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ASSUNTO

4- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS
- Defeitos pontuais
- Defeitos de linha (discordâncias)
-   Defeitos de interface (grão e
maclas)
-   Defeitos volumétricos (inclusões,
precipitados)
1
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

O QUE É UM DEFEITO?
É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo
periódico regular dos átomos em um cristal.
Podem envolver uma irregularidade
na posição dos átomos
no tipo de átomos
O tipo e o número de defeitos dependem do
material, do meio ambiente, e das
circunstâncias sob as quais o cristal é
processado.
2
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
Apenas uma pequena fração dos sítios
atômicos são imperfeitos
Menos de 1 em 1 milhão
Menos sendo poucos eles influenciam
muito nas propriedades dos materiais e
nem sempre de forma negativa
3
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
- IMPORTÂNCIADEFEITOS

INTRODUÇÃO
SELETIVA

CONTROLE
DO NÚMERO

ARRANJO

Permite desenhar e criar novos materiais
com a combinação desejada de propriedades
4
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS

Exemplos de efeitos da presença
de imperfeições
o

o

o

O processo de dopagem em semicondutores visa
criar imperfeições para mudar o tipo de
condutividade em determinadas regiões do material
A deformação mecânica dos materiais promove a
formação de imperfeições que geram um aumento
na resistência mecânica (processo conhecido como
encruamento)
Wiskers de ferro (sem imperfeições do tipo
discordâncias) apresentam resistência maior que
70GPa, enquanto o ferro comum rompe-se a
aproximadamente 270MPa.
5
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS

São classificados de acordo com sua
geometria ou dimensões

6
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
Defeitos Pontuais

associados c/ 1 ou 2
posições atômicas

Defeitos lineares

uma dimensão

Defeitos planos ou interfaciais
duas
dimensões
Defeitos volumétricos

(fronteiras)

três dimensões
7
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

1- DEFEITOS PONTUAIS
Vacâncias ou vazios
Átomos Intersticiais
Schottky
Ocorrem em sólidos iônicos
Frenkel

8
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VACÂNCIAS OU VAZIOS
Envolve a falta de um
átomo
São formados durante
a solidificação do
cristal ou como
resultado das vibrações
atômicas (os átomos
deslocam-se de suas
posições normais)

9
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

VACÂNCIAS OU VAZIOS
O número de vacâncias aumenta
exponencialmente com a temperatura
Nv= N exp (-Qv/KT)
Nv= número de vacâncias
N= número total de sítios atômicos
Qv= energia requerida para formação de
vacâncias
K= constante de Boltzman = 1,38x1023J/at.K ou
8,62x10-5 eV/ at.K
10
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

INTERSTICIAIS
Envolve um átomo extra no
interstício (do próprio
cristal)
Produz uma distorção no
reticulado, já que o átomo
geralmente é maior que o
espaço do interstício
A formação de um defeito
intersticial implica na
criação de uma vacância,
por isso este defeito é
menos provável que uma
vacância

11
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

INTERSTICIAIS

Átomo intersticial grande
Átomo intersticial pequeno

Gera maior distorção na rede
12
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FRENKEL
Ocorre em sólidos
iônicos
Ocorre quando um
íon sai de sua
posição normal e vai
para um interstício

13
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

SCHOTTKY
Presentes em
compostos que tem
que manter o
balanço de cargas
Envolve a falta de
um ânion e/ou um
cátion
14
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
Vazios e Schottky favorecem a difusão
Estruturas de empacotamento fechado tem
um menor número intersticiais e Frenkel
que de vazios e Schottky

Porque é necessária energia adicional para
forçar os átomos para novas posições
15
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IMPUREZAS NOS SÓLIDOS
Um metal considerado puro sempre
tem impurezas (átomos estranhos)
presentes
99,9999% = 1022-1023 impurezas por cm3
A presença de impurezas promove a
formação de defeitos pontuais
16
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LIGAS METÁLICAS

-

As impurezas (chamadas elementos
de liga) são adicionadas
intencionalmente com a finalidade:
aumentar a resistência mecânica
aumentar a resistência à corrosão
Aumentar a condutividade elétrica
Etc.
17
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

A ADIÇÃO DE IMPUREZAS
PODE FORMAR
Soluções sólidas
Segunda fase

< limite de
solubilidade
> limite de
solubilidade

A solubilidade depende :
Temperatura
Tipo de impureza
Concentração da impureza
18
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

Termos usados
Elemento de liga ou Impureza
soluto (< quantidade)

Matriz ou
Hospedeiro

solvente
(>quantidade)
19
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SOLUÇÕES SÓLIDAS
A estrutura cristalina do material que
atua como matriz é mantida e não
formam-se novas estruturas
As soluções sólidas formam-se mais
facilmente quando o elemento de liga
(impureza) e matriz apresentam
estrutura cristalina e dimensões
eletrônicas semelhantes
20
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

SOLUÇÕES SÓLIDAS
Nas soluções sólidas as impurezas
podem ser:
- Intersticial
- Substitucional

Ordenada
Desordenada

21
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SOLUÇÕES SÓLIDAS
INTERSTICIAIS

INTERSTICIAL

Os átomos de impurezas ou os elementos de
liga ocupam os espaços dos interstícios
Ocorre quando a impureza apresenta raio
atômico bem menor que o hospedeiro
Como os materiais metálicos tem geralmente
fator de empacotamento alto as posições
intersticiais são relativamente pequenas
Geralmente, no máximo 10% de impurezas
são incorporadas nos interstícios
22
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

EXEMPLO DE SOLUÇÃO
SÓLIDA INTERSTICIAL
Fe + C

solubilidade máxima do C no
Fe é 2,1% a 910 C (Fe CFC)

O C tem raio atômico bastante pequeno
se comparado com o Fe
rC= 0,071 nm= 0,71 A
rFe= 0,124 nm= 1,24 A
23
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

Solubilidade do Carbono no
Ferro
O carbono é mais
solúvel no Ferro
CCC ou CFC,
considerando a
temperatura
próxima da
transformação
alotrópica?

ccc

cfc
24
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

TIPOS DE SOLUÇÕES SÓLIDAS
SUBSTITUCIONAIS
SUBSTITUCIONAL
ORDENADA

SUBSTITUCIONAL
DESORDENADA

25
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

FATORES QUE INFLUEM NA FORMAÇÃO DE
SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS

REGRA DE HOME-ROTHERY
Raio atômico
deve ter uma
diferença de no máximo 15%, caso
contrário pode promover distorções na
rede e assim formação de nova fase
Estrutura cristalina
mesma
Eletronegatividade
próximas
Valência
mesma ou maior que a
do
hospedeiro
26
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

EXEMPLO DE SOLUÇÃO SÓLIDA
SUBSTICIONAL
Cu + Ni

são solúveis em todas as
proporções
Cu

Ni

Raio atômico

0,128nm=1,28 A

0,125 nm=1,25A

Estrutura

CFC

CFC

Eletronegatividade

1,9

1,8

Valência

+1 (as vezes +2)

+2
27
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

2- DEFEITOS LINEARES:
DISCORDÂNCIAS
As discordâncias estão associadas com a
cristalização e a deformação (origem: térmica,

mecânica e supersaturação de defeitos
pontuais)

A presença deste defeito é a responsável pela
deformação, falha e ruptura dos materiais

28
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

2- DEFEITOS LINEARES:
DISCORDÂNCIAS
Podem ser:
- Cunha
- Hélice
- Mista

29
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

VETOR DE BURGER (b)
Dá a magnitude e a direção de
distorção da rede
Corresponde à distância de
deslocamento dos átomos ao redor da
discordância

30
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

2.1- DISCORDÂNCIA EM
CUNHA
Envolve um SEMIplano extra de
átomos
O vetor de Burger é
perpendicular à
direção da linha da
discordância
Envolve zonas de
tração e
compressão
31
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

DISCORDÂNCIAS EM
CUNHA

Fonte: Prof. Sidnei, DCMM, PUCRJ

32
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

DISCORDÂNCIAS EM
CUNHA

Fonte: Prof. Sidnei, DCMM, PUCRJ

33
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

2.2- DISCORDANCIA EM
HÉLICE
Produz distorção na
rede
O vetor de burger é
paralelo à direção
da linha de
discordância

34
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

DISCORDANCIA EM HÉLICE

35
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

2.2- DISCORDANCIA EM
HÉLICE

DISCORDÂNCIA EM HÉLICE NA SUPERFÍCIE DE
UM MONOCRISTAL DE SiC. AS LINHAS ESCURAS
SÃO DEGRAUS DE ESCORREGAMENT SUPERFICIAIS.
(Fig. 5.3-2 in Schaffer et al.).
36
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

OBSERVAÇÃO DAS
DISCORDANCIAS
Diretamente

TEM ou HRTEM

Indiretamente
SEM e
microscopia óptica (após ataque
químico seletivo)

37
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

DISCORDÂNCIAS NO TEM

38
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

DISCORDÂNCIAS NO
HRTEM

39
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

DISCORDÂNCIAS NO
HRTEM

40
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

FIGURA DE ATAQUE PRODUZIDA
NA DISCORDÂNCIA VISTA NO
SEM

Plano (111) do InSb

Plano (111) do GaSb
41
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

CONSIDERAÇÕES GERAIS
A quantidade e o movimento das discordâncias
podem ser controlados pelo grau de deformação
(conformação mecânica) e/ou por tratamentos
térmicos
Com o aumento da temperatura há um aumento na
velocidade de deslocamento das discordâncias
favorecendo o aniquilamento mútuo das mesmas e
formação de discordâncias únicas
Impurezas tendem a difundir-se e concentrar-se em
torno das discordâncias formando uma atmosfera de
impurezas
42
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

CONSIDERAÇÕES GERAIS
O cisalhamento se dá mais facilmente nos
planos de maior densidade atômica, por
isso a densidade das mesmas depende da
orientação cristalográfica
As discordâncias geram vacâncias
As discordâncias influem nos processos de
difusão
As discordâncias contribuem para a
deformação plástica
43
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

3- DEFEITOS PLANOS
OU INTERFACIAIS
Envolvem fronteiras (defeitos em duas
dimensões) e normalmente separam
regiões dos materiais de diferentes
estruturas cristalinas ou orientações
cristalográficas

44
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

3- DEFEITOS PLANOS
OU INTERFACIAIS
Superfície externa
Contorno de grão
Fronteiras entre fases
Maclas ou Twins
Defeitos de empilhamento
45
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

3.1- DEFEITOS NA
SUPERFÍCIE EXTERNA
É

o mais óbvio
 Na superfície os átomos não estão
completamente ligados
 Então o estado energia dos átomos na
superfície é maior que no interior do cristal
 Os materiais tendem a minimizar está
energia
 A energia superficial é expressa em
erg/cm2 ou J/m2)
46
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

3.2- CONTORNO DE GRÃO

 Corresponde

à região que separa dois ou
mais cristais de orientação diferente
um cristal = um grão



No interior de cada grão todos os átomos estão
arranjados segundo um único modelo e única
orientação, caracterizada pela célula unitária 47
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

Monocristal e Policristal
Monocristal: Material com apenas uma orientação
cristalina, ou seja, que contém apenas um grão

Policristal: Material com mais de uma orientação
cristalina, ou seja, que contém vários grãos

48
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

LINGOTE DE ALUMÍNIO
POLICRISTALINO

49
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

GRÃO
A forma do grão é controlada:
controlada
- pela presença dos grãos circunvizinhos
O tamanho de grão é controlado
- Composição química
- Taxa (velocidade) de cristalização ou
solidificação
50
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

FORMAÇÃO DOS GRÃOS

A forma do grão é controlada:
controlada
- pela presença dos grãos
circunvizinhos

O tamanho de grão é
controlado
- Composição
- Taxa de cristalização ou
solidificação

51
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE
CONTORNO DE GRÃO
Há um empacotamento ATÔMICO menos
eficiente
Há uma energia mais elevada
Favorece a nucleação de novas fases
(segregação)
favorece a difusão
O contorno de grão ancora o movimento das
discordâncias
52
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

Discordância e Contorno de Grão
A passagem de uma discordância através do
contorno de grão requer energia
DISCORDÂNCIA

O contorno de grão ancora o movimento das discordância pois
constitui um obstáculo para a passagem da mesma, LOGO
QUANTO MENOR O TAMANHO DE GRÃO
53
.........A RESISTÊNCIA DO MATERIAL
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

CONTORNO DE PEQUENO
ÂNGULO
Ocorre quando a
desorientação dos
cristais é pequena
É formado pelo
alinhamento de
discordâncias

54
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

OBSERVAÇÃO DOS GRÃOS
E CONTORNOS DE GRÃO
Por microscopia (ÓTICA OU ELETRÔNICA)
utiliza ataque químico específico para
cada material
O contorno geralmente é mais reativo

55
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

GRÃOS VISTOS NO
MICROSCÓPIO ÓTICO

56
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

TAMANHO DE GRÃO
O tamanho de grão influi nas propriedades
dos materiais
Para a determinação do tamanho de grão
utiliza-se cartas padrões

ASTM
ou
ABNT
57
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

DETERMINAÇÃO DO
TAMANHO DE GRÃO (ASTM)
Tamanho: 1-10
Aumento: 100 X

Quanto maior o número menor o
tamanho de grão da amostra

N= 2 n-1
N= número médio de grãos por polegada
quadrada
n= tamanho de grão
58
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

Existem vários softwares comerciais
de simulação e determinação do
tamanho de grão

59
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

CRESCIMENTO DO GRÃO
com a temperatura

Em geral, por questões termodinâmicas (energia)
os grãos maiores crescem em
detrimento dos menores
60
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

3.3- TWINS
MACLAS OU CRISTAIS GÊMEOS
É um tipo especial de
contorno de grão
Os átomos de um lado
do contorno são
imagens especulares
dos átomos do outro
lado do contorno
A macla ocorre num
plano definido e numa
direção específica,
dependendo da
estrutura cristalina
61
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

ORIGENS DOS TWINS
MACLAS OU CRISTAIS GÊMEOS
O seu aparecimento
está geralmente
associado com A
PRESENÇA DE:
- tensões térmicas e
mecânicas
- impurezas
- Etc.
62
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

4- IMPERFEIÇÕES
VOLUMÉTRICAS

São introduzidas no processamento do
material e/ou na fabricação do
componente

63
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

4- IMPERFEIÇÕES
VOLUMÉTRICAS
- Inclusões
- Precipitados

Impurezas estranhas

são aglomerados de partículas
cuja composição difere da matriz

- Fases

forma-se devido à presença de
impurezas ou elementos de liga (ocorre quando o limite
de solubilidade é ultrapassado)

- Porosidade

origina-se devido a presença ou

formação de gases
64
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

Inclusões

INCLUSÕES DE ÓXIDO DE COBRE (Cu2O) EM COBRE DE ALTA PUREZA (99,26%)
LAMINADO A FRIO E RECOZIDO A 800o C.
65
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

Inclusões

SULFETOS DE MANGANÊS (MnS) EM AÇO RÁPIDO.
66
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

Porosidade

As figuras abaixo apresentam a superfície de ferro puro durante o seu
processamento por metalurgia do
pó. Nota-se que, embora a sinterização tenha diminuído a quantidade
de poros bem como melhorado
sua forma (os poros estão mais arredondados), ainda permanece uma
porosidade residual.

COMPACTADO DE PÓ DE
FERRO,COMPACTAÇÃO
UNIAXIAL EM MATRIZ DE
DUPLO EFEITO, A 550 MPa

COMPACTADO DE PÓ DE FERRO
APÓS SINTERIZAÇÃO
A 1150oC, POR 120min EM
ATMOSFERA DE HIDROGÊNIO

67
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

EXEMPLO DE PARTÍCULAS
DE SEGUNDA FASE

A MICROESTRUTURA É COMPOSTA POR VEIOS DE GRAFITA SOBRE UMA MATRIZ PERLÍTICA.
CADA GRÃO DE PERLITA, POR SUA VEZ, É CONSTITUÍDO POR LAMELAS ALTERNADAS DE
DUAS FASES: FERRITA (OU FERRO-A) E CEMENTITA (OU CARBONETO DE FERRO).
68
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

microestrutura da liga Al-Si-Cu + Mg mostrando diversas fases
precipitadas

69
Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS

Micrografia da Liga
Al-3,5%Cu no Estado Bruto de Fusão

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  • 1. ASSUNTO 4- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS - Defeitos pontuais - Defeitos de linha (discordâncias) -   Defeitos de interface (grão e maclas) -   Defeitos volumétricos (inclusões, precipitados) 1
  • 2. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS O QUE É UM DEFEITO? É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo periódico regular dos átomos em um cristal. Podem envolver uma irregularidade na posição dos átomos no tipo de átomos O tipo e o número de defeitos dependem do material, do meio ambiente, e das circunstâncias sob as quais o cristal é processado. 2
  • 3. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS Apenas uma pequena fração dos sítios atômicos são imperfeitos Menos de 1 em 1 milhão Menos sendo poucos eles influenciam muito nas propriedades dos materiais e nem sempre de forma negativa 3
  • 4. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS - IMPORTÂNCIADEFEITOS INTRODUÇÃO SELETIVA CONTROLE DO NÚMERO ARRANJO Permite desenhar e criar novos materiais com a combinação desejada de propriedades 4
  • 5. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS Exemplos de efeitos da presença de imperfeições o o o O processo de dopagem em semicondutores visa criar imperfeições para mudar o tipo de condutividade em determinadas regiões do material A deformação mecânica dos materiais promove a formação de imperfeições que geram um aumento na resistência mecânica (processo conhecido como encruamento) Wiskers de ferro (sem imperfeições do tipo discordâncias) apresentam resistência maior que 70GPa, enquanto o ferro comum rompe-se a aproximadamente 270MPa. 5
  • 6. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS São classificados de acordo com sua geometria ou dimensões 6
  • 7. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS Defeitos Pontuais associados c/ 1 ou 2 posições atômicas Defeitos lineares uma dimensão Defeitos planos ou interfaciais duas dimensões Defeitos volumétricos (fronteiras) três dimensões 7
  • 8. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 1- DEFEITOS PONTUAIS Vacâncias ou vazios Átomos Intersticiais Schottky Ocorrem em sólidos iônicos Frenkel 8
  • 9. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS VACÂNCIAS OU VAZIOS Envolve a falta de um átomo São formados durante a solidificação do cristal ou como resultado das vibrações atômicas (os átomos deslocam-se de suas posições normais) 9
  • 10. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS VACÂNCIAS OU VAZIOS O número de vacâncias aumenta exponencialmente com a temperatura Nv= N exp (-Qv/KT) Nv= número de vacâncias N= número total de sítios atômicos Qv= energia requerida para formação de vacâncias K= constante de Boltzman = 1,38x1023J/at.K ou 8,62x10-5 eV/ at.K 10
  • 11. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS INTERSTICIAIS Envolve um átomo extra no interstício (do próprio cristal) Produz uma distorção no reticulado, já que o átomo geralmente é maior que o espaço do interstício A formação de um defeito intersticial implica na criação de uma vacância, por isso este defeito é menos provável que uma vacância 11
  • 12. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS INTERSTICIAIS Átomo intersticial grande Átomo intersticial pequeno Gera maior distorção na rede 12
  • 13. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS FRENKEL Ocorre em sólidos iônicos Ocorre quando um íon sai de sua posição normal e vai para um interstício 13
  • 14. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS SCHOTTKY Presentes em compostos que tem que manter o balanço de cargas Envolve a falta de um ânion e/ou um cátion 14
  • 15. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS CONSIDERAÇÕES GERAIS Vazios e Schottky favorecem a difusão Estruturas de empacotamento fechado tem um menor número intersticiais e Frenkel que de vazios e Schottky Porque é necessária energia adicional para forçar os átomos para novas posições 15
  • 16. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS IMPUREZAS NOS SÓLIDOS Um metal considerado puro sempre tem impurezas (átomos estranhos) presentes 99,9999% = 1022-1023 impurezas por cm3 A presença de impurezas promove a formação de defeitos pontuais 16
  • 17. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS LIGAS METÁLICAS - As impurezas (chamadas elementos de liga) são adicionadas intencionalmente com a finalidade: aumentar a resistência mecânica aumentar a resistência à corrosão Aumentar a condutividade elétrica Etc. 17
  • 18. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS A ADIÇÃO DE IMPUREZAS PODE FORMAR Soluções sólidas Segunda fase < limite de solubilidade > limite de solubilidade A solubilidade depende : Temperatura Tipo de impureza Concentração da impureza 18
  • 19. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS Termos usados Elemento de liga ou Impureza soluto (< quantidade) Matriz ou Hospedeiro solvente (>quantidade) 19
  • 20. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS SOLUÇÕES SÓLIDAS A estrutura cristalina do material que atua como matriz é mantida e não formam-se novas estruturas As soluções sólidas formam-se mais facilmente quando o elemento de liga (impureza) e matriz apresentam estrutura cristalina e dimensões eletrônicas semelhantes 20
  • 21. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS SOLUÇÕES SÓLIDAS Nas soluções sólidas as impurezas podem ser: - Intersticial - Substitucional Ordenada Desordenada 21
  • 22. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS SOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTICIAIS INTERSTICIAL Os átomos de impurezas ou os elementos de liga ocupam os espaços dos interstícios Ocorre quando a impureza apresenta raio atômico bem menor que o hospedeiro Como os materiais metálicos tem geralmente fator de empacotamento alto as posições intersticiais são relativamente pequenas Geralmente, no máximo 10% de impurezas são incorporadas nos interstícios 22
  • 23. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS EXEMPLO DE SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL Fe + C solubilidade máxima do C no Fe é 2,1% a 910 C (Fe CFC) O C tem raio atômico bastante pequeno se comparado com o Fe rC= 0,071 nm= 0,71 A rFe= 0,124 nm= 1,24 A 23
  • 24. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS Solubilidade do Carbono no Ferro O carbono é mais solúvel no Ferro CCC ou CFC, considerando a temperatura próxima da transformação alotrópica? ccc cfc 24
  • 25. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS TIPOS DE SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS SUBSTITUCIONAL ORDENADA SUBSTITUCIONAL DESORDENADA 25
  • 26. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS FATORES QUE INFLUEM NA FORMAÇÃO DE SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS REGRA DE HOME-ROTHERY Raio atômico deve ter uma diferença de no máximo 15%, caso contrário pode promover distorções na rede e assim formação de nova fase Estrutura cristalina mesma Eletronegatividade próximas Valência mesma ou maior que a do hospedeiro 26
  • 27. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS EXEMPLO DE SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTICIONAL Cu + Ni são solúveis em todas as proporções Cu Ni Raio atômico 0,128nm=1,28 A 0,125 nm=1,25A Estrutura CFC CFC Eletronegatividade 1,9 1,8 Valência +1 (as vezes +2) +2 27
  • 28. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 2- DEFEITOS LINEARES: DISCORDÂNCIAS As discordâncias estão associadas com a cristalização e a deformação (origem: térmica, mecânica e supersaturação de defeitos pontuais) A presença deste defeito é a responsável pela deformação, falha e ruptura dos materiais 28
  • 29. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 2- DEFEITOS LINEARES: DISCORDÂNCIAS Podem ser: - Cunha - Hélice - Mista 29
  • 30. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS VETOR DE BURGER (b) Dá a magnitude e a direção de distorção da rede Corresponde à distância de deslocamento dos átomos ao redor da discordância 30
  • 31. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 2.1- DISCORDÂNCIA EM CUNHA Envolve um SEMIplano extra de átomos O vetor de Burger é perpendicular à direção da linha da discordância Envolve zonas de tração e compressão 31
  • 32. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS DISCORDÂNCIAS EM CUNHA Fonte: Prof. Sidnei, DCMM, PUCRJ 32
  • 33. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS DISCORDÂNCIAS EM CUNHA Fonte: Prof. Sidnei, DCMM, PUCRJ 33
  • 34. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 2.2- DISCORDANCIA EM HÉLICE Produz distorção na rede O vetor de burger é paralelo à direção da linha de discordância 34
  • 35. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS DISCORDANCIA EM HÉLICE 35
  • 36. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 2.2- DISCORDANCIA EM HÉLICE DISCORDÂNCIA EM HÉLICE NA SUPERFÍCIE DE UM MONOCRISTAL DE SiC. AS LINHAS ESCURAS SÃO DEGRAUS DE ESCORREGAMENT SUPERFICIAIS. (Fig. 5.3-2 in Schaffer et al.). 36
  • 37. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS OBSERVAÇÃO DAS DISCORDANCIAS Diretamente TEM ou HRTEM Indiretamente SEM e microscopia óptica (após ataque químico seletivo) 37
  • 38. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS DISCORDÂNCIAS NO TEM 38
  • 39. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS DISCORDÂNCIAS NO HRTEM 39
  • 40. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS DISCORDÂNCIAS NO HRTEM 40
  • 41. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS FIGURA DE ATAQUE PRODUZIDA NA DISCORDÂNCIA VISTA NO SEM Plano (111) do InSb Plano (111) do GaSb 41
  • 42. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS CONSIDERAÇÕES GERAIS A quantidade e o movimento das discordâncias podem ser controlados pelo grau de deformação (conformação mecânica) e/ou por tratamentos térmicos Com o aumento da temperatura há um aumento na velocidade de deslocamento das discordâncias favorecendo o aniquilamento mútuo das mesmas e formação de discordâncias únicas Impurezas tendem a difundir-se e concentrar-se em torno das discordâncias formando uma atmosfera de impurezas 42
  • 43. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS CONSIDERAÇÕES GERAIS O cisalhamento se dá mais facilmente nos planos de maior densidade atômica, por isso a densidade das mesmas depende da orientação cristalográfica As discordâncias geram vacâncias As discordâncias influem nos processos de difusão As discordâncias contribuem para a deformação plástica 43
  • 44. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 3- DEFEITOS PLANOS OU INTERFACIAIS Envolvem fronteiras (defeitos em duas dimensões) e normalmente separam regiões dos materiais de diferentes estruturas cristalinas ou orientações cristalográficas 44
  • 45. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 3- DEFEITOS PLANOS OU INTERFACIAIS Superfície externa Contorno de grão Fronteiras entre fases Maclas ou Twins Defeitos de empilhamento 45
  • 46. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 3.1- DEFEITOS NA SUPERFÍCIE EXTERNA É o mais óbvio  Na superfície os átomos não estão completamente ligados  Então o estado energia dos átomos na superfície é maior que no interior do cristal  Os materiais tendem a minimizar está energia  A energia superficial é expressa em erg/cm2 ou J/m2) 46
  • 47. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 3.2- CONTORNO DE GRÃO  Corresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientação diferente um cristal = um grão  No interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo um único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitária 47
  • 48. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS Monocristal e Policristal Monocristal: Material com apenas uma orientação cristalina, ou seja, que contém apenas um grão Policristal: Material com mais de uma orientação cristalina, ou seja, que contém vários grãos 48
  • 49. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS LINGOTE DE ALUMÍNIO POLICRISTALINO 49
  • 50. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS GRÃO A forma do grão é controlada: controlada - pela presença dos grãos circunvizinhos O tamanho de grão é controlado - Composição química - Taxa (velocidade) de cristalização ou solidificação 50
  • 51. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS FORMAÇÃO DOS GRÃOS A forma do grão é controlada: controlada - pela presença dos grãos circunvizinhos O tamanho de grão é controlado - Composição - Taxa de cristalização ou solidificação 51
  • 52. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE CONTORNO DE GRÃO Há um empacotamento ATÔMICO menos eficiente Há uma energia mais elevada Favorece a nucleação de novas fases (segregação) favorece a difusão O contorno de grão ancora o movimento das discordâncias 52
  • 53. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS Discordância e Contorno de Grão A passagem de uma discordância através do contorno de grão requer energia DISCORDÂNCIA O contorno de grão ancora o movimento das discordância pois constitui um obstáculo para a passagem da mesma, LOGO QUANTO MENOR O TAMANHO DE GRÃO 53 .........A RESISTÊNCIA DO MATERIAL
  • 54. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS CONTORNO DE PEQUENO ÂNGULO Ocorre quando a desorientação dos cristais é pequena É formado pelo alinhamento de discordâncias 54
  • 55. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS OBSERVAÇÃO DOS GRÃOS E CONTORNOS DE GRÃO Por microscopia (ÓTICA OU ELETRÔNICA) utiliza ataque químico específico para cada material O contorno geralmente é mais reativo 55
  • 56. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS GRÃOS VISTOS NO MICROSCÓPIO ÓTICO 56
  • 57. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS TAMANHO DE GRÃO O tamanho de grão influi nas propriedades dos materiais Para a determinação do tamanho de grão utiliza-se cartas padrões ASTM ou ABNT 57
  • 58. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DE GRÃO (ASTM) Tamanho: 1-10 Aumento: 100 X Quanto maior o número menor o tamanho de grão da amostra N= 2 n-1 N= número médio de grãos por polegada quadrada n= tamanho de grão 58
  • 59. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS Existem vários softwares comerciais de simulação e determinação do tamanho de grão 59
  • 60. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS CRESCIMENTO DO GRÃO com a temperatura Em geral, por questões termodinâmicas (energia) os grãos maiores crescem em detrimento dos menores 60
  • 61. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 3.3- TWINS MACLAS OU CRISTAIS GÊMEOS É um tipo especial de contorno de grão Os átomos de um lado do contorno são imagens especulares dos átomos do outro lado do contorno A macla ocorre num plano definido e numa direção específica, dependendo da estrutura cristalina 61
  • 62. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS ORIGENS DOS TWINS MACLAS OU CRISTAIS GÊMEOS O seu aparecimento está geralmente associado com A PRESENÇA DE: - tensões térmicas e mecânicas - impurezas - Etc. 62
  • 63. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 4- IMPERFEIÇÕES VOLUMÉTRICAS São introduzidas no processamento do material e/ou na fabricação do componente 63
  • 64. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 4- IMPERFEIÇÕES VOLUMÉTRICAS - Inclusões - Precipitados Impurezas estranhas são aglomerados de partículas cuja composição difere da matriz - Fases forma-se devido à presença de impurezas ou elementos de liga (ocorre quando o limite de solubilidade é ultrapassado) - Porosidade origina-se devido a presença ou formação de gases 64
  • 65. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS Inclusões INCLUSÕES DE ÓXIDO DE COBRE (Cu2O) EM COBRE DE ALTA PUREZA (99,26%) LAMINADO A FRIO E RECOZIDO A 800o C. 65
  • 66. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS Inclusões SULFETOS DE MANGANÊS (MnS) EM AÇO RÁPIDO. 66
  • 67. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS Porosidade As figuras abaixo apresentam a superfície de ferro puro durante o seu processamento por metalurgia do pó. Nota-se que, embora a sinterização tenha diminuído a quantidade de poros bem como melhorado sua forma (os poros estão mais arredondados), ainda permanece uma porosidade residual. COMPACTADO DE PÓ DE FERRO,COMPACTAÇÃO UNIAXIAL EM MATRIZ DE DUPLO EFEITO, A 550 MPa COMPACTADO DE PÓ DE FERRO APÓS SINTERIZAÇÃO A 1150oC, POR 120min EM ATMOSFERA DE HIDROGÊNIO 67
  • 68. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS EXEMPLO DE PARTÍCULAS DE SEGUNDA FASE A MICROESTRUTURA É COMPOSTA POR VEIOS DE GRAFITA SOBRE UMA MATRIZ PERLÍTICA. CADA GRÃO DE PERLITA, POR SUA VEZ, É CONSTITUÍDO POR LAMELAS ALTERNADAS DE DUAS FASES: FERRITA (OU FERRO-A) E CEMENTITA (OU CARBONETO DE FERRO). 68
  • 69. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS microestrutura da liga Al-Si-Cu + Mg mostrando diversas fases precipitadas 69
  • 70. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS Micrografia da Liga Al-3,5%Cu no Estado Bruto de Fusão 70