um pouco do pensamento do alemão Max Weber, contextualizando o momento histórico e os vários paradigmas da modernidade, que deram vasão ao conceito de Racionalidade
2. ÉTICA PROTESTANTE E O ESPIRITO DO ÉTICA PROTESTANTE E O ESPIRITO DO
CAPITALISMOCAPITALISMO
Sua obra mais famosa , com o qual
começou suas reflexões sobre a
sociologia da religião. Weber
argumentou que a religião era uma
das razões não-exclusivas do porque
as culturas do Ocidente e do Oriente
se desenvolveram de formas diversas,
e salientou a importância de algumas
características específicas do
protestantismo ascético, que levou ao
nascimento do capitalismo, a
burocracia e do estado racional e
legal nos países ocidentais.
3. Weber mostrou que certos tipos de Protestantismo
(em especial o Calvinismo) favoreciam o
comportamento econômico racional e que a vida
terrena (em contraste com a vida "eterna") recebeu
um significado espiritual e moral positivo. O
Calvinismo trouxe a ideia de que as habilidades
humanas (música, comércio, etc.) deveriam ser
percebidas como dádiva divina e por isso
incentivadas.
5. PredestinaçãoO Calvinista acredita que Deus escolheu um grupo de pessoas e que as
restantes vão para o Inferno. Consequentemente, a pergunta que
qualquer Calvinista se faz é: "Estarei eu entre os escolhidos?".
Como é que um Calvinista sabe se está entre os escolhidos ou não?
Teoricamente, não é ele que o determina. A decisão está tomada. Foi
tomada por Deus. Como é que eu sei se fui escolhido ou não?
Resposta: Deus me atraiu e eu cri na sua palavra. Ela é que me diz:
"Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus a saber os que creem em seu nome". Pela graça sois
salvos, isto não vem de vós é dom de Deus para que ninguém se
vanglorie.
Sendo um bom cristão, trabalhando muito, seguindo sempre todos os
princípios bíblicos, o Calvinista prova a si mesmo que foi um escolhido,
pelo seu sucesso como cristão. Não é a sua própria ação, mas de Deus,
pois se Deus trabalha por ele, ele conclui que foi um dos eleitos.
6. Racionalidade
Weber entendeu que a racionalidade
nascente não destruía a objetividade da
ciência. O valor cognitivo da ciência social
reside na sua capacidade de controlar a
pesquisa mediante métodos sistemáticos e
padronizados de trabalho. O ponto de partida
da investigação até pode ser subjetivo, mas
seu ponto de chegada deverá se
rigorosamente objetivo.
7. Tradicional x Especializado
Mas, apesar de retirar o sentido último do
mundo, Weber destacou que a ciência
contribui com a vida do indivíduo, ao oferecer-
lhe meios de domínio prático da realidade, a
capacidade de avaliar meios e fins e, acima de
tudo, clareza: ou seja, meios para pensar de
forma lógica, sistemática e clara eliminando
as práticas antigas em função das especificas,
médicos, advogados juristas, cientistas e etc
ocuparão novos espaços em um novo mundo
de ideias .
8. O mundo desencantado
O destino de nosso tempo é marcado pela
intelectualização e pelo desencantamento do mundo.
Diante desta realidade, cabe ao indivíduo escolher se
quer permanecer imerso na esfera religiosa (o que
exige o sacrifício do intelecto) ou se prefere arcar
com as consequências de uma visão científica do
mundo, na qual não existe qualquer sentido último
para a vida, o mundo e o indivíduo. No mundo
desencantando, o indivíduo deve dedicar-se às
tarefas do dia e assumir suas responsabilidades
diante da vida: esta é a única forma de dar sentido à
própria existência.
9. A tecnologia que move o mundo
Weber viveu num momento crucial para o
progresso da tecnologia, vivenciou a Belle
Epoquê e os eventos que levaram a eclosão
da primeira Guerra mundial, viu tudo de mais
miraculoso e destrutivo de prazeroso e
10. ELETRICIDADE
Em 1888, Nikola Tesla inventa o
motor de indução. Energia em
corrente alternada (CA) pode ser
produzida pelo próprio dínamo,
eliminandose o estágio
retificador realizado pelo
comutador. As vantagens do uso
de CA para transmissão e
distribuição de energia elétrica
fizeram desta tecnologia a
responsável pela formidável
expansão da eletrificação a
partir
do final do século XIX.