1. A Dengue é uma doença virótica infecciosa. Tem como etiologia (causa) qualquer uma das quatro sorotipos, do vírus da dengue. Os sorotipos são identificadas pelas siglas DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Trata-se de um arbovírus (vírus da família do vírus da febre amarela) que só pode ser transmitido ao homem por um vetor (transmissor) um artrópodo hematófago, o mosquito (Aedes aegypti). Não há transmissão homem-homem, sem a ação do vetor.
2. Cada um dos vírus pode causar enfermidade grave e mortal. Cada sorotipo proporciona imunidade (defesa organizada) específica para toda a vida. A imunidade cruzada (de um para o outro sorotipo) é de curta duração (meses), como são quatro variedades, uma pessoa pode ter dengue quatro vezes. Dentro de um mesmo sorotipo parece existir capacidade variável de disseminar uma epidemia com diferentes níveis de gravidade.
3. TRANSMISSÃO A dengue é transmitida pela picada da fêmea do Mosquito aedes aegypti ou Aedes albopictus (ambos da família dos pernilongos) infectados com o vírus transmissor da doença. A transmissão nos mosquitos ocorre quando ele suga o sangue de uma pessoa já infectada com o Vírus da dengue. Após um período de incubação, que inicia logo depois do contato do pernilongo com o vírus e dura entre 8 e 12 dias, o mosquito está apto a transmitir a doença.
4. Características clínicas da febre da dengue. 1. Febre, de início súbito; 2. Dor atrás do olho (retro-ocular) e forte dor de cabeça (cefaléia) às vezes muito intensa. 3. Dores nos músculos (mialgias) e nas juntas (artralgias) que podem ser relatadas como muito intensas. 4. Vômitos de difícil controle e/ou náuseas ; 5. Erupção cutânea (exantema) que pode surgir em diferentes momentos da doença, tem aspecto variável, desde predominância de petéquias (pontos de sangue). Em pessoas de pele mais clara se notam mais as petéquias e o eritema , nas de pele mais escura chama atenção o aspecto maculopapular (manchas com alguma elevação) .
5. Tratamento Não existe tratamento curativo entre os objetivos temos: Asseguar a hidratação, aliviar os sintomas como, dor, febre e vômitos, Tranquilizar o paciente, vigiar e prevenir as eventuais complicações e trata-las precocemente. Hidratação - Estimular o paciente a manter-se hidratado via oral, se indispesável usar a via endovenosa. Antipiréticos e analgésicos evitar o uso de aspirina e fármacos anti-inflamatórios não esteroides, protegendo assim a função plaquetária. Vigiar a insuficiência circulatória através de: pressão sanguínea, hematócrito, contagem de plaquetas e nível de consciência. Repouso, alimentação e tranqüilização.