SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  32
BASES DA ECOLOGIA
CONTEÚDO
1. O que é ecologia?
2. Conceitos básicos na ecologia
3. Ecossistema
4. Brasil – país megadiverso
5. Nicho ecológico
6. Fluxo de energia
7. Cadeia alimentar
8. Interações entre cadeias alimentares
9. Avaliação quantitativa de interações energéticas
10. A praticar!
O QUE É ECOLOGIA?
 Vem do grego: OIKOS= CASA e LOGOS= ESTUDO.
 Termo usado pela primeira vez pelo biólogo Ernst
Haeckel.
 É a ciencia que estuda as relações existentes entre os
seres vivos e seu meio ambiente, entendendo por
meio ambiente o entorno físico.
 Ao estudar as interrelações existentes entre os diversos
elementos de um meio natural, a ecología obtêm
informação sobre o equilibrio pelo qual os seres vivos
prosperam e se perpetuam.
OIKOS= CASA Paulsen, J. (2008). Adventist world
 Os componentes bióticos ou biocenose (biota) de um
ecossistema podem ser divididos em seres autótrofos e
heterótrofos. Veja a seguir:
CONCEITOS BÁSICOS NA
ECOLOGIA
 A ecologia comprende os seguintes níveis de organização:
 POPULAÇÃO: Individuos da mesma espécie que vivem em um
mesmo local. Ex. População de ovelhas, abacateiros, etc.
 COMUNIDADE: Individuos de diferentes espécies que se inter-
relacionam ou conjunto de populações de espécies distintas que vivem
em um mesmo local e são autossuficientes. É também chamada de
biota ou biocenose. Ex. comunidade de plantas e animais na mata
atlântica.
 ECOSSISTEMA: comunidade + fatores abióticos ou biocenose
(comunidade) + biotopo (fatores abióticos como luz, água, solo, etc.)
 BIOSFERA: Conjunto de ecossistemas terrestres.
 ECOSFERA: É o nível mais grande porque compreende todos os
ecossistemas, isso quer dizer: mares, terra, ar e organismos vivos.
ECOSSISTEMA
 Em um ecossistema, a matéria se recicla; a energia,
não. À medida que se avança nos níveis tróficos de um
ecossistema, a energia decresce e, consquentemente,
a entropia (“desordem”) aumenta. Essa transferencia
de energia nem sempre ocorre de maneira linear, ou
seja, como uma cadeia trófica. Em geral, ela é
realizada em forma de redes tróficas.
 A imensa variedade de seres vivos na Terra é
denominada biodiversidade, ou diversidade biológica.
A fim de estudar melhor a biodiversidade e as relações
entre os seres vivos, os cientistas a dividiram em níveis
de organização biológica, tendo como eixo transversal a
passagem do fluxo de energia.
BRASIL – PAÍS MEGADIVERSO
 Os 17 países considerados
megadiversos estão listados ao lado e
juntos detêm cerca de 70% da
diversidade genética do planeta. Brasil
ocupa o 1° lugar!
 No contexto de espécies endêmicas
(espécie que não pode ser encontrada
em outro lugar do mundo), o Brasil
ocupa o primeiro lugar em escala
global em espécies de aves.
 Em nível mundial, o Brasil é o primeiro
em abrigar uma maior variedade de
anfíbios, terceiro em aves e quarto
em mamíferos e répteis.
 Estudos recentes revelaram que o Brasil
é o segundo em nível global em
número de mamíferos.
Nº
CONCEITOS BÁSICOS NA
ECOLOGIA
 HÁBITAT: Vem do latim habitare “que habita ou vive em”.
Local físico ou espaço particular onde são encontrados
individuos de determinada espécie.
 Cada espécie existente tem um hábitat característico, no
qual desempenha uma função específica. É o caso, por
exemplo, da foca, no Ártico; do leão, na Savana; da
ariranha-azul, na Caatinga; e do tatu, na Mata Atlântica.
 NICHO ECOLÓGICO: é a função ou papel que
desempenha um organismo em determinado habitat.
 P. Ex. Em determinado hábitat, vive um animal que só caça
à noite, depende de uma temperatura entre 17°C e 25°C
para sobreviver e só se reproduz em um limite de umidade;
portanto, esses 3 fatores delimitam o nicho dessa espécie.
NICHO ECOLÓGICO
Fonte: Ricklefs (2010). A economia da natureza p.10.
FLUXO DE ENERGIA
 A energia proveniente da luz solar mantém constante o fluxo de energia no
ambiente terrestre. Ela é captada pelos vegetais (produtores), seres
autótrofos que a transformam em energia química por meio da
fotossíntese (esse processo é denominado produtividade primária bruta).
Em seguida, entram em ação os consumidores e os decompositores,
seres heterótrofos que consomem a energia dos vegetais, devolvendo-a ao
meio físico.
 A quase totalidade dos ecossistemas se baseia no modelo fotossintético de
conversão de energia. Vegetais, algas, cianobactérias e bacterias
clorofiladas (sulfobactérias com o pigmento bacterioclorofila)
convertem a energia proveniente da luz do Sol em energia química – sob a
forma de glicose e outros compostos energéticos. À medida que a energia
flui pelos níveis tróficos, ela vai decrescendo, pois é usada para a
manutenção dos seres vivos e é liberada no forma de calor.
 Para que o equilibrio ambiental seja mantido, o ecossistema terrestre
debe receber energia constantemente.
CADEIA ALIMENTAR
 A energia entra nos ecossistemas principalmente por meio da fotossíntese. O fluxo
de energia na cadeia alimentar ocorre de modo unidireccional e por níveis
tróficos. Quando ele acontece em uma mesma sequência, recebe o nome de
cadeia alimentar. Quanto mais próximo do produtor, maior a quantidade de energia
disponível.
 O primeiro nível é o dos produtores; o próximo é o dos consumidores, que são
ordenados conforme aparecem na cadeia: primários, secundários, terciários, etc. Os
consumidores primários são também chamados de herbívoros, e os demais de
carnívoros. Por fim, destacamos a ação dos decompositores, que constituem o
último estágio dos níveis tróficos.
 Nem todos os consumidores ocupam uma posição fixa. Alguns deles são onívoros,
isto é, alimentam-se tanto de plantas quanto de animais. Animais que se alimentam
de vegetais ou restos de animais mortos são conhecidos como detritívoros.
 Na cadeia alimentar não há apenas transferencia de energia; ocorre, também,
passagem de matéria. Esta é reaproveitada e flui nas cadeias alimentares de
maneira cíclica. A quantidade de substâncias orgânicas existente em um indivíduo
ou nível trófico em uma mesma área e ao mesmo tempo recebe o nome de
biomassa.
INTERAÇÕES ENTRE CADEIAS
ALIMENTARES
 Em todos os ecossistemas terrestres, ocorrem
inúmeras interações entre as cadeias
alimentares. Elas estão interligadas de diversas
maneiras, possibilitando que o fluxo de energia
aconteça em variadas direções nas chamadas
teias alimentares, que por sua vez, formam
uma rede muito mais complexa.
 As teias alimentares enfatizam a
interdependência de energia que a biocenose
(comunidade) exerce em um ecossistema.
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE
INTERAÇÕES ENERGÉTICAS
 A porcentagem de energia transferida de um
nível trófico a outro – que, em geral, é de 10% -,
recebe o nome de eficiência ecológica.
Contudo, em determinadas comunidades, tal
índice pode chegar a 20%.
 Essa avaliação quantitativa pode ser descrita
por meio de pirâmides. As pirâmides ecológicas
podem ser representadas de 3 formas: número,
energia e biomassa.
Pirâmides de números
 A quantidade de seres contidos em um ecossistema,
indicada na pirâmide de números, leva em conta o tipo
e tamanho do ser envolvido. Nas cadeias alimentares
em que se observa o predatismo (predação), o número
de produtores é maior que o de consumidores primários.
Nesse caso, dizemos que se trata de uma pirâmide
direta.
 Já em cadeias caracterizadas pelo parasitismo, a
pirâmide sofre uma inversão porque apresenta um
número menor de produtores e maior de consumidores.
Nessa situação, temos a chamada pirâmide invertida.
Pirâmide de energia
 A pirâmide de energia é um tipo de análise gráfica –
nunca invertida, em qualquer ecossistema- que
demonstra a perda gradativa de energia ao longo do
período de vida dos seres envolvidos. Cada nível trófico
usa grande quantidade de energia para se manter vivo.
 O produtor assimila a energia do Sol, libera uma parte
dessa energia na forma de calor e acumula outra parte
em seus tecidos. À medida que cada ser consome a
energia contida no anterior, ela diminui cada vez mais
(fluxo unidirecional), restringindo as pirâmides a, no
máximo, 5 níveis. Veja a representação a seguir.
Pirâmide de biomassa
 É o modelo gráfico que representa a totalidade da
massa envolvida de cada ser vivo no ambiente. Por
meio dessa estrutura, podemos verificar a quantidade de
biomassa consumida em cada nível trófico.
 Geralmente, a biomassa dos produtores é maior que a
dos herbívoros. Estes, por sua vez, têm biomassa maior
que a dos carnívoros (direta). No entanto, em alguns
ecossistemas aquáticos, a pirâmide pode ser
invertida. Devido ao curto período de vida dos
produtores, a biomassa é sempre maior nos níveis dos
consumidores.
A PRATICAR!
 1. (Fuvest SP) A cobra-coral – Erythrolamprus
aesculapii – tem hábitos diurnos, alimenta-se de outras
cobras e é terrícola, ou seja, caça e se abriga no chão.
A jararaca – Bothrops jararaca – tem hábitos noturnos,
alimenta-se de mamíferos e é terrícola. Ambas ocorrem,
no Brasil, na floresta pluvial costeira. Essas serpentes
 a) disputam o mesmo nicho ecológico.
b) constituem uma população.
c) compartilham o mesmo hábitat.
d) realizam competição intraespecífica.
e) são comensais.
A PRATICAR!
 2. (UFRGS-2015) Analise o quadro abaixo que apresenta os
componentes de uma cadeia alimentar aquática e de uma terrestre.
 Sobre as cadeias alimentares acima citadas, assinale a alternativa
correta​
 a) O caramujo, o peixe, o rato e a cobra formam o segundo nível
trófico.
 b) A garça e a cobra são consumidores terciários.
 c) Uma onça-pintada pode ocupar o lugar do rato na cadeia acima.
 d) A garça e o gavião ocupam o quarto nível trófico.
 e) Uma planta carnívora poderia ocupar o lugar da cobra.
A PRATICAR!
 3. (UERJ) Considere dois ecossistemas, um terrestre e
outro marinho. Em cada um deles, é possível identificar
o nível trófico em que se encontra a maior quantidade
de biomassa por unidade de área, em um determinado
período. Para o ecossistema terrestre e para o marinho,
esses níveis tróficos correspondem, respectivamente, a:
a) produtores − produtores
b) consumidores primários − produtores
c) produtores − consumidores primários
d) consumidores primários − consumidores primários
A PRATICAR!
 4. (Enem 2013) Estudos de fluxo de energia em ecossistemas
demonstram que a alta produtividade nos manguezais está
diretamente relacionada às taxas de produção primária líquida e à
rápida reciclagem dos nutrientes. Como exemplo de seres vivos
encontrados nesse ambiente, temos: aves, caranguejos, insetos,
peixes e algas. Dos grupos de seres vivos citados, os que
contribuem diretamente para a manutenção dessa produtividade no
referido ecossistema são
a) Aves
b) Algas
c) Peixes
d) Insetos
e) Caranguejos
A PRATICAR!
 5. (UEM 2015 Adaptada) Ecologia é a ciência que procura
entender os organismos e suas relações com o ambiente.
Considerando os conceitos básicos desta ciência, assinale o que
for correto.
a) Os decompositores fazem parte do primeiro nível trófico da
cadeia alimentar.
b) População biológica é o conjunto de comunidades que vivem em
um biótopo.
c) Nível trófico é o modo de vida de determinada espécie no
habitat.
d) Biomassa refere-se à quantidade de substâncias orgânicas de
um indivíduo ou de um nível trófico em uma determinada área e
em um determinado tempo.
GABARITO
1 2 3 4 5
c d c b d
REFERÊNCIA
 FÁVARO, C. ; MACHADO, M. F. ; ROMAGNOLI, W.
Sistema Inter@tivo de Ensino - Biologia 1° ano. 1ª ed.
Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 2018.

Contenu connexe

Tendances

Fluxo de energia
Fluxo de energiaFluxo de energia
Fluxo de energiaCatir
 
I.1 Os seres vivos e o ambiente
I.1 Os seres vivos e o ambienteI.1 Os seres vivos e o ambiente
I.1 Os seres vivos e o ambienteRebeca Vale
 
Aula de ecologia curso completo
Aula de ecologia   curso completoAula de ecologia   curso completo
Aula de ecologia curso completoNelson Costa
 
V.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologiaV.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologiaRebeca Vale
 
Conceitos De Ecologia Aula
Conceitos De Ecologia AulaConceitos De Ecologia Aula
Conceitos De Ecologia AulaCPM
 
Energia e matéria nos ecossistemas
Energia e matéria nos ecossistemasEnergia e matéria nos ecossistemas
Energia e matéria nos ecossistemasmainamgar
 
Níveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º anoNíveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º anoMarcia Bantim
 
Pirâmides ecológicas
Pirâmides ecológicasPirâmides ecológicas
Pirâmides ecológicasPelo Siro
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasSilvana Sanches
 
00 cadeias e teias alimentares 2011_20102011_tc
00 cadeias e teias alimentares 2011_20102011_tc00 cadeias e teias alimentares 2011_20102011_tc
00 cadeias e teias alimentares 2011_20102011_tcTeresa Monteiro
 
V.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
V.5 Angiospermas - flor, fruto e sementeV.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
V.5 Angiospermas - flor, fruto e sementeRebeca Vale
 
III. 1 Histórico Biotecnologia
III. 1 Histórico BiotecnologiaIII. 1 Histórico Biotecnologia
III. 1 Histórico BiotecnologiaRebeca Vale
 
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]Ronaldo Santana
 

Tendances (20)

Fluxo de energia
Fluxo de energia Fluxo de energia
Fluxo de energia
 
Fluxo de energia
Fluxo de energiaFluxo de energia
Fluxo de energia
 
I.1 Os seres vivos e o ambiente
I.1 Os seres vivos e o ambienteI.1 Os seres vivos e o ambiente
I.1 Os seres vivos e o ambiente
 
Aula de ecologia curso completo
Aula de ecologia   curso completoAula de ecologia   curso completo
Aula de ecologia curso completo
 
V.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologiaV.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologia
 
Conceitos De Ecologia Aula
Conceitos De Ecologia AulaConceitos De Ecologia Aula
Conceitos De Ecologia Aula
 
Energia e matéria nos ecossistemas
Energia e matéria nos ecossistemasEnergia e matéria nos ecossistemas
Energia e matéria nos ecossistemas
 
Níveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º anoNíveis de organização - 2014 - 1º ano
Níveis de organização - 2014 - 1º ano
 
Pirâmides ecológicas
Pirâmides ecológicasPirâmides ecológicas
Pirâmides ecológicas
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
 
Biodiversidade
BiodiversidadeBiodiversidade
Biodiversidade
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemasFluxo de matéria e energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemas
 
00 cadeias e teias alimentares 2011_20102011_tc
00 cadeias e teias alimentares 2011_20102011_tc00 cadeias e teias alimentares 2011_20102011_tc
00 cadeias e teias alimentares 2011_20102011_tc
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 
Cadeia e teia alimentar
Cadeia e teia alimentarCadeia e teia alimentar
Cadeia e teia alimentar
 
V.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
V.5 Angiospermas - flor, fruto e sementeV.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
V.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
 
Relações Ecológicas
Relações EcológicasRelações Ecológicas
Relações Ecológicas
 
III. 1 Histórico Biotecnologia
III. 1 Histórico BiotecnologiaIII. 1 Histórico Biotecnologia
III. 1 Histórico Biotecnologia
 
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
 

Similaire à Bases da ecologia

Ecologia power point
Ecologia   power pointEcologia   power point
Ecologia power pointSuely namaste
 
Fluxos de energia e ciclo de matéria ii
Fluxos de energia e ciclo de matéria iiFluxos de energia e ciclo de matéria ii
Fluxos de energia e ciclo de matéria iiCristina Vitória
 
54d82256-6e10-45c4-982f-f6c273b7908a.pdf
54d82256-6e10-45c4-982f-f6c273b7908a.pdf54d82256-6e10-45c4-982f-f6c273b7908a.pdf
54d82256-6e10-45c4-982f-f6c273b7908a.pdfRefooOnline
 
03 ecologia relacoes troficas
03 ecologia   relacoes troficas03 ecologia   relacoes troficas
03 ecologia relacoes troficasrommel andrade
 
Aula Ecologia.ppt
Aula Ecologia.pptAula Ecologia.ppt
Aula Ecologia.pptcelembio
 
Aula Ecologia energia básico para os ano
Aula Ecologia energia básico para os anoAula Ecologia energia básico para os ano
Aula Ecologia energia básico para os anoTainTeixeiraBiolouka
 
Relações Alimentares.ppt
Relações Alimentares.pptRelações Alimentares.ppt
Relações Alimentares.pptLarissiFial
 
Ficha e-trabalho-cadeias-e-teias-alimentares
Ficha e-trabalho-cadeias-e-teias-alimentaresFicha e-trabalho-cadeias-e-teias-alimentares
Ficha e-trabalho-cadeias-e-teias-alimentaresAngela Boucinha
 
Cadeias e Teias Alimentares
Cadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias Alimentares
Cadeias e Teias AlimentaresBio Sem Limites
 
Ecologia - Introdução
Ecologia - IntroduçãoEcologia - Introdução
Ecologia - IntroduçãoKiller Max
 
Fluxodeenergiaeciclodematria 110124163018-phpapp02[1]
Fluxodeenergiaeciclodematria 110124163018-phpapp02[1]Fluxodeenergiaeciclodematria 110124163018-phpapp02[1]
Fluxodeenergiaeciclodematria 110124163018-phpapp02[1]Leonardo Alves
 
Fluxo de energia e ciclo de matéria
Fluxo de energia e ciclo de matériaFluxo de energia e ciclo de matéria
Fluxo de energia e ciclo de matériaadelinacgomes
 

Similaire à Bases da ecologia (20)

Ecologia power point
Ecologia   power pointEcologia   power point
Ecologia power point
 
Ecologia socorro
Ecologia socorroEcologia socorro
Ecologia socorro
 
Fluxos de energia e ciclo de matéria ii
Fluxos de energia e ciclo de matéria iiFluxos de energia e ciclo de matéria ii
Fluxos de energia e ciclo de matéria ii
 
54d82256-6e10-45c4-982f-f6c273b7908a.pdf
54d82256-6e10-45c4-982f-f6c273b7908a.pdf54d82256-6e10-45c4-982f-f6c273b7908a.pdf
54d82256-6e10-45c4-982f-f6c273b7908a.pdf
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Ecossistemas matéria e energia (2) (1)
Ecossistemas   matéria e energia (2) (1)Ecossistemas   matéria e energia (2) (1)
Ecossistemas matéria e energia (2) (1)
 
03 ecologia relacoes troficas
03 ecologia   relacoes troficas03 ecologia   relacoes troficas
03 ecologia relacoes troficas
 
Aula Ecologia.ppt
Aula Ecologia.pptAula Ecologia.ppt
Aula Ecologia.ppt
 
Aula Ecologia energia básico para os ano
Aula Ecologia energia básico para os anoAula Ecologia energia básico para os ano
Aula Ecologia energia básico para os ano
 
2016 Frente 3 módulo 11 ecologia
2016 Frente 3 módulo 11 ecologia2016 Frente 3 módulo 11 ecologia
2016 Frente 3 módulo 11 ecologia
 
Relações Alimentares.ppt
Relações Alimentares.pptRelações Alimentares.ppt
Relações Alimentares.ppt
 
Ficha e-trabalho-cadeias-e-teias-alimentares
Ficha e-trabalho-cadeias-e-teias-alimentaresFicha e-trabalho-cadeias-e-teias-alimentares
Ficha e-trabalho-cadeias-e-teias-alimentares
 
Seminário "
Seminário "Seminário "
Seminário "
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Cadeias e Teias Alimentares
Cadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias Alimentares
Cadeias e Teias Alimentares
 
Ecologia - Introdução
Ecologia - IntroduçãoEcologia - Introdução
Ecologia - Introdução
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Entendendo a Ecologia
Entendendo a EcologiaEntendendo a Ecologia
Entendendo a Ecologia
 
Fluxodeenergiaeciclodematria 110124163018-phpapp02[1]
Fluxodeenergiaeciclodematria 110124163018-phpapp02[1]Fluxodeenergiaeciclodematria 110124163018-phpapp02[1]
Fluxodeenergiaeciclodematria 110124163018-phpapp02[1]
 
Fluxo de energia e ciclo de matéria
Fluxo de energia e ciclo de matériaFluxo de energia e ciclo de matéria
Fluxo de energia e ciclo de matéria
 

Plus de Werner Mendoza Blanco (20)

Filo Equinodermos
Filo EquinodermosFilo Equinodermos
Filo Equinodermos
 
Filo Artrópodes classificação
Filo Artrópodes classificaçãoFilo Artrópodes classificação
Filo Artrópodes classificação
 
Filo Artrópodes
Filo ArtrópodesFilo Artrópodes
Filo Artrópodes
 
Filo Moluscos
Filo MoluscosFilo Moluscos
Filo Moluscos
 
Filo Anelídeos
Filo AnelídeosFilo Anelídeos
Filo Anelídeos
 
Filo Nematelmintos
Filo NematelmintosFilo Nematelmintos
Filo Nematelmintos
 
Filo Platelmintos
Filo PlatelmintosFilo Platelmintos
Filo Platelmintos
 
Filo Cnidários
Filo CnidáriosFilo Cnidários
Filo Cnidários
 
Filo Poríferos
Filo PoríferosFilo Poríferos
Filo Poríferos
 
Sistema respiratório humano
Sistema respiratório humanoSistema respiratório humano
Sistema respiratório humano
 
Balanço de líquidos
Balanço de líquidos Balanço de líquidos
Balanço de líquidos
 
Bactérias boas
Bactérias boas Bactérias boas
Bactérias boas
 
Estômago
EstômagoEstômago
Estômago
 
Hábitos saudáveis
Hábitos saudáveis Hábitos saudáveis
Hábitos saudáveis
 
Sistema digestório.pptx
Sistema digestório.pptxSistema digestório.pptx
Sistema digestório.pptx
 
Digestão e absorção das vitaminas
Digestão e absorção das vitaminasDigestão e absorção das vitaminas
Digestão e absorção das vitaminas
 
Sais minerais
Sais mineraisSais minerais
Sais minerais
 
Digestão e absorção das proteínas
Digestão e absorção das proteínasDigestão e absorção das proteínas
Digestão e absorção das proteínas
 
Digestão e absorção das gorduras
Digestão e absorção das gordurasDigestão e absorção das gorduras
Digestão e absorção das gorduras
 
Digestão e absorção dos carboidratos
Digestão e absorção dos carboidratos Digestão e absorção dos carboidratos
Digestão e absorção dos carboidratos
 

Dernier

608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptxLucianoPrado15
 
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptKarlaMoroso
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerinifabiolazzerini1
 
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Geagra UFG
 
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.Geagra UFG
 

Dernier (6)

608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
 
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
 
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
 
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
 

Bases da ecologia

  • 2. CONTEÚDO 1. O que é ecologia? 2. Conceitos básicos na ecologia 3. Ecossistema 4. Brasil – país megadiverso 5. Nicho ecológico 6. Fluxo de energia 7. Cadeia alimentar 8. Interações entre cadeias alimentares 9. Avaliação quantitativa de interações energéticas 10. A praticar!
  • 3. O QUE É ECOLOGIA?  Vem do grego: OIKOS= CASA e LOGOS= ESTUDO.  Termo usado pela primeira vez pelo biólogo Ernst Haeckel.  É a ciencia que estuda as relações existentes entre os seres vivos e seu meio ambiente, entendendo por meio ambiente o entorno físico.  Ao estudar as interrelações existentes entre os diversos elementos de um meio natural, a ecología obtêm informação sobre o equilibrio pelo qual os seres vivos prosperam e se perpetuam.
  • 4. OIKOS= CASA Paulsen, J. (2008). Adventist world
  • 5.  Os componentes bióticos ou biocenose (biota) de um ecossistema podem ser divididos em seres autótrofos e heterótrofos. Veja a seguir:
  • 6. CONCEITOS BÁSICOS NA ECOLOGIA  A ecologia comprende os seguintes níveis de organização:  POPULAÇÃO: Individuos da mesma espécie que vivem em um mesmo local. Ex. População de ovelhas, abacateiros, etc.  COMUNIDADE: Individuos de diferentes espécies que se inter- relacionam ou conjunto de populações de espécies distintas que vivem em um mesmo local e são autossuficientes. É também chamada de biota ou biocenose. Ex. comunidade de plantas e animais na mata atlântica.  ECOSSISTEMA: comunidade + fatores abióticos ou biocenose (comunidade) + biotopo (fatores abióticos como luz, água, solo, etc.)  BIOSFERA: Conjunto de ecossistemas terrestres.  ECOSFERA: É o nível mais grande porque compreende todos os ecossistemas, isso quer dizer: mares, terra, ar e organismos vivos.
  • 7.
  • 8. ECOSSISTEMA  Em um ecossistema, a matéria se recicla; a energia, não. À medida que se avança nos níveis tróficos de um ecossistema, a energia decresce e, consquentemente, a entropia (“desordem”) aumenta. Essa transferencia de energia nem sempre ocorre de maneira linear, ou seja, como uma cadeia trófica. Em geral, ela é realizada em forma de redes tróficas.  A imensa variedade de seres vivos na Terra é denominada biodiversidade, ou diversidade biológica. A fim de estudar melhor a biodiversidade e as relações entre os seres vivos, os cientistas a dividiram em níveis de organização biológica, tendo como eixo transversal a passagem do fluxo de energia.
  • 9. BRASIL – PAÍS MEGADIVERSO  Os 17 países considerados megadiversos estão listados ao lado e juntos detêm cerca de 70% da diversidade genética do planeta. Brasil ocupa o 1° lugar!  No contexto de espécies endêmicas (espécie que não pode ser encontrada em outro lugar do mundo), o Brasil ocupa o primeiro lugar em escala global em espécies de aves.  Em nível mundial, o Brasil é o primeiro em abrigar uma maior variedade de anfíbios, terceiro em aves e quarto em mamíferos e répteis.  Estudos recentes revelaram que o Brasil é o segundo em nível global em número de mamíferos.
  • 10.
  • 11. CONCEITOS BÁSICOS NA ECOLOGIA  HÁBITAT: Vem do latim habitare “que habita ou vive em”. Local físico ou espaço particular onde são encontrados individuos de determinada espécie.  Cada espécie existente tem um hábitat característico, no qual desempenha uma função específica. É o caso, por exemplo, da foca, no Ártico; do leão, na Savana; da ariranha-azul, na Caatinga; e do tatu, na Mata Atlântica.  NICHO ECOLÓGICO: é a função ou papel que desempenha um organismo em determinado habitat.  P. Ex. Em determinado hábitat, vive um animal que só caça à noite, depende de uma temperatura entre 17°C e 25°C para sobreviver e só se reproduz em um limite de umidade; portanto, esses 3 fatores delimitam o nicho dessa espécie.
  • 12. NICHO ECOLÓGICO Fonte: Ricklefs (2010). A economia da natureza p.10.
  • 13. FLUXO DE ENERGIA  A energia proveniente da luz solar mantém constante o fluxo de energia no ambiente terrestre. Ela é captada pelos vegetais (produtores), seres autótrofos que a transformam em energia química por meio da fotossíntese (esse processo é denominado produtividade primária bruta). Em seguida, entram em ação os consumidores e os decompositores, seres heterótrofos que consomem a energia dos vegetais, devolvendo-a ao meio físico.  A quase totalidade dos ecossistemas se baseia no modelo fotossintético de conversão de energia. Vegetais, algas, cianobactérias e bacterias clorofiladas (sulfobactérias com o pigmento bacterioclorofila) convertem a energia proveniente da luz do Sol em energia química – sob a forma de glicose e outros compostos energéticos. À medida que a energia flui pelos níveis tróficos, ela vai decrescendo, pois é usada para a manutenção dos seres vivos e é liberada no forma de calor.  Para que o equilibrio ambiental seja mantido, o ecossistema terrestre debe receber energia constantemente.
  • 14. CADEIA ALIMENTAR  A energia entra nos ecossistemas principalmente por meio da fotossíntese. O fluxo de energia na cadeia alimentar ocorre de modo unidireccional e por níveis tróficos. Quando ele acontece em uma mesma sequência, recebe o nome de cadeia alimentar. Quanto mais próximo do produtor, maior a quantidade de energia disponível.  O primeiro nível é o dos produtores; o próximo é o dos consumidores, que são ordenados conforme aparecem na cadeia: primários, secundários, terciários, etc. Os consumidores primários são também chamados de herbívoros, e os demais de carnívoros. Por fim, destacamos a ação dos decompositores, que constituem o último estágio dos níveis tróficos.  Nem todos os consumidores ocupam uma posição fixa. Alguns deles são onívoros, isto é, alimentam-se tanto de plantas quanto de animais. Animais que se alimentam de vegetais ou restos de animais mortos são conhecidos como detritívoros.  Na cadeia alimentar não há apenas transferencia de energia; ocorre, também, passagem de matéria. Esta é reaproveitada e flui nas cadeias alimentares de maneira cíclica. A quantidade de substâncias orgânicas existente em um indivíduo ou nível trófico em uma mesma área e ao mesmo tempo recebe o nome de biomassa.
  • 15.
  • 16.
  • 17. INTERAÇÕES ENTRE CADEIAS ALIMENTARES  Em todos os ecossistemas terrestres, ocorrem inúmeras interações entre as cadeias alimentares. Elas estão interligadas de diversas maneiras, possibilitando que o fluxo de energia aconteça em variadas direções nas chamadas teias alimentares, que por sua vez, formam uma rede muito mais complexa.  As teias alimentares enfatizam a interdependência de energia que a biocenose (comunidade) exerce em um ecossistema.
  • 18.
  • 19. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE INTERAÇÕES ENERGÉTICAS  A porcentagem de energia transferida de um nível trófico a outro – que, em geral, é de 10% -, recebe o nome de eficiência ecológica. Contudo, em determinadas comunidades, tal índice pode chegar a 20%.  Essa avaliação quantitativa pode ser descrita por meio de pirâmides. As pirâmides ecológicas podem ser representadas de 3 formas: número, energia e biomassa.
  • 20. Pirâmides de números  A quantidade de seres contidos em um ecossistema, indicada na pirâmide de números, leva em conta o tipo e tamanho do ser envolvido. Nas cadeias alimentares em que se observa o predatismo (predação), o número de produtores é maior que o de consumidores primários. Nesse caso, dizemos que se trata de uma pirâmide direta.  Já em cadeias caracterizadas pelo parasitismo, a pirâmide sofre uma inversão porque apresenta um número menor de produtores e maior de consumidores. Nessa situação, temos a chamada pirâmide invertida.
  • 21.
  • 22. Pirâmide de energia  A pirâmide de energia é um tipo de análise gráfica – nunca invertida, em qualquer ecossistema- que demonstra a perda gradativa de energia ao longo do período de vida dos seres envolvidos. Cada nível trófico usa grande quantidade de energia para se manter vivo.  O produtor assimila a energia do Sol, libera uma parte dessa energia na forma de calor e acumula outra parte em seus tecidos. À medida que cada ser consome a energia contida no anterior, ela diminui cada vez mais (fluxo unidirecional), restringindo as pirâmides a, no máximo, 5 níveis. Veja a representação a seguir.
  • 23.
  • 24. Pirâmide de biomassa  É o modelo gráfico que representa a totalidade da massa envolvida de cada ser vivo no ambiente. Por meio dessa estrutura, podemos verificar a quantidade de biomassa consumida em cada nível trófico.  Geralmente, a biomassa dos produtores é maior que a dos herbívoros. Estes, por sua vez, têm biomassa maior que a dos carnívoros (direta). No entanto, em alguns ecossistemas aquáticos, a pirâmide pode ser invertida. Devido ao curto período de vida dos produtores, a biomassa é sempre maior nos níveis dos consumidores.
  • 25.
  • 26. A PRATICAR!  1. (Fuvest SP) A cobra-coral – Erythrolamprus aesculapii – tem hábitos diurnos, alimenta-se de outras cobras e é terrícola, ou seja, caça e se abriga no chão. A jararaca – Bothrops jararaca – tem hábitos noturnos, alimenta-se de mamíferos e é terrícola. Ambas ocorrem, no Brasil, na floresta pluvial costeira. Essas serpentes  a) disputam o mesmo nicho ecológico. b) constituem uma população. c) compartilham o mesmo hábitat. d) realizam competição intraespecífica. e) são comensais.
  • 27. A PRATICAR!  2. (UFRGS-2015) Analise o quadro abaixo que apresenta os componentes de uma cadeia alimentar aquática e de uma terrestre.  Sobre as cadeias alimentares acima citadas, assinale a alternativa correta​  a) O caramujo, o peixe, o rato e a cobra formam o segundo nível trófico.  b) A garça e a cobra são consumidores terciários.  c) Uma onça-pintada pode ocupar o lugar do rato na cadeia acima.  d) A garça e o gavião ocupam o quarto nível trófico.  e) Uma planta carnívora poderia ocupar o lugar da cobra.
  • 28. A PRATICAR!  3. (UERJ) Considere dois ecossistemas, um terrestre e outro marinho. Em cada um deles, é possível identificar o nível trófico em que se encontra a maior quantidade de biomassa por unidade de área, em um determinado período. Para o ecossistema terrestre e para o marinho, esses níveis tróficos correspondem, respectivamente, a: a) produtores − produtores b) consumidores primários − produtores c) produtores − consumidores primários d) consumidores primários − consumidores primários
  • 29. A PRATICAR!  4. (Enem 2013) Estudos de fluxo de energia em ecossistemas demonstram que a alta produtividade nos manguezais está diretamente relacionada às taxas de produção primária líquida e à rápida reciclagem dos nutrientes. Como exemplo de seres vivos encontrados nesse ambiente, temos: aves, caranguejos, insetos, peixes e algas. Dos grupos de seres vivos citados, os que contribuem diretamente para a manutenção dessa produtividade no referido ecossistema são a) Aves b) Algas c) Peixes d) Insetos e) Caranguejos
  • 30. A PRATICAR!  5. (UEM 2015 Adaptada) Ecologia é a ciência que procura entender os organismos e suas relações com o ambiente. Considerando os conceitos básicos desta ciência, assinale o que for correto. a) Os decompositores fazem parte do primeiro nível trófico da cadeia alimentar. b) População biológica é o conjunto de comunidades que vivem em um biótopo. c) Nível trófico é o modo de vida de determinada espécie no habitat. d) Biomassa refere-se à quantidade de substâncias orgânicas de um indivíduo ou de um nível trófico em uma determinada área e em um determinado tempo.
  • 31. GABARITO 1 2 3 4 5 c d c b d
  • 32. REFERÊNCIA  FÁVARO, C. ; MACHADO, M. F. ; ROMAGNOLI, W. Sistema Inter@tivo de Ensino - Biologia 1° ano. 1ª ed. Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 2018.