2. Estado, Planejamento e Desenvolvimento
1945-1979 2003-20131980-2002
Auge RetomadaDeclínio
Mas com
Planejamento
técnico-burocrático e
impositivo
Mas com
Redemocratização e
reinstitucionalização da
sociedade brasileira
Novo modelo de
planejamento e
desenvolvimento em
implementação???
3. Ciclos
econômicos
Padrão de
Estado
Contexto
econômico-
estrutural
Dimensões do
planejamento
governamental
Contexto
político-
institucional
Dimensões da
gestão pública
1889-1930: Primeira
República –
desenvolvimento para
fora
Dominância liberal-
oligárquica
Economia cafeeira
voltada para o
exterior.
Ausência de
planejamento.
Exceções: Convênio
de Taubaté e Crise de
1929.
Montagem do aparato
estatal-burocrático.
Patrimonialista
1933-1955: Era
Getúlio Vargas –
nacional
desenvolvimentismo
Dominância nacional
desenvolvimentista
Industrialização
restringida; produção
de bens de consumo
não duráveis e
dependência
financeiro-tecnológica.
Planejamento não
sistêmico.
Exceções: primeiras
estatais e Plano Salte.
Montagem do sistema
corporativista.
Patrimonial-
burocrática – DASP
(1938)
1956-1964: Era
Juscelino Kubitschek –
internacionalização
econômica
Dominância estatal-
democrática.
Industrialização
pesada I, produção de
bens de consumo
duráveis e montagem
do tripé do
desenvolvimento.
Planejamento
discricionário.
Cepal: ideologia
desenvolvimentista.
Plano de Metas de JK
(1956-1961).
Acomodação e crise
do modelo.
Patrimonial-
burocrática
1964-1979: Regime
militar – estatização
econômica
Dominância estatal-
autoritária
Industrialização
pesada II, milagre
econômico (1968-
1973) e
endividamento
externo (1974-1989).
Planejamento
burocrático-
autoritário.
ESG: ideologia Brasil
potência.
PAEG (1964-1967) e
II PND (1974-1979).
Consolidação
institucional-
autoritária.
Patrimonial-
burocrática – PAEG
(1967)
1980-1989:
Redemocratização –
crise do
desenvolvimentismo
Dominância liberal-
democrática
Estagnação, inflação,
e endividamento
externo (1974-1989).
Planos de
estabilização: Plano
Cruzado (1986), Plano
Bresser (1987), Plano
Verão (1988) e Plano
Maílson (1989).
Redemocratização e
reconstitucionalização.
Patrimonial-
burocrática – CF/88
1990-2014:
Consolidação da
democracia –
reformas estruturais
Dominância liberal-
democrática
Estagnação,
estabilização e
endividamento interno
(1995 em diante).
Planos de
estabilização: Plano
Collor (1990), Plano
Real (1994) e PPAs
(2000-2015).
Consolidação
democrática, reforma
gerencialista,
experimentalismo
societal.
Patrimonial-
burocrática,
gerencialista e societal
PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E GESTÃO PÚBLICA NO LONGO SÉCULO XX
4. 1. Plano Plurianual 2004-2007 (Plano Brasil de Todos – participação e inclusão). Brasília: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
(MP), 2003.
2. Projeto Brasil 3 Tempos: 2007, 2015 e 2022. Brasília: Núcleo de Estudos Estratégicos da Presidência da República (NAE/PR) e Secretaria de
Comunicação de Governo e Gestão Estratégica (Secom) da PR, 2004-2005.
3. Orientação estratégica de governo: crescimento sustentável, emprego e inclusão social. Brasília: Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior (MDIC), 2003.
4. Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior. Brasília: MDIC, 2003.
5. Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU). Brasília: Ministério das Cidades, 2003.
6. Política Econômica e Reformas Estruturais. Brasília: Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda (MF), 2003.
7. Reformas Microeconômicas e Crescimento de Longo Prazo. Brasília: SPE/MF, 2004.
8. Política Nacional de Habitação. Brasília: Ministério das Cidades, 2004.
9. Política de Defesa Nacional (PDN). Brasília: Ministério da Defesa, 2005.
10. Plano Plurianual 2008-2011 (Desenvolvimento com Inclusão Social e Educação de Qualidade). Brasília: MP, 2007.
11. Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Brasília: Ministério da Educação, 2007.
12. Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Brasília: Presidência da República, 2007.
13. Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Brasília: Ministério da Integração (MI), 2007.
14. Plano Nacional de Energia – PNE 2030. Rio de Janeiro: Ministério de Minas e Energia (MME) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 2007.
15. Estudo da Dimensão Territorial para o Planejamento. Brasília: MP e Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do Ministério da Ciência e
Tecnologia (CGEE/MCT), 2008.
16. Política de Desenvolvimento Produtivo: inovar e investir para sustentar o crescimento. Brasília: MDIC, 2008.
17. Agenda Social. Brasília: Casa Civil, 2008 (compreende ações e documentos de governo ligados aos seguintes programas principais:
Programa Bolsa Família – PBF; Territórios da Cidadania; Programa Mais Saúde; Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE; Programa Cultura
Viva – Pontos de Cultura; Política Nacional de Juventude – ProJovem; Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – Pronasci; Direitos
de Cidadania – mulheres, quilombolas, povos indígenas, criança e adolescente, pessoas com deficiência, documentação civil básica, povos e
comunidades tradicionais).
18. Estratégia Nacional de Defesa – Paz e segurança para o Brasil. Brasília: Ministério da Defesa, 2008.
19. Plano Amazônia Sustentável: diretrizes para o desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente
(MMA), 2008.
20. Plano Decenal de Expansão de Energia 2008-2017. Rio de Janeiro: MME e EPE, 2009.
21. Programa Minha Casa, Minha Vida. Brasília: Ministério das Cidades, 2009.
22. Brasil em Desenvolvimento: Estado, planejamento e políticas públicas. Brasília: Ipea, 2009.
23. Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Brasília: Presidência da República, 2010.
24. A Inflexão do Governo Lula: política econômica, crescimento e distribuição de renda. Nelson Barbosa e José A. Pereira de Souza. In: Sader,
E.; Garcia, M. A. (Orgs.). Brasil: entre o passado e o futuro. São Paulo: Boitempo, 2010.
25. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – Relatório Nacional de Acompanhamento. Brasília: Ipea, 2010.
26. Brasil em Desenvolvimento: Estado, planejamento e políticas públicas. Brasília: Ipea, 2010.
27. III Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3. Brasília: Secretaria Especial de Direitos Humanos, Presidência da República,
2010.
28. Plano Nacional de Mineração – PNM 2030. Brasília: MME, 2010.
29. Projeto Perspectivas do Investimento no Brasil (PIB). Rio de Janeiro: BNDES; IE/UFRJ; IE/Unicamp, 2010.
30. Brasil em 2022. Brasília: Presidência da República, Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), 2010.
8. CAPACIDADES ESTATAIS:
Tributação, função social da
propriedade, criação e
gestão da moeda,
gerenciamento da dívida
pública
INSTRUMENTOS
GOVERNAMENTAIS:
PPA, empresas estatais,
bancos públicos, fundos
públicos, fundos de pensão
ÉTICA REPUBLICANA:
esfera pública, interesse
geral, bem-comum
ÉTICA DEMOCRÁTICA:
representação, participação,
deliberação e controle social
10. Ministério
do Planejamento
Resumo das Estraté gias dos PPAs 2004-2015
Inclusão social;
Desconcentração de renda
(valorização do salário
mínimo);
Fortalecimento mercado
interno;
Redução vulnerabilidade
externa;
Fortalecimento da
democracia e da cidadania;
Investimento em
infraestrutura .
Manutenção e expansão
dos investimentos em
infraestrutura (PAC, MCMV);
Garantia para a educação
de qualidade (PDE);
Agenda Social, ampliação
do Programa Bolsa Família.
Projeto Nacional de
Desenvolvimento:redução
das desigualdades regional
e entre o rural e o urbano;
Transformação produtiva
ambientalmente sustentável,
com geração de empregos e
distribuição de renda;
Erradicação da pobreza
extrema (BSM).
PPA 2004-2007 PPA 2008-2011 PPA 2012-2015
11. Fortalecimento do
mercado interno
Expansão dos
investimentos em
infraestrutura
econômica e social
Expansão do
investimento para
ampliar a capacidade
produtiva em
recursos naturais
Fortalecimento do
mercado interno
Expansão dos
investimentos em
infraestrutura
econômica e social
Expansão do
investimento para
ampliar a capacidade
produtiva em
recursos naturais
• Transferência de renda (PBF, BBC, RGPS)
• Valorização do salário mínimo
• Expansão do crédito
• Simplificação e desoneração tributária
• Desoneração ao consumo
• Expansão/melhoria dos serviços públicos
• Transferência de renda (PBF, BBC, RGPS)
• Valorização do salário mínimo
• Expansão do crédito
• Simplificação e desoneração tributária
• Desoneração ao consumo
• Expansão/melhoria dos serviços públicos
• Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
• Programa Minha Casa, Minha Vida
• PIL
• Bancos Públicos
• Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
• Programa Minha Casa, Minha Vida
• PIL
• Bancos Públicos
• Programa de Investimento (Pré-sal)
• PAC (energia)
• Programa de concessões (ex. BR 163)
• Crédito rural do Banco do Brasil
• Empresas estatais
• Programa de Investimento (Pré-sal)
• PAC (energia)
• Programa de concessões (ex. BR 163)
• Crédito rural do Banco do Brasil
• Empresas estatais
Crescimento
econômico
sustentável
Redução das
desigualdades
sociais e regionais
Crescimento
econômico
sustentável
Redução das
desigualdades
sociais e regionais
Dimensão econômica da estratégia de desenvolvimento
(crescimento econômico com redução da desigualdade)
Vetores de
expansão
Políticas e ações
públicas e privadas
Resultados
esperados
12. Aumento da Renda per capita e redução das desigualdades
¹Renda domiciliar per capita entre os indivíduos
²PIB per capita real (preços R$ de 2012)
³PNAD não foi coletada em 2010, devido a realização do Censo Demográfico.
Fonte: PNAD/IBGE e Contas Nacionais/IBGE. Elaboração SPI/MP.
13. • Não basta fazer crescer o PIB; é preciso fazer crescer
o PIB de forma compatível com:
• Fortalecimento do mercado interno e estruturação
do mercado de trabalho,
• Erradicação da miséria e redução das
desigualdades sociais e territoriais/regionais,
• Sustentabilidade produtiva, ambiental e humana,
• Aperfeiçoamento das instâncias representativas,
participativas e deliberativas da sociedade,
• Respeito e garantia das conquistas e direitos
republicanos e democráticos.
Complexificação da Agenda do Desenvolvimento requer Estado capaz e pró-ativo:
15. 1.PATRIMONIALISMO, PATERNALISMO, PERSONALISMO, CLIENTELISMO, ...
2.FORMALISMO E ISOLAMENTO BUROCRÁTICO
3.MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA
4.FRAGILIDADE DA GESTÃO PÚBLICA EM ÁREAS DE CONTATO DIRETO COM A
POPULAÇÃO
5.ALTA CENTRALIZAÇÃO BUROCRÁTICA
6.MUITA IMITAÇÃO DE FÓRMULAS E REFORMAS ESTRANGEIRAS
7.DÉFICIT DEMOCRÁTICO
8.PARALISIA OU INÉRCIA DECISÓRIA
TRAÇOS HISTÓRICOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA
16. O Longo Séc. XX Brasileiro:
ciclos de “reformas” do Estado
CF 1891/1930: “Estado patrimonial-oligárquico”
Fim do poder moderador.
Separação formal Estado e Igreja.
Separação formal Executivo, Legislativo, Judiciário.
DASP 1938/1964: “Estado patrimonial-oligárquico-burocrático”
Organização da estrutura e funcionamento do poder executivo
federal...
Introdução de princípios “burocrático-weberianos” para seleção e
formação de quadros...
Planejamento discricionário e “administração paralela”...
16
17. O Longo Séc. XX Brasileiro:
ciclos de “reformas” do Estado
• CF 1967/1988: “Estado patrimonial-oligárquico-burocrático-autoritário”
– Reformas tributária, financeira, administrativa (Decreto-lei 200/1967)...
– Estatização do setor produtivo, II PND...
– Complexificação e heterogeneização da organização e atuação estatal (“Estado
Quasimodo”, C. Lessa)...
• CF 1988/1995: “Estado patrimonial-oligárquico-burocrático-democrático-social”
– Constituição Dirigente: projeto de desenvolvimento social, de afirmação do controle
nacional sobre a propriedade dos recursos naturais...
– Reformas tributária, social, econômica, administrativa...
– Reforma administrativa de teor “meritocrático-weberiano” (concurso etc.), combinado
com instituição e/ou criação de mecanismos de participação social (conselhos e
compartilhamento público-privado de políticas públicas) e democratização do Estado
(referendo, plebiscito, iniciativa popular)...
– Repactuação Federativa: descentralização truncada...
– Outros...
17
18. O Longo Séc. XX Brasileiro:
ciclos de “reformas” do Estado
• Reforma Gerencialista MARE 1995/2002: “Estado patrimonial-
oligárquico-burocrático-democrático-social-gerencial”
– Reformas administrativa, pessoal, previdenciária...
– Privatização do setor produtivo estatal...
– Complexificação e heterogeneização da organização e atuação estatal...
• Reforma 2003/2014: “Estado patrimonial-oligárquico-burocrático-
democrático-social-gerencial-societal”
– HIBRIDISMO INSTITUCIONAL: exacerbado ???
• sobreposição e competição de tendências e características...
– PRAGMATISMO COMO MÉTODO DE GOVERNO: inescapável ???
• alcances e limites ??? virtudes e problemas ???
18
19. – HIBRIDISMO INSTITUCIONAL:
• sobreposição e competição de tendências e características dentro
do mesmo período de governo, emitindo sinalizações dúbias sobre
a estratégia ou formato de Estado em perseguição...
• normal ou exacerbado ???
– PRAGMATISMO COMO MÉTODO DE GOVERNO:
• gestão da máquina pública movida à base do binômio “pendência
vs. providência” que, embora possa parecer a única via de curto-
prazo para a torrente de problemas sempre emergenciais de
governo, acaba por explicitar as contradições históricas e o
hibridismo institucional da formação do Estado e da Administração
Pública no Brasil...
• embora haja elementos positivos e inovadores implementados no
período recente, o fato é que não há clareza acerca da natureza e
da direção das ações em curso e sua conformação a um projeto
específico de desenvolvimento.
19
20. DIMENSÕES
RELEVANTES
PROTEÇÃO SOCIAL,
DIREITOS E
OPORTUNIDADES
INFRAESTRUTURA
ECONÔMICA, SOCIAL E
URBANA
INOVAÇÃO, PRODUÇÃO E
AMBIENTAL
ESTADO, SOBERANIA E
TERRITÓRIO
1. ESTRUTURA,
ORGANIZAÇÃO E
MARCOS LEGAIS
1. Novos ministérios,
secretarias e órgãos.
2. Profusão legislativa e novas
institucionalidds
1. Novas empresas e
secretarias.
2. Conflito “agências x nova
regulação estatal”
1. Novos ministérios, secretarias
e órgãos.
2. Profusão legislativa e novas
institucionalidades.
1. Crise federativa: esvaziamento
Estados.
2. Arranjos de planejamento e
gestão débeis.
2. SELEÇÃO E
FORMAÇÃO DE
PESSOAL
1. Recuperação de pessoal RJU;
Criação de novas carreiras.
2. Empoderamento e
profissionalização.
1. Recuperação de pessoal RJU;
Criação de novas carreiras.
2. Empoderamento e
blindagem institucional.
1. Recuperação de pessoal RJU;
Criação de novas carreiras.
2. Gde rotatividade e
heterogeneidade.
1. Gde heterogeneidade entre
níveis da federação.
2. Seleção, formação e
mobilidade débeis para
carreiras do ciclo P&G.
3. INTERFACES
SOCIOESTATAIS
1. Conselhos e Conferências.
2. Sist. Participação ativo.
1. Audiências e Lobbies.
2. Blindagem Institucional em
setores de gdes invest.
1. Conselhos e Câmaras Técnicas.
2. Sist. Participação truncado
1. Interfaces federativas pouco
institucionalizadas.
2. P&G pouco participativos.
4. INTERFACES
FEDERATIVAS
1. Principais Políticas
Constitucionalizadas
2. Heterogdd grande e
Qualidade baixa.
1. Alta primazia do poder
executivo federal:
financiamento, arranjos de
implementação etc.
1. Alta primazia do poder
executivo federal.
2. Baixa institucionalidade e
trajet. recentes e erráticas
1. Alta primazia do poder
executivo federal.
2. P&G pouco articulados em
termos federativos.
5. INTERFACES ENTRE-
PODERES
1. Gde poder de agenda do
Executivo.
2. Episódios de judicialização e
excesso de controle.
1. Gde poder de agenda do
Executivo.
2. Embates legislativos,
judicialização e controles.
1. Gde poder de agenda do
Executivo.
2. Embates legislativos,
judicialização e controles
1. Gde poder de agenda do
Executivo.
2. P&G pouco interativos entre
poderes.
6. FINANCIAMENTO E
GASTOS
1. CF-1988 = OSS, porém com
riscos estruturais.
2. Gastos redistributivos;
Financ. regressivo.
1. Invest. OGU X Custeio
obscurece alternativas.
2. Financ. L.Pz. ainda
dependente do Estado.
1. Financ. não-vinculado, ainda
dependente do OGU residual.
2. Gastos conflitivos > coop.
1. Descentralização e guerra
fiscal X Recentralização
tributária federal (DRU).
2. Bxo Invest. Fed. em P&G.
7. PLANEJAMENTO,
REGULAÇÃO, GESTÃO E
CONTROLE
1. Alinhamento crescente
(porém insuficiente) entre
PPA’s e Políticas Públicas
Prioritárias.
2. Gestão da área social em
consolidação institucional.
1. Alinhamento crescente
(porém insuficiente) entre
PPA’s e Políticas Públicas
Prioritárias.
2. Modelo regulatório das
“agências” em crise.
1. Alinhamento crescente (porém
insuficiente) entre PPA’s e
Políticas Prioritárias.
2. Incipiência e pequena
densidade regulatória,
orçament. e institucional.
1. Alinhamento crescente (porém
insuficiente) entre PPA’s e
Políticas Prioritárias.
2. Muito formalismo e
burocratismo; pouca instituc. e
articulação P&G.
8. TENSÃO ESTRUTURAL
DA POLÍTICA
UNIVERSALIZAÇÃO
X PRIVATIZAÇÃO
UNIVERSALIZAÇÃO
X ACUMULAÇÃO
INSTITUCIONALIZAÇÃO
X COMPENSAÇÃO
INSTITUCIONALIZAÇÃO
X BLINDAGEM
Transformações na Administração Pública Federal: Brasil, 2003 a 2014
21. 1. É necessária uma reflexão que vincule o tema da Administração Pública
a um projeto de desenvolvimento e a uma concepção de Estado.
2. Na ausência de uma reflexão pública mais estratégica sobre o tema,
corre-se o risco de impor-se fôlego curto aos resultados potencialmente
positivos advindos das iniciativas recentes (2003 a 2014) e do discurso
governamental em torno de uma suposta administração pública
progressista e progressiva no país.
3. O anterior é especialmente importante se a perspectiva de desempenho
governamental continuar na direção de certa reativação do Estado para
a construção de um projeto de desenvolvimento soberano, inclusivo e
democrático.
4. Neste caso, remontar e aperfeiçoar as estruturas de planejamento e
gestão do Estado é tarefa primordial para mobilizar capacidades estatais
e instrumentos governamentais em prol do projeto político e social
acima sugerido. Este é o cerne de uma reforma contemporânea do
Estado e da Administração Pública no Brasil e por onde ela deveria
começar.
21
22. •DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA: MÉRITO, TRANSPARÊNCIA,
AUTONOMIA, MOBILIDADE, RESPONSABILIDADE
•PROFISSIONALIZAÇÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA: CICLO LABORAL DO
SERVIDOR PÚBLICO
•NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, GESTÃO & COMUNICAÇÃO:
CRIAÇÃO E DIFUSÃO DE T.I.G.C.’s
•GESTÃO POR DESEMPENHO E RESULTADOS: DESENVOLVIMENTO
COMPLEXO E MULTIDIMENSIONAL
•NOVOS MECANISMOS DE GOVERNANÇA PÚBLICA: REPACTUAÇÃO
FEDERATIVA; MAIS/MELHOR PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
DESAFIOS DADESAFIOS DA
GESTÃO PÚBLICA NO SÉC. XXIGESTÃO PÚBLICA NO SÉC. XXI
23. •ELEVAR O NÍVEL DE AGREGAÇÃO DAS UNIDADES MÍNIMAS DE EXECUÇÃO DO
GASTO PARA O PLANO ESTRATÉGICO DOS OBJETIVOS OU METAS DO PPA.
•APLICAR TRATAMENTO DIFERENCIADO AO GASTO PÚBLICO (EM TERMOS DE
PLANEJAMENTO, ORÇAMENTAÇÃO, CONTROLE, GESTÃO E PARTICIPAÇÃO),
SEGUNDO A NATUREZA EFETIVA E DIFERENCIADA DAS DESPESAS, DE MODO
QUE, POR EX:
• DESPESAS DE CUSTEIO “INTERMEDIÁRIO” DA MÁQUINA PÚBLICA =
CONTABILIZAÇÃO ANUAL E FOCO NA EFICIÊNCIA.
• DESPESAS DE CUSTEIO “FINALÍSTICO” DAS POLÍTICAS PÚBLICAS =
CONTABILIZAÇÃO ANUAL E FOCO NA EFICÁCIA E EFETIVIDADE.
• DESPESAS DE INVESTIMENTO-CUSTEIO = CONTABILIZAÇÃO
PLURIANUAL E FOCO NA EFICÁCIA E EFETIVIDADE.
DESAFIOS DODESAFIOS DO
ORÇAMENTO PÚBLICO NO SÉC. XXIORÇAMENTO PÚBLICO NO SÉC. XXI
25. limitada: eficiência (o custo da provisão e do atendimento)
ampliada: eficiência + eficácia (beneficiário, local e tempo) +
efetividade (com equidade)
adequada: dimensão ampliada + estrutura de financiamento
(grau de progressividade/regressividade) +
grau de redistributividade do gasto
GASTO COMQUALIDADE
26. DESAFIOS DODESAFIOS DO
PLANEJAMENTO GOVERNAMENTALNO SÉC. XXIPLANEJAMENTO GOVERNAMENTALNO SÉC. XXI
• VISÃO ESTRATÉGICA GLOBAL / VISÃO DE FUTURO.
• CAPACIDADE DE ARTICULAÇÃO & COORDENAÇÃO.
• TEOR PROSPECTIVO / PROPOSITIVO.
• TEOR DEMOCRÁTICO / PARTICIPATIVO
• TEOR ÉTICO: princípios republicanos e democráticos...
27. • REFORMA TRIBUTÁRIA E FISCAL: PROGRESSIVA NA
ARRECADAÇÃO E REDISTRIBUTIVA NOS GASTOS.
• REFORMA ÉTICO-POLÍTICA NOS SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
E DELIBERAÇÃO: ESFERA PÚBLICA.
• CULTURA DE DIREITOS: PLATAFORMA DHESCA – DIREITOS
HUMANOS, ECONÔMICOS, SOCIAIS, CULTURAIS E AMBIENTAIS.
• REVOLUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA-PRODUTIVA: ECONOMIA
VERDE + EDUCAÇÃO AMBIENTAL; ENCADEAMENTOS INOVATIVOS
= INOVAÇÃO PRODUTIVA E INSTITUCIONAL DE PROCESSO E
PRODUTOS.
Reforma Contemporânea do Estado requerengajamento coletivo da Nação
e sentido político-estratégico do Governo: