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Classe1.2 A
Autor: Émile Nelligan
Montreal, Canadá
Foi um poeta
Quebequense, discípulo
do simbolismo. Era
profundamente
influenciado pelos
autores Octave
Crémazie, Louis-Honoré
Fréchette, Charles
Baudelaire, Paul
Verlaine, Arthur
Rimbaud, Georges
Rodenbach, Maurice
Rollinat e Allan Poe.
Biografia
Nascimento: 24 de dezembro de 1879 –
Montreal, Canadá.
Morte: 18 de novembro de 1941 - Canadá.
Educação: Colégio St. Marie de Montreal.
- O Romance do Vinho (1899)
- O Vaso de Ouro (1899)
- Noite de Inverno (1903)
Principais Obras:
Minha Alma
A minha alma tem a
candura de uma coisa
sem luz.
De uma neve de
fevereiro.
Ah! Voltemos ao começo
da criança que já se foi.
Venha pregar isso...
Minha querida, junte seus
dedos e chore e sonhe e
pregue
Como você fazia
antigamente
Nas noites do meu quarto,
subia a sua voz em
direção à virgem
Subia sua voz.
Ah! A fatalidade de se ter
uma alma cândida.
Nesse mundo mentiroso,
angustiado, entediado e
perverso.
De ter uma alma assim,
como a neve dos
invernos.
Que jamais manchou a
volúpia sórdida!
De ter a alma de uma
musselina.
Que maneja uma irmã
noviça do convento.
Ou como alaúde cheio de
música ao vento.
Que canta e que treme a
noite na colina!
De ter uma alma doce e
misticamente terna.
E sempre, entretanto de
todos os maus
sofrimentos.
No pesar de viver e no
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  • 2. Autor: Émile Nelligan Montreal, Canadá Foi um poeta Quebequense, discípulo do simbolismo. Era profundamente influenciado pelos autores Octave Crémazie, Louis-Honoré Fréchette, Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Georges Rodenbach, Maurice Rollinat e Allan Poe. Biografia
  • 3. Nascimento: 24 de dezembro de 1879 – Montreal, Canadá. Morte: 18 de novembro de 1941 - Canadá. Educação: Colégio St. Marie de Montreal. - O Romance do Vinho (1899) - O Vaso de Ouro (1899) - Noite de Inverno (1903) Principais Obras:
  • 5. A minha alma tem a candura de uma coisa sem luz. De uma neve de fevereiro.
  • 6. Ah! Voltemos ao começo da criança que já se foi. Venha pregar isso...
  • 7. Minha querida, junte seus dedos e chore e sonhe e pregue Como você fazia antigamente
  • 8. Nas noites do meu quarto, subia a sua voz em direção à virgem Subia sua voz.
  • 9. Ah! A fatalidade de se ter uma alma cândida. Nesse mundo mentiroso, angustiado, entediado e perverso.
  • 10. De ter uma alma assim, como a neve dos invernos. Que jamais manchou a volúpia sórdida!
  • 11. De ter a alma de uma musselina. Que maneja uma irmã noviça do convento.
  • 12. Ou como alaúde cheio de música ao vento. Que canta e que treme a noite na colina!
  • 13. De ter uma alma doce e misticamente terna. E sempre, entretanto de todos os maus sofrimentos.
  • 14. No pesar de viver e no pavor de morrer. E de esperar, de crer e de sempre esperar.