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QUÍMICA AMBIENTAL 
Efeito Estufa 
Chuva Ácida 
Camada de Ozônio
QUÍMICA AMBIENTAL 
Efeito Estufa 
A cobertura de nuvens da Terra reflete cerca de um 
quarto da radiação proveniente do Sol, devolvendo-a 
ao espaço, de maneira que esta radiação não 
participa do aquecimento do nosso planeta. Parte da 
radiação recebida é refletida por moléculas de gás da 
atmosfera e parte por materiais da superfície da Terra. 
Superfícies líquidas, rochas, solo, vegetais e 
especialmente neve e gelo refletem a energia solar. As 
nuvens, a atmosfera e os materiais da superfície 
terrestre refletem, em conjunto, praticamente 34% da 
radiação solar. Os 47% restantes da insolação são 
absorvidos ao nível da superfície da Terra. Assim, a 
maior parte da insolação que não é refletida e perdida 
para o espaço é usada no aquecimento das áreas 
sólidas e líquidas da Terra. 
Já que a Terra está em equilíbrio radiante, toda a 
energia absorvida é devolvida ao espaço na mesma 
proporção. Se assim não fosse, a Terra não poderia 
manter uma temperatura aproximadamente constante. 
Professor Fabiano Ramos Costa
QUÍMICA AMBIENTAL 
Efeito Estufa 
O comprimento de onda das radiações 
depende da temperatura do corpo que emite 
energia. O Sol apresenta um brilho branco 
incandescente e a sua energia localizada na 
parte visível do espectro, é denominada 
radiação de ondas curtas. A Terra e a 
atmosfera se aquecem absorvendo radiações 
de ondas curtas, porém a energia que recebem 
não é suficiente para ficarem muito quentes. 
Em conseqüência disso, irradiam energia em 
temperaturas muito inferior à do Sol e essa 
radiação é emitida em ondas longas, na faixa 
infravermelha do espectro. A radiação da Terra 
e sua atmosfera é sentida muito mais como 
calor do que vista como luz. Você já deve ter 
sentido o calor irradiado pelo calçamento, pelo 
solo e por outras superfícies, nas épocas 
quentes do ano.
QUÍMICA AMBIENTAL 
Efeito Estufa 
A radiação solar que chega ao solo é absorvida e, 
em seguida, re-emitida na forma de radiação 
infravermelha. Essa radiação perderia-se no 
espaço se não fosse pela presença dos gases de 
estufa: vapor d'água, dióxido de carbono, metano, 
óxido nitroso e ozônio. Alguns dos gases de estufa 
absorvem e reemitem de volta a radiação 
infravermelha (o calor) para superfície da Terra. 
O efeito estufa refere-se ao processo físico pelo 
qual a presença desses gases atmosféricos faz 
com que a Terra mantenha uma temperatura de 
equilíbrio maior do que teria caso estes gases 
estivessem ausentes. Se não fosse pelo efeito 
estufa, a vida como a conhecemos nunca teria 
surgido na Terra; teria sido demasiadamente frio. 
Estima-se entre -32 ºC a -23 ºC a temperatura do 
planeta se estes gases não existissem.
QUÍMICA AMBIENTAL 
Efeito Estufa 
O ritmo acelerado de industrialização e 
poluição aumentou enormemente a 
quantidade dos gases responsáveis pelo 
efeito estufa e afetou o equilíbrio 
ecológico. Se a quantidade desses gases 
aumentar muito, a radiação infravermelha 
retida pela atmosfera será maior, 
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proporções que tememos. Ele poderá 
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QUÍMICA AMBIENTAL 
Efeito Estufa 
É difícil prever a escala e os efeitos do 
aquecimento global provocado pelo efeito 
estufa, e há debates e estudos científicos 
ainda em andamento. Alguns cientistas 
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QUÍMICA AMBIENTAL 
Chuva Ácida 
A precipitação ácida, ou chuva ácida, é talvez a 
mais incisiva forma de destruição ambiental. 
Ela causa estragos imensos em lagos, florestas 
e na vida selvagem, assim como em estruturas 
construídas pelo homem. A chuva ácida torna 
os lagos ácidos, matando as populações de 
peixes e outras vidas aquáticas. Ela desfaz a 
base da cadeia alimentar fazendo com que as 
populações de pássaros decresçam - o 
suprimento de comida dos pássaros é 
destruído quando a chuva ácida mata os 
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aquáticas. Ela também infiltra metais tóxicos 
pesados no solo, lagos, riachos e 
fornecimentos públicos de água e estraga 
estátuas e prédios públicos. A chuva ácida 
pode até ser responsável por alguns problemas 
de saúde.
QUÍMICA AMBIENTAL 
Chuva Ácida 
O dióxido de enxofre e os óxidos nítricos são 
poluentes do ar. Quando eles se misturam com a 
umidade na atmosfera para formar os ácidos, a chuva 
ácida acontece. Ventos fortes transportam o ácido, e a 
chuva ácida cai, tanto na forma de precipitação como 
na forma de partículas secas. A chuva ácida pode cair 
até 3.750 quilômetros de distância da fonte original da 
poluição. As chaminés e os automóveis do centro 
industrial do meio-oeste causam chuva ácida que 
prejudica o leste dos Estados Unidos e o noroeste do 
Canadá. Grande parte da chuva ácida que cai na 
Escandinávia vem de origens européias do oeste, do 
Reino Unido em particular. 
As áreas que recebem a chuva ácida não são 
igualmente afetadas por ela. A capacidade de uma 
região de neutralizar os ácidos, determina o tamanho 
do prejuízo em potencial. O solo alcalino neutraliza o 
ácido. Portanto, as áreas com solos altamente 
alcalinos - como o meio-oeste - são menos 
prejudicadas do que aquelas áreas onde o solo é 
neutro ou ácido, como o leste da América do Norte.
QUÍMICA AMBIENTAL 
Chuva Ácida 
Algumas medidas provisórias foram 
testadas para resolver o problema. Um 
exemplo é a adição de cal nos lagos 
poluídos para tentar neutralizar o ácido 
contido neles. Porém, tais medidas não 
funcionaram. A solução real é cortar 
drasticamente os poluentes que causam a 
chuva ácida. Isto significa interromper o 
uso de combustíveis fósseis como o 
carvão, especialmente o carvão com alto 
teor de enxofre e reduzir drasticamente as 
emissões dos automóveis.
QUÍMICA AMBIENTAL 
Camada de Ozônio 
O ozônio (O3) é produzido pela ação da luz 
ultravioleta proveniente do Sol sobre o oxigênio 
(O2) do ar. A camada de ozônio é uma porção da 
estratosfera situada a cerca de 22 km do nível do 
solo. Esta camada protege a Terra dos efeitos 
nocivos da radiação solar ultravioleta, que provoca 
câncer de pele, cataratas, prejudica as plantas e 
mata o plâncton dos oceanos. 
O ozônio esta constantemente sendo produzido e 
destruído dentro desta camada: o ozônio é 
formado quando a radiação ultravioleta do Sol 
interage com as moléculas de oxigênio (O2). A luz 
ultravioleta divide o oxigênio em dois átomos 
separados (O). Estes átomos livres recombinam 
com as moléculas de oxigênio para formar o 
ozônio ( O + O2 = O3 ). A molécula resultante 
absorve novamente a radiação ultravioleta e 
reinicia o processo. Dessa forma a radiação 
ultravioleta não chega na superfície da Terra.
QUÍMICA AMBIENTAL 
Camada de Ozônio 
Foi demonstrado que estas reações são 
afetadas pela presença de certos gases, 
principalmente dos clorofluorcarbonos 
(CFCs). Estes gases vêm dos sprays 
aerosóis, resfriadores para geladeira, ar 
condicionado e industrias químicas que 
produzem espuma plástica. Os CFCs 
produzem "buracos" na camada de 
ozônio.
QUÍMICA AMBIENTAL 
Camada de Ozônio 
A conscientização internacional sobre o 
surgimento de um "buraco" na camada de 
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80, levou a um movimento pela proibição 
de produtos baseados nos CFCs.

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Química Ambiental

  • 1. QUÍMICA AMBIENTAL Efeito Estufa Chuva Ácida Camada de Ozônio
  • 2. QUÍMICA AMBIENTAL Efeito Estufa A cobertura de nuvens da Terra reflete cerca de um quarto da radiação proveniente do Sol, devolvendo-a ao espaço, de maneira que esta radiação não participa do aquecimento do nosso planeta. Parte da radiação recebida é refletida por moléculas de gás da atmosfera e parte por materiais da superfície da Terra. Superfícies líquidas, rochas, solo, vegetais e especialmente neve e gelo refletem a energia solar. As nuvens, a atmosfera e os materiais da superfície terrestre refletem, em conjunto, praticamente 34% da radiação solar. Os 47% restantes da insolação são absorvidos ao nível da superfície da Terra. Assim, a maior parte da insolação que não é refletida e perdida para o espaço é usada no aquecimento das áreas sólidas e líquidas da Terra. Já que a Terra está em equilíbrio radiante, toda a energia absorvida é devolvida ao espaço na mesma proporção. Se assim não fosse, a Terra não poderia manter uma temperatura aproximadamente constante. Professor Fabiano Ramos Costa
  • 3. QUÍMICA AMBIENTAL Efeito Estufa O comprimento de onda das radiações depende da temperatura do corpo que emite energia. O Sol apresenta um brilho branco incandescente e a sua energia localizada na parte visível do espectro, é denominada radiação de ondas curtas. A Terra e a atmosfera se aquecem absorvendo radiações de ondas curtas, porém a energia que recebem não é suficiente para ficarem muito quentes. Em conseqüência disso, irradiam energia em temperaturas muito inferior à do Sol e essa radiação é emitida em ondas longas, na faixa infravermelha do espectro. A radiação da Terra e sua atmosfera é sentida muito mais como calor do que vista como luz. Você já deve ter sentido o calor irradiado pelo calçamento, pelo solo e por outras superfícies, nas épocas quentes do ano.
  • 4. QUÍMICA AMBIENTAL Efeito Estufa A radiação solar que chega ao solo é absorvida e, em seguida, re-emitida na forma de radiação infravermelha. Essa radiação perderia-se no espaço se não fosse pela presença dos gases de estufa: vapor d'água, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e ozônio. Alguns dos gases de estufa absorvem e reemitem de volta a radiação infravermelha (o calor) para superfície da Terra. O efeito estufa refere-se ao processo físico pelo qual a presença desses gases atmosféricos faz com que a Terra mantenha uma temperatura de equilíbrio maior do que teria caso estes gases estivessem ausentes. Se não fosse pelo efeito estufa, a vida como a conhecemos nunca teria surgido na Terra; teria sido demasiadamente frio. Estima-se entre -32 ºC a -23 ºC a temperatura do planeta se estes gases não existissem.
  • 5. QUÍMICA AMBIENTAL Efeito Estufa O ritmo acelerado de industrialização e poluição aumentou enormemente a quantidade dos gases responsáveis pelo efeito estufa e afetou o equilíbrio ecológico. Se a quantidade desses gases aumentar muito, a radiação infravermelha retida pela atmosfera será maior, aumentando a temperatura do planeta. É um aquecimento de grandes proporções que tememos. Ele poderá provocar o degelo das calotas polares, elevando o nível dos mares e inundando regiões mais baixas. Mais secas podem ocorrer e mais desertos podem ser criados.
  • 6. QUÍMICA AMBIENTAL Efeito Estufa É difícil prever a escala e os efeitos do aquecimento global provocado pelo efeito estufa, e há debates e estudos científicos ainda em andamento. Alguns cientistas afirmam que nos próximos 50 anos poderá haver um aumento de aproximadamente 2ºC na temperatura média do planeta.
  • 7. QUÍMICA AMBIENTAL Chuva Ácida A precipitação ácida, ou chuva ácida, é talvez a mais incisiva forma de destruição ambiental. Ela causa estragos imensos em lagos, florestas e na vida selvagem, assim como em estruturas construídas pelo homem. A chuva ácida torna os lagos ácidos, matando as populações de peixes e outras vidas aquáticas. Ela desfaz a base da cadeia alimentar fazendo com que as populações de pássaros decresçam - o suprimento de comida dos pássaros é destruído quando a chuva ácida mata os insetos, plantas e outras vidas selvagens aquáticas. Ela também infiltra metais tóxicos pesados no solo, lagos, riachos e fornecimentos públicos de água e estraga estátuas e prédios públicos. A chuva ácida pode até ser responsável por alguns problemas de saúde.
  • 8. QUÍMICA AMBIENTAL Chuva Ácida O dióxido de enxofre e os óxidos nítricos são poluentes do ar. Quando eles se misturam com a umidade na atmosfera para formar os ácidos, a chuva ácida acontece. Ventos fortes transportam o ácido, e a chuva ácida cai, tanto na forma de precipitação como na forma de partículas secas. A chuva ácida pode cair até 3.750 quilômetros de distância da fonte original da poluição. As chaminés e os automóveis do centro industrial do meio-oeste causam chuva ácida que prejudica o leste dos Estados Unidos e o noroeste do Canadá. Grande parte da chuva ácida que cai na Escandinávia vem de origens européias do oeste, do Reino Unido em particular. As áreas que recebem a chuva ácida não são igualmente afetadas por ela. A capacidade de uma região de neutralizar os ácidos, determina o tamanho do prejuízo em potencial. O solo alcalino neutraliza o ácido. Portanto, as áreas com solos altamente alcalinos - como o meio-oeste - são menos prejudicadas do que aquelas áreas onde o solo é neutro ou ácido, como o leste da América do Norte.
  • 9. QUÍMICA AMBIENTAL Chuva Ácida Algumas medidas provisórias foram testadas para resolver o problema. Um exemplo é a adição de cal nos lagos poluídos para tentar neutralizar o ácido contido neles. Porém, tais medidas não funcionaram. A solução real é cortar drasticamente os poluentes que causam a chuva ácida. Isto significa interromper o uso de combustíveis fósseis como o carvão, especialmente o carvão com alto teor de enxofre e reduzir drasticamente as emissões dos automóveis.
  • 10. QUÍMICA AMBIENTAL Camada de Ozônio O ozônio (O3) é produzido pela ação da luz ultravioleta proveniente do Sol sobre o oxigênio (O2) do ar. A camada de ozônio é uma porção da estratosfera situada a cerca de 22 km do nível do solo. Esta camada protege a Terra dos efeitos nocivos da radiação solar ultravioleta, que provoca câncer de pele, cataratas, prejudica as plantas e mata o plâncton dos oceanos. O ozônio esta constantemente sendo produzido e destruído dentro desta camada: o ozônio é formado quando a radiação ultravioleta do Sol interage com as moléculas de oxigênio (O2). A luz ultravioleta divide o oxigênio em dois átomos separados (O). Estes átomos livres recombinam com as moléculas de oxigênio para formar o ozônio ( O + O2 = O3 ). A molécula resultante absorve novamente a radiação ultravioleta e reinicia o processo. Dessa forma a radiação ultravioleta não chega na superfície da Terra.
  • 11. QUÍMICA AMBIENTAL Camada de Ozônio Foi demonstrado que estas reações são afetadas pela presença de certos gases, principalmente dos clorofluorcarbonos (CFCs). Estes gases vêm dos sprays aerosóis, resfriadores para geladeira, ar condicionado e industrias químicas que produzem espuma plástica. Os CFCs produzem "buracos" na camada de ozônio.
  • 12. QUÍMICA AMBIENTAL Camada de Ozônio A conscientização internacional sobre o surgimento de um "buraco" na camada de ozônio sobre a Antártida, na década de 80, levou a um movimento pela proibição de produtos baseados nos CFCs.