O documento apresenta um projeto para um programa de TV educativo sobre ecologia chamado "Ecologia Urgente". O programa teria três formatos para diferentes faixas etárias e abordaria temas socioambientais de forma lúdica e divertida para promover a conscientização ambiental entre jovens. O primeiro vídeo produzido discutiria os problemas dos resíduos sólidos urbanos no Brasil.
1. 2- ROTEIRO DE UM PROGRAMA DE TV OU VIDEO EDUCATIVO
Escolhi esta tarefa por ser um desafio para mim, espero que eu consiga
superar minhas limitações e vencer mais este obstáculo.
Quando o assunto é produção de mídias educativas, o tempo da
apresentação de um projeto equivale a uma fração ínfima do tempo gasto na pré-
produção e produção do mesmo.
Nome do Programa: Ecologia Urgente
Slogan: Aprendendo e divertindo com a TV
RESUMO
O projeto em questão visa à melhoria do ensino público e a formação de cidadãos
mais conscientes e solidários com a sociedade, por meio de programa voltado em
especial para o público jovem, que será vinculado através da TV em horário,
destinados a este público (Das 16 às 18 horas, por exemplo). Para isto, será feito
o uso de vídeos educativos voltados, primeiramente a área de educação
socioambiental, que também poderão se introduzidos às aulas regulares
ministradas na educação formal ao longo do ano, tornando-as mais atraentes e de
fácil compreensão. Esperamos com estas ações educativas inovadoras a
formação de pessoas mais conscientes e com maiores chances de ingressarem
em um ensino superior público, diminuindo assim a desigualdade existente no
ensino brasileiro atual.
Introdução
Assistir a tevê é um hábito das crianças quando não estão na escola.
Cerca de 80% de meninos e meninas passam mais de três horas, por dia, na
frente da telinha, segundo a pesquisa Kiddo’s 2003 realizada pelo instituto
MultiFocus que foi feita com 1.503 crianças de 6 a 11 anos do Rio de Janeiro, São
Paulo, Curitiba e Belo Horizonte.
A televisão acaba sendo um dos principais veículos de entretenimento e
interação de grande parte das crianças com o mundo, ainda mais considerando
um país como o Brasil, no qual 91% das residências possuem pelo menos um
aparelho televisivo, segundo o PNAD 2005. Entretanto, a criança não exerce um
papel de receptor passivo diante da TV, como considera Lurçat (1995, p.14) ao
afirmar que “a televisão modela a criança desde o início de sua vida (...) A criança
experimenta desde muito cedo estados de fascínio, expectativa, excitação,
inibição, entorpecimento, às vezes medo, os quais se tornam modos cotidianos de
recepção”. Na verdade, como afirma Bastos (1988, p. 15), as crianças “reagem a
estímulos apresentados (pela TV) de acordo com sua personalidade, maturidade
psíquica e em função do ambiente familiar”. Tendo em vista o caráter ativo da
recepção infantil, pelo menos no que diz respeito à escolha do que se vai assistir,
2. as emissoras de tevê tentam cada vez mais atrair esse público para a sua
programação.
Essa empatia dos “baixinhos” por conteúdos audiovisuais já é explorada
por muitas emissoras de televisão. Porém, ainda há por parte dos círculos
acadêmicos certos preconceitos em utilizar esse tipo de ferramenta em sala de
aula. Poucos são os professores de ensino fundamental e médio que buscam em
vídeos educativos auxílio para suas exposições sobre temas relacionados à
disciplina. O uso desse tipo de material em sala de aula pode otimizar o
aprendizado e educar de forma divertida.
Objetivo
O Projeto Ecologia Urgente consiste em um programa televisivo de
função social e educativa e tem como principal objetivo contribuir de forma
compromissada e divertida para a formação do aluno cidadão. Além da
programação interativa com o público alvo, o projeto visa produzir vídeos
educativos para auxiliar o aprendizado de educação socioambiental, dentro e
fora da sala de aula.
Publico Alvo
Visamos alcançar alunos d o ensino fundamental (6 a 14 anos) e do
ensino médio (15 a 18 anos).
Para os alunos do ensino fundamental, ele será voltado à educação sócio-
ambiental e à formação de jovens capazes de lidar com situações atuais como:
lixo, poluição, desmatamento, etc. No entanto, para os alunos do ensino médio, os
vídeos visarão uma maior compreensão das matérias ministradas pelos
professores, seguindo um conteúdo programático atual.
Metodologia
Considerando as diferenças entre crianças, Pré- adolescentes e
adolescentes, o programa terá três formatos diferentes, visando melhor alcançar
as diferentes faixas etárias, eles também serão apresentados horários diferentes,
sendo de 15 ás 15:50 horas para os alunos do1º ao 5º ano de escolaridade
(crianças) e de 15: 55 ás 16:45 horas para os alunos de 6º ao 9º ano de
escolaridade (pré- adolescentes) e de 16:50 horas para os alunos do ensino
médio.
3. Neste momento, nos deteremos a apresentar o formato destinado aos
alunos do 6º ao 9º ano de escolaridade do Ensino Fundamental.
Iniciaremos com uma pesquisa de reconhecimento do público alvo (alunos
do 6º ao 9º ano de escolaridade – de escolas públicas) dos vídeos. O objetivo da
pesquisa é identificar as relações de crianças nessa faixa etária com produtos
audiovisuais e também apontar as afinidades, ou falta destas, dos alunos para
com as disciplinas presentes no período escolar dessas crianças.
Elaboração de roteiros para posterior produção dos vídeos. Os vídeos terão
entre 12 e 18 minutos de duração. Constarão no vídeo além de entrevistas com
profissionais da área de ecologia, animações com o apresentador/mascote.
Haverá a mescla de imagens captadas por câmeras e animações que
podem variar de acordo com as técnicas utilizadas (por exemplo, stop motion). Há
uma forte atenção para as técnicas de linguagem audiovisual mais recente com as
quais esse público alvo está acostumado. O uso de cortes rápidos dando dinâmica
aos vídeos proporciona um ritmo atraente aos espectadores. O vídeo terá um
mascote, um coelho pardo que será o apresentador e narrador – como foi
evidenciado na pesquisa, animais antropomórficos como personagens principais
de desenhos animados é um preferência das crianças e a escolha dessa espécie
visa a valorização da fauna brasileira. A linguagem oral será de fácil assimilação
do público alvo ficando livre o uso de gírias. A narrativa irá através do lúdico
motivar reflexões e discussões sobre temas sócio-ambientais. Estarão presentes
dicas visando à complementação da educação ambiental da criança. Para auxiliar
e otimizar o uso dos vídeos em sala de aula, roteiros de sugestões de aplicação
do vídeo serão elaborados. Esse material trará sugestões de como abordar em
discussões dentro da sala de aula e em tarefas de casa os temas trazidos pelo
vídeo exibido durante a aula.
Desenvolvimento
Como já mencionado anteriormente, o programa será dividido em três
formatos ou modalidades.
• Duração do programa: 50 minutos, cada modalidade.
• Roteiro: Cada modalidade terá seu roteiro próprio devendo este ser flexível
ao tema e a faixa etária.
Segue em anexo, o roteiro do primeiro vídeo, cujo tema será “Problemas
dos Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil. Além de ser este um assunto de atual de
suma importância, a praticidade de captação de imagens na região local foi
determinante para a escolha.
A produção do programa televisivo ou mesmo do vídeo educativo será
dividida em três etapas: pré-produção (o desenvolvimento e a preparação),
produção (gravação das cenas) e pós-produção (edição das imagens até a
finalização do vídeo).
4. É importante ainda saber que:
• Uso de Grafismos e/ou Animações: No geral, quanto mais grafismos e
animações forem criadas para um vídeo, maior o seu custo.
• Ritmo da edição: Quanto mais "picotado" for o vídeo com maior número de
cortes, em geral o custo será maior que um vídeo com menos corte e
imagens mais longas. Além do trabalho maior na edição, o vídeo "picotado"
utilizará um maior número de imagens também.
• Prazo de entrega: Um projeto realizado com urgência é geralmente mais
caro do que um projeto que é realizado com tempo de planejamento e
agendamento da produção.
• Atores, Apresentadores e Locução: Estes profissionais são geralmente
fornecidos pela produtora de vídeo. Os cachês são muito variáveis,
dependem do reconhecimento e projeção que a pessoa tiver no mercado
(local, nacional ou internacional).
• Trilha Sonora: A Lei de direitos autorais é clara: você não pode utilizar
nenhuma obra musical sem a devida autorização do autor, do cantor e da
gravadora que produziu a música. A solução que adotamos é produzir uma
música ou utilizar uma trilha sonora com os direitos autorais adquiridos.
• Viagens: Despesas com viagens são óbvias, mas sempre é bom lembrar
que quando pensamos em transporte, devemos considerar não somente o
transporte para o deslocamento (carro, ônibus, avião, etc.), mas também o
transporte para chegar até as locações daquela cidade. Ou seja, é
necessário um carro que tenha espaço para a equipe e para os
equipamentos de gravação.
• Taxas: Para o uso de locais públicos, locações privadas, ás vezes são
cobradas taxas de utilização.
• Complexidade: A complexidade de um roteiro e/ou de um projeto pode
significar horas extras de trabalho - como pôr exemplo: trabalhar com
animais, crianças, ou situações que dependam de uma condição natural
específica, como dia de sol, de chuva, por do sol ou coisas do tipo.
• Organização: Um projeto desorganizado pode custar duas vezes mais que
um que está bem dimensionado e planejado, não importa quão simples a
produção pareça ser, mas organização é a melhor forma de se economizar
dinheiro em um projeto.
5. CUIDADO!!
Além da quantidade de informação que queremos comunicar, devemos
também considerar a velocidade da apresentação. Temos de dar ao espectador a
oportunidade de absorver cada idéia, antes de passar para o próximo ponto. Se
você vai depressa demais, o público fica perdido; se vai muito devagar, acaba
aborrecendo a audiência.
Em vídeos de treinamento, a melhor tática para a apresentação de
informações importantes é: primeiro, sinalizar ao espectador que alguma coisa
importante irá acontecer. Depois, apresentar a informação, da maneira mais
simples e mais clara possível. E, finalmente, reforçar o ponto através da repetição
ou com uma ou duas ilustrações.
Em resumo, aqui estão sete regras gerais para escrever para
televisão. Algumas delas se aplicam à produção de programas educacionais,
outras a produções dramáticas, e outras a ambos os tipos.
• Assuma um tom coloquial. Use sentenças curtas e um estilo de abordagem
informal.
• Envolva a sua audiência emocionalmente; faça com que ela se interesse
sobre as pessoas e conteúdo do programa.
• Forneça uma estrutura lógica adequada; deixe o espectador saber onde
você está querendo chegar, que pontos são conceitos chaves, e quando
você vai mudar o assunto.
• Após apresentar um ponto importante, faça uma exposição detalhada e
ilustrada sobre o assunto.
• Não tente incluir muitos assuntos no programa.
• Dê à sua audiência uma oportunidade de digerir um conceito antes passar
para outro.
• Programe a sua apresentação de acordo com a capacidade que o seu
público-alvo tem de absorver os conceitos que serão abordados.
Avaliação
A avaliação do programa será realizada mediante a uma pesquisa de opinião,
feitas por meio de questionários. Posteriormente serão elaborados gráficos com
os resultados para facilitar a compreensão do perfil do público alvo da pesquisa.
Resultados Esperados
Além da contribuição dada à escola publica. O Projeto Ecologia Urgente espera
também, incentivar o estudante universitário e o professor do Ensino Básico a
produzir material educativo de qualidade, participando de perto deste projeto e
colaborando espontaneamente para a produção de vídeos educativos ou roteiros
de sugestões de aplicação do vídeo.
6. Conclusão
O Projeto Ecologia Urgente, é um sonho que poderá se tornar
realidade, caso acreditemos em seus objetivos e nos empenhemos de forma
colaborativa a realizá-los. Esperamos que, ações sejam implementadas e saiam
do papel, para auxiliar alunos de escolas publicas na formação de conhecimentos,
e conseqüentemente de uma consciência coletiva e ecológica.
Referências
COMPARTO, Doc. Roteiro: arte e técnica de escrever para cinema e televisão. Rio de
Janeiro: Nórdica, 1983.
LURÇAT, Liliane. Tempos Cativos: As crianças TV. Lisboa: Edições 70, 1995.
Kiddo’s 2003. Disponível em <http://www.midiativa.tv/index.php/midiativa/
content/view/full/457>. Acessado em: 1 maio 2008.
ANEXO I
Roteiro de produção de um vídeo educativo.
Apresenta-se nas próximas páginas a íntegra do roteiro do vídeo, intitulado
“LIXO?? POR QUE??”.
Objetivo: Levantamento de questões sobre a produção desordenada de lixo,
qual o seu destino e como podemos contribuir para evitar transtornos
causados pelo lixo no meio urbano.
Uma cidade do interior. A câmera passeia seguindo o narrador
por todos os cenários por ele descritos.
NARRADOR (Voz)
Imaginem uma cidade pequena, mas nem
tanto...No interior ou no litoral,
uma cidade do Brasil que poderia ser
a sua. E nessa cidade, que claro,
existem prédios, lojas, escolas, uma
igreja, um hospital e uma praça, há
também pessoas de todas as idades,
7. de todos os jeitos, trabalhando,
estudando, brincando. Aqui, com
certeza, existe alguém parecido com você.
Imagem Sonoplastia e Falas
SOL.
RUA MOVIMENTADA, COM CARROS E
PESSOAS.
MULHER DENTRO DO CARRO EM
MOVIMENTO, TOMANDO
REFRIGERANTE
EM LATA.
PESSOAS ANDANDO NA CALÇADA.
NO MEIO DELES, LÉO, PASSANDO A
SENSAÇÃO DE CALOR, ENXUGA A
TESTA.
NA MESMA MULTIDÃO MENINO ABRE
UM PICOLÉ.
FABIO PARA NA LANCHONETE E
CUMPRIMENTA O GRAÇOM
ELE ENXUGA A MÃO NA TOALHA
MOSTRA OS DOIS CONVERSANDO
GARÇOM ABRE O FREEZER E TIRA
UMA GARRAFINHA PLÁSTICA DE PET
(250ml)
GARÇOM COLOCA A GARRAFA NO
BALCÃO.
FABIO PAGA, DÁ UM GOLE E VAI
EMBORA.
FABIO:
" − OI SEU ZÉ, TUDO BEM?"
GARÇOM:
" − FALA LÉO, O QUE VAI QUERER
HOJE?"
FABIO:
" − O DE SEMPRE ... "
GARÇOM:
" − É PRÁ JÁ!"
FABIO:
" − TCHAU SEU ZÉ E
OBRIGADO."
GARÇOM:
“- FALOU FABIO, ATÉ MAIS.”
8. FABIO VOLTA A ANDAR NA CALÇADA.
MULHER DO CARRO JOGA O
REFRIGERANTE PELA JANELA DO
CARRO.
PESSOAS NA CALÇADA.
MENINO TERMINA O PICOLÉ E JOGA O
PAPEL E O PALITO NO CHÃO.
FABIO TOMA O ÚLTIMO GOLE DO
REFRIGERANTE E TAMBÉM JOGA A
GARRAFA NO CHÃO.
IMAGEM DO CÉU COM NUVENS DE
CHUVA.
IMAGENS DE CHUVA
SUJEIRAS NA BEIRA DA CALÇADA.
RUA MOV. COM CHUVA.
ENXURRADA LEVANDO A LATA, O
PAPEL DO PICOLÉ E A GARRAGA PET.
MAIS ENTULHO NA CALÇADA.
BUEIRO ENTUPIDO, EMPOÇADO E O
LIXO BOIANDO.
RIO.
GARRAFA CAINDO DO BUEIRO NO RIO.
MAIS ENTULHO NA CALÇADA.
BUEIRO ENTUPIDO, EMPOÇADO E O
LIXO BOIANDO.
RIO.
GARRAFA CAINDO DO BUEIRO NO RIO.
NARRADOR
"O TEMPO NÃO PARA!
QUANDO CHEGA A CHUVA, A
NXURRADA
LEVA PARA OS BUEIROS O LIXO QUE
MUITAS PESSOAS JOGAM NO MEIO DA
RUA.
FALTA DE EDUCAÇÃO E DE
CONSCIÊNCIA,
ALÉM DE GERAR POLUIÇÃO, SÃO
CAPAZES DE PROVOCAR GRANDES
ESTRAGOS COMO AS ENCHENTES.
TODO O ENTULHO JOGADO FORA
INADEQUADAMENTE E DESPEJADO EM
LUGARES IMPRÓPRIOS, COMO NAS
MARGENS DOS RIOS,
DEGRADA O MEIO AMBIENTE.
MAS, SE AS PESSOAS TIVEREM
ATITUDES MAIS ADEQUADAS, ESTAS
GARRAFAS, POR EXEMPLO, PODERÃO
9. TER OUTRO DESTINO , NÃO ACHAM?”
CORTA
IMAGENS SONS
FABIO ENTRA NA CASA, ABRE E
FECHA
A PORTA.
VAI ATÉ A COZINHA, ABRE A
GELADEIRA, TIRA DE LÁ A
GARRAFINHA PET.
D. MARIA RASPA A PANELA DE
ARROZ NO LIXINHO.
ELE TOMA O ÚLTIMO GOLE DO
REFRIGERANTE.
MÃE CONTINUA JOGANDO COISAS
FORA, NO LIXINHO.
FABIO JOGA A GARRAFA NO MESMO
LIXO. MOSTRA O QUE ESTÁ DENTRO
DO LIXO (resto de comida, garrafa, caixa
de leite etc).
ELE RETIRA O SACO DE LIXO DE CIMA
DA PIA E AMARRA A BOCA DO SACO,
SAI PARA COLOCAR O LIXO NA
CALÇADA.
COLETA DE LIXO NA CIDADE.
LIXEIROS PEGANDO O LIXO NA
FRENTE DAS CASAS.
O CAMINHÃO NA ESTRADA INDO
PARA O DEPÓSITO.
CAMINHÃO JOGA O LIXO NO
DEPÓSITO A CÉU ABERTO. / ATERRO
COBERTO.
Música
D.MARIA:
" − OI FILHO, NEM VEIO ALMOÇAR!?"
FABIO:
" − NÃO DEU TEMPO MÃE ...”
D.MARIA:
" − FABIO, COLOCA O LIXO LÁ FORA,
PRA MIM."
FABIO:
" − CLARO."
10. LIXO ACUMULADO NA ESTEIRA, UM
EMPURRANDO O OUTRO,
(imagem fechada, sem transparecer o contexto
da Usina).MOSTRANDO VOLUME
ENTULHOS EM GERAL: FOGÃO, PNEU,
MADEIRA, PORTA...
IMAGENS AÉREAS DE RIO, ÁRVORES E
FLORESTAS...
NARRADOR:
TODO O ENTULHO QUE É JOGADO
FORA INADEQUADAMENTE E
DESPEJADO EM LUGARES IMPRÓPRIOS,
COMO NAS MARGENS DOS RIOS,
DEGRADA O MEIO AMBIENTE.
MAS, SE AS PESSOAS TIVEREM
ATITUDES MAIS ADEQUADAS, ESTAS
GARRAFAS, POR EXEMPLO, PODERÃO
TER OUTRO
DESTINO?”
NARRADOR:
"EM QUASE TODAS AS CIDADES
BRASILEIRAS O LIXO COLETADO PELA
LIMPEZA URBANA VAI PARA OS
DEPÓSITOS DE LIXO.
MUITOS DESSES SÃO A CÉU ABERTO E
POUCOS ESTÃO EQUIPADOS PARA
EVITAR A CONTAMINAÇÃO DO
AMBIENTE.
A CRESCENTE PRODUÇÃO DE LIXO
NAS CIDADES ESTÃO TORNANDO
CADA VEZ MAIS SÉRIOS OS
PROBLEMAS DE ESPAÇO E DE
POLUIÇÃO DESSES DEPÓSITOS. ALÉM
DE CONTAMINAR AS ÁGUAS DO
SUBSOLO E DOS RIOS, ELES GERAM UM
VISUAL E UM MAU CHEIRO
DEGRADANTES, CAUSANDO
A PROLIFERAÇÃO DE VÁRIOS
TRANSMISSORES DE DOENÇAS.
(caminhando no meio do lixo)
Sobe som do equipamento
(SOM DAS MAQUINAS TRABALHANDO)
11. IMAGEM PANORÂMICA DA USINA
(IMAGEM GERAL DA USINA).
FUNCIONÁRIOS NA USINA DE
SEPARAÇÃO TRABALHANDO
CAMINHÕES DESPEJAM LIXO COMUM
MOTOCANA PEGANDO O LIXO E
JOGANDO NO BURACO.
FUNCIONÁRIOS SEPARANDO O LIXO
NA ESTEIRA.
CAMINHÃO PEGA O LIXO ORGÂNICO E
CARREGA ATÉ O LOCAL ONDE É
ARMAZENADO.
LIXO ORGÂNICO ARMAZENADO.
LIXO ORGÂNICO SENDO PENEIRADO.
SAQUINHO DE COMPOSTO ORGÂNICO.
PLANTAÇÃO DESTACANDO O SOLO.
LIXO SE MOVENDO
DENTRO DA PENEIRA, MOSTRANDO O
VOLUME EXAGERADO
LIXO MISTURADO
DEPÓSITO A CÉU ABERTO.
IMAGEM DA USINA, IDENTIFICANDO O
LOCAL (ESTEIRA, PÁTIO E A RODA
QUE GIRA O LIXO) LIXO URBANO NA
USINA (TONELADAS)
GARÇAS SOBREVOANDO O LOCAL.
MENINA JOGANDO PAPEL E GARRAFA
PLÁSTICA NO MESMO LATÃO DE LIXO.
NARRADOR (Mascote)
"EM USINAS DE SEPARAÇÃO, O LIXO
PASSA POR UM PROCESSO DE
SELEÇÃO.
AQUILO QUE PODE SER
REAPROVEITADO,
COMO VIDROS, PAPÉIS, METAIS E
PLÁSTICOS, É SEPARADO.
A USINA SEPARA AINDA A PARTE
ORGÂNICA DO LIXO (COMO RESTOS DE
COMIDA E OUTROS COMPONENTES
ÚMIDOS). ESTA PARTE DO LIXO É
ARMAZENADA POR CERCA DE 3
MESES E PENEIRADA, PRODUZINDO O
QUE É CHAMADO DE COMPOSTO
ORGÂNICO. ISSO É MUITO LEGAL!!
ELE PODE SER USADO NA ADUBAÇÃO
DO
SOLO, PARA A AGRICULTURA.
NO ENTANTO, ESSA VIA REVELA
AINDA GRANDES LIMITAÇÕES:
COMO TODOS OS MATERIAIS VÊM
MISTURADOS COM A PARTE
ORGÂNICA, A CONTAMINAÇÃO PODE
PREJUDICAR TANTO A QUALIDADE DO
LIXO SEPARADO QUANTO A
QUANTIDADE, FAZENDO COM QUE
BOA PARTE TENHA QUE IR PARA OS
DEPÓSITOS.
ALÉM DISSO, NO BRASIL, OS
MUNICÍPIOS QUE POSSUEM UMA
USINA DESSE TIPO REPRESENTAM
MENOS DE 1% DO TOTAL.
A IMPLANTAÇÃO DE USINAS DE
SEPARAÇÃO DE LIXO É INTERESSANTE
POR REAPROVEITAR PARTE DO LIXO
URBANO COLETADO. NO ENTANTO,
ESTÁ LONGE DE SER UMA SOLUÇÃO
COMPLETA PARA O PROBLEMA.
SERÁ QUE EXISTE ENTÃO UMA
ATITUDE AINDA MAIS ADEQUADA DO
QUE COLOCAR O LIXO NO LIXO ?”