Ce diaporama a bien été signalé.
Le téléchargement de votre SlideShare est en cours. ×

Aula cereais e derivados

Publicité
Publicité
Publicité
Publicité
Publicité
Publicité
Publicité
Publicité
Publicité
Publicité
Publicité
Publicité
Prochain SlideShare
Tecnologia de cereais
Tecnologia de cereais
Chargement dans…3
×

Consultez-les par la suite

1 sur 86 Publicité

Plus De Contenu Connexe

Diaporamas pour vous (20)

Similaire à Aula cereais e derivados (20)

Publicité

Plus récents (20)

Publicité

Aula cereais e derivados

  1. 1. Cereais e derivados Camila Moresco Tecnologia de alimentos II
  2. 2. Entende-se por cereais as sementes ou grãos comestíveis das gramíneas de cultivo, como: Arroz Cevada Centeio Aveia Milho Trigo
  3. 3. Definição • "REGULAMENTO TECNICO PARA PRODUTOS DE CEREAIS, AMIDOS, FARINHAS E FARELOS", D.O.U. 23/09/2005. • Produtos de Cereais: são os produtos obtidos a partir de partes comestíveis de cereais, podendo ser submetidos a processos de maceração, moagem, extração, tratamento térmico e ou outros processos tecnológicos considerados seguros para produção de alimentos.
  4. 4. Processamento •Cada tipo de cereal requer um tratamento específico. •Existe princípios de caráter geral que podem ser aplicados. •Os cereais passam por distintas etapas, que vai desde a colheita até o consumo.
  5. 5. Processamento 1.COLHEITA • Quando produto é colhido inteiro, primeiro se separa o grão do resto da suas partes. • Debulhamento: é a extração dos grãos. • Peneiramento: processo de separação dos grãos da palha. • HOJE O SISTEMA TRADICIONAL MUDOU ATRAVES DO USO DE APARELHOS MECANICOS QUE FAZEM OS DOIS PROCESSOS CITADOS ANTERIORMENTE.
  6. 6. Colheitadeiras mecânicas
  7. 7. Processamento 2.SECAGEM • O objetivo é reduzir o nível de umidade, para garantir sua conservação ao impedir tanto sua germinação como crescimento de μO.
  8. 8. Processamento 2.SECAGEM • Condições ambientais influem nessa umidade, outro fator importante é na armazenagem em condições de elevada umidade absoluta (climas tropicais).
  9. 9. Processamento 2.SECAGEM • Dado que a água situa-se tanto no interior como na superfície dos grãos, durante a secagem ocorre duas etapas diferentes: –Evaporação da água superficial, até atingir o equilíbrio com o ambiente. –Transporte por difusão da água desde o interior do grão até a superfície, para repor a evaporada.
  10. 10. Processamento 2. SECAGEM • Tradicionalmente era realizado ao sol em áreas especialmente acondicionadas, a vantagem é para o meio ambiente, mas apresenta desvantagens: – Climatologia. – Não permite controlar o secado. – Segurança contra roubo.
  11. 11. Processamento 2.SECAGEM Secado mecânico: dois diferentes tipos de secagem: Secagem de fluxo descontínuo: secagem de 0,5 toneladas pra cima
  12. 12. Processamento 2. SECAGEM • Secagem de fluxo continuo: Podem funcionar de duas formas, com mistura e sem mistura. • O arroz tende a quebrar com facilidade devido a tensões geradas pelo secado. • Para isso o secado do arroz consiste em varias etapas, com tempos de espera de 4 a 24 horas. • O superaquecimento pode provocar reação de escurecimento (Maillard) e no caso do trigo, danificar o glutén.
  13. 13. Esquema de secagem de grãos
  14. 14. Processamento 3.ARMAZENAMENTO • Pode ser realizado tanto em pequena/media escala (granja ou nas instalações de processamento) como em grande escala (nos grandes centros de distribuição e comercialização). • A armazenagem do grão total pode ser em grandes depósitos verticais ou horizontais (menos usados). • Os depósitos verticais também conhecidos como SILOS.
  15. 15. Processamento 3.ARMAZENAMENTO • Na atualidade os silos verticais são de aço e tem capacidade de até 15000 toneladas, eles possuem: aberturas para o enchimento e vaziado, aberturas para inspeção e limpeza e adicionalmente podem contar com ventilação ou calefação. • Temos dois tipos de silos: o convencional e o tipo “tolva”(hopper silos)
  16. 16. Tipos de silos
  17. 17. Processamento 4.TRANSPORTE • Este transporte realiza-se em contêineres que podem ser transportados em caminhões (10- 50t), trens (100t) ou barcos (fluvial ou marítimo). Lavoura Silos (granja) Depósitos locais Indústria transformadoras
  18. 18. Processamento 4.TRANSPORTE • Nas instalações, o transporte do grão é realizado a traves de dispositivos mecânicos e de transporte pneumático. Os dispositivos mecânicos mais comuns são: - Esteiras transportadoras - Elevadores de recipientes - Transportadores de arrasto e helicoidais
  19. 19. Esteiras transportadoras
  20. 20. Elevadores de transporte
  21. 21. Transportadores helicoidais
  22. 22. Transportadores por arrasto
  23. 23. Processamento 4.TRANSPORTE • Transporte pneumático: muito utilizado no transporte de farinhas. Alias esta indicado quando se pretende manter limpo o material a transportar, por isso precisa o uso de equipamentos de separação gás-sólido e para alguns produtos que podem ocasionar a formação de nuvens de pó explosivo.
  24. 24. Transporte pneumático: fases densa e diluída
  25. 25. Base principal da alimentação • Civilizações da Babilônia, Egito, Grécia e Roma consumiam dietas à base de trigo, cevada e milheto; • Índia, China, Japão e Oriente utilizavam o arroz; • Incas, Maias e Astecas utilizavam o milho; • África utilizavam o sorgo e o milho. (Salinas, 2002)
  26. 26. Importância nutricional • 50 % das necessidades de energia; • 75 % - alimentação do gado e aves; • Matéria-prima de outros produtos, bebidas alcoólicas; • Fácil conservação (umidade) e industrialização; • Nutrientes: carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais, fibra e lipídeos; • Sabor e aroma suave; • Fácil digestão e absorção.
  27. 27. Estrutura do grão dos cereais Partes Nutrientes Casca e películas envolventes (pericarpo) Celulose, minerais e vitaminas Endosperma Amido, proteínas de baixo valor biológico Germe Fonte de gordura, proteína de baixo valor biológico, vitaminas lipossolúveis.
  28. 28. AMIDO E FÉCULA • Polissacarídeo  reserva energética vegetais; • Mistura de dois polissacarídeos  amilose e amilopectina nos grânulos de amido; • Proporção amilose/amilopectina  influência a viscosidade e capacidade de formação de géis; • Amido  porção extraída da parte aérea das plantas; • Fécula  fração amilácea retirada de tubérculos; • Matéria-prima para obtenção de muitos produtos; • Após extração dos vegetais  amidos naturais  larga aplicação  uso industrial  amidos modificados (causadas por fermentação, gelatinização e alteração estrutural) ;
  29. 29. Aparência microscópicas dos grânulos de amido das principais fontes
  30. 30. Arroz Cevada Centeio Aveia Milho Trigo Alimentos fontes Mandioca Batata
  31. 31. Propriedades físico-químicas • Amido é branco e insípido (sem sabor); - Insolúvel Amido em água fria - Absorve parte da água sem aumentar volume dos grânulos. - Aumento da capacidade de absorção de Amido em água água e do volume dos grânulos; aquecida - Toda água é ligada as cadeias de amilose e amilopectina ou presa nos espaços entre os grãos.
  32. 32. • Aumento da temperatura: as moléculas de amido vibram vigorosamente, rompendo as ligações intermoleculares, permitindo a formação de pontes de hidrogênio com a água.
  33. 33. T° de geleificação • Intervalo de temperatura (diferente para cada amido) correspondente ao ponto de máxima viscosidade do amido.
  34. 34. Maior teor de amilose Composta de basicamente de amilopectina Teor intermediário de amilose
  35. 35. Fatores que afetam a formação e características do gel • pH: baixo (recheios de frutas) há redução da viscosidade máxima, a pH muito baixo ocorre a hidrólise do amido impedindo a formação do gel. • Açúcares: afetam o gel por competirem por ligação com a água se estiverem em [ ] > 30%. [ ] de 5 a 10 % são benéficas na formação do gel. • Proteína do leite aumenta a viscosidade. • Os lipídios afetam a gelatinização do amido, pois formam complexos com a amilose.
  36. 36. TRIGO • Cereal cultivado em todo mundo; • Forma natural: alimentação humana e animal; • Matéria-prima: bebidas alcoólicas, etanol, glutamato monossódico, amido e colas; • Maior importância é para indústria moageira; • Composição nutricional: espécie, variedade, solo... • Proteínas brutas (7 a 18%), amido (60 a 68%), umidade (8 a 18%), minerais (1,5 a 2%), celulose (2 a 2,5%); • Utilizados industrialmente => 8 a 12% proteínas;
  37. 37. Estrutura do grão de trigo
  38. 38. Composição do grão de trigo
  39. 39. Características desejadas do trigo são classificadas de acordo: • Produtores: rendimento agrícola, grãos duros e escuros são adequados para fabricação de pão; • Moinhos: características físicas (qualidade moagem, aparência, boa quebra, rendimento na moagem) e químicas (teor de amido e proteínas); • Exportadores ou importadores: padrões e qualidade de acordo com as suas necessidades; • Consumidor: produto final, tipo de produto com teor de proteína específico para pães, bolos, macarrão;
  40. 40. Classificação • Vítreos: duros com uma unha; • Farináceos: são quebradiços como giz; • Teor de proteína: duríssimos, duros, médios e moles; • Glúten: fortes ou fracos; • Brasileiros: moles e fracos (11% ptn); • Importa trigo do Canadá e Argentina; • % proteína no trigo canadense varia de: - 11,5 a 13,5%: duros, panificação (pão Francês, pão de forma e ázimo) certos tipos de macarrões; - 9,5 a 10,5%: biscoitos, confeitaria, pães, cookies e bolos;
  41. 41. Composição da farinha - Glúten • Proteína do trigo  estrutura do pão; • Forma a massa, expande e faz crescer os pães, bolos e biscoitos; • 5 a 15% proteínas solúveis; • 85 a 95 % proteínas insolúveis  Gliadina (80%) e Glutenina (20%); • Gliadina  elasticidade a massa; • Glutenina  força a massa; • Elástica e alonga-se  ação de gases e calor que provoca a secagem;
  42. 42. Glúten Definição –É uma rede elástica e extensível formada por proteínas gliadinas e gluteninas presentes na farinha de trigo, devido a adição de água e amassamento. –É a estrutura básica para a produção de pães, massas e outros produtos assados •qualidade e quantidade das proteínas gliadinas e gluteninas. •gliadinas e gluteninas são ricas em asparagina, prolina, e aminoácidos sulfurados (cistina e cisteína) –Doença celíaca.
  43. 43. Glúten
  44. 44. Formação da rede
  45. 45. Glúten
  46. 46. Alimentos fontes de glúten • Trigo • Triticale • Centeio • Cevada • Aveia
  47. 47. Classificação da Farinha - Brasil • Farinhas duríssimas: +15 % de glúten.
  48. 48. • Farinhas duras – 9 a 15% de glúten. Classificação da Farinha - Brasil
  49. 49. Classificação da Farinha - Brasil • Farinhas moles – 7,5 a 9% de glúten.
  50. 50. • Semolina – farinha de trigo rica em glúten. Classificação da Farinha - Brasil
  51. 51. • Farinha integral – não sofreu refino. Classificação da Farinha - Brasil
  52. 52. • Farinha de rosca – farinha de pão desidratado. Classificação da Farinha - Brasil
  53. 53. • Farinha comum  apresenta um teor de glúten menor, sendo utilizada no preparo de bolos, doces, pães e outros alimentos. • Farinha especial  apresenta uma quantidade de glúten maior, que a torna ideal para ser utilizada no preparo dos diversos pães que conhecemos. Classificação da Farinha - Brasil
  54. 54. ARROZ • Cereal mais produzido e consumido no mundo; • Principal alimento para mais da metade da população mundial; • Ingrediente em produto processados – farelo de arroz; • Maior consumo na forma de grão; • Fonte de energia (amido), proteínas, vitaminas, minerais e baixo teor de lipídios; • Consumo per capita 108g/dia – 715 kcal; • Melhoramento genético: vitamina A, ferro, zinco;
  55. 55. Casca = 20% peso grão; Pericarpo = 5 a 8% massa do grão; Germe = 2 a 3%, rico em proteínas e lipídeos; Endosperma = 89 a 94% grão, amido e proteínas;
  56. 56. • Arroz integral - Obtido com a remoção da casca; • Arroz branco - Polido para remoção do farelo (pericarpo, tegumento, camada de aleurona e gérmen); • Arroz parbolizado - Os grãos sofrem um pré-encharcamento aquecido, ou seja, é o tratamento hidrotérmico do grão de arroz, em casca; - As vitaminas e sais minerais fixam-se no interior do grão.
  57. 57. Etapas do processamento 1) Descascamento; 2) 1ª Brunição; 3) 2ª Brunição; 4) Polimento; 5) Classificação; 6) Embalagem. 1) Encharcamento (quente ou frio); 2) Gelatinização (30% de umidade); 3) Secagem (13% de umidade); 4) Descascamento; 5) Polimento; 6) Classificação; 7) Embalagem.
  58. 58. AVEIA • Excelente valor nutricional – alimento funcional; • Rico em fibras solúveis (β-glucana); • Possui proteínas, carboidratos, vitaminas, cálcio e ferro; • Consumida de forma integral (retirada a casca); • Amido – gelatinização em temperaturas de 50°C;
  59. 59. Etapas do processamento 1) Limpeza (matérias estranhas e impurezas); 2) Descascamento (seca, classificada por tamanho); 3) Grãos cortados entre dois e quatro pedaços; 4) Tratamento hidrotérmico (sabor e inat. Enzimas); 5) Flocagem; 6) Secagem; 7) Embalagem
  60. 60. Formas de consumo da Aveia - Flocos: cereais matinais quentes, frios, biscoitos e leite; - Farelos: cereais matinais quentes , frios e biscoitos; - Farinha: panificação, alimentos infantis, estabilizantes;
  61. 61. CEVADA • 4° cereal mais colhido no mundo; • Grãos – farinhas, café descafeinado e malte; • Principal ingrediente utilizado na fabricação da cerveja; • Grãos de Cevada => armazenados com umidade e temperatura controladas => germinação => grão macio e solúvel => Malte; • Malte: rico em enzimas responsáveis pela quebra do amido em açúcar, suscetível à fermentação alcoólica, conferindo cor, sabor e aroma;
  62. 62. Qualidade da matéria-prima - Cevada • Uso Industrial: física, química e organolépticas; • Visual: grãos cheios, brilhantes, cor amarelada, sem manchas e odor típico; • Laboratorial: umidade, proteínas (9-12%), amido, impurezas (3%), massa, poder germinativo (96%); • Ptn: 9 a 11% - cervejas claras; 12% + cervejas escuras; • Cor e cheiro de palha;
  63. 63. CLASSES - 1 ª classe: - Retida em peneira de 2,5 mm. - 2 ª classe: - Retida em peneira de 2,2 mm. - 3 ª classe: - Ultrapassa a peneira de 2,2 mm.
  64. 64. REQUISITOS EXIGIDOS: - Grau de umidade: máximo 13%. - Poder germinativo: mínimo 95%. - Teor de proteína: máximo 12%. - Grãos avariados: máximo 5%. - Impurezas: máximo 3%.
  65. 65. Fabricação de cervejas Fabricação de whisky
  66. 66. CENTEIO • Encontrado em diversos países; • Brasil => imigração alemã e polonesa há 200 anos; • Utilizado na retenção da água no solo, controle ervas daninhas e como alimento nutritivo; • Alimento funcional => alto teor de fibras; • 100 gramas => 335 Kcal, 14,76 g proteínas, 14,6g fibras, 33mg cálcio, 2,67mg ferro, vitaminas do complexo B; • Esporão do centeio => fungo Claviceps purpurea causa alucinações (LSD), euforia e gangrenas;
  67. 67. Farinha de centeio Pão de centeio Ração Cervejas Whisky Vodka
  68. 68. MILHO • Cereal com importância econômica; • Grande variedade: forma, tamanho, cor e composição; • Planta (folhas, grãos e sabugos): alimentação de animais e rações; • Grãos: matéria-prima diversos produtos; • 5% produção Brasileira destina-se consumo humano; • Carboidratos, proteínas, lipídeos, fibras, minerais (ferro, potássio e zinco) e vitaminas do complexo B;
  69. 69. Estrutura do grão de milho
  70. 70. Cereais matinais Xarope de milho Canjica Pipoca Fubá Pão de milho Milho em grãos Milho verdeAmido de Milho

×