Este documento apresenta um resumo da primeira lição do livro "Paulo e a Igreja em Filipos". A lição introduz a cidade de Filipos e como o evangelho chegou lá através do apóstolo Paulo. Também discute a autoria da Epístola aos Filipenses, endereçada aos santos em Filipos, incluindo bispos e diáconos. A introdução se concentra na ação de graças e petição de Paulo pela igreja de Filipos.
1. PAULO E
A IGREJA EM FILIPOS
Lições Bíblicas
3º trimestre 2013
Lição 01
Para 07/07/13
2. TEXTO ÀUREO
“E peço isto: que o vosso amor aumente
mais e mais em ciência e em todo o
conhecimento”
(Filipenses 1.9).
3. VERDADE PRÁTICA
Paulo tinha uma grande afeição pelos
irmãos de Filipos; por isso suas orações
e ações de graças por essa igreja eram
constantes.
4. ESBOÇO DA LIÇÃO :
“PAULO E A IGREJA EM FILIPOS”
LEITURA BÍBLICA : Filipenses 1.1-11
INTRODUÇÃO
I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
1. A cidade de Filipos.
2. O Evangelho chega à Filipos.
3. Data e local da autoria.
II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS
1. Paulo e Timóteo.
2. Os destinatários da carta: “todos os santos”.
3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.
III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
1. As razões pela ação de graças.
2. Uma oração de gratidão (vv.3-8).
3. Uma oração de petição (vv.9-11).
CONCLUSÃO
5. INTRODUÇÃO
Filipenses ... Esta carta é uma declaração
de amor e gratidão do apóstolo pelo amoroso
zelo dos flipenses para com os obreiros do
Senhor. A epístola está classificada no grupo das
cartas da prisão – Filipenses, Filemon,
Colossenses e Efésios. Além de realçar a
verdadeira cristologia, a epístola orienta-nos
quanto ao comportamento que devemos ter
diante das hostilidades e perseguições
enfrentadas pela Igreja de Cristo.
6. ESBOÇO DA EPÍSTOLA AOS FILIPENSES
Autor: Apóstolo Paulo.
Tema: Alegria de viver por Cristo.
Data: Cerca de 62/63 d.C.
Propósito: Agradecer aos filipenses por suas ofertas generosas; informar o seu estado
pessoal na prisão de Roma; transmitir à congregação a certeza do triunfo do propósito de
Deus na sua prisão para levar os membros da igreja de Filipos a se esforçar em conhecer
melhor o Senhor, conservar a unidade, a comunhão e a paz
Introdução (1.1-11)
Saudações.
Ação de graças e oração pelos Filipenses.
I – As circunstâncias em que Paulo se encontrava (1.12-26)
A prisão de Paulo contribui para o avanço do Evangelho.
A proclamação de Cristo de todas as formas.
A disposição de Paulo para viver ou morrer
II – Assuntos de interesse da igreja (1.27-4.9)
Exortações de Paulo aos filipenses.
Os mensageiros de Paulo à igreja.
Advertência de Paulo a respeito de falsos ensinos.
Conselhos finais de Paulo.
Conclusão (4.10-23)
Reconhecimento e gratidão pelas ofertas recebidas.
Saudações finais e bênção.
7. I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
1. A cidade de Filipos.
2. O Evangelho chega à Filipos.
3. Data e local da autoria.
Após chegar numa cidade
gentílica, o apóstolo Paulo
dirigia-se a uma sinagoga
judaica para evangelizar.
8. I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
1. A cidade de Filipos.
Localizada no Norte da Grécia, foi fundada por
Filipe II. Outras cidades como Antípolis, Apolônia,
Tessalônica e Beréia também faziam parte daquela
região (At 17.10). Filipos,
porém, era uma colônia
romana (At 16.12) e um
importante centro mercantil,
pois estava situada no
cruzamento das rotas
comerciais entre a Europa
e a Ásia.
9.
10. I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
2. O Evangelho chega à Filipos.
Por volta do ano 52 d.C., o apóstolo Paulo,
acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma
segunda viagem missionária (At 15.40; 16.1-3).
Ao entrar numa cidade
estrangeira, a estratégia usada
por Paulo para anunciar o
Evangelho era sempre a mesma:
dirigir-se em primeiro lugar a
uma sinagoga. Ali, o apóstolo
esperava encontrar judeus
dispostos a ouvi-lo.
11. I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
2. O Evangelho chega à Filipos.
Mas, na sinagoga de
Filipos, havia uma comunidade
não muito inclinada a escutá-lo.
Por isso, Paulo concentrou-se
num lugar público e informal
para falar a homens e mulheres
desejosos por discutir assuntos religiosos.
ATOS 16.13 :
“E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se
costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se
ajuntaram.”
12. I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
2. O Evangelho chega à Filipos.
Lá, o apóstolo
encontrou Lídia, de Tiatira,
uma comerciante que
negociava púrpura (At 16.14).
Ela se converteu a Cristo e
levou o primeiro grupo de
cristãos de Filipos a congregar-se
em sua casa. No lar da irmã Lídia, a igreja
começou a florescer (At 16.15-40).
13. I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
3. Data e local da autoria.
Apesar das dificuldades para se referendar a data
e o local da Epístola aos Filipenses, os especialistas em
Novo Testamento dizem que a carta foi redigida entre
os anos 60 e 63 d.C.,
provavelmente em Roma. Na
ocasião, o apóstolo Paulo
estava encarcerado numa
prisão, e recebeu a visita de
um membro da igreja em
Filipos, chamado Epafrodito.
14. 3. Data e local da autoria.
Este chagara a ficar gravemente adoentado, “mas
Deus se apiedou dele” (Fp 2.27) que, agora
recuperado, acabou por levar a mensagem do apóstolo
aos filipenses.
I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
15. II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS
1. Paulo e Timóteo.
2. Os destinatários da carta: “todos os santos”.
3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.
Apesar de Timóteo
aparecer como coautor da
carta, a autoria da epístola
é do apóstolo Paulo.
16. II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS
1. Paulo e Timóteo.
O nome de Timóteo aparece juntamente com o
de Paulo na introdução da epístola filipense (v.1).
Apesar de Timóteo ser apresentado como coautor da
carta, a autoria principal
pertence ao apóstolo Paulo.
Paulo certamente
tratou com Timóteo, seu
discípulo, os assuntos
expostos na carta.
17. II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS
1. Paulo e Timóteo.
O apóstolo Paulo
também não desfrutava de
boa saúde, e este fato fazia
com que dependesse
constantemente da ajuda de
um auxiliar na composição de
seus escritos (Rm 16.22; 1 Co
1.1; Cl 1.1).
18. II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS
2. Os destinatários da carta: “todos os santos”.
Paulo chama os cristãos
de Filipos de “santos” (v.1).
Isto é, aqueles que foram
salvos e separados, por Deus,
para viver uma nova vida em
Cristo. Este era o tratamento
comum dado por Paulo às igrejas
(Rm 1.7; 1 Co 1.2).
Quando o apóstolo dos gentios usa a expressão “em Cristo”, ele quer ilustrar a
relação íntima dos crentes com o Cristo de Deus – semelhante ao recurso usado por
Jesus quando da ilustração da “videira e os ramos” (cf. Jo 15.1-7).
19. II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS
3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.
A distinção entre “bispos e diáconos” expressa a
preocupação paulina quanto à liderança espiritual da
igreja (v.1). O modelo de liderança adotado pelas
igrejas do primeiro século
funcionava assim: os “bispos”
eram responsáveis pelas
necessidades espirituais da
igreja local e os “diáconos”
pelo serviço à igreja sob a
supervisão dos bispos.
20. Quem eram os BISPOS ?
Dirigente da igreja cristã. Os bispos se dedicavam ao
ensino da doutrina e à pregação do evangelho. A
palavra grega epíscopos, que é traduzida por “bispo”,
quer dizer supervisor ou superintendente. Nos tempos
apostólicos, o bispo cuidava de uma igreja
local e era também chamado de
PRESBÍTERO (At 20.17-28; 1Tm 3.1-7; Tt
1.5-9). Só mais tarde os bispos se
tornaram responsáveis por um grupo de
igrejas de determinada região.
NOTA : Dicionário da Bíblia de Almeida; 2ª Edição (1999);
Sociedade Bíblica do Brasil; 2005 - Versão eletrônica.
21. Quem eram os DIÁCONOS ?
Pessoa que ajudava nos trabalhos de administração da
igreja e cuidava dos pobres, das viúvas e dos
necessitados em geral. O diácono também pregava o
evangelho e ensinava a doutrina cristã (At 6.1-8; 1Tm
3.8-13).
NOTA :
Dicionário da Bíblia de Almeida; 2ª Edição (1999); Sociedade
Bíblica do Brasil; 2005 - Versão eletrônica.
22. III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO
PELA IGREJA DE FILIPOS
1. As razões pela ação de graças.
2. Uma oração de gratidão (vv.3-8).
3. Uma oração de petição (vv.9-11).
A atitude de ação de
graças e petição pela igreja
de Filipos é o tema que
predomina na introdução
da epístola.
23. III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA
IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
1. As razões pela ação de graças.
“Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me
lembro de vós” (v.3). A razão de o apóstolo Paulo
lembrar-se dos filipenses nas suas orações,
e alegrar-se por isto, foi a compaixão deles
para com o apóstolo quando da sua prisão,
defesa e confirmação do Evangelho (v.7).
Esta lembrança fortalecia Paulo na sua
solidão, pois, apesar de estar longe
fisicamente dos filipenses, aproximava-se
deles pela oração, onde não há fronteiras.
24. III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA
IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
2. Uma oração de gratidão (vv.3-8).
Paulo lembra a experiência amarga
sofrida juntamente com Silas em Filipos
(v7). Eles foram arrastados à presença das
autoridades, açoitados em público,
condenados sumariamente e jogados no
cárcere, tendo os pés atados no tronco (At
16.19,23,24).
Essa dura experiência fez o apóstolo recordar o
grande livramento de Deus concedido a ele, a Silas e
ao carcereiro (At 16.27-33).
25. III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA
IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
2. Uma oração de gratidão (vv.3-8).
Os filipenses participaram
das aflições do apóstolo e
proveram-no, inclusive, de
recursos financeiros (4.15-18),
ao passo que os coríntios
fecharam-lhe as mãos (1 Co
9.2-12). Por isso, quando
lemos a Epístola aos Filipenses
percebemos o amor, a amizade e a grande estima que
Paulo nutria com aquela igreja (v.8).
26. III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA
IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
3. Uma oração de petição (vv.9-11).
Após agradecer a Deus pelos filipenses, o
apóstolo passa a rogar a Deus por eles:
a) Que o vosso amor aumente mais
e mais em ciência e em todo o
conhecimento (v.9). O desejo do apóstolo
é que o amor cresça e se desenvolva de
modo mais profundo, levando cada crente
em Filipos a ter um maior conhecimento
de Cristo.
27. III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA
IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
3. Uma oração de petição (vv.9-11).
b) Para que aproveis as coisas excelentes para
que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia
de Cristo (v.10). Paulo intercedia
pelos filipenses, pedindo ao
Senhor que lhes concedesse a
capacidade de discernir entre o
certo e o errado. Esta capacidade
fará do crente uma pessoa
sincera e sem escândalos até a
volta do Senhor.
28. III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA
IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
3. Uma oração de petição (vv.9-11).
c) Cheios de frutos de justiça (v.11). O apóstolo
desejava que os filipenses não fossem estéreis, mas
cheios de frutos da justiça para
a glória de Deus. A justiça que
vem de Deus manifesta-se com
perfeição no caráter e na obras
do crente.
29. CONCLUSÃO
As adversidades ministeriais na vida do
apóstolo Paulo eram amenizadas na
demonstração de amor das igrejas plantadas
por ele. Ao longo deste trimestre, veremos o
quanto a igreja de Filipos foi pastoreada por
aquele que não media esforços nem limites
para proclamar o Evangelho: o apóstolo Paulo.
30. José Pereira Filho
Membro da Igreja Assembléia de Deus do Parque Piauí,
em Teresina-PI – Brasil. Evangelista e membro da
CEMADEPI – Convenção Evangélica de Ministros das
Assembléia de Deus do Piauí, e com experiência em
ministrações da Palavra de Deus.
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