SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  41
PSICOFARMACOLOGIA Drogas de Abuso Álcool e Nicotina
Drog as de Abuso T abaco
[object Object],A HISTÓRIA DO TABACO Séc. X a.C. Uso pelos índios Séc. XVI Entrada na Europa Séc. XVII Cachimbo Séc. XVIII Rapé e tabaco mascado Séc. XIX Charuto Séc. XX Cigarro Das crenças e rituais dos indígenas, o tabaco se tornou a mais importante cultura agrícola não-alimentícia do planeta.  O hábito ritual dos índios de queimar e aspirar a fumaça daquela planta considerada sagrada viajou nas caravelas e ganhou o mundo. Sempre gerando polêmica e despertando cobiça, atravessou cinco séculos e se tornou a mais importante cultura agrícola não-alimentícia em todo o mundo.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO TABACO •  Depende da região de cultivo do fumo, do solo, secagem e armazenamento das folhas •  Isolados cerca de 5.000 constituintes •  Fenóis, benzopirenos, íons metálicos, pesticidas, antifúngicos, ácidos, compostos radioativos •  Com a pirólise (850ºC) e pirossíntese, ocorre recombinação formando novos componentes
NICOTINA •  Ingrediente mais ativo do tabaco •   Um dos agentes tóxicos mais fatais  que se conhece •   DL 50  para homens: 40 a 60 mg •  Responsável pela indução da  dependência ALCATRÃO •  Tudo que resta depois de extraídas a nicotina e a umidade COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO TABACO
Nitrosaminas cancerígeno Dioxinas cancerígeno Acroleína irritante Nicotina psicoativo Monóxido de carbono Hipóxia no sangue e tecidos Benzopireno cancerígeno Polónio Cádmio SUBSTÂNCIAS DA FUMAÇA DO CIGARRO
•  Coronariopatias; •  Bronquite e enfisema; •  Câncer bucal, pulmonar, renal, etc; •  Maior risco de infecções; •  Efeitos deletérios na gravidez; •  Nicotina no leite: taquicardia lactente; •  Muitos outros efeitos tóxicos. EFEITOS TÓXICOS
Cardíacas - 25% das mortes doenças coronarianas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pancreas - Câncer ,[object Object],[object Object],Cérebro - 25% das mortes por AVC ,[object Object],[object Object],[object Object],Arteriais periféricas - Arterite Boca e Faringe - 93 % Câncer ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Ossos - Osteoporose Pele - rugas, envelhecimento CONSEQUÊNCIA À SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS COM TABAGISMO
FARMACOCINÉTICA DA NICOTINA Absorção Mucosa bucal: cachimbo e charuto – pH 8,5 nicotina na forma protonada Alvéolos pulmonares: cigarro – pH 5,5 nicotina não-protonada Fumantes de cachimbo e charuto:  Incidência maior de câncer bucal Fumantes de cigarro:  Incidência maior de câncer pulmonar
TABAGISMO PASSIVO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
RISCO DE FUMAR DURANTE A GRAVIDEZ
O PROCESSO DE PARAR DE FUMAR ,[object Object]
O PROCESSO DE PARAR DE FUMAR:  Estágios De Mudança ,[object Object],[object Object]
O PROCESSO DE PARAR DE FUMAR:  Estágios De Mudança ,[object Object],[object Object]
O PROCESSO DE PARAR DE FUMAR:  Estágios De Mudança ,[object Object]
TRATAMENTO Seja qual for o tipo de tratamento, seu objetivo deve ser o de fazer o indivíduo mover-se de um estágio de mudança para outro, no sentido da ação (parar de fumar). Por isso podemos dizer que existem métodos diretos e indiretos de parar de fumar.
ESQUEMA Ação da vareniclina; Ação da nicotina.
TIPOS DE TRATAMENTO Métodos indiretos São aqueles que influenciam o fumante a abandonar o cigarro sem que haja um contato direto com ele. Aqui a ênfase se desloca do tratamento clínico, individual, para a saúde pública. Temos como exemplo a realização de campanhas educacionais anti-fumo; elaboração de normas sociais como a proibição do fumo em restaurantes, teatros e cinemas; e a aplicação de altos impostos sobre o cigarro.
TIPOS DE TRATAMENTO Métodos diretos Apesar de mais custosos, têm também grande impacto em saúde pública, proporcionando redução na prevalência de fumantes (e, conseqüentemente, de sua morbidade e mortalidade). Envolvem utilização de fármacos e realização de psicoterapia ou somente aconselhamento por um profissional de saúde a respeito da maneira mais adequada de deixar de fumar. A maioria dos fumantes prefere não procurar programas de suspensão do tabagismo e parar de fumar sozinho. Por isso, esses programas são usados aquém de suas possibilidades, por poucos daqueles indivíduos que não conseguiram parar por si mesmos.
TIPOS DE TRATAMENTO Conselho médico Como vimos anteriormente, apenas uma pequena porção dos fumantes se envolve em tratamentos para deixar de fumar. Por outro lado, grande parte dos mesmos faz visitas regulares a seus clínicos, e a relação médico-paciente oferece um contexto “único e poderoso” para o tratamento da dependência da nicotina. As preocupações dos pacientes com sua saúde fazem de sua consulta o momento mais adequado para algumas “orientações”.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Terapia De Reposição Da Nicotina (TRN) ADESIVOS
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Terapia De Reposição Da Nicotina (TRN) SPRAY NASAL
TABELA - TRATAMENTO Deve- se fazer screening para convulsões/ maior perfil de efeitos colaterais  Sem nicotina. Pode ser utilizado com o adesivo  Bupropiona  Não aprovado pelo FDA  Sem nicotina  Nortriptilina  Efeitos colaterais desprazerosos  Nicotina mais rápida, em níveis mais elevados Spray nasal de nicotina  Técnica de utilização inadequada reduz a eficácia  Alívio em situações de amergência  Chiclete de nicotina  Não Há alivio em situações de emergência  Dose única diária  Adesivo de nicotina  Desvantagens Vantagens
Drog as de Abuso Á lcool
A HISTÓRIA DO ÁLCOOL Segundo alguns registros arqueológicos, os primeiros indícios do consumo de álcool pelo ser humano datam de mais de oito mil anos. No primeiro momento, as bebidas eram produzidas apenas pela fermentação e, por isso, tinham um baixo teor alcoólico.  Com o desenvolvimento do processo de destilação, começaram a surgir as primeiras bebidas mais fortes e mais perigosas. Com a Revolução Industrial, a bebida passou a ser produzida em série, o que aumentou consideravelmente o número de consumidores e, por conseqüência, os problemas sociais causados pelo abuso no consumo do álcool.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO ÁLCOOL
INTOXICAÇÃO Letargia, torpor Morte Dep. Respiratória Morte > 500 Sonolência Torpor e coma 300-400 Euforia/desinibição Alts. motoras leves Letargia/torpor, confusão, agressividade 200-300 Efeito mínimo Incoordenação leve Coordenação e reflexos Comportamento Fala Sonolência e náusea 100-200 Efeito mínimo Loquacidade 75 Efeito mínimo Euforia, desinibição 50 Bebedor crônico Usuário esporádico Níveis (mg/dL)
Alcoolismo agudo: Exerce os seus efeitos principalmente sobre o sistema nervoso central, mas ele pode também rapidamente induzir alterações hepáticas e gástricas que são reversíveis na ausência do consumo continuado de álcool. As alterações gástricas constituem gastrite aguda e ulceração. No sistema nervoso central, o álcool por si é um agente depressivo que afeta primeiramente as estruturas subcorticais (provavelmente a formação reticular do tronco cerebelar superior) que modulam a atividade cortical cerebral.  TIPOS DE ALCOOLISMO Alcoolismo crônico: É responsável pelas alterações morfológicas em praticamente todos os órgãos e tecidos do corpo, particularmente no fígado e no estômago. Somente as alterações gástricas que surgem imediatamente após a exposição pode ser relacionadas com os efeitos diretos do etanol sobre a vascularização da mucosa. A origem das outras alterações crônicas é menos clara.
PROBLEMAS CLÍNICOS Sistema Nervoso  -   Amnésias nos períodos de embriaguez   acontecem em 30 a 40% das pessoas no fim da adolescência e início da terceira década de vida: provavelmente o álcool inibe algum dos sistemas de memória impedindo que a pessoa se recorde de fatos ocorridos durante o período de embriaguez  Sistema Gastrintestinal  -   Grande quantidade de álcool ingerida de uma vez pode levar a inflamação no esôfago e estômago o que pode levar a sangramentos além de enjôo, vômitos e perda de peso.
PROBLEMAS CLÍNICOS Câncer  -   Os alcoólatras estão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma de câncer que a população em geral.  Sistema Cardiovascular  -   Doses elevadas por muito tempo provocam lesões no coração provocando arritmias e outros problemas como trombos e derrames conseqüentes  Hormônios Sexuais  -   O metabolismo do álcool afeta o balanço dos hormônios reprodutivos no homem e na mulher. No homem o álcool contribui para lesões testiculares o que prejudica a produção de testosterona e a síntese de esperma.
Hormônios Tireoideanos  -  Não há evidências de que o alcoolismo afete diretamente os níveis dos hormônios tireoideanos. Há pacientes alcoólatras que apresentam alterações tanto para mais como para menos nos níveis desses hormônios; presume-se que quando isso ocorre seja de forma indireta por afetar outros sistemas do corpo.  PROBLEMAS CLÍNICOS Hormônio do crescimento  -  Alterações são observadas em indivíduos que abusam de álcool, mas essas alterações não provocam problemas detectáveis como inibição do crescimento ou baixa estatura, pelo menos até o momento.  Ociticina  -  Esse hormônio é responsável pelas contrações do útero no parto. O álcool tanto pode inibir um parto prematuro como atrapalhar um parto a termo, podendo tanto ser terapêutico como danoso.
CONSEQUÊNCIAS A SAÚDE A)Cérebro:  agressividade, irritação, depressão, alterações de humor, ansiedade, medos inexplicáveis, nervosismo, perda de auto-estima, alucinações, epilepsia, demência, "apagões", perda de memória, danos ao sistema nervoso, diminuição da concentração, danos à visão, dor de cabeça, insônia e impaciência; B) Rosto:  deterioração facial, irritação e inchaço nos  olhos, envelhecimento prematuro, câncer na boca; C) Garganta:  câncer e tosse crônica.
D) Esôfago:  câncer e varizes.  E) Estômago: inflamação, vômito, diarréia,  deficiência de vitaminas e úlcera. F) Duodeno:  úlcera.  G) Fígado:  cirrose, câncer e hepatite.  H) Coração:  cardiomiopatia, insuficiência cardíaca,  pressão alta, taquicardia, fraqueza do músculo  cardíaco, problemas de coagulação sanguínea; I) Pâncreas:  inflamação. J) Rins:  defeito no funcionamento e infecção urinária. CONSEQUÊNCIAS A SAÚDE
K) Sistema reprodutivo:  diminuição da fertilidade,  diminuição do desempenho sexual em homens e  mulheres e impotência (nos homens), aborto,  desregulação na menstruação. L) Mãos:  tremores, formigamento nos dedos, sensação de não sentir os dedos. M) Pés:  formigamento nos dedos, sensação de não sentir os dedos. N) Pernas:  enfraquecimento, levando a quedas, desidratação, hipoglicemia, degeneração muscular, obesidade e síndrome metabólica, diabetes  CONSEQUÊNCIAS A SAÚDE
TRATAMENTO O alcoolismo , essencialmente, é o desejo incontrolável de consumir bebidas alcoólicas numa quantidade prejudicial ao bebedor. O núcleo da doença é o desejo pelo álcool; há tempos isto é aceito, mas nunca se obteve uma substância psicoativa que inibisse tal desejo.  Como prova de que inúmeros fracassos não desanimaram os pesquisadores, temos hoje já comprovadas, ou em fase avançada de testes, três substâncias eficazes na supressão do desejo pelo álcool, três remédios que atingem a essência do problema, que cortam o mal pela raiz.
TRATAMENTO Naltrexona A  naltrexona  é uma substância conhecida há vários anos; seu uso restringia-se ao bloqueio da atividade dos opióides. É uma espécie de antídoto para a intoxicação de heroína, morfina e similares. Recentemente verificou-se que a  naltrexona  possui um efeito bloqueador do prazer proporcionado pelo álcool, cortando o ciclo de reforço positivo que leva e mantém o alcoolismo. A  naltrexona  foi a primeira substância a atingir a essência do alcoolismo: o desejo pelo consumo de álcool.
TRATAMENTO Acamprosato   Essa substância ao contrário da naltrexona é nova e foi criada especificamente para o tratamento do alcoolismo. Está sendo introduzida no mercado brasileiro pela Merck, mas já é usada na Europa há alguns anos.  O mecanismo do  acamprosato  é distinto da  naltrexona  embora também diminua o desejo pelo álcool. O acamprosato atua mais na abstinência, reduzindo o reforço negativo deixado pela supressão do álcool naqueles que se tornaram dependentes.
TRATAMENTO Ondansetrona  Esta medicação vem sendo usada e aprovada como inibidor de vômitos, principalmente nos pacientes que fazem uso de medicações que provocam fortes enjôos como alguns quimioterápicos.  Está em estudo a utilização na bulimia nervosa para conter os vômitos induzidos por esses pacientes. Mais recentemente vem sendo estudado seu efeito no tratamento do álcool. Esses estudos ainda estão em fase preliminar; uma possível aprovação para o alcoolismo deverá levar talvez alguns anos
ABSTINÊNCIA Delirium tremens 2-5 dias Hiperexcitabilidade, insônia Alterações perceptuais Convulsões 24 horas Tremor, ansiedade Irritabilidade Náuseas/vômitos 8 horas Sinais/sintomas Tempo
A taxa de recaída (voltar a beber depois de ter se tornado dependente e parado com o uso de álcool) é muito alta: aproximadamente 90% dos alcoólatras voltam a beber nos 4 anos seguintes a interrupção, quando nenhum tratamento é feito.  A semelhança com outras formas de dependência como a nicotina, tranqüilizantes, estimulantes, etc, levam a crer que um há um mecanismo psicológico (cognitivo) em comum. O dependente que consiga manter-se longe do primeiro gole terá mais chances de contornar a recaída.   O aspecto central da recaída é o chamado "craving", palavra sem tradução para o português que significa uma intensa vontade de voltar a consumir uma droga pelo prazer que ela causa. O craving é a dependência psicológica propriamente dita. RECAIDA
LOMBA, Marcos  Alcoolismo Tabagismo e Drogas, editora Saúde Total, Distribuidora de livros UNIVER Ltda. Olinda/PE; http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=557 http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=16822 http://www.psicosite.com.br/tra/drg/alcoolismo.htm#prob%20clin BIBIOGRAFIA

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Seminario Alcool e Drogas
Seminario Alcool e DrogasSeminario Alcool e Drogas
Seminario Alcool e Drogas
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Tabagismo Aula
Tabagismo   AulaTabagismo   Aula
Tabagismo Aula
 
Alcoolismo (3)
Alcoolismo (3)Alcoolismo (3)
Alcoolismo (3)
 
3º anos (Sociologia) Adolescentes e Drogas
3º anos (Sociologia) Adolescentes e Drogas3º anos (Sociologia) Adolescentes e Drogas
3º anos (Sociologia) Adolescentes e Drogas
 
Tabagismo
Tabagismo  Tabagismo
Tabagismo
 
Apresentaçao fe
Apresentaçao feApresentaçao fe
Apresentaçao fe
 
Apresentação tabagismo
 Apresentação tabagismo Apresentação tabagismo
Apresentação tabagismo
 
Ética - Drogas Lícitas e Ilícitas no Brasil e no mundo.
Ética - Drogas Lícitas e Ilícitas no Brasil e no mundo.Ética - Drogas Lícitas e Ilícitas no Brasil e no mundo.
Ética - Drogas Lícitas e Ilícitas no Brasil e no mundo.
 
Palestra álcool
Palestra álcoolPalestra álcool
Palestra álcool
 
As drogas na adolescência
As drogas na adolescênciaAs drogas na adolescência
As drogas na adolescência
 
Palestra stress, ansiedade, depressão e suicídio - dezembro 2014 - policia...
Palestra stress, ansiedade, depressão e suicídio -  dezembro 2014 - policia...Palestra stress, ansiedade, depressão e suicídio -  dezembro 2014 - policia...
Palestra stress, ansiedade, depressão e suicídio - dezembro 2014 - policia...
 
Falando sobre tabagismo
Falando sobre tabagismoFalando sobre tabagismo
Falando sobre tabagismo
 
Alcoolismo (4)
Alcoolismo (4)Alcoolismo (4)
Alcoolismo (4)
 
O perigo das drogas apresentação power point
O perigo das drogas apresentação power pointO perigo das drogas apresentação power point
O perigo das drogas apresentação power point
 
Drogas na Adolescência
Drogas na AdolescênciaDrogas na Adolescência
Drogas na Adolescência
 
Tabagismo
TabagismoTabagismo
Tabagismo
 
Depressão
DepressãoDepressão
Depressão
 
Prevenção contra o uso de drogas, álcool e fumo.
Prevenção contra o uso de drogas, álcool e fumo.Prevenção contra o uso de drogas, álcool e fumo.
Prevenção contra o uso de drogas, álcool e fumo.
 

Similaire à Psicofarmacologia seminário

Similaire à Psicofarmacologia seminário (20)

3º ano alcoolismo e tabagismo
3º ano alcoolismo e tabagismo3º ano alcoolismo e tabagismo
3º ano alcoolismo e tabagismo
 
3º ano alcoolismo e tabagismo
3º ano alcoolismo e tabagismo3º ano alcoolismo e tabagismo
3º ano alcoolismo e tabagismo
 
Tabagismo e outras drogas
Tabagismo e outras drogasTabagismo e outras drogas
Tabagismo e outras drogas
 
PPT Dia do Não Fumador
PPT Dia do Não FumadorPPT Dia do Não Fumador
PPT Dia do Não Fumador
 
Tabagismo
TabagismoTabagismo
Tabagismo
 
Alcoolismoxtabagismo 110728183626-phpapp01
Alcoolismoxtabagismo 110728183626-phpapp01Alcoolismoxtabagismo 110728183626-phpapp01
Alcoolismoxtabagismo 110728183626-phpapp01
 
Tabagismo
TabagismoTabagismo
Tabagismo
 
Tabaco 6ano
Tabaco 6anoTabaco 6ano
Tabaco 6ano
 
Tabagismo sem filme
Tabagismo   sem filmeTabagismo   sem filme
Tabagismo sem filme
 
5 aula eps
5 aula eps5 aula eps
5 aula eps
 
Dia do não fumador
Dia do não fumadorDia do não fumador
Dia do não fumador
 
Trabalho de química
Trabalho de químicaTrabalho de química
Trabalho de química
 
Drogas licitas_Raquel
Drogas licitas_RaquelDrogas licitas_Raquel
Drogas licitas_Raquel
 
Tabagismo
Tabagismo  Tabagismo
Tabagismo
 
Tabagismo
TabagismoTabagismo
Tabagismo
 
Ppt Dia do Não Fumador
Ppt Dia do Não FumadorPpt Dia do Não Fumador
Ppt Dia do Não Fumador
 
Ppt Dia Não Fumador
Ppt Dia Não FumadorPpt Dia Não Fumador
Ppt Dia Não Fumador
 
Tabaco
TabacoTabaco
Tabaco
 
Tabaco
TabacoTabaco
Tabaco
 
CN - O TABAGISMO
CN - O TABAGISMOCN - O TABAGISMO
CN - O TABAGISMO
 

Dernier

Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralAntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptRogrioGonalves41
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRafaelaMartins72608
 

Dernier (20)

Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 

Psicofarmacologia seminário

  • 1. PSICOFARMACOLOGIA Drogas de Abuso Álcool e Nicotina
  • 2. Drog as de Abuso T abaco
  • 3.
  • 4. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO TABACO • Depende da região de cultivo do fumo, do solo, secagem e armazenamento das folhas • Isolados cerca de 5.000 constituintes • Fenóis, benzopirenos, íons metálicos, pesticidas, antifúngicos, ácidos, compostos radioativos • Com a pirólise (850ºC) e pirossíntese, ocorre recombinação formando novos componentes
  • 5. NICOTINA • Ingrediente mais ativo do tabaco • Um dos agentes tóxicos mais fatais que se conhece • DL 50 para homens: 40 a 60 mg • Responsável pela indução da dependência ALCATRÃO • Tudo que resta depois de extraídas a nicotina e a umidade COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO TABACO
  • 6. Nitrosaminas cancerígeno Dioxinas cancerígeno Acroleína irritante Nicotina psicoativo Monóxido de carbono Hipóxia no sangue e tecidos Benzopireno cancerígeno Polónio Cádmio SUBSTÂNCIAS DA FUMAÇA DO CIGARRO
  • 7. • Coronariopatias; • Bronquite e enfisema; • Câncer bucal, pulmonar, renal, etc; • Maior risco de infecções; • Efeitos deletérios na gravidez; • Nicotina no leite: taquicardia lactente; • Muitos outros efeitos tóxicos. EFEITOS TÓXICOS
  • 8.
  • 9. FARMACOCINÉTICA DA NICOTINA Absorção Mucosa bucal: cachimbo e charuto – pH 8,5 nicotina na forma protonada Alvéolos pulmonares: cigarro – pH 5,5 nicotina não-protonada Fumantes de cachimbo e charuto: Incidência maior de câncer bucal Fumantes de cigarro: Incidência maior de câncer pulmonar
  • 10.
  • 11. RISCO DE FUMAR DURANTE A GRAVIDEZ
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. TRATAMENTO Seja qual for o tipo de tratamento, seu objetivo deve ser o de fazer o indivíduo mover-se de um estágio de mudança para outro, no sentido da ação (parar de fumar). Por isso podemos dizer que existem métodos diretos e indiretos de parar de fumar.
  • 17. ESQUEMA Ação da vareniclina; Ação da nicotina.
  • 18. TIPOS DE TRATAMENTO Métodos indiretos São aqueles que influenciam o fumante a abandonar o cigarro sem que haja um contato direto com ele. Aqui a ênfase se desloca do tratamento clínico, individual, para a saúde pública. Temos como exemplo a realização de campanhas educacionais anti-fumo; elaboração de normas sociais como a proibição do fumo em restaurantes, teatros e cinemas; e a aplicação de altos impostos sobre o cigarro.
  • 19. TIPOS DE TRATAMENTO Métodos diretos Apesar de mais custosos, têm também grande impacto em saúde pública, proporcionando redução na prevalência de fumantes (e, conseqüentemente, de sua morbidade e mortalidade). Envolvem utilização de fármacos e realização de psicoterapia ou somente aconselhamento por um profissional de saúde a respeito da maneira mais adequada de deixar de fumar. A maioria dos fumantes prefere não procurar programas de suspensão do tabagismo e parar de fumar sozinho. Por isso, esses programas são usados aquém de suas possibilidades, por poucos daqueles indivíduos que não conseguiram parar por si mesmos.
  • 20. TIPOS DE TRATAMENTO Conselho médico Como vimos anteriormente, apenas uma pequena porção dos fumantes se envolve em tratamentos para deixar de fumar. Por outro lado, grande parte dos mesmos faz visitas regulares a seus clínicos, e a relação médico-paciente oferece um contexto “único e poderoso” para o tratamento da dependência da nicotina. As preocupações dos pacientes com sua saúde fazem de sua consulta o momento mais adequado para algumas “orientações”.
  • 21. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Terapia De Reposição Da Nicotina (TRN) ADESIVOS
  • 22. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Terapia De Reposição Da Nicotina (TRN) SPRAY NASAL
  • 23. TABELA - TRATAMENTO Deve- se fazer screening para convulsões/ maior perfil de efeitos colaterais Sem nicotina. Pode ser utilizado com o adesivo Bupropiona Não aprovado pelo FDA Sem nicotina Nortriptilina Efeitos colaterais desprazerosos Nicotina mais rápida, em níveis mais elevados Spray nasal de nicotina Técnica de utilização inadequada reduz a eficácia Alívio em situações de amergência Chiclete de nicotina Não Há alivio em situações de emergência Dose única diária Adesivo de nicotina Desvantagens Vantagens
  • 24. Drog as de Abuso Á lcool
  • 25. A HISTÓRIA DO ÁLCOOL Segundo alguns registros arqueológicos, os primeiros indícios do consumo de álcool pelo ser humano datam de mais de oito mil anos. No primeiro momento, as bebidas eram produzidas apenas pela fermentação e, por isso, tinham um baixo teor alcoólico. Com o desenvolvimento do processo de destilação, começaram a surgir as primeiras bebidas mais fortes e mais perigosas. Com a Revolução Industrial, a bebida passou a ser produzida em série, o que aumentou consideravelmente o número de consumidores e, por conseqüência, os problemas sociais causados pelo abuso no consumo do álcool.
  • 27. INTOXICAÇÃO Letargia, torpor Morte Dep. Respiratória Morte > 500 Sonolência Torpor e coma 300-400 Euforia/desinibição Alts. motoras leves Letargia/torpor, confusão, agressividade 200-300 Efeito mínimo Incoordenação leve Coordenação e reflexos Comportamento Fala Sonolência e náusea 100-200 Efeito mínimo Loquacidade 75 Efeito mínimo Euforia, desinibição 50 Bebedor crônico Usuário esporádico Níveis (mg/dL)
  • 28. Alcoolismo agudo: Exerce os seus efeitos principalmente sobre o sistema nervoso central, mas ele pode também rapidamente induzir alterações hepáticas e gástricas que são reversíveis na ausência do consumo continuado de álcool. As alterações gástricas constituem gastrite aguda e ulceração. No sistema nervoso central, o álcool por si é um agente depressivo que afeta primeiramente as estruturas subcorticais (provavelmente a formação reticular do tronco cerebelar superior) que modulam a atividade cortical cerebral. TIPOS DE ALCOOLISMO Alcoolismo crônico: É responsável pelas alterações morfológicas em praticamente todos os órgãos e tecidos do corpo, particularmente no fígado e no estômago. Somente as alterações gástricas que surgem imediatamente após a exposição pode ser relacionadas com os efeitos diretos do etanol sobre a vascularização da mucosa. A origem das outras alterações crônicas é menos clara.
  • 29. PROBLEMAS CLÍNICOS Sistema Nervoso - Amnésias nos períodos de embriaguez acontecem em 30 a 40% das pessoas no fim da adolescência e início da terceira década de vida: provavelmente o álcool inibe algum dos sistemas de memória impedindo que a pessoa se recorde de fatos ocorridos durante o período de embriaguez Sistema Gastrintestinal - Grande quantidade de álcool ingerida de uma vez pode levar a inflamação no esôfago e estômago o que pode levar a sangramentos além de enjôo, vômitos e perda de peso.
  • 30. PROBLEMAS CLÍNICOS Câncer - Os alcoólatras estão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma de câncer que a população em geral. Sistema Cardiovascular - Doses elevadas por muito tempo provocam lesões no coração provocando arritmias e outros problemas como trombos e derrames conseqüentes Hormônios Sexuais - O metabolismo do álcool afeta o balanço dos hormônios reprodutivos no homem e na mulher. No homem o álcool contribui para lesões testiculares o que prejudica a produção de testosterona e a síntese de esperma.
  • 31. Hormônios Tireoideanos - Não há evidências de que o alcoolismo afete diretamente os níveis dos hormônios tireoideanos. Há pacientes alcoólatras que apresentam alterações tanto para mais como para menos nos níveis desses hormônios; presume-se que quando isso ocorre seja de forma indireta por afetar outros sistemas do corpo. PROBLEMAS CLÍNICOS Hormônio do crescimento - Alterações são observadas em indivíduos que abusam de álcool, mas essas alterações não provocam problemas detectáveis como inibição do crescimento ou baixa estatura, pelo menos até o momento. Ociticina - Esse hormônio é responsável pelas contrações do útero no parto. O álcool tanto pode inibir um parto prematuro como atrapalhar um parto a termo, podendo tanto ser terapêutico como danoso.
  • 32. CONSEQUÊNCIAS A SAÚDE A)Cérebro: agressividade, irritação, depressão, alterações de humor, ansiedade, medos inexplicáveis, nervosismo, perda de auto-estima, alucinações, epilepsia, demência, "apagões", perda de memória, danos ao sistema nervoso, diminuição da concentração, danos à visão, dor de cabeça, insônia e impaciência; B) Rosto: deterioração facial, irritação e inchaço nos olhos, envelhecimento prematuro, câncer na boca; C) Garganta: câncer e tosse crônica.
  • 33. D) Esôfago: câncer e varizes. E) Estômago: inflamação, vômito, diarréia, deficiência de vitaminas e úlcera. F) Duodeno: úlcera. G) Fígado: cirrose, câncer e hepatite. H) Coração: cardiomiopatia, insuficiência cardíaca, pressão alta, taquicardia, fraqueza do músculo cardíaco, problemas de coagulação sanguínea; I) Pâncreas: inflamação. J) Rins: defeito no funcionamento e infecção urinária. CONSEQUÊNCIAS A SAÚDE
  • 34. K) Sistema reprodutivo: diminuição da fertilidade, diminuição do desempenho sexual em homens e mulheres e impotência (nos homens), aborto, desregulação na menstruação. L) Mãos: tremores, formigamento nos dedos, sensação de não sentir os dedos. M) Pés: formigamento nos dedos, sensação de não sentir os dedos. N) Pernas: enfraquecimento, levando a quedas, desidratação, hipoglicemia, degeneração muscular, obesidade e síndrome metabólica, diabetes CONSEQUÊNCIAS A SAÚDE
  • 35. TRATAMENTO O alcoolismo , essencialmente, é o desejo incontrolável de consumir bebidas alcoólicas numa quantidade prejudicial ao bebedor. O núcleo da doença é o desejo pelo álcool; há tempos isto é aceito, mas nunca se obteve uma substância psicoativa que inibisse tal desejo. Como prova de que inúmeros fracassos não desanimaram os pesquisadores, temos hoje já comprovadas, ou em fase avançada de testes, três substâncias eficazes na supressão do desejo pelo álcool, três remédios que atingem a essência do problema, que cortam o mal pela raiz.
  • 36. TRATAMENTO Naltrexona A naltrexona é uma substância conhecida há vários anos; seu uso restringia-se ao bloqueio da atividade dos opióides. É uma espécie de antídoto para a intoxicação de heroína, morfina e similares. Recentemente verificou-se que a naltrexona possui um efeito bloqueador do prazer proporcionado pelo álcool, cortando o ciclo de reforço positivo que leva e mantém o alcoolismo. A naltrexona foi a primeira substância a atingir a essência do alcoolismo: o desejo pelo consumo de álcool.
  • 37. TRATAMENTO Acamprosato Essa substância ao contrário da naltrexona é nova e foi criada especificamente para o tratamento do alcoolismo. Está sendo introduzida no mercado brasileiro pela Merck, mas já é usada na Europa há alguns anos. O mecanismo do acamprosato é distinto da naltrexona embora também diminua o desejo pelo álcool. O acamprosato atua mais na abstinência, reduzindo o reforço negativo deixado pela supressão do álcool naqueles que se tornaram dependentes.
  • 38. TRATAMENTO Ondansetrona Esta medicação vem sendo usada e aprovada como inibidor de vômitos, principalmente nos pacientes que fazem uso de medicações que provocam fortes enjôos como alguns quimioterápicos. Está em estudo a utilização na bulimia nervosa para conter os vômitos induzidos por esses pacientes. Mais recentemente vem sendo estudado seu efeito no tratamento do álcool. Esses estudos ainda estão em fase preliminar; uma possível aprovação para o alcoolismo deverá levar talvez alguns anos
  • 39. ABSTINÊNCIA Delirium tremens 2-5 dias Hiperexcitabilidade, insônia Alterações perceptuais Convulsões 24 horas Tremor, ansiedade Irritabilidade Náuseas/vômitos 8 horas Sinais/sintomas Tempo
  • 40. A taxa de recaída (voltar a beber depois de ter se tornado dependente e parado com o uso de álcool) é muito alta: aproximadamente 90% dos alcoólatras voltam a beber nos 4 anos seguintes a interrupção, quando nenhum tratamento é feito. A semelhança com outras formas de dependência como a nicotina, tranqüilizantes, estimulantes, etc, levam a crer que um há um mecanismo psicológico (cognitivo) em comum. O dependente que consiga manter-se longe do primeiro gole terá mais chances de contornar a recaída. O aspecto central da recaída é o chamado "craving", palavra sem tradução para o português que significa uma intensa vontade de voltar a consumir uma droga pelo prazer que ela causa. O craving é a dependência psicológica propriamente dita. RECAIDA
  • 41. LOMBA, Marcos Alcoolismo Tabagismo e Drogas, editora Saúde Total, Distribuidora de livros UNIVER Ltda. Olinda/PE; http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=557 http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=16822 http://www.psicosite.com.br/tra/drg/alcoolismo.htm#prob%20clin BIBIOGRAFIA