2. Introdução
• Computador:
– CPU
– Memória Principal
– Canais de Entrada e Saída
• Periféricos: dispositivos (externos ou não)
conectados ao computador
– Dispositivos de entrada e saída
– Dispositivos de armazenamento secundário
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3. Dispositivos de Entrada
• Convertem a informação de entrada em
sinais elétricos que o computador pode
utilizar, armazenar e processar.
• Podem ser:
– Manuais
– Automáticos
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4. Dispositivos de Entrada Manual
• Teclado
• Digitalizador:
– mesa digitalizadora ou mesa gráfica, digitalizador de
imagem ou dispositivo de varredura manual
• Telas ou superfícies sensíveis ao toque
• Canetas luminosas ou eletrônicas
• Alavanca, bastão e/ou botão de controle -
joystick, paddle
• Mouse ou dispositivo para apontar e posicionar
• Reconhecimento de voz
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5. Teclado
• Mais comum (padrão)
• Porém, lento!
• Inconveniente para inserir dados gráficos
e movimentar o cursor na tela.
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6. Digitalizadores
• Para entrada de dados na forma gráfica e
imagens em geral
• Dois tipos:
– mesas digitalizadoras ou mesas gráficas
– digitalizador de imagem ou dispositivo de
varredura manual
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7. Mesas Digitalizadoras ou Mesas
Gráficas
• Dispositivos para criar e manipular
imagens
• Possuem uma rede de fios embutidos na
sua superfície; a interseção desses fios
corresponde aos pontos elementares -
pixels - da tela ou monitor de vídeo
• A imagem ou desenho criado sobre a
mesa é digitalizada
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8. Digitalizador de Imagem ou
Dispositivo de Varredura Manual
• Em vez de uma caneta, usa uma lente ou outro
objeto para executar a varredura manual de um
desenho
• Digitaliza a imagem armazenando todos os
pontos pelo seu nível de brilho, transparência ou
opacidade
• Existem programas capazes de analisar os
dados armazenados e reconhecê-los quando o
seu conteúdo for formado por caracteres
alfanuméricos
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9. Telas ou Superfícies Sensíveis ao
Toque
• São representadas na tela retângulos
correspondentes às opções, que podem
estar relacionadas com um menu, funções
e operações em geral, ou ainda
reproduzirem partes do teclado ou outro
dispositivo de entrada
– Infravermelho
– Pressão
– Capacitivas
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10. Canetas Luminosas ou Eletrônicas
• Quando usadas para entrada de dados na
forma gráfica, se comporta como um
digitalizador que utiliza a tela do monitor do
sistema no lugar de uma mesa digitalizadora.
• Utiliza os mesmos princípios que as telas
sensíveis ao toque, mas funciona com uma
caneta que apresenta na ponta um mecanismo
sensível à luz, bem mais preciso que o dedo.
• Portanto, uma combinação de digitalizador com
tela sensível ao toque.
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11. Alavanca, Bastão e/ou Botão de
Controle
• Podem ser encontrados com muitas
combinações de bastões e de botões, desde
botões tipo liga/desliga até os que podem ser
girados, como nos paddles, para controlar a
posição horizontal ou vertical do cursor na tela.
• O bastão ou alavanca, quando movimentado,
gera dados analógicos correspondentes às
coordenadas X-Y
• O dispositivo converte esses movimentos em
pontos ou linhas de um plano - a tela do
sistema.
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12. Mouse ou Dispositivo para Apontar
e Posicionar
• Seus movimentos controlam a posição do
cursor na tela. Deslocando o mouse, o
cursor se desloca na mesma direção na
tela e uma tecla na parte superior do
mouse quando pressionada, indica que a
posição desejada está assinalada.
• A utilidade do mouse está associada com
o software que o utiliza, podendo criar
nova e avançada interface com o usuário
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13. Sistemas de Reconhecimento de
Voz
• A voz humana, ou qualquer outro som, é uma
onda mecânica. Esta onda é facilmente
transformada em sinais elétricos (processo
piezoelétrico - eletricidade obtida de um cristal
sob pressão).
• O sinal elétrico pode ser digitalizado, isto é,
transformado em sinais digitais.
• Como saída:
– pela codificação da voz
– pela sintetização da voz
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14. Dispositivos de Entradas de Dados
Automáticos
• Dispositivos de Entrada/Saída:
Unidade de Disco
Unidade de Fita
Modem - Modulador/Demodulador
• Dispositivos de Varredura Ótica - Scanners:
Leitora de caractere ótico - OCR
Leitora de código de barras
• Leitora de cartão perfurado (obsoleto)
• Leitora de fita perfurada (obsoleto)
• Sensores
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15. OCR - Optical Character
Recognition
• Permitem a leitura de caracteres de forma e orientação fixas
– alguns permitem que os caracteres a serem reconhecidos sejam
programados para poder reconhecer impressos com tipos de letras
não pré-programadas.
• A grande diferença entre o dispositivo de varredura manual
e a leitora de caractere ótico é que o dispositivo agora varre
toda a folha de forma automática, como numa máquina
copiadora.
• OCR versus fac-símile (dispositivo de varredura automático
que digitaliza a imagem ou informação armazenando-a para
processamento ou transmissão)
– A diferença é que o fac-símile digital não reconhece o que
digitalizou, isto é, só realiza a primeira parte do processo OCR que,
além de digitalizar, reconhece os caracteres alfanuméricos
impressos.
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16. Sensores
• “Olhos do sistema" para aquisição de dados
através da capacidade de codificar um evento
físico em dados inteligíveis pelo computador.
• Coletam uma seqüência contínua de dados
analógicos que alimentam um conversor
analógico/digital e que, por sua vez, alimenta o
computador
• Outros tipos de sensores são as células
fotoelétricas, sensores de pressão, microfones
(sensores de som), câmaras de vídeo para
reconhecimento de imagem.
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17. Leitora de código de barras
• Podem ser:
– manuais usando os chamados wands - uma
espécie de caneta que é passada
manualmente sobre o código
– automáticos como nos scanners de varredura
automática por raios laser (produtos no
supermercado) ou magnéticos (cheques).
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18. Dispositivos de Saída
• Convertem sinais elétricos internamente
armazenados no computador em formas úteis
externamente
– Dados: caracteres alfanuméricos arranjados na
forma de dados.
– Texto: palavras, números e outros símbolos
arranjados na forma de texto.
– Imagens: gráficos e figuras.
– Som: voz e música.
– Digital: formas que outro sistema pode ler.
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19. Dispositivos de Saída
• Dispositivos de Entrada/Saída:
Modem
Unidade de Disco
Unidade de Fita
• Dispositivos de Saída Temporário/Volátil:
Monitores de vídeo
• Dispositivos de Saída Permanente:
Impressoras
Traçadores de gráficos, plotters
Cartão ou fita perfurada (obsoletos)
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20. Monitores de Vídeo
• Voláteis
• Resolução: pixels
• Duas técnicas básicas:
– bit map: um setor da memória é reservado
para o vídeo e armazena os caracteres e/ou
imagens que são geradas ponto a ponto, ou
– character map: utiliza um conjunto de
caracteres e símbolos armazenados em ROM
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21. Monitor Monocromático
• Um CRT monocromático é basicamente um tubo de
vidro selado com três elementos principais:
– um canhão de elétrons
– um sistema de deflexão ou yoke
– uma tela quase plana recoberta com fósforo
• Monitor usa uma interface chamada controlador de
vídeo
– comanda a voltagem do canhão de elétrons (que determina a
intensidade do brilho obtido na tela)
– sincroniza o sistema de placas defletoras (horizontal e vertical).
• As informações que serão mostradas são armazenadas
na forma de bit map numa área de memória RAM
chamada frame buffer.
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22. Monitor Colorido
• Existem 3 canhões: um para luz vermelha,
outro para verde e outro para azul
– as outras cores são criadas variando-se a
intensidade destas três
• A principal diferença entre os monitores
compostos (televisores comuns) e os RGB
está na forma como os canhões são
controlados (estes usam sinais distintos
para controlar cada um dos canhões)
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23. Telas Planas
• Três tecnologias básicas:
– LCD - Liquid Cristal Display - cristal líqüido,
– Eletroluminescência e
– Gás
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24. Impressoras
• Tipo de interface:
– Paralela - Centronics ou Dataproducts.
– Serial - RS 232C.
– Outros - Current Loop, HP-IB, IEEE-488, etc.
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25. Impressoras
• Modo de Impressão:
– Quantidade impressa:
• Serial - um caractere por vez: uni ou bidirecional e procura
otimizada, qualidade próxima carta, velocidade nominal em CPS e
rendimento: 40/90 %
• Linear ou de linha - uma linha por vez - LPM.
• Uma folha por vez - Páginas Por Minuto - PPM.
• Mecanismo de impressão:
– Impacto: serial ou linear.
– Não-impacto: jato de tinta, térmica, laser e eletrostática.
• Tipos de caracteres impressos:
– Completos: margarida (Daisy-Wheel) - obsoletas, lineares, laser
e eletrostática.
– Por matriz de pontos (agulhas) - matricial.
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26. Impressoras
• Recursos:
– Tipos de caracteres: ASCII, maiúscula/minúscula,
especial, expandido, comprimido, etc.
– Funções e caracteres por linha (80/132, 132/240).
– Capacidade gráfica (matriciais) e número de cópias
(1a 6)
– Impressão a cores: jatos de tinta e matriciais.
– Tipo de papel:
• formulário contínuo; rolo; largura variável, folha solta.
– Alimentação do papel:
• velocidade de avanço; tração e/ou fricção.
• papel solto/envelopes; alimentação manual ou automática.
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27. Traçadores de Gráficos, Plotters
• Dispositivos que literalmente desenham,
com canetas especiais de diversas cores
e/ou espessuras, em papel com
dimensões que variam com o modelo,
cobrindo desde o tamanho A4 até A0.
• Os modelos mais sofisticados têm uma
precisão muito elevada.
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28. Saída Sonora
• O som ou sinal audível pode ser
produzido por computadores de diversas
maneiras.
– A maioria dos micros possui um alto-falante
interno para gerar sinais sonoros,
principalmente de alerta.
– a mais fascinante envolve a voz humana,
caso do reconhecimento e sintetizador de
voz.
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29. MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS
(OU AUXILIARES)
• Memórias semicondutoras, usadas para
implementação de Memória Principal de
computadores, permitem armazenamento de
até alguns milhares de Kilobytes.
• A capacidade pode ser aumentada ligando
diversos circuitos integrados em paralelo.
• Em qualquer sistema digital com alguma
sofisticação, capacidades de armazenamento
da ordem de milhares de Megabytes são muitas
vezes necessárias.
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30. Hierarquia de memória quanto ao
tempo de acesso
• Dados e informações necessários
imediatamente são mantidos em memória de
tempo de acesso curto (memória principal).
• À medida que estes dados e informações são
usados e não são mais necessários, nova
informação é transferida da memória de tempo
de acesso longo (memória de massa) para
posições da memória de tempo de acesso curto
(memória principal), previamente ocupadas pela
informação descartável.
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31. TIPOS DE MEMÓRIA QUANTO
AO TEMPO DE ACESSO
• Memória Principal:
– 100's/10's nanosegundos (10-9 s)
• Memória de Massa :
– Disco magnético: 10's milisegundos (10-3 s)
– Fita magnética: segundos
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32. Meios de armazenamento em massa e
Tipos de mecanismo de acesso
• Fita magnética em rolos, cassetes e cartuchos de fita
magnética e discos magnéticos.
– compostos por uma fina camada de material magnético
depositado sobre um meio de suporte. Os bits são armazenados
pela magnetização de pequenas regiões no meio magnetizável
em uma direção para representar um 0 lógico e na outra direção
para 1 lógico. Os grandes méritos deste armazenamento de
massa são que barateia substancialmente o custo por bit de
memória e oferece uma memória não volátil.
• Os mecanismos de acesso (gravação e/ou leitura) da
memória de massa podem ser seqüenciais ou de
acesso direto.
– As memórias de acesso seqüencial são as que utilizam cartão
perfurado, fita de papel perfurada e fita magnética.Todas as
demais, na maioria discos, são memórias auxiliares de acesso
direto.
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Introduç
da Computação
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33. TIPOS DE MEMÓRIA AUXILIAR
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tecnologia/Tipos | Características
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Papel Perfurado: |
Cartão | Cartão perfurado, ultrapassado.
Fita | Fita de papel perfurada, ainda utilizada em alguns equip. industriais e telex.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Magnética: |
Discos: | Discos magnéticos
Flexível | Disquete, disco flexível, floppy disk, camada magnética sobre plástico.
Baixo custo, baixa durabilidade, confiabilidade moderada
Rígido | Disco rígido: camada magnética sobre metal
Winchester | Disco rígido selado (fixo)
Removível | Disco rígido removível, um ou vários discos montados, disk pack
Cartucho | Disco rígido selado em cartucho removível
Fitas: |
Carretel | Fita magnética. Baixo custo. Uso: backup
Cartucho | Fita usada para backup de winchester usadas para micros e mainframes
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ótica: | Disco ótico, disco compacto, CD (compact-disc). Alcançam grande
densidade de gravação, não se desgastam. Pode ser ROM ou R/W.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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34. Memórias de acesso seqüencial
• Fita Magnética
– mecanismo de armazenamento por
magnetização suportada por uma fita plástica
longa e flexível
– Velocidade apropriada:
• para escrever os bits com a densidade apropriada
e para assegurar que a saída durante a leitura
seja de nível apropriado, a leitura e a escrita
devem ser feitas somente quando a fita estiver se
movendo com a velocidade apropriada
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35. Memórias de acesso direto
• Discos Magnéticos
– a informação é armazenada em trilhas concêntricas
– por causa da geometria circular do disco, ele pode
ser mantido girando constantemente mesmo quando
não se processa leitura ou escrita.
– a rotação do disco causa a presença de uma fina
camada de ar que gira junto com o disco devido ao
atrito viscoso entre o disco e o ar. O formato da
cabeça é tal que esta camada de ar mantém a
cabeça separada do disco alguns décimos de mícron,
esta separação evita o desgaste do disco e da
cabeça.
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36. O Disco Flexível
• No sistema de disco flexível, o disco e a cabeça
fazem contato como a fita e a cabeça em um
sistema de fita.
– Mais baratos do que os rígidos
• Para permitir um manuseio conveniente e para
proteger os discos da poeira, de arranhões etc,
eles são permanentemente selados em uma
capa plástica chamada cartucho, de modo que o
conjunto se parece com um disco fonográfico
selado em sua capa.
• O disco gira dentro do cartucho
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Introduç
da Computação
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37. Disco Rígido
• Sistema de armazenamento de alta capacidade
• Não volátil
• O HD é muito diferente de um disquete comum,
sendo composto por vários discos empilhados
que ficam dentro de uma caixa lacrada, pois,
como os discos giram a uma velocidade muito
alta, qualquer partícula de poeira entre os
discos e a cabeça de leitura causaria uma
colisão que poderia danificar gravemente o
equipamento.
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da Computação
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38. Disco Rígido
• Os dados são
gravados em discos
magnéticos,
chamados em Inglês
de “Platters”,
compostos de duas
camadas
– disco metálico,
geralmente feito de
ligas de alumínio
– recoberto por material
magnético
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39. Disco Rígido
• Para ler e gravar dados no disco, usamos cabeças de leitura
eletromagnéticas (“heads” em Inglês) que são presas a um braço
móvel (“arm”), o que permite o seu acesso a todo o disco.
• Um dispositivo especial, chamado de atuador, ou “actuator”,
coordena o movimento das cabeças de leitura.
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40. Trillhas e Setores
• Para organizar o processo de gravação e leitura dos dados, a
superfície dos discos é dividida em trilhas e setores.
– As trilhas são círculos concêntricos, que começam no final do disco e
vão se tornando menores conforme se aproximam do centro. Cada
trilha recebe um número, que permite sua fácil localização. A trilha mais
externa recebe o número 0 e as seguintes recebem os números 1, 2, 3,
e assim por diante.
– Para facilitar ainda mais o acesso aos dados, as trilhas se dividem em
setores, que são pequenos pedaços onde são armazenados os dados,
sendo que cada setor guarda 512 bytes de informações. Um disco
rígido atual possui entre 150 ou 300 setores em cada trilha (o número
varia de acordo com a marca e modelo), possuindo em torno ou 3000
trilhas.
• Para definir o limite entre uma trilha e outra, assim como onde
termina um setor e onde começa o próximo, são usadas marcas de
endereçamento, pequenas marcas com um sinal magnético que
orientam a cabeça de leitura, permitindo à controladora do disco
localizar os dados desejados.
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41. Pratos e Faces
• Um HD é formado internamente por vários discos empilhados.
• Assim como num disquete, podemos usar os dois lados do disco
para gravar dados, cada lado passa então a ser chamado de face.
Em um disco rígido com 2 discos por exemplo, temos 4 faces.
– Como uma face é isolada da outra, temos num disco rígido várias
cabeças de leitura, uma para cada face.
– Apesar de possuirmos várias cabeças de leitura num disco rígido, elas
não se movimentam independentemente, pois são todas presas à
mesma peça metálica, chamada braço de leitura.
– Para acessar um dado contido na trilha 982 da face de disco 3 por
exemplo, a controladora do disco ativa a cabeça de leitura responsável
pelo disco 3 e a seguir ordena ao braço de leitura que se dirija à trilha
correspondente.
• Não é possível que uma cabeça de leitura esteja na trilha 982, ao mesmo
tempo que outra esteja na trilha 5631 por exemplo, justamente por seus
movimentos não serem independentes.
• Este é o motivo da divisão dos discos também em cilindros.
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Introduç
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42. Cilindros
• Já que todas as cabeças de
leitura sempre estarão na mesma
trilha de seus respectivos discos,
deixamos de chamá-las de trilhas
e passamos a usar o termo
cilindro.
• Um cilindro nada mais é do que o
conjunto de trilhas com o mesmo
número nos vários discos.
• Por exemplo, o cilindro 1 é
formado pela trilha 1 de cada face
de disco, o cilindro 2 é formado
pela trilha 2 de cada face, e assim
por diante.
• Em essência, quando falamos em
trilhas e cilindros, estamos usando
nomes diferentes para falar sobre
a mesma coisa.
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43. DENSIDADE
• Para criar um disco rígido de maior capacidade, podemos usar mais discos,
usar discos maiores, ou aumentar a densidade de gravação dos discos.
• A maneira mais eficiente de aumentar a capacidade dos discos rígidos é
justamente aumentar a densidade dos discos magnéticos. Aumentar a
densidade significa conseguir gravar mais dados no mesmo espaço físico.
Podemos ter então mais trilhas no mesmo disco e cada trilha pode passar a
ter mais setores, permitindo gravar mais dados num disco do mesmo
tamanho.
• Porém, aumentando a densidade dos discos surgem vários problemas.
Diminuindo o espaço ocupado por cada bit no disco, enfraquecemos seu
sinal magnético. Precisamos então de uma mídia de melhor qualidade,
para que os dados possam manter-se estáveis no disco. Também
precisamos desenvolver uma cabeça de leitura muito mais sensível, assim
como aperfeiçoar os mecanismos de movimentação dos braços de leitura.
• Apesar destas dificuldades, os fabricantes têm conseguido desenvolver
incríveis tecnologias, que estão permitindo aumentar assustadoramente a
densidade dos discos, permitindo que além de discos mais velozes,
tenhamos uma queda vertiginosa no preço por Megabyte.
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44. FORMATAÇÃO
• Para podermos usar o disco rígido, devemos
primeiramente formatá-lo. Formatar significa
dividir logicamente o disco em setores
endereçáveis, permitindo que os dados possam
ser gravados e posteriormente lidos de maneira
organizada.
• Existem dois tipos de formatação: a formatação
física, ou formatação de baixo nível, e a
formatação lógica.
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Introduç
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45. Memórias Flash
• Os Pen drives ou Drives Flash Memory são unidades portáteis que utilizam
as memórias Flash, tipo de memórias inventada pela Toshiba nos anos 80
que permitem que os dados continuem gravados mesmo sem a corrente
elétrica.
• Existem dois tipos de memórias Flash:
– NOR Flash: Memória com acesso no nível de Byte aleatório. Aconselhada para
uso em Telefones celulares, armazenamento da BIOS em computadores e
dispositivo de redes.
– A memória NOR permite, através de acessos aleatórios, recuperar dados tão
pequenos quanto um único byte, esta tecnologia é excelente nas aplicações nas
quais os dados são recuperados ou gravados aleatoriamente.
– NAND Flash: Memória com acesso aos dados no Modo de página. Aconselhada
para uso em PDAs, câmeras digitais, dispositivos MP3 etc e armazenamento
Industrial
– A memória NAND foi inventada após a Flash NOR. Grava e lê no modo serial,
tratando os dados em tamanhos de blocos pequenos ("páginas"). A Flash NAND
recupera ou grava os dados como páginas simples, mas não pode recuperar
bytes individuais como a flash NOR. Devido a tecnologia, a flash NAND
consegue acomodar mais capacidade de armazenamento em um molde de igual
tamanho ao flash NOR.
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46. Memórias Flash
• Die-Stacking: Muitos fabricantes de semicondutores
usam a técnica “die-stacking (empilhamento de moldes)”
para dobrar a capacidade do chip de memória flash.
Após o processo de fabricação wafer do semicondutor,
eles cortam o “molde” de silício da memória flash e, em
seguida, anexam ou empilham dois moldes juntos.
• Multi-Level: Em geral, os chips de memória flash NAND
e NOR armazenam o valor de um bit (um ‘0’ ou um ‘1’)
em cada célula. Nas tecnologias flash multi nível três (3)
ou mais valores são armazenados em cada célula. A
Intel Corporation lançou a flash NOR StrataFlash™ e a
AMD lançou a NOR MirrorBit™. Outros fabricantes de
semicondutores também têm tecnologias próprias de
célula multi nível.
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da Computação
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47. O CD
• Consistem de três camadas: uma camada superior (à qual se aplica um
rótulo contendo informações que identificam o CD), uma fina camada
intermediária de composição metálica e uma camada inferior feita de
plástico transparente. É a camada metálica que confere aos CDs o seu
brilho característico. Ao microscópio, vê-se que ela contém uma enorme
quantidade de "valetas" (pits, em inglês) de mesma largura, mesma
profundidade e comprimentos diferentes. Essas valetas estão alinhadas e
formam uma longa trilha espiral que se estende das proximidades do
orifício central do CD até quase a sua borda.
• A leitura dos dados codificados num CD é feita com um feixe de luz
produzido por um laser. O feixe de luz é orientado perpendicularmente à
superfície do CD em rotação, atravessa a sua camada inferior e atinge a
camada metálica, sendo por ela refletido. O mecanismo de controle do
drive ajusta a rotação do CD e o deslocamento do laser de tal forma que a
trajetória do feixe de luz acompanha a trilha espiral. A cada reflexão gerada
pelos trechos horizontais da trilha, a luz refletida é enviada através de
lentes para um detetor, sendo contabilizada como um bit 0. Toda vez que o
feixe de luz sai de uma valeta ou entra numa valeta, mudam as
características da luz refletida e a transição é reconhecida como um bit 1.
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48. O CD
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da Computação
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49. O DVD
• A estrutura interna dos DVDs é semelhante à dos CDs, consistindo
em três camadas, sendo a intermediária a refletora. No entanto, os
DVDs podem também ser fabricados com outros formatos, em que
variam tanto o número de camadas refletoras (uma ou duas) quanto
as possibilidades de leitura de dados (apenas um lado do disco ou
ambos).
– Assim, é possível ter quatro formatos de DVDs: camada única/leitura
única, camada única/leitura dupla, camada dupla/leitura única, camada
dupla/leitura dupla.
• Na gravação de dados, as características da trilha espiral de valetas
nos DVDs são bastante diferentes. O comprimento mínimo das
valetas é cerca de metade do correspondente nos CDs. Além disso,
a espiral é mais fechada: a distância entre um ramo da espiral e o
vizinho é bem menor. Com isso, a espiral se torna mais longa e,
portanto, capaz de armazenar muito mais dados: no mínimo 4,7 GB,
podendo atingir 17 GB no formato camada dupla/leitura dupla. A
codificação de dados também é diferente.
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50. CD e DVD
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51. Interfaces
• Circuitos que controlam a operação que conecta os equipamentos
periféricos ao computadar. Estas interfaces podem estar contidas
em vários lugares:
– em uma placa acoplável à placa mãe através de um slot de barramento
de expansão ou controle;
– inserida nos circuitos da placa mãe (on-board);
– em um conjunto de circuitos compartilhando cabos e conectores.
• Cada periférico possui compatibilidade com uma determinada
interface.
• Existem interfaces que são específicas para determinados
dispositivos, como, por exemplo, a placa de rede, placa de vídeo e
placa de fax.
• Por outro lado, existem também placas que podem conter diversas
interfaces, voltadas a vários tipos de periféricos. Por exemplo, a
placa Super IDE controla vários tipo de dispositivos, possuindo
interface para 2 drives, 2 interfaces para disco rígido, 1 interface
paralela, 2 interfaces seriais e 1 interface para joystick.
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52. Barramentos
• Barramento local - Faz a conexão entre
microprocessador e memória
• Barramento ISA - Este barramento é formado
pelos slots de 8 e 16 bits existentes nas placas
de CPU, e também é usado internamente
nessas placas, para a comunicação entre o
microprocessador e determinados dispositivos
da placa de CPU, como a interface de teclado,
controladores de interrupção, timers e diversos
outros circuitos.
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53. Barramentos
– Apesar de ser considerado
lento para os padrões
atuais, o barramento ISA
ainda é muito utilizado.
– Mesmo as mais modernas
placas de CPU possuem
slots ISA de 16 bits, nos
quais podem ser
conectados diversos tipos
de placa, para os quais a
transferência de 8 MB/s é
satisfatória.
– Podemos citar as placas
fax/modem, placas de som
e placas de rede.
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54. Barramentos
• Barramento PCI: Ao
desenvolver o
microprocessador
Pentium, a Intel criou
também um novo
barramento.
– Opera com 32 ou 64 bits
– Apresenta taxas de
transferência de até 132
MB/s, com 32 bits
– Possui suporte para o
padrão PnP (Plug and
Play)
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55. Interfaces
• RS-232C
– Padrão recomendado pela EIA (Electronic
Industries Association) para transmissão de
dados entre computadores, por meio de
portas seriais. As portas seriais compatíveis
com o padrão RS-232C, em computadores
pessoais, são ligadas, rotineiramente, a
scanners, mouses, modens externos e
impressoras.
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56. Interfaces
• SCSI – Small Computer System Interface (Interface
para Computador de Pequeno Porte)
– Trata-se de interface acoplada à placa mãe por meio de um
barramento de múltiplo fim, isto é, capaz de receber diferentes
dispositivos (disco rígido, CD-ROM, scanner, impressora),
conforme o modelo de barramento presente: ISA, PCI AGP
(para vídeo, monitor), MR (para modem). Na maior parte dos
casos, a interfacd SCSI está contida em uma placa, mas
pode, também, fazer parte dos circuitos da placa-mãe. Em
virtude da alta velocidade, discos rígidos SCSI são
recomendados para máquinas destinadas a serem servidoras
de redes.
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57. Interfaces
• IDE – Integrated Drive Electronics (Dispositivos
Eletrônicos Integrados)
– Padrão de interface que oferece alto desempenho a baixo
custo para os discos rígidos. Na maioria dos casos, fica
incorporada à placa mãe do computador, transferindo para o
mecanismo do disco a maior parte dos circuitos de controle e
dispensando, assim, uma placa controladora, com o que
economiza um slot de expansão. Interfaces IDE podem ser
utilizadas por unidades de disquetes, discos rígidos, CD-ROM,
DVD, ZipDrive. Algumas melhorias foram acrescentadas,
dando origem à EIDE (Enhanced IDE), também on-board, que
contém dois conectores, em cada um dos quais se inserem
dispositivos periféricos variados. Discos IDE são mais
correntemente utilizados em virtude de seu custo, até quatro
vezes menor do que o de um SCSI.
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58. Interfaces
• USB - Universal Serial Bus
– o padrão USB permite que sejam conectados até 127
equipamentos em cada micro com velocidades de
transmissão de 1,5; 12 Mbps ou 480 Mbps. Tudo isso sem a
necessidade de desligar o computador (hot-swap) para fazer
as ligações e com o reconhecimento automático dos
aparelhos adicionados.
– A proposta do novo padrão é substituir a infinidade de
conectores diferentes empregados nos computadores atuais.
Uma rápida olhada em um microcomputador típico revela não
menos que cinco encaixes diferentes, entre portas seriais,
paralelas, ligações para teclado, mouse, joystick e outros
acessórios. Em pouco tempo, o USB pode substituir todos
eles.
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59. FireWire
• Barramento serial de altíssimo desempenho que proporciona a
conexão de diversos equipamentos.
• Sua idéia é parecida com a do USB: possui uma interface simples
capaz de receber até 63 dispositivos, como drives de discos,
câmeras digitais, televisão digital, computadores, etc.
• Como no USB, não é necessário inicializar a máquina para detectar
os dispositivos FireWire conectados, já que os mesmos são
também detectados no ato de sua conexão física, em tempo de
execução de aplicativos
• Os produtos FireWire atuais podem operar a uma taxa de 50 Mbps,
contra 1,5 Mbps do USB (na época). Apesar de revisões da
especificação USB já permitirem taxas maiores, o FireWire não
parará por aí: deverá atingir brevemente, com o auxílio de fibras
especiais ou comunicação sem fio ("wireless"), velocidades de 800
a 3.200 Mbps.
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