Publicité
Publicité

Contenu connexe

Publicité

mariajulia (1) (1) (1).pptx

  1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA COMPONENTE CURRICULAR: Teoria da Ação Docente PROFESSORA: Maria Julia C. de Melo DISCENTES: Wyne Nogueira; Marta Gomes; Rafael Bezerra CARUARU– PE 2022
  2. 1. QUESTÃO E PROBLEMÁTICA Estudos dos sociólogos dos anos 60 e 70 sobre alunos e seu sucesso ou fracasso escolar. Habitus (as práticas individuais trazem a marca da origem social á medida que são organizadas por um habitus que é ele próprio estruturado pelas condição sociais existências)
  3. • Relação com o saber se enraíza na própria identidade do indivíduo • As famílias populares e a educação • A escola como acesso a uma boa qualificação
  4. 2. MÉTODO E METODOLOGIA -Instrumentos de pesquisa: -Inventário -Entrevistas semidirigidas Campo de pesquisa: uma escola da periferia da cidade Saint Denis – Paris
  5. Critério para eleger os/as participantes da entrevista: Ser estudantes do 3º série anos até 8º série, porém para a 8º série o instrumento foi adequado.
  6. 3. CONTEXTO DO CAMPO DE PESQUISA Território: Favela da região parisiense Moradores/as: EXTRAGEIROS ( EM ESPECIAL DA ÁFRICA)
  7. A MOBILIZAÇÃO NA ESCOLA: A ESCOLARIDADE COMO HISTÓRIA Todos estudantes tem história!
  8. 4.ALGUMAS HISTÓRIAS: Extratos das Entrevistas • Primeiro de Edith ( p.53) “Estudei/ não estudei; Os colegas e o ambiente da classe; O estudo é uma conquista um hábito que se deve aprender muito cedo e cultivar dia após dia”
  9. SUCESSO/FRACASSO Gostar do professor Gostar da matéria
  10. 5.MOBILIZAÇÃO EM RELAÇÃO À ESCOLA: A PROFISSÃO E O SABER VOU SER MÉDICO!
  11. 6. A MOBILIZAÇÃO EM RELAÇÃO À ESCOLA: A DEMANDA FAMILIAR -CAPITAL CULTURAL
  12. “Aprendi arte com um grande A indo ver exposições e indo aos cursos de desenho. Eu acho que tenho um cultura e agradeço aos meus pais que me ajudaram bastante. Outras crianças não tem a sorte de saber o que eu sei. Penso e acredito que tenho cultura (claro, não sei tudo) para mim a cultura e aquilo que se aprende na escola não é a mesma coisa.” (p.57).
  13. 7.OS PROCESSOS EPISTÊMICOS “Para certos jovens, estudar significa se apropriar dos saberes. Para outros ao contrário, a relação com a escola não implica relação com o saber” (p.58). “A escola não me serviu para nada, mas me educou” (p. 60)
  14. 8.A RELAÇÃO SOCIAL COM O SABER “Entre fracasso escolar e a origem social” (p.61)
  15. A Escola e as Ideias de Adaptação e de Inadaptação É a Escola uma Instituição que camufla e Justifica as Realidades Sociais, e Notadamente a Dominação de Classe? Pedagogia Ideológica
  16. A Escola Libera ou Aliena?
  17. A Escola como Meio Educativo de Finalidades Culturais A Estrutura Relacional da Escola Tradicional A estrutura Relacional da Escola Nova A Bipolarizaçao da Pedagogia Escolar O Papel Educativo do Saber na Escola A Escola Como Lugar de Instrução e Como Meio Educativo
  18. O PAPEL EDUCATIVO DO SABER NA ESCOLA • O saber educa o indivíduo, permitindo-lhe compreender melhor o mundo e o lugar do homem no mundo • Na Pedagogia Tradicional o saber é um instrumento de educação.
  19. A escola se organiza como meio educativo que se organiza com as finalidades culturais, ela foi em primeiro momento um lugar de instrução antes de se colocar como esse meio educativo. “Vá para escola para ser alguém!”
  20. O SABER PROTEGER A INGENUIDADE O PERFIL CRIANÇA
  21. conteúdo Matéria PEDAGOGIA TRADICIONAL- A RELAÇÃO DO SABER
  22. PEDAGOGIA TRADICIONAL PEDAGOGIA NOVA • SABER DESENVOLVE-SE DIANTE DE UMA CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL • SABER POR ACUMULAÇÃO • PASSIVIDADE DA INTELIGÊNCIA • ENSINO INCONTESTÁVEL • FINS EDUCATIVOS AMBICIOSOS • O MESTRE DESEMPENHA UM GRANDE PAPEL • APROPRIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS • PRIVILEGIA A PESQUISA ATIVA DA CRIANÇA E O TATEAR EXPERIMENTAL • A CRIANÇA EM CONTATO DIRETO COM A REALIDADE • O SABER DA CRIANÇA • MUDA A PERCEPÇÃO SOBRE OS SABERES DO MESTRE
  23. “A CRIANÇA JÁ FEZ CERTAS EXPERIÊNCIAS; ELA SE COLOCA, POR SI MESMA, CERTAS PERGUNTAS; NÃO SE PENSA EM SE COLOCAR OUTRAS QUE, ENTRETANTO, NÃO SÃO REQUERIDAS PELOS ASPECTOS CONTRADITÓRIOS DE SUAS EXPERIÊNCIAS; ENCONTRA PROBLEMAS PARA OS QUAIS O PRÓPRIO ADULTO NÃO PODE DAR SOLUÇÕES DEFINITIVAS E SEGURAS [...].” O TATEAR EXPERIENCIAL DAS CRIANÇAS
  24. TEMPOS MODERNOS NAS ESCOLAS: DAS AVALIAÇÕES AOS DIPLOMAS
  25. A ESCOLA TRADICIONAL: UMA CULTURA IDÊNTICA Não Cultura AntiCultura
  26. “A DIFERENÇA É CONDENADA POR TODA PARTE: NAS VESTIMENTAS , NAS ATITUDES, NA LINGUAGEM E MESMO NA MANEIRA DE ESCREVER (QUE SE PENSE NOS CANHOTOS). OS DIALETOS LOCAIS SÃO CONSIDERADOS COMO PATOÁS, LIÍNGUAS RIDÍCULAS DE CAMPONESES SELVAGENS. AS DIFERENÇAS CULTURAIS PROVINCIAIS E SOCIAIS SÃO DENUNCIADAS E PERSEGUIDAS”. (P.186)
  27. AS DIFERENÇAS ENTRE AS CRIANÇAS SÃO NEGADAS, ASSIM, NÃO SÃO AS NORMAS QUE SÃO INAPTADAS, SÃO AS CRIANÇAS.
  28. “A ESCOLA ISOLOU-SE DA SOCIEDADE PARA PROTEGER A CRIANÇA DA CORRUPÇÃO SOCIAL E CONSTITUI-SE EM MEIO SOCIAL AUTÔNOMO. MAS, NÃO SOMENTE ESSA AUTONOMIA NÃO A IMPEDE DE DESEMPENHAR UM PAPEL SOCIAL, COMO AINDA PERMITE CAMUFLAR E JUSTIFICAR IDEOLOGICAMENTE A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA.” (P.189)
  29. COMO AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS E ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS, CONCEBEM O CORPO INFANTIL?
  30. QUE TEMPO É ESSE?
  31. CONDIÇÃO DE SER MAIS INFÂNCIAS BEM VIVER
  32. REFERÊNCIAS CHARLOT, B. Relação com o saber e com a escola entre estudantes de periferia. Cadernos De Pesquisa, (97), 2013, 47–63. CHARLOT, B. A mística pedagógica: realidades sociais e processos ideológicos na teoria da educação. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1979 (cap. 4) GIMENO SACRISTÁN, J. O Que São os Conteúdos de Ensino? In: GIMENO SACRISTÁN, J. Compreender e Transformar o Ensino. 4 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998, p. 149-195.
Publicité