Motivação nas Escolas Profissionais F.R. de Moçambique ( Por: Francisco da Cruz). Tipos de Motivações, as 5 leis da motivação, os sentidos e as motivações humanas.
Este documento discute a motivação de estudantes em escolas rurais. Apresenta diferentes tipos de motivação como intrínseca, relacionada à tarefa, e extrínseca, relacionada a recompensas externas. Também discute como o meio ambiente, atividades de aprendizagem e assumir capacidades podem melhorar a motivação.
Similaire à Motivação nas Escolas Profissionais F.R. de Moçambique ( Por: Francisco da Cruz). Tipos de Motivações, as 5 leis da motivação, os sentidos e as motivações humanas.
Similaire à Motivação nas Escolas Profissionais F.R. de Moçambique ( Por: Francisco da Cruz). Tipos de Motivações, as 5 leis da motivação, os sentidos e as motivações humanas. (20)
Motivação nas Escolas Profissionais F.R. de Moçambique ( Por: Francisco da Cruz). Tipos de Motivações, as 5 leis da motivação, os sentidos e as motivações humanas.
1. FORMAÇÃO POR
ALTERNÂNCIA
MOTIVAÇÃO NAS
ESCOLAS FAMILIARES RURAIS
Francisco da Cruz Fernandes
Fundamentos da Direcção de Empresas, J.A. Perez-Lopez, IESE
Outcome-Based Theory of Work Motivation, P. Cardona, IESE
GERMANS ESCOLES CRISTIANES Fundación Marzano.
2. A MOTIVAÇÃO
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A motivação é uma energia que orienta a conduta humana a um objectivo. PENSAMENTOS
ESTRATÉGIAS
SENTIMENTOS
ACTIVIDADES
MOTIVAÇÃO
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TIPOS DE MOTIVAÇÃO
TIPOS DE MOTIVAÇÕES NAS PESSOAS
(estudo jovens) RELACIONADAS COM A AUTOESTIMA
RELACIONADAS COM A TAREFA E CONSIGO MESMO (INTRÍNSECA)
Devido ao desejo de fazer um trabalho de qualidade.
Estimula para aprofundar na matéria e dominar os conceitos e procedimentos
Os êxitos e fracassos vão definindo o auto-conceito.
O auto conceito conforma as expectativas e estas têm tendência a confirmar-se.
RELACIONADAS COM AS RECOMPENSAS EXTERNAS (EXTRÍNSECA)
Trata-se da satisfação afectiva que produz tanto buscar a aceitação das outras pessoas ou de recompensas externas do tipo prémios, notas, elogios, etc.
4. FAZER UM TRABALHO DE QUALIDADE
Um trabalho de alta qualidade supõe uma das motivações mais altas.
A satisfação de estar contente consigo mesmo é uma fonte importante de motivação.
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5. As experiências anteriores conformam o nosso autoconceito.
A partir do autoconceito nós construímos expectativas em relação às experiências futuras.
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MOTIVAÇÃO E AUTOCONCEITO
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6. A MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA
As recompensas externas, como as notas, as bolsas, os prémios, a promoção, o dinheiro, o diploma, o assumir um trabalho ou uma responsabilidade ,...
são factores de motivação extrínseca.
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Sergio é novo na EFR. A entrada numa escola nova e com um sistema diferente, significa começar tudo de novo: colegas, formadores, espaços,... Tenho-me que ir acostumando aos poucos. Estamos no início do ano e o Sérgio faz as primeiras provas. Na verdade, os livros não são o seu forte, e no dia em que o tutor dirá as notas não espera nada de bom.
Exemplo: Sérgio tem dificuldades na EFR
E assim foi. Como já sopunha, as notas não foram nada boas e quando o tutor comenta sobre o assunto, o Sérgio diz a si mesmo algumas das frases seguintes:
1.- “Fiz uma má prova”.
2.- “Não tenho culpa, no dia da prova estava meio doente”.
3.- “Sou um desastre como estudante”.
4.- “Na verdade é que sou um pouco preguiçoso, as minhas atitudes perante tudo são passivas”.
5.- “Ainda que coopere bastante nos trabalhos de grupo, acho que não é suficiente para passar. O formador já me disse que se não melhoro não passo”.
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O meio envolvente também educa e pode ser enormemente motivador, neutro ou fortemente desmotivador. Os murais, os livros, as revistas, a televisão, o vídeo, os pósters, uma ambientação adequada,... Além de mais, os alunos motivados sabem superar-se, eles mesmos, criam os meios envolventes estimulantes.
DISPOMOS DE UM MEIO ENVOLVENTE ESTIMULANTE
Portanto, melhoraremos a motivação se...
FAVORECEMOS AS ACTIVIDADES QUE AJUDAM À APRENDIZAGEM
As condutas, ou situações de ensino-aprendizagem, constituem a componente nuclear da motivação e o formador sabe propô- las para conseguir uma qualidade destacada de ensino. Fomentar condutas como trabalhos grupais, exposições, audiovisuais, trabalhos de investigação, centros de interesse, noticias de actualidade, interesses dos alunos,... Contribuem a resultados positivos.
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É de vital importância .........
AJUDAR AOS ALUNOS
A ASSUMIR CAPACIDADES PROPORCIONAR-LHES CRENÇAS POTENCIADORAS
11. AS 5 LEIS DA MOTIVAÇÃO
Predisposição / Efeito / Exercício Novidade / Vivência
1.Lei da Predisposição Quando uma pessoa está predisposta a realizar uma tarefa, já constitui um ganho. Uma das nossas metas é conseguir esta predisposição. 2. Lei do Efeito O organismo tende a reproduzir as experiências agradáveis e a fugir às desagráveis.
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12. AS 5 LEIS DA MOTIVAÇÃO (cont.)
3. Lei do Exercício Quando um estímulo provoca uma reação determinada, o laço que une o estímulo com a resposta pode ser reforçado mediante o exercício. 4. Lei da Novidade Em igualdade de condições, o último que se pratica será recordado com mais eficácia. 5. Lei da Vivência Ter vivências do que se estuda ajuda a fixar os conteúdos Envolver um máximo de sentidos é uma boa estratégia.
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Todas as pessoas captam as informações através dos cinco sentidos, mas, tendo em conta os sentidos que mais intervêem no ensino podemos falar de alunos:
1.- Visuais, que têm o sentido da vista como sentido prioritário (dizemos que têm uma memória fotográfica).
2.- Auditivos, que têm o sentido do ouvido como sentido fundamental.
3.- Cenestésicos, que recolhem a informação tanto pelo sentido do tacto como pelos sentimentos que esta informação os produz.
OS SENTIDOS
14. AS MOTIVAÇÕES HUMANAS (alguns conceitos)
•Motivo (o primeiro no intelecto; o “móbil”; incentivo; propósito; proporciona direccionalidade; expectativas sobre as consequências da acção; causa final);
•Motivação (impulso; energia interna para a acção, disposição para actuar; causa eficiente);
•Consequências (resultado da acção; desfecho; alcance; carência a cobrir como resultado da acção)
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15. Motivos (incentivo à realização da acção)
Extrínsecos: atribuído por pessoa diferente daquela que a executa (remuneração, reconhecimento, elogio, etc.)
Intrínsecos: depende do facto de se realizar a acção (satisfação, realização, aprendizagem, segurança, empregabilidade, etc.)
Transcendentes: pelo que provoca em pessoas diferentes de quem executa a acção (orientação ao cliente, ajuda a um colega, etc.)
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16. Motivações (impulso, energia, disposição para actuar)
Extrínsecas (procura de consequências externas à acção, que alguém atribui à acção, sejam ou não materiais)
Intrínsecas (procura de consequências derivadas da própria acção: aprendizagem, satisfação, segurança)
Transcendentes (procura de consequências que satisfaçam necessidades de outros)
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17. Consequências (resultados da acção; necessidades que são preenchidas)
Motivação Extrínseca
(âmbito do ter: satisfazem-se fora da pessoa; materiais ou não);
Motivação Intrínseca
(âmbito do saber: ligadas às capacidades da pessoa; relacionado com conhecimento)
Motivação Transcendente
(âmbito do ser: ligadas ao relacionamento com os outros; desejo de contribuir, sentido de pertença; componente afectivo)
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18. Motivos + e – (conforme as consequências forem + ou – para quem as recebe)
Extrínsecos +: salário, bónus, reconhecimento
Extrínsecos -: castigos, sanções físicas e emocionais;
Intrínsecos +: projectos de elevado potencial, novos desafios;
Intrínsecos -: tarefas rotineiras, aborrecidas;
Transcendentes +: ajuda a outras pessoas, organização, sociedade;
Transcendentes -: prejudicar outros por inveja, vingança.
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19. Unidade
Identificação
Ser
Transcendente
Comunicação e Participação
Atractividade
Adesão
Saber
Intrínseca
Formação
Eficácia
Interesse
Ter
Extrínseca
Remunerativa
Políticas, Motivações e Objectivos
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(Quadro-resumo)
Muito obrigado