A Nova Agenda Urbana prepara o terreno para os próximos 20 anos dos esforços internacionais para o desenvolvimento urbano. Ela foi apresentada na Habitat III, realizada em Quito 20 anos após a conferência anterior realizada em Istanbul. O arq. Alexandre Santos foi enviado como representante da ZISPOA para apresetnar a participação da Zona no Projeto GeoSUMR, uma cooperação internacional para disseminação das geotecnologias para a gestão das cidades. Este tema dominou grande parte da conferência e se apresentou como uma das maiores ferramentas para lidar com a complexidade das cidades mundiais: abundaram sistemas, programas integrados, frameworks para o monitoramento de informação e conjunto de dados diversos.
O evento vai trazer um relato da conferência, além de explicar o que é a Nova Agenda Urbana e o que os países a ONU planejam para as próximas décadas. Vai ainda apresentar as possibilidades de cooperação internacional que a conferência abre para a Zona, além de explicar o que é o Projeto GeoSUMR e como ele pode ajudar à ZISPOA a ser o local com mais intenso uso de energia solar da América Latina e, 2020.
3. O QUE É A
CONFERÊNCIA?
3ª Conferência da ONU sobre
habitação e desenvolvimento
urbano;
ocorre há cada 20 anos, tendo sido
precedida por Vancouver, 1976 e
Istambul, 1996;
teve 30.000 participantes, sendo
10.000 internacionais entre
cidades, empresas, entidades
governamentais (como o CAU) e
ONGS;
cerca de 200 nações estiveram
representadas na Assembleia
Geral.
4. OBJETIVOS DA
CONFERÊNCIA
Assegurar um renovado
compromisso para o
desenvolvimento urbano
sustentável
Avaliar as conquistas da Agenda
Habitat (1996)
Eliminar a pobreza e identificar e
solucionar novos e emergentes
desafios
5. CONTEXTO
HISTÓRICO
1976: criação da ONU Habitat
1987: conceito de desenvolvimento sustentável
1992: políticas globais para desenvolvimento sustentável
1996: declaração dos Assentamentos Humanos
2000: Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
2002: Agenda 21 prioriza saneamento
2015: Objetivos de Des. Sustentável
2015: aquecimento global e
urbanização
2016: Nova Agenda Urbana
6. CONTEXTO
IMEDIATO
2000 – Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio (ODM) (8/22)
2005 – adoção do Protocolo de Kioto
2005 – migrações em massa para Europa
2015 – COP21 – Acordo de Paris
2015 – Objetivos do Desenvolvimento
Sutentável (ODS) (17/169)
Habitat III é a primeira conferência geral
da ONU sobre o ambiente urbano desde
a formulação dos principais acordos
globais para desenvolvimento sustentável
2016/out – Habitat III
2016/nov – eleição dos EUA + COP22
8. 3ª Conferência da ONU
sobre habitação e
desenvolvimento urbano
ELABORAÇÃO DA NOVA
AGENDA URBANA
9. ELABORAÇÃO DA NOVA
AGENDA URBANA
reuniões/relatórios temáticos
Fórum Urbano Mundial
Documentos Temáticos
reuniões/relatórios regionais e nacionais –
Abuja, Jacarta, Praga, Toluca
reuniões dos “pensadores urbanos”
World Urban Campaign
reuniões de especialistas
Assembléia Geral de Parceiros
unidades de política pública
Documentos de Política
rascunho “zero” da NAU
reuniões preparatórias:
rascunho de Nova Iorque (9/2014)
rascunho de Nairobi (4/2015)
rascunho de Subaraya(7/2016)
10. NOVA AGENDA URBANA:
DOCUMENTOS BASE
declarações temáticas:
Sustainable Energy and Cities: Abu Dhabi Declaration
Intermediate Cities: Cuenca Declaration (English) (Spanish)
Financing Urban Development: Mexico City Declaration
Civic Engagement: Tel Aviv Declaration
Metropolitan Areas: Montreal Declaration (English) (Spanish) (French)
Public Spaces: Barcelona Declaration
Informal Settlements: Pretoria Declaration
relatórios de políticas públicas:
The Right to the City and Cities for All
Socio-Cultural Urban Framework
National Urban Policies
Urban Governance, Capacity and Institutional Development
Municipal Finance and Local Fiscal Systems
Urban Spatial Strategies: Land Market and Segregation
Urban Economic Development Strategies
Urban Ecology and Resilience
Urban Services and Technology
Housing Policies
11. 14. Local Economic Development
15. Jobs and Livelihoods
16. Informal Sector
17. Urban Resilience
18. Urban Ecosystems and Resource Management
19. Cities and Climate Change and Disaster Risk
Management
20. Urban Infrastructure and Basic Services,
including energy
21. Transport and Mobility
22. Housing
NOVA AGENDA URBANA:
DOCUMENTOS BASE
documentos temáticos (issue papers):
1. Inclusive Cities (Pro Poor, Gender,
Youth, Ageing)
2. Migration and Refugees in Urban
Areas
3. Safer Cities
4. Urban Culture and Heritage
5. Urban Rules and Legislation
6. Urban Governance
7. Municipal Finance
8. Urban and Spatial Planning and
Design
9. Urban Land
10. Urban-Rural Linkages
11. Public Space
12. Smart Cities
13. Informal Settlements
13. O QUE RESULTA DA
CONFERÊNCIA
Nova Agenda Urbana
novo foco entre agências da ONU
ajuste nas prioridades dos financiadores: Banco Mundial, bancos
regionais (como o BIRD);
comprometimentos específicos dos países com a Agenda: para
alguns países, serão os primeiros;
reforço do papel das cidades, num contexto de diminuição da
relevância dos poderes nacionais;
uma estrutura institucional de colaboração/participação público-
privada global.
O “legado” da Habitat
15. COMO FOI A
CONFERÊNCIA:
PROGRAMA
Plenárias
– chefes de estado/
delegações
Eventos:
– Side
– Parallel,
– Networking
Mostras
– Exibição
– Habitat III VIllage
20. O QUE FUI FAZER LÁ?
Projeto GeoSUMR
aplicação e treinamento em
geotecnologias para
resiliência e engajamento
1º estudo de caso: geração e
distribuição decentralizada de
energia solar
fomenter o uso
aumentar eficiência
energética
governo + sociedade +
universidade + empresas
21. O QUE FUI FAZER LÁ?
Treinamento
• Governo
• Comunidade
Aplicação
• Fontes de dados + in
loco
• Produção +
compartilhamento
Participação
• Decisão
• Mão na massa
23. O QUE FUI FAZER LÁ?
Geoinformation for Sustainable Urban Management and Resilience
(GeoSUMR) is a public-private partnership focused on developing
resilient cities
• This requires spatial and demographic data in an organized,
format comprehensible to both urban professionals and citizen
stakeholders
• The approach provides a common visual language comprehensible
by all groups
• The approach applies overlay mapping technology to support
urban management decisions to solve urban problems
• The approach addresses the basic problem of inclusivity in the
urban development process
• The service provided is integrated training in the use of geospatial
technology for multiple users
24. DATA-DRIVEN CITIES: PARTICIPATORY
MAPPING SOLAR POWER at ZISPOA
Alexandre P. Santos Arch. Ms.
Global Urban Development Fellow
3C Architecture and Urbanism
Porto Alegre | RS | Brazil
O QUE FUI FAZER LÁ:
AS APRESENTAÇÕES
25. O que é
Onde é
Inovação sustentável
História
Avanços
Objetivos
Projetos
O QUE FUI FAZER LÁ:
APRESENTAÇÃO DA ZISPOA
26. O QUE FUI FAZER LÁ:
2 SIDE EVENTS, 3 APRESENTAÇÕES, DÚZIAS DE CARTÕES
27. ZISPOA
6 KEY ELEMENTS
1. Innovation and Technology
2. Entrepreneurship and Startups
3. Sustainability and Resource Efficiency
4. Creativity and Collaboration
5. Participatory Community Management
6. Business Friendly Environment
29. Ecocitizen
World Map
Phase 1:
- 2nd academic
course
- Complete
data
collection
- Community
workshops +
bootcamps
- GeoDesign
Workshop
Aug-Nov
2017
- 1st academic
course
- data
provider
roundtable
- database
setup
- Young
Energy +
Renova
partnership
for Solar
Power R&D
Mar-Jun
2017
- UFRGS MOU
- aditional
partner
agreements
- GeoSUMR
initial data
collection
Oct 2016-
Mar 2017
- new Next
Citizens
course +
ZISPOA 2020
Vision and
Strategy
course
- Porto Alegre
Resiliente
MOU
Nov 2016
- 1st solar
powered
electric car
charging
station in RS
with Swedish
Ambassador
- Sweden-
Brazil
Innovation
Week
NOW!
NEXT STEPS
30. Equipe do projeto
GeoSUMR
Universidades
Cidades
Entidades
O QUE FUI FAZER LÁ:
NETWORKING
Spatial Informatics
Group
US Dept. of Energy
UNDP
European
Commission
South Africa
National Space
Agency
Secretaria
Nacional de la
Vivienda y el
Habitat
Resurgence
Slums Dwellers
International
Project for Public
Spaces
Gauteng City-
Region
Observatory
PMSP
UPenn
Agência Municipal
de Energia de
Almada
Gov. Goiás
Garimpo Soluções
WRI Brasil
31. CONCEITO DO PROJETO:
GEOINFORMAÇÃO PARA
COMPLEXIDADE
cidades como sistemas
complexos: foco nas relações
socioeconômicas e
socioespaciais
forças de aglomeração
ambiente construído como
plataforma para
desenvolvimento
(reciprocidade)
cidades como locias de interação
troca/comércio
cultura
compartilhamento/co-
existência
32. Geodesign como processo de
engajamento
aquisição de dados +
visualização + análise
determinado e
implementado pela
população
mapeamento de recursos +
análise das redes de
relacionamento
oficinas participativas de SIG
tomada de decisão baseada
em evidências e participação
PROJETO GEOSUMR:
COMO FUNCIONA
33. Projeto
GeoSUMR
Departmento
de Estado dos
EUA
Ecocity
Builders
Association of
American
Geographers
ESRI
Zona de Inovação Sustentável
de Porto Alegre
UFRGS
PUCRS
Renova
Empresa
Junior
OTMZA
Empresa
Junior
UFRGS
Hestia
Incubadora
Porto
Alegre
Resiliente
Procempa
InovaPOA
POA Digital
ObservaPOA
Paralelo
Vivo Hub
Young
Energy
3C
Arquitetura e
Urbanismo
Natureza
Digital
Oz
Engenharia
Global Urban
Development
Instituto
Gaúcho de
Sustentabilida
de
World
Resources
Institute
Brasil
PARCEIROS E
APOIADORES
35. NOVA AGENDA URBANA: OS
PRINCIPAIS PONTOS
1. Coesão social e equidade – cidades habitáveis, inclusivas, seguras,
cultura e patrimônio urbano, migração e refugiados;
2. Plataformas Urbanas (Urban Frameworks) – regras e normativas,
governance, finanças municipais;
3. Desenvolvimento Espacial – planegamento e projeto urbano, terra
urbana, vínculos urbano-rural, espaço público;
4. Economia Urbana – desenvolvimento econômico local, emprego e
rensa, setor informal;
5. Ecologia e ambiente urbano – resiliência, ecossistemas urbanos e
gestão de recursos, mudanças climáticas, gestão de riscos
6. Moradia e serviços básicos urbanos – infraestrutura e serviços
básicos, transporte e mobilidade, moradia, cidades inteligentes,
assentamentos informais
36. NOVA AGENDA URBANA
Urbanização como motor de
desenvolvimento e geração
de valor
– meios de implementação –
recursos endógenos
“endogenous resources”
Importância da “forma
urbana”, planejamento e
desenho
– [influência no resultado
econômico, nível de inclusão
social, e impacto ambiental]
Enfoque integrado,
governança multi-nível,
participação e contribuição
de todos os atores
37. NOVA AGENDA URBANA
5 áreas principais
1. Política Urbana Nacional
2. Legislação Urbana - Regras e
regulamentos
3. Planejamento e Desenho
Urbano
4. Economia Urbana e Finanças
Municipais
5. Extensões / Renovações
Urbanas Planejadas
30 pontos de ação chave
38. NOVA AGENDA URBANA:
COMO IMPLANTAR
Plano de Implementação de Quito: visão,
princípios e compromissos
compromissos transformativos
não deixar ninguém para trás
prosperidade urbana sustentável
para todos
sustentabilidade ambiental e
resiliência
implantação eficaz
construção de estrutura para
Governança Urbana
planeamento e gestão do
desenvolvimento urbano especial
meios de implementação
acompanhamento e revisão
alinhamento coerente com Agend
2030 e ODS 11
inclusive, embasado o máximo
sobre estruturas, plataformas e
experitses disponíveis
declaração de
Quito
implementação
eficaz
acompanhamento
e revisão
compromissos
transformativos
nova
agenda
urbana
39. EVIDENCE-BASED
DECISION MAKING
estrutura de tomada de
decisão baseada em
evidências da realidade
planejamento ancorado em
diagnósticos e prognósticos
avaliação de planos e
medidas enquanto são
efetivadas
da Nova Agenda Urbana:
planejamento baseado nas projeções de
população;
planejamento Regional no lugar de
apenas municipal;
estabelecimento de sistemas de gestão
de terras;
promover o equilíbrio de direitos e
interesses no desenvolvimento urbano
através de um controle pró-ativo de
desenvolvimento
realizar o planejamento para crises
avaliação dos padrões urbanos e sua
influência sobre a habitabilidade e
sustentabilidade
planejamento baseado em informações
demográficas, econômicas e outras
projeções holísticas faz diferença na
qualidade de vida
a oferta de terras para a expansão
urbana precisam acompanhar o mesmo
ritmo do crescimento
40. ODS – OBJETIVO 11: CIDADES E
ASSENTAMENTOS HUMANOS
11.1 – habitação segura, adequada e preço
acessível
11.2 – transportes seguros, acessíveis,
sustentáveis
11.3 – urbanização inclusiva e sustentável +
gestão e planejamento
11.4 – proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e
natural
11.5 – reduzir mortes e prejuízos com desastres
11.6 – reduzir o impacto ambiental negativo per
capita das cidades
11.7 – acesso universal a espaços públicos
seguros, inclusivos, acessíveis e verdes
11.a – relações econômicas, sociais e ambientais
positivas entre áreas urbanas,
periurbanas e rurais
11.b – redução do risco de desastres
11.c – apoiar os países menos desenvolvidos
Objetivo 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos inclusivos,
seguros, resilientes e sustentáveis
41. MONITORANDO OS
FRAMEWORKS
cada agência da ONU está
adotando algum sistema;
as principais ONGs também
têm os seus (Ford, Habitat
para a Humanidade, etc);
forte ligação com os Objetivos
do Desenvolvimento
Sustentável: como medir?
necessidade crescente de
justificar os investimentos e
ações realizadas pelo
governo.