino Y Para Qué Vino.La Mujer De Donde Vino Y Para Qué Vino.
La Mujer De Donde Vino Y Para Qué Vino.
 
Proyecto de vida jhosua
Proyecto de vida jhosuaProyecto de vida jhosua
Proyecto de vida jhosua
 
Gracia
GraciaGracia
Gracia
 
La+virtud+cardinal+de+la+fortaleza+22 05+4ª
La+virtud+cardinal+de+la+fortaleza+22 05+4ªLa+virtud+cardinal+de+la+fortaleza+22 05+4ª
La+virtud+cardinal+de+la+fortaleza+22 05+4ª
 
9pensamientosinolvidables
9pensamientosinolvidables9pensamientosinolvidables
9pensamientosinolvidables
 
1ºeso. tema 8. rochas e minerais
1ºeso. tema 8. rochas e minerais1ºeso. tema 8. rochas e minerais
1ºeso. tema 8. rochas e minerais
 
RELATÓRIO BB X PREVI
RELATÓRIO BB X PREVIRELATÓRIO BB X PREVI
RELATÓRIO BB X PREVI
 
Convergence
ConvergenceConvergence
Convergence
 
Confronting the challenges and barriers to community participation in Post Di...
Confronting the challenges and barriers to community participation in Post Di...Confronting the challenges and barriers to community participation in Post Di...
Confronting the challenges and barriers to community participation in Post Di...
 
Dom VI ordinario-A
Dom VI ordinario-ADom VI ordinario-A
Dom VI ordinario-A
 

Similaire à Portugues 3° aula

Apresentação seminário tradução 2012
Apresentação seminário tradução 2012Apresentação seminário tradução 2012
Apresentação seminário tradução 2012
Patricia Correa
 
Portugues para concursos
Portugues para concursosPortugues para concursos
Portugues para concursos
Adail Silva
 
Aulão TRT-RJ - Português Adriana Figueiredo
Aulão TRT-RJ - Português Adriana FigueiredoAulão TRT-RJ - Português Adriana Figueiredo
Aulão TRT-RJ - Português Adriana Figueiredo
Canal Dos Concursos
 
Slide Orações Subordinadas
Slide Orações SubordinadasSlide Orações Subordinadas
Slide Orações Subordinadas
Jomari
 
Valor morfológico da palavra e sintaxe
Valor morfológico da palavra e sintaxeValor morfológico da palavra e sintaxe
Valor morfológico da palavra e sintaxe
Lucas Paixão
 
Ii aula tópicos de linguagem
Ii aula tópicos de linguagemIi aula tópicos de linguagem
Ii aula tópicos de linguagem
Agassis Rodrigues
 
Oração subordinada
Oração subordinadaOração subordinada
Oração subordinada
Jomari
 
Oração subordinada
Oração subordinadaOração subordinada
Oração subordinada
Jomari
 
Língua portuguesa artigo 4 concordancia basica
Língua portuguesa artigo 4   concordancia basicaLíngua portuguesa artigo 4   concordancia basica
Língua portuguesa artigo 4 concordancia basica
Isabelly Sarmento
 
Advérbios e preposições
Advérbios e preposiçõesAdvérbios e preposições
Advérbios e preposições
Blog Estudo
 

Similaire à Portugues 3° aula (20)

Apresentação seminário tradução 2012
Apresentação seminário tradução 2012Apresentação seminário tradução 2012
Apresentação seminário tradução 2012
 
Portugues para concursos
Portugues para concursosPortugues para concursos
Portugues para concursos
 
Aulão TRT-RJ - Português Adriana Figueiredo
Aulão TRT-RJ - Português Adriana FigueiredoAulão TRT-RJ - Português Adriana Figueiredo
Aulão TRT-RJ - Português Adriana Figueiredo
 
Slide Orações Subordinadas
Slide Orações SubordinadasSlide Orações Subordinadas
Slide Orações Subordinadas
 
Valor morfológico da palavra e sintaxe
Valor morfológico da palavra e sintaxeValor morfológico da palavra e sintaxe
Valor morfológico da palavra e sintaxe
 
Aula nº 08
Aula nº 08Aula nº 08
Aula nº 08
 
A Comunicação Escrita Através da Abordagem Gramatical
A Comunicação Escrita Através da Abordagem GramaticalA Comunicação Escrita Através da Abordagem Gramatical
A Comunicação Escrita Através da Abordagem Gramatical
 
Orações subordinadas adverbiais
Orações subordinadas adverbiaisOrações subordinadas adverbiais
Orações subordinadas adverbiais
 
Particularidades lexicais da língua portuguesa
Particularidades lexicais da língua portuguesaParticularidades lexicais da língua portuguesa
Particularidades lexicais da língua portuguesa
 
Memorex+Banco+do+Brasil+-+Rodada+4.pdf
Memorex+Banco+do+Brasil+-+Rodada+4.pdfMemorex+Banco+do+Brasil+-+Rodada+4.pdf
Memorex+Banco+do+Brasil+-+Rodada+4.pdf
 
Ii aula tópicos de linguagem
Ii aula tópicos de linguagemIi aula tópicos de linguagem
Ii aula tópicos de linguagem
 
Oração subordinada
Oração subordinadaOração subordinada
Oração subordinada
 
Oração subordinada
Oração subordinadaOração subordinada
Oração subordinada
 
Língua portuguesa artigo 4 concordancia basica
Língua portuguesa artigo 4   concordancia basicaLíngua portuguesa artigo 4   concordancia basica
Língua portuguesa artigo 4 concordancia basica
 
26753393 dicas-portugues-para-concursos
26753393 dicas-portugues-para-concursos26753393 dicas-portugues-para-concursos
26753393 dicas-portugues-para-concursos
 
Período Composto
Período CompostoPeríodo Composto
Período Composto
 
USO DE CONECTIVOS_CONJUNÇÕES_8º ANO.ppt
USO DE CONECTIVOS_CONJUNÇÕES_8º ANO.pptUSO DE CONECTIVOS_CONJUNÇÕES_8º ANO.ppt
USO DE CONECTIVOS_CONJUNÇÕES_8º ANO.ppt
 
Advérbios e preposições
Advérbios e preposiçõesAdvérbios e preposições
Advérbios e preposições
 
InglêS
InglêSInglêS
InglêS
 
Memorex Banco do Brasil.pdf
Memorex Banco do Brasil.pdfMemorex Banco do Brasil.pdf
Memorex Banco do Brasil.pdf
 

Plus de Wellington Moreira

Plus de Wellington Moreira (20)

Portugues segunda aula bv
Portugues segunda aula bvPortugues segunda aula bv
Portugues segunda aula bv
 
Portugues concordância verbal
Portugues concordância verbalPortugues concordância verbal
Portugues concordância verbal
 
Portugues concordância nominal
Portugues concordância nominalPortugues concordância nominal
Portugues concordância nominal
 
Lp quest sim pm bv
Lp quest sim pm bvLp quest sim pm bv
Lp quest sim pm bv
 
Lp 1 aula becmann
Lp 1 aula becmannLp 1 aula becmann
Lp 1 aula becmann
 
Trigonometria fórmls exc
Trigonometria fórmls excTrigonometria fórmls exc
Trigonometria fórmls exc
 
Lei dos senos e cossenos
Lei dos senos e cossenosLei dos senos e cossenos
Lei dos senos e cossenos
 
Rz trig triang retng
Rz trig triang retngRz trig triang retng
Rz trig triang retng
 
Matemática rz,prp,rg tres - mistao
Matemática  rz,prp,rg tres - mistaoMatemática  rz,prp,rg tres - mistao
Matemática rz,prp,rg tres - mistao
 
Simulado bv primeiro
Simulado bv primeiroSimulado bv primeiro
Simulado bv primeiro
 
Gabarito aula 01 beckman lp
Gabarito aula 01 beckman lpGabarito aula 01 beckman lp
Gabarito aula 01 beckman lp
 
9 a aula geo cpvem relevo-2
9 a aula geo cpvem   relevo-29 a aula geo cpvem   relevo-2
9 a aula geo cpvem relevo-2
 
10 a aula geo cpvem relevo-3
10 a aula geo cpvem   relevo-310 a aula geo cpvem   relevo-3
10 a aula geo cpvem relevo-3
 
7 a aula geo cpvem geologia-aula-2
7 a aula geo cpvem   geologia-aula-27 a aula geo cpvem   geologia-aula-2
7 a aula geo cpvem geologia-aula-2
 
8 a aula geo cpvem relevo-i
8 a aula geo cpvem   relevo-i8 a aula geo cpvem   relevo-i
8 a aula geo cpvem relevo-i
 
7 a aula geo cpvem geologia-aula-2
7 a aula geo cpvem   geologia-aula-27 a aula geo cpvem   geologia-aula-2
7 a aula geo cpvem geologia-aula-2
 
6 a aula geo cpvem geologia-aula-1
6 a aula geo cpvem  geologia-aula-16 a aula geo cpvem  geologia-aula-1
6 a aula geo cpvem geologia-aula-1
 
Exercícios mat revisão 1. mês bv
Exercícios mat revisão 1. mês bvExercícios mat revisão 1. mês bv
Exercícios mat revisão 1. mês bv
 
Exercícios mat revisão 1. mês bv
Exercícios mat revisão 1. mês bvExercícios mat revisão 1. mês bv
Exercícios mat revisão 1. mês bv
 
Aula interp txt 1 bv
Aula interp txt 1 bvAula interp txt 1 bv
Aula interp txt 1 bv
 

Portugues 3° aula

  • 1. PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02 EMPREGO DOS PORQUÊS A princípio, gostaria de fazer um alerta: esta lição é muito - repetimos "muito" - muito cobrada pelos concursos públicos. Leia mais de uma vez, portanto. Vamos às orientações: 1. Em princípio, vamos fazer uma breve orientação - lembre-se de que sempre se acentuará o monossílabo tônico "que" quando este estiver em final de frase ou quando vier precedido de um determinante - neste último caso, será empregado como substantivo. Observe: > Você tem medo de quê? (Pronome interrogativo tônico) > Menino, você gosta de quê? (Pronome interrogativo tônico) > Ela hoje tem um quê de esquisito. > Havia muitos quês no depoimento dela. 2. Emprega-se o "por que" separado em duas situações básicas: quando puder ser substituído por "pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais" - neste caso, teremos uma preposição "por" seguida do pronome relativo "que"; quando puder ser substituído por uma das expressões "por qual motivo" ou "por qual razão" - neste caso, teremos a preposição "por" seguida do pronome interrogativo "que" Veja: Até agora não nos disse por que ela faltou à audiência. (por qual motivo, por qual razão) Os caminhos por que ele sempre andou eram caminhos de morte. (por qual motivo, por qual razão) Por que agiu daquela forma tão arrogante? (por qual motivo, por qual razão) Talvez só a miséria pudesse explicar por que os homens do século XX vivem aglomerados em cortiços. (por qual motivo, por qual razão) 0 documento por que buscávamos foi extraviado durante a mudança.( pelo qual) POR QUE  PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS QUAIS, PELAS QUAIS - (preposição "por" mais pronome relativo "que")  POR QUAL MOTIVO, POR QUAL RAZÃO - (preposição "por" mais pronome interrogativo "que") Observações: a) A orientação acima resolve praticamente quase todos os casos. É preciso, porém, ficar atento a uma situação excepcional: orações subordinadas substantivas objetivas indiretas, cujo verbo transitivo indireto exige a preposição "por" Observe: Todos anseiam pela volta de Maria Madalena. Convertendo em oração: "Todos anseiam por que Maria Madalena volte". Neste caso, a substituição, acima proposta, não funciona. b) É bastante comum empregar-se o “por que" (separado) em interrogativas indiretas (sem o ponto de interrogação) ou interrogativas diretas, como já vimos em vários exemplos acima. Fique atento, pois, em algumas situações, o substantivo "razão, motivo" ou outro qualquer vem expresso na sentença logo após o "por que", situação em que o "por que" (separado) equivalerá a "por qual" Veja: Ela sempre quis saber por que motivo eu acabei nosso namoro. (POR QUAL)
  • 2. PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02 Eles trocaram o nosso diretor por que funcionário? (POR QUAL) Não disse com clareza por que razão não irá ao jogo.(POR QUAL) Queria saber por que razão as estrelas brilham tão alto no céu.(POR QUAL) 3. Emprega-se o "porque" junto quando este funciona como uma conjunção explicativa, causal ou final. Observe: PORQUE CONJUNÇÃO EXPLICATIVA - Equivale a "pois" CONJUNÇÃO CAUSAL - Equivale a "já que, visto que, uma vez que" CONJUNÇÃO FINAL - Equivale a "para que, a fim de que" Não apoio essas iniciativas, porque desconfio dos fins a que se destinam. (conjunção explicativa, equivale a "pois"). Porque não entregou o projeto no prazo, foi cortada da lista de formandos.( conjunção causal equivale a "já que, visto que") Estudai bastante, porque sejais Logo aprovados em um concurso público.( conjunção final equivale o “para que, a fim de que") 4. Emprega-se "porquê" (junto e com acento) quando este equivale a “motivo, razão" Neste caso, estaremos diante de uma palavra substantivada. Geralmente, este "porquê" vem acompanhado de determinantes (artigos, pronomes indefinidos etc.). Veja; Deve haver algum porquê para a saida dele do cargo de gerente. (algum motivo) Ainda não se sabe o porquê da morte da senhora Linda. (motivo) Certamente há um porquê para ela ter abandonado o grupo sem dar satisfações. (motivo) EMPREGO DE ONDE E AONDE 1. Como já dissemos no capítulo sobre o emprego dos pronomes relativos preposicionados, o relativo "ONDE" é denominado de "pronome relativo locativo", pois só deve ser empregado em substituição a um lugar. Equivale a "em que" e variações - no qual, na qual, nos quais, nas quais. Observe (sublinhamos o antecedente do relativo "onde"): Dirigimo-nos à casa da D. Francisca, onde encontramos um grupo de mulheres em oração. (em que, na qual) Em São Paulo, há uma cafeteria onde se acham excelentes cafés importados. (em que, na qual) Nossos projetos de vida dependem muito do futuro do país onde vivemos. (em que, na qual) "Rememorava por vezes as mudanças, as alternativas fisiopsíquicas por que tinha passado na fazenda, onde não encontrara uma pessoa de sua idade." "Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba." Observação importante: Estendem-se à noção de lugar os sentidos de "posição, situação, classe, parte de um livro ou obra, espaço ocupado, localidade, região" Por isso, são corretos também os seguintes empregos do relativo "onde": Fizemos o resumo do segundo parágrafo deste capítulo, onde havia bons exemplos de cidadania. Chegamos à parte final do continente, onde já encontramos grandes icebergs.
  • 3. PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02 2. Em muitas situações, o relativo "ONDE" é empregado sem antecedente explícito, isto é, seu antecedente estará latente, oculto. Neste caso, equivalerá a “em que lugar, no lugar em que" Veja: Sempre há boas pessoas onde a gente menos espera.( no lugar em que) Não sabemos onde ele se encontra agora.( em que lugar) Onde você mora? Onde você foi morar? (em que lugar) Observação: Mesmo sem antecedente expresso, o "onde" só é empregado em situações que indicam lugar. 3. Emprega-se "AONDE" - regido por um nexo prepositivo - quando houver um verbo ou um nome que requeira a preposição "a". Geralmente, equivale a "para onde" Perceba: Nós iremos contigo ao Lugar a que tu quiseres ir. Nós iremos contigo ao lugar aonde quiseres ir. (ir “a") Por favor, aonde eu posso me dirigir para obter informações? (chegar “a ") "Era este o costume herdado de seus maiores; que o hóspede mandava na taba aonde Tupã o conduzia." observações essenciais sobre o emprego de "onde" e de "aonde": a) A maioria das nossas dificuldades vem do fato der em nosso dia a dia, cometermos muitos erros no que diz respeito ao emprego do "aonde" em lugar do "onde" e vice-versa. Vejamos alguns desses problemas: Maria, você sabe aonde eu deixei meus óculos? (construção incorreta) - (Quem deixo, deixo algo EM algum lugar.) Logo... "Maria, você sabe ONDE eu deixei meus óculos?" Não sabemos aonde ele está nesse momento, (construção incorreta) – (Quem está, está EM algum lugar.) Logo... "Não sabemos ONDE ele está nesse momento." Onde você vai hoje à tarde? (construção incorreta) – (Quem vai, vai A algum lugar.) Logo... "AONDE você vai hoje à tarde?" b) É preciso ter muito cuidado com o emprego do ONDE, pois, como sabemos, ele só deve ser usado para expressar uma noção de lugar. Portanto, para o padrão formal, é inadmissível o emprego do "ONDE" para relações que não sejam de lugar. Observe: 0 Clube dos Oficiais, onde o diretor é João da Costa, passará por uma reforma. (Emprego inadequado)- A relação que se transmite é a de posse. Correção: O Clube dos Oficiais, cujo diretor é João da Costa, passará por uma reforma. Em 1980, onde o presidente era João Batista Figueiredo, a inflação era galopante. (Emprego inadequado) - A relação que se transmite é o de tempo Correção: Em 1980, quando o presidente era João Batista Figueiredo, a inflação era galopante. c) Como já mencionamos, o relativo "onde" - à semelhança do "aonde" -pode vir antecedido por preposições, lembre-se, entretanto, que o emprego de "aonde" implica a não existência de qualquer outra preposição antes dele. Observe: Sem eles, não teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar.
  • 4. PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02 Sem nossa história e nosso passado, não teríamos por onde começar, nem espaço para nos expandirmos. "Posto que nascido na roça (donde vim com dois anos) e apesar dos costumes do tempo, eu não sabia montar, e tinha medo ao cavalo." EMPREGO DE "MAU " E "MAL " a) 0 "mau" exerce a função de adjetivo e possui como antônimo o adjetivo "bom" Nesse caso, irá referir-se a substantivos. Como adjetivo que é, o vocábulo "mau" apresenta todas as flexões típicas das classes variáveis. Veja: MAU – MAUS / MÁ – MÁS 0 mau treinador efetuou más ações por, causa da má conduta da coordenadora que reclamou do mau comportamento do time. Sempre o mau indivíduo colhe maus resultados em virtude de suas más atitudes. Toda má sorte tem por traz um mau sujeito. b) Emprega-se "mal" em três funções morfológicas: advérbio, cujo oposto é "bem"; conjunção temporal, equivalendo a "logo que, assim que"; e substantivo abstrato, equivalendo a "o mal", "a maldade" Observe MAL  ADVÉRBIO - oposto a "bem"  CONJUNÇÃO TEMPORAL - logo que, assim que  SUBSTANTIVO ABSTRATO – o mal = a maldade 0 time jogou mal porque não treinou adequadamente. (advérbio - oposto a "bem) Mal ele chegou na sala, todos começaram a rir.( conjunção temporal - logo que, assim que) 0 mal sempre atrai o mal. (substantivos a maldade) Observação: Fique atento à seguinte distinção: mau humor ≠ mal-humorado mau cheiro ≠ malcheiroso má educação ≠ mal-educado mau comportamento ≠ malcomportado mau ensinamento ≠ mal-ensinado EMPREGO DE " MAS " E " MAIS a) 0 "mas" funciona, na maioria das vezes, como conjunção de oposição adversativa; por isso, pode ser tranquilamente trocada por "porém, contudo, todavia". Em outros casos - um pouco mais raros -, o "mas "fará parte da correlação aditiva "não só..., mas também" Veja: Todos participaram do evento, mas nem todos ficaram para a confraternização. (Porém, contudo). 0 governo não só baixou os juros para a casa própria, mas também facilitou o crédito.( correlação aditiva) Observação: Em algumas situações, o "mas" funciona tão somente como uma palavra denotativa de ênfase ou de situação. Não transmite o sentido de oposição adversativa, por isso não poderá ser substituída por "porém, contudo, todavia "Veja: > Mas quem afinal chegou à nossa festa? > Mas que "belos" políticos nós temos hoje em dia! b) Já o "mais" funciona ora como advérbio de intensidade, quando modifica verbos, adjetivos ou outros advérbios, ora funciona como pronome indefinido, quando se refere a substantivos. Observe: Os Silvas sempre dispuseram de mais recursos e mais informações. (pronomes indefinidos).
  • 5. PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02 Aqueles alunos precisavam estudar mais para poder ingressar em um concurso.( advérbio de intensidade) Eles agora sentiram mais vontade de estudar do que antes. (pronome indefinido) Passemos agora ao EMPREGO DE ALGUMAS EXPRESSÕES que, certamente, já deixaram muita gente com dúvida na hora de optar por uma ou outra forma. Selecionei para esta aula apenas alguns vocábulos que, volta e meia, surgem em diversos textos. Vejamos quais são.  MAL x MAU a) Ela se houve mal na prova. (advérbio de modo, contrário de bem, refere-se a um verbo) b) Mal entrou, os portões foram fechados. (conjunção subordinativa adverbial, equivale-se a quando, indica circunstância de tempo) c) Apesar do mau tempo, foi à praia. (adjetivo, refere-se a um substantivo, contrário de bom) d) A notícia causou-lhe um grande mal. (substantivo)  POR QUE x POR QUÊ a) Por que você não veio? (advérbio interrogativo de causa, usado no início da oração, equivale-se a por qual motivo, o “que” é átono) b) Quero saber por que você não veio. (a única diferença é que a frase interrogativa é indireta) c) Você não veio por quê? (agora a expressão aparece no final da frase, e o “que” é tônico) d) Quero saber o motivo por que você não veio. (preposição + pronome relativo, usado no início da oração, equivale-se a pelo qual) ATENÇÃO! Note a colocação no final da frase ou no final de oração, antes de pausa, com sentido de motivo, razão pela qual, sendo tônico. Ex.: O cantor estava inquieto, sem saber por quê. (Sem saber por quê, o cantor estava inquieto. Advertido pelo presidente da Mesa, o deputado quis saber por quê. Ninguém lhe dava atenção. Por quê?  PORQUE x PORQUÊ a) Não vim porque estava cansado. (conjunção subordinativa adverbial, indica circunstância de causa) b) Fique quieto, porque você está incomodando.(conjunção coordenativa explicativa) c) Quero saber o porquê da sua falta. (vem precedido de artigo, é substantivo, equivale-se a motivo, razão, causa) ATENÇÃO! Sempre que estiver diante de uma pergunta (direta ou indireta), use a expressão separada.  SENÃO x SE NÃO a) Estudem, senão ficarão reprovados. (pode ser substituído por ou,
  • 6. PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02 indica alternância de ideias que se excluem mutuamente) b) Não fazia coisa alguma, senão criticar. (equivale-se a mas sim, porém, a não ser) c) Essa pessoa só tem um senão. (significa defeito, mácula, mancha; é substantivo) d) Se não houver dedicação, ficarão reprovados. (“Se” = conjunção subordinativa adverbial condicional; “não” = advérbio de negação) ATENÇÃO! É muito útil perceber que a expressão será separada apenas quando introduzir uma oração subordinada adverbial condicional.  ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA DE a) Hoje falaremos acerca dos pronomes. (locução prepositiva – “dos” = de + os –, equivale-se a sobre, a respeito de) b) Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de quinhentos anos. (refere-se a acontecimento passado) c) Estamos a cerca de quatro meses da prova. (equivale-se a aproximadamente)  AFIM x A FIM DE a) Temos ideias afins. (adjetivo, refere-se a um substantivo, varia em número para com ele concordar) b) Estudou muito, a fim de tirar o primeiro lugar. (locução prepositiva, denota finalidade, objetivo, intenção)  DEMAIS x DE MAIS a) Estudei demais. (advérbio de intensidade, liga-se a um verbo, equivale-se a muito, bastante, demasiadamente, em excesso) b) Eu estudo muito; os demais, pouco. (pronome indefinido, equivale-se a outros, restantes, vem precedido de artigo) c) Surgiram candidatos de mais. (locução que se contrapõe a de menos) ATENÇÃO! Com relação a de menos, a professora Maria Tereza de Queiroz Piacentini ensina que nem sempre tal expressão tem como oposto de mais. De menos pode se referir a substantivo ("gente de menos") e verbo ("saber de menos"), segundo a autora do livro Português para redação (edição esgotada). Moral da história: junto a substantivo, use de mais e de menos; junto a verbo, use demais e pode usar de menos também.  ONDE x DONDE x AONDE a) Onde você está? (usa-se onde com verbo estático que pede a preposição em, na língua portuguesa não existe a suposta contração nonde, indicada por em + onde; é errada sua utilização para substituir nomes que não indicam lugar: Na reunião onde estávamos, houve muita discussão. Nesse caso, prefira a locução em que.) b) Donde você vem? (usa-se com verbo de movimento que peça, em razão sua
  • 7. PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02 regência, a preposição de, caso do verbo “vem”: “Donde” = de + onde) c) Aonde você vai? (usa-se com verbo de movimento que exige, também por causa de sua regência, a preposição a, caso da forma verbal “vai”: “Aonde” = a + onde)  MAS x MAIS a) Ela estudou muito, mas não foi aprovada. (conjunção coordenativa adversativa, conecta orações que guardam entre si ideias opostas) b) Ela era a aluna mais simpática da turma. (advérbio de intensidade, refere-se a adjetivo, outro advérbio ou verbo) c) Menos ódio e mais amor. (pronome indefinido adjetivo, refere-se a substantivo)  HÁ x A a) Lamentavelmente, ainda há preconceito racial. (forma do verbo impessoal haver que corresponde ao sentido de existir, ocorrer, acontecer; mantém-se flexionado na 3ª pessoa do singular) a) Ele chegou da Europa há dois anos. (formado verbo haver que expressa acontecimento passado, anterior à declaração) b) Ela voltará daqui a um ano. (preposição usada para indicar a realização de algo posterior ao momento da própria fala)  DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas pessoas. (indica posição contrária, colisão, confronto) A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos funcionários. b) O filho foi ao encontro do pai, abraçando-o. (sugere posição favorável, concordância)  À TOA (o novo Acordo retirou o hífen, a diferença se dará pelo contexto) a) Ele era uma pessoa à toa. (locução adjetiva invariável; refere-se a um substantivo; significa desprezível, sem valor, insignificante) b) Ele andava à toa na rua. (locução adverbial; indica maneira, modo, sem rumo certo, a esmo, sem fazer nada)  DIA A DIA (o novo Acordo aboliu o hífen, a diferença se dará pelo contexto) a) O dia a dia do operário brasileiro é desgastante. (substantivo, precedido por artigo, equivale-se a cotidiano) b) Os preços das mercadorias aumentam dia a dia. (locução adverbial de tempo, equivale-se a diariamente)  TAMPOUCO x TÃO POUCO a) Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer justificativa. (advérbio de negação, equivale-se a também não) b) Tenho tão pouco entusiasmo pelo
  • 8. PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02 trabalho. (tão = advérbio de intensidade; pouco = pronome indefinido adjetivo, alude a um substantivo) c) Estudamos tão pouco. (tão = advérbio de intensidade, refere-se a outro advérbio: pouco = advérbio de intensidade, refere-se ao verbo) Questões 1. Quero saber __________estou assim. 2. __________ você está tão aborrecida? 3. Não foi ao baile, ______________ não tinha roupa. 4. Quero saber o __________ de sua decisão. 5. Não sei ___________ não quero ir. 6. Vocês brigaram, Meu Deus, _____________? 7. O espetáculo foi cancelado ______________ chovia muito. 8. É fácil encontrar o ___________ de toda essa confusão. 9. Gostaria de saber _____________ você não foi. 10. Abra a janela ______________ o calor está insuportável. 11. O avião não decolou, ________________? 12. Não sei ______________ não quero ir ao cinema. 13. Não sei o _________. 14. ____________ há poucas escolas no país? 15. Diga-me um __________ para não fazer o que deva. 16. A situação se agravou _____________ você se omitiu. 17. Não sei _________ ele deixou o emprego. 18. Foi reprovado e não sabe ____________. 19. São ásperos os caminhos ___________ passei. 20. Eis ________ o trânsito está congestionado. Gabarito 1. por que 2. Por que 3. porque 4. porquê 5. por que 6. por quê 7. porque 8. porquê 9. por que 10. porque 11. por quê? 12. porque 13. porquê 14. Por que 15. porquê 16. porque 17. por que 18. por que 19. por que 20. por que
  • 9. PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02
  • 10. PM – MS - SGT BEKMANN – AULA 02