O documento discute as implicações do novo regulamento ITED (Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios) em Portugal. O regulamento visa adequar as normas portuguesas às europeias para promover uma sociedade competitiva e produtiva. As novas redes de fibra óptica e cabos de categoria 6 ou superior irão permitir serviços tecnológicos avançados e aproximar os operadores dos usuários finais.
2. O novo ITED e as suas implicações
A adequação às normas europeias do regime ITED
(Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios) é,
entre outros, um contributo fundamental para o desenvolvimento
de uma sociedade que se quer altamente competitiva e produtiva.
É neste contexto, que a modernização e a evolução
das infra-estruturas de telecomunicações em
edifícios se insurge como um poderoso incentivo à
sociedade do conhecimento.
Constituindo-se assim, como suporte para o
fornecimento de avançados serviços tecnológicos,
as Redes de Nova Geração (RNG) vão permitir
uma maior aproximação das operadoras ao
utilizador final.
A 2.ª edição das Prescrições e Especificações Técnicas, do manual ITED, aplicam-se aos edifícios
novos, a reconstruir ou que possam estar sujeitos a alterações conforme os termos previstos no
Decreto-Lei nº 123 / 2009, de 21 de Maio (com a redacção dada pelo Decreto-lei n.º 258/ 2009 de 25
de Setembro).
A caracterização dos tipos de edifícios é feita de uma forma clara e simples: residenciais, escritórios,
comerciais, industriais e especiais, nestes incluem-se os edifícios históricos, armazéns, escolas,
hospitais,etc.
Neste artigo destacamos alguns dos pontos mais relevantes do novo regulamento.
AS GRANDES NOVIDADES DESTA 2ª EDIÇÃO SÃO:
- Obrigatoriedade da utilização de fibra óptica monomodo em todos os edifícios (carácter opcional, na
1.ª edição).
- Redes de pares de cobre categoria 6 como mínimo (categoria 5 - rede individual e categoria 3- rede
colectiva, na 1.ª edição).