SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  45
Télécharger pour lire hors ligne
Manual de Boas Práticas na
Manual de Boas Práticas na
Manipulação de Alimentos
Manipulação de Alimentos
-Escolas-
-Escolas-
Nutricionista:
Deisi Colombo
O que é alimento seguro?
O É aquele que não contém nenhum perigo que possa
causar danos à saúde do consumidor.
O Para um estabelecimento servir alimentos seguros,
deve implantar as Boas Práticas
Precisa seguir regras higiênico-sanitária que garantam a
qualidade dos alimentos.
O que é higiene?
São regras que se forem seguidas podem prevenir o
aparecimento de doenças, mantendo a saúde.
Higiene dos Alimentos
- Cuidados a serem tomados com sua
preparação para o consumo, evitando que
transmitam doenças.
O Legislação Sanitária, a RDC 216 de 15 de
setembro de 2004;
O Normas de conduta que os funcionários dos
estabelecimentos devem desenvolver a fim de
não comprometer a segurança dos alimentos
preparados.
Um programa de higiene pessoal de
sucesso depende de manipuladores
treinados e capacitados, ou seja, que
tenham aprendido conceitos e outras
informações importantes para a segurança
dos alimentos, bem como desenvolvido
habilidades e atitudes. Isto é conseguido
com o comprometimento individual e
coletivo, além do apoio da direção.
O que são as Boas Práticas
• Higiene, saúde e treinamento da equipe;
• Higienização das instalações, equipamentos, utensílios e
móveis;
• Instalações e fluxo de produção;
• Manejo de resíduos (lixo);
• Controle de pragas;
• Garantia da qualidade da água;
• Compra e armazenamento seguros;
• Preparação e distribuição de forma segura.
Benefícios da Implantação
• Aumento da qualidade dos produtos elaborados;
• Redução de custos, considerando a eliminação de
notificações, multas ou até a interdição do
estabelecimento;
• Aumento de produtividade e tempo com a melhoria da
organização da cozinha;
• Consolidação da imagem e credibilidade da empresa
junto aos clientes;
• Aumento da motivação das pessoas que trabalham no
estabelecimento , uma vez que ela percebe a diferença da
qualidade do estabelecimento depois da implantação e
sente orgulho por ter feito parte dessa melhoria.
Exemplo
O Se uma tábua de corte utilizada para cortar
frango cru e depois for usada para cortar
queijo sem ter sido higienizada
corretamente, poderá transmitir
contaminação severa, ou seja, poderá
causar doença e até a morte com o
consumo do queijo usado em um
sanduíche.
Doença
Transmitida por Alimentos (DTA)
O Provocadas pelo consumo de alimentos que
ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde,
parasitas ou substâncias tóxicas estão presentes
no alimento.
O Para adultos sadios, a maioria das DTA dura
poucos dias e não deixa sequelas; para as
crianças, as grávidas, os idosos e as pessoas
doentes, as consequências podem ser mais
graves.
O Quando duas ou mais pessoas
apresentam sintomas
semelhantes após ingerirem um
mesmo alimento, ocorre um
surto de DTA.
Sintomas comuns das
DTA’s
• Diarreia;
• Vômitos;
• Náuseas;
• Dores abdominais;
• Mal estar;
• Febre.
Na maioria dos casos, os sintomas
desaparecem em pouco tempo, de 24 a 48
horas, no entanto há casos que podem levar à
morte, pois podem desidratar, causar infecção
intestinal ou ainda aparecerem sintomas
neurológicos como: paralisia, visão dupla,
tonturas.
Os alimentos mais envolvidos
em DTAs
• Os de origem animal (frango, ovos, carnes
bovinas e suínas, pescados, frutos do mar,
derivados do leite);
• Os alimentos muito manipulados (salpicão,
saladas de maionese, empadão, saladas de
grãos ou massas consumidas frias).
O que são Perigos nos
Alimentos
O Perigos são contaminantes de origem física, química
ou biológica, capazes de causar danos à saúde do
consumidor.
O Manual de Boas Práticas
(MBP)
O De acordo com a RDC 216, todo estabelecimento,
inclusive escolas, deve elaborar seu próprio Manual
de Boas Práticas.
O O Manual é o documento no qual são descritos
todos os procedimentos seguidos, que objetivam
garantir a segurança dos alimentos preparados.
O Este documento deve ser mantido em local de fácil
acesso para toda a equipe de funcionários.
Benefícios da elaboração do
Manual de Boas Práticas
O Padronização dos procedimentos;
O Facilita tanto a supervisão quanto a
execução das tarefas;
O Evita falhas que possam causar
contaminações, proliferações microbianas e
consequentemente doenças transmitidas
pelos alimentos ali produzidos.
O 1. A existência do Manual no restaurante torna-se um
indicador de que os responsáveis da escola são sérios,
cumpridores dos seus deveres de cidadãos e
preocupados com a saúde dos seus alunos;
O 2. O cumprimento dos procedimentos de boas práticas
traz melhoria na qualidade e consequentemente,
confiança na escola.
O 3. O Manual torna-se um instrumento valioso por
condensar em um só lugar todos os procedimentos e
documentos referentes à produção segura dos
alimentos;
O 4. O Manual passa a ser um guia de orientação
fundamental quando novos funcionários são admitidos
ou na elucidação de dúvidas relativas aos
procedimentos seguidos na rotina;
O 5. A presença do Manual, mantido atualizado, evita
multas decorrentes de fiscalizações
sanitárias, estando portanto de acordo com a lei.
O MANUAL
Áreas externas do
estabelecimento
O Livres de focos de insalubridade, ausência de lixo, objetos
em desuso, animais, insetos e roedores;
Higiene Pessoal
O Esteja sempre limpo. Tome banho diariamente.
O Use cabelos presos e cobertos com redes ou
toucas. Não use barba.
O O uniforme deve ser usado somente na área de
preparo dos alimentos.
O Troque seu uniforme diariamente, pois ele deve
estar sempre limpo e conservado.
O Retire brincos, pulseiras, anéis, aliança, colares,
relógio e maquiagem.
O Lave bem as mãos antes de preparar os alimentos e
depois de usar o banheiro, de atender ao telefone e de
abrir a porta.
O Na área de preparo, a pia para lavar as mãos não deve
ser a mesma para a lavagem dos vasilhames.
O Mantenha as unhas curtas e sem esmalte.
O Preste atenção para não fumar, comer, tossir, espirrar,
cantar, assoviar, falar demais ou mexer em dinheiro
durante o preparo de alimentos.
O Se estiver doente ou com cortes e feridas, não manipule
os alimentos.
O Faça sempre os exames periódicos de saúde!
Higiene das Mãos
1- Molhar as mãos e aplicar sabonete líquido,
preferencialmente neutro, sem perfume;
2- Esfregar bem as mãos, atentar para as pontas dos dedos,
dorso e área entre os dedos, inclusive as unhas e os espaços
entre os dedos, por aproximadamente 15 segundos;
3- Enxaguar sob água corrente retirando todo o sabonete;
4- Seque-as com papel toalha ou outro sistema de secagem
eficiente;
5- Esfregue as mãos com um pouco de produto antisséptico.
Higiene do Ambiente
O A higiene do ambiente começa com sua ORGANIZAÇÃO!
O Retire todos os materiais em desuso ou não
pertencentes à atividade das áreas da cozinha e
despensa.
O Esses materiais acabam se tornando focos de
contaminação no ambiente de trabalho.
Higiene do Ambiente
O Teto: 1x/mês
O Luminárias: 1x/mês
O Prateleiras e Armários: semanalmente
O Paredes: partes próximas ao pré-preparo, preparo e distribuição:
diariamente; Partes mais altas da cozinha e paredes da despensa:
quinzenalmente.
O Interruptores e Tomadas: semanalmente
O Portas: semanalmente Maçanetas: diariamente
O Janelas, Vidros e Telas: semanalmente (alcool)
O Pias, Cubas, Tanques e Torneiras: diariamente
O Piso: diariamente
O Mesas de Apoio, Bancadas e Balcão de Distribuição:
diariamente
O Mesas e Cadeiras do refeitório: diariamente. Semanalmente
esfregar utilizando esponja;
O Lixeiras Internas, Ralos e Grelhas: diariamente
O Caixa d água: a cada 6 meses
Higiene de Equipamentos
O Freezer: quinzenal
O Refrigerador: semanal
O Fogão: após uso
O Forno: após uso
O Batedeira, Liquidificador, Processador de
Alimentos, Panelas, Caçarolas, Caldeirões,
Escorredores, Assadeiras, etc.Utensílios de aço
inoxidável, Facas, Conchas, Pegadores,
Escumadeiras, Materiais de Altileno: Tábuas,
colheres, Pás, Potes e Caixas Plásticas,
Canecas, Pratos, Cumbucas e Bandejas,
Talheres de mesa: após uso
O Os utensílios devem estar em bom estado de
conservação.
O Evitar o uso de panelas e escorredores muito
amassados que dificultam sua completa
higienização e acumulam resíduos;
O Evitar manter os utensílios diretamente sobre
piso aguardando para serem higienizados.
Lembre-se!
Troque as esponjas, escovas e fibras
sintéticas com freqüência e mantenham-nas
secas e sem resíduo de alimentos quando
fora de uso!
Armazenamento:
Perecíveis, Não-
Perecíveis e
Identificação
Recebimento:
avaliar qualidade
e quantidade!
Pré-Preparo:
Cuidados Gerais,
Higienização,
Descongelamento
Preparo: Controle
de Tempo e
Temperatura
Distribuição:
Prato pronto ou
Auto Serviço
O Os alimentos podem ser contaminados em qualquer
uma dessas etapas. Dessa forma, precisamos seguir
as boas práticas de Manipulação dos Alimentos
desde o seu recebimento para que cheguem seguros
no momento da distribuição!
Recebimento dos Alimentos
Recebimento dos Alimentos
O Perecíveis:
Não receber o produto na ocorrência de:
- Diferença entre a quantidade de algum item que
consta na nota e a entregue;
- Embalagem avariada: lata amassada, caixa violada,
caixa incompleta, etc.;
- Falha na qualidade dos produtos: hortifrutícolas
com amassamentos, apodrecidos; presença de
carunchos, bolor, etc;
O Não Perecíveis: Observar!
O Data de fabricação e validade;
O Embalagens (pacotes, caixas) íntegras, sem sinais de
violação;
O Latas íntegras - não amassadas, estufadas, sem
pontos de ferrugem e vazamentos;
O Cereais e leguminosas (feijão) sem vestígios de
insetos, roedores, larvas e carunchos. Livres de
umidade, matéria terrosa. Coloração característica;
O Ausência de pontos de bolor e/ou umidade nos
alimentos.
Para todos os alimentos
industrializados é necessário
verificar a DATA DE VALIDADE
no recebimento!
Armazenamento
Os alimentos devem ser armazenados:
O Imediatamente após seu recebimento na
Unidade;
O Em local adequado: despensa (não perecíveis),
refrigerador (perecíveis)ou freezer (congelados);
O De forma organizada e separada por grupos
(latarias, grãos, etc),observando, no caso das
caixas, o empilhamento máximo recomendado
na embalagem;
O Mantendo as datas de validade destacadas.
Na Geladeira
- Manter regulada para temperatura entre 2º a 4ºC;
O Prateleira superior: prontos para o consumo e os
processados;
O Prateleiras intermediárias: semi-prontos ou pré-
preparados, hortifrutícolas cruas;
O Na parte inferior: as carnes em processo de
descongelamento.
O Gaveta inferior: armazenar as hortifrutícolas.
O Manter os alimentos crus afastados dos alimentos já
preparados para evitar contaminação cruzada.
O Afastar as hortifrutícolas das carnes;
O - Evitar manter os ovos nas portas dos refrigeradores  
No Freezer
O Regular o equipamento para uma temperatura entre
-12°C a -18°C ou inferior;
O Organizar os alimentos por tipo e prazo de validade;
O Respeitar o limite de capacidade do freezer evitando
lotar o equipamento, a fim de garantir um espaço para
a circulação do ar frio e manter os alimentos
congelados adequadamente;
O Não é permitido o congelamento de alimentos na
Unidade.
Armazenamento:
Identificação
O Alimentos retirados de suas embalagens originais
devem ser identificados com dados que permitem sua
rastreabilidade;
O Alimentos abertos e mantidos na própria embalagem:
data de abertura da embalagem, permite o controle de
validade após aberto;
O Temperos preparados na Unidade a base de alho e/ou
cebola podem ser mantidos por 3 dias sob refrigeração
em pote tampado e identificado;
Pré Preparo
O É a etapa que antecede o preparo do alimento. Ou seja,
corresponde às atividades de higienização, corte e
tempero dos alimentos.
O Os locais e utensílios utilizados no pré-preparo devem
ser devidamente higienizados a cada troca de tarefa,
para evitar sua contaminação.
O Desinfecção
O Descongelamento
Preparo
O Transformação do alimento, in natura ou pré-preparado,
em preparação; passa por diversas formas de preparo
podendo ser cozido, assado, refogado, frito, etc.
O Algumas medidas devem ser consideradas:
- Verificar se a área da cozinha está limpa e organizada.
- Evitar cruzamentos com outras atividades como
higienização de utensílios;
- Ler com atenção o cardápio do dia e segui-lo;
- Separar todos os ingredientes que serão utilizados no
cardápio;
Distribuição
O É a entrega da refeição preparada às crianças, em local
próprio, com equipamentos e utensílios adequados e
higienizados.
O O refeitório deve ser um local agradável!
O Manter os alimentos cobertos ou tampados até o
momento da distribuição e entre uma turma e outra;
O Os utensílios devem ser utilizados secos na distribuição;
O Segurar os utensílios de modo que os dedos não
toquem nos alimentos prontos.
Manutenção de
equipamentos
O Para garantir uma adequada manipulação dos
alimentos é fundamental que os equipamentos estejam
em bom estado de conservação e funcionamento.
O EX: comunicar se houver formação de acúmulo de gelo,
sinais de descongelamento dos produtos, falha na
vedação e fechamento das portas, termostato, drenos
obstruídos, partes enferrujadas, motor com muito ruído
Manejo de Resíduos
O Os resíduos formados com a manipulação de alimentos
e suas embalagens devem ser manuseados com
cuidado a fim de não se constituírem em focos de
contaminação no ambiente da cozinha.
O Os resíduos produzidos pela cozinha deverão ser
retirados quantas vezes forem necessárias ao longo do
dia a fim de evitar acúmulo e extravasamento das
lixeiras;
O Os resíduos deverão estar acondicionados em sacos
plásticos apropriados, bem vedados;
Controle Integrado de
Pragas
O Todas as medidas (preventivas e corretivas) adotadas
com o objetivo de impedir que pragas ambientais se
instalem no ambiente e gerem danos, como a perda de
alimentos.
O O controle químico (desinsetização e desratização)
deve ter apenas um papel complementar às
orientações de limpeza e higiene e às recomendações
preventivas.
O Ex: Manter o ambiente livre de resíduos de alimentos.
Segurança no Trabalho
Segurança no Trabalho
O Algumas medidas de segurança devem ser adotadas
para diminuir o risco de acidentes, melhorar a
qualidade do serviço prestado e minimizar doenças
profissionais e do trabalho.
O Manter o piso da cozinha sempre limpo, seco e livre de
objetos;
O Evitar caminhar na cozinha com faca na mão;
O Manter as panelas devidamente apoiadas no fogão e
com os cabos voltados para dentro;
O Não usar garrafas de álcool nem isqueiros para
acender fogão;
Referências Bibliográficas
Proença, Rossana P. C.. Inovação Tecnológica na Produção de Alimentação Coletiva. Florianópolis - SC:
Insular, 1997.
RESOLUÇÃO - RDC ANVISA nº 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de
Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de
Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/
Industrializadores de Alimentos. Disponível em:
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=8134&word= Acesso em.15 de abril, 2013.
RESOLUÇÃO – RDC ANVISA nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de
Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Disponível em:
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=12546&word= Acesso em 10 de abril de 2013.
 
São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. Coordenação de Vigilância em Saúde. Manual boas práticas de
manipulação de alimentos. São Paulo, 2006.
São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS 6 de10/03/1999.
Aprova regulamento técnico que estabelece os parâmetros e critérios para o controle higiênico em
estabelecimentos de alimentos.
Silva Junior, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 4ª ed.
2001.

Contenu connexe

Similaire à Boas Práticas na Manipulação de Alimentos para Escolas

Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipuladorManipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipuladorKetlenBatista
 
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptxBoas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptxsuplementacaonutrica
 
Projeto de Segurança Alimentar
Projeto de Segurança AlimentarProjeto de Segurança Alimentar
Projeto de Segurança Alimentartammygerbasi
 
Introdução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptx
Introdução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptxIntrodução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptx
Introdução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptxMikaelleNunes2
 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE.pdf
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE.pdfMANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE.pdf
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE.pdfsaidenacuala
 
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02Claudia Bohrer
 
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)Nutricionista Cláudia Gomes
 
Boas práticas de fabricação
Boas práticas de fabricação Boas práticas de fabricação
Boas práticas de fabricação GabrielaAltoR
 
Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp Tamires Ramos
 
Higiene dos-alimentos
Higiene dos-alimentosHigiene dos-alimentos
Higiene dos-alimentosMaria Lima
 
AULA_5_CARTILHA BFA.ppt
AULA_5_CARTILHA BFA.pptAULA_5_CARTILHA BFA.ppt
AULA_5_CARTILHA BFA.pptMariaNeide16
 
128422919758342_a3.ppt
128422919758342_a3.ppt128422919758342_a3.ppt
128422919758342_a3.pptMariaNeide16
 
Workshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte Verde
Workshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte VerdeWorkshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte Verde
Workshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte Verdemarclick
 
Guiadeboasprticasparaserviosdealimentao 120601080118-phpapp02
Guiadeboasprticasparaserviosdealimentao 120601080118-phpapp02Guiadeboasprticasparaserviosdealimentao 120601080118-phpapp02
Guiadeboasprticasparaserviosdealimentao 120601080118-phpapp02Armindo A. Lúcio
 
Resumo boas praticas
Resumo boas praticasResumo boas praticas
Resumo boas praticasAline Chaves
 

Similaire à Boas Práticas na Manipulação de Alimentos para Escolas (20)

Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipuladorManipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
 
Manual manipulacao
Manual manipulacaoManual manipulacao
Manual manipulacao
 
Manual manipuladores
Manual manipuladoresManual manipuladores
Manual manipuladores
 
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptxBoas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
 
Projeto de Segurança Alimentar
Projeto de Segurança AlimentarProjeto de Segurança Alimentar
Projeto de Segurança Alimentar
 
Introdução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptx
Introdução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptxIntrodução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptx
Introdução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptx
 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE.pdf
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE.pdfMANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE.pdf
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE.pdf
 
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02
 
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)
Apostilabolosetortas senacsp-140924114241-phpapp02 (1)
 
Boas práticas de fabricação
Boas práticas de fabricação Boas práticas de fabricação
Boas práticas de fabricação
 
Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp
 
Treinamento para manipuladores de alimentos
Treinamento para manipuladores de alimentosTreinamento para manipuladores de alimentos
Treinamento para manipuladores de alimentos
 
Higiene dos-alimentos
Higiene dos-alimentosHigiene dos-alimentos
Higiene dos-alimentos
 
CURSO-bpf.pdf
CURSO-bpf.pdfCURSO-bpf.pdf
CURSO-bpf.pdf
 
AULA_5_CARTILHA BFA.ppt
AULA_5_CARTILHA BFA.pptAULA_5_CARTILHA BFA.ppt
AULA_5_CARTILHA BFA.ppt
 
128422919758342_a3.ppt
128422919758342_a3.ppt128422919758342_a3.ppt
128422919758342_a3.ppt
 
Workshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte Verde
Workshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte VerdeWorkshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte Verde
Workshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte Verde
 
Guiadeboasprticasparaserviosdealimentao 120601080118-phpapp02
Guiadeboasprticasparaserviosdealimentao 120601080118-phpapp02Guiadeboasprticasparaserviosdealimentao 120601080118-phpapp02
Guiadeboasprticasparaserviosdealimentao 120601080118-phpapp02
 
Resumo boas praticas
Resumo boas praticasResumo boas praticas
Resumo boas praticas
 
aula bpf.pptx
aula bpf.pptxaula bpf.pptx
aula bpf.pptx
 

Plus de Maria Conceição Balhico

Ficha de trabalho medidas de massa (1) - Cópia.docx
Ficha de trabalho medidas de massa (1) - Cópia.docxFicha de trabalho medidas de massa (1) - Cópia.docx
Ficha de trabalho medidas de massa (1) - Cópia.docxMaria Conceição Balhico
 
_fundos_molhos_e_pratos_principais_de_cozinha.pptx
_fundos_molhos_e_pratos_principais_de_cozinha.pptx_fundos_molhos_e_pratos_principais_de_cozinha.pptx
_fundos_molhos_e_pratos_principais_de_cozinha.pptxMaria Conceição Balhico
 
Rafael josé balhico dos santos ficha revisões-reprodução_animais
Rafael josé balhico dos santos   ficha revisões-reprodução_animaisRafael josé balhico dos santos   ficha revisões-reprodução_animais
Rafael josé balhico dos santos ficha revisões-reprodução_animaisMaria Conceição Balhico
 

Plus de Maria Conceição Balhico (20)

cursocozinheiro.doc
cursocozinheiro.doccursocozinheiro.doc
cursocozinheiro.doc
 
maria foi à praia.pdf
maria foi à praia.pdfmaria foi à praia.pdf
maria foi à praia.pdf
 
o pote dos desejos.pdf
o pote dos desejos.pdfo pote dos desejos.pdf
o pote dos desejos.pdf
 
A historia de uma gota de água.doc
A historia de uma gota de água.docA historia de uma gota de água.doc
A historia de uma gota de água.doc
 
Ficha de trabalho medidas de massa (1).docx
Ficha de trabalho medidas de massa (1).docxFicha de trabalho medidas de massa (1).docx
Ficha de trabalho medidas de massa (1).docx
 
Ficha de trabalho medidas de massa (1) - Cópia.docx
Ficha de trabalho medidas de massa (1) - Cópia.docxFicha de trabalho medidas de massa (1) - Cópia.docx
Ficha de trabalho medidas de massa (1) - Cópia.docx
 
_fundos_molhos_e_pratos_principais_de_cozinha.pptx
_fundos_molhos_e_pratos_principais_de_cozinha.pptx_fundos_molhos_e_pratos_principais_de_cozinha.pptx
_fundos_molhos_e_pratos_principais_de_cozinha.pptx
 
Manual-de-Formacao-Cozinha.pdf
Manual-de-Formacao-Cozinha.pdfManual-de-Formacao-Cozinha.pdf
Manual-de-Formacao-Cozinha.pdf
 
manual-de-cozinha1
 manual-de-cozinha1 manual-de-cozinha1
manual-de-cozinha1
 
Organização da cozinha
Organização da cozinhaOrganização da cozinha
Organização da cozinha
 
Plano de higienizaao
Plano de higienizaaoPlano de higienizaao
Plano de higienizaao
 
Rafael josé balhico dos santos ficha revisões-reprodução_animais
Rafael josé balhico dos santos   ficha revisões-reprodução_animaisRafael josé balhico dos santos   ficha revisões-reprodução_animais
Rafael josé balhico dos santos ficha revisões-reprodução_animais
 
Basquetebol
BasquetebolBasquetebol
Basquetebol
 
25438cozinheiro1 110619042402-phpapp02
25438cozinheiro1 110619042402-phpapp0225438cozinheiro1 110619042402-phpapp02
25438cozinheiro1 110619042402-phpapp02
 
Fascismo italiano
Fascismo italianoFascismo italiano
Fascismo italiano
 
Fascismo italiano
Fascismo italianoFascismo italiano
Fascismo italiano
 
Dieta mediterránea
Dieta mediterráneaDieta mediterránea
Dieta mediterránea
 
Lista de alimentos
Lista de alimentosLista de alimentos
Lista de alimentos
 
1255719791 manual de_corte_de_frutas
1255719791 manual de_corte_de_frutas1255719791 manual de_corte_de_frutas
1255719791 manual de_corte_de_frutas
 
1258753723 massa colorida
1258753723 massa colorida1258753723 massa colorida
1258753723 massa colorida
 

Boas Práticas na Manipulação de Alimentos para Escolas

  • 1. Manual de Boas Práticas na Manual de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos Manipulação de Alimentos -Escolas- -Escolas- Nutricionista: Deisi Colombo
  • 2. O que é alimento seguro? O É aquele que não contém nenhum perigo que possa causar danos à saúde do consumidor. O Para um estabelecimento servir alimentos seguros, deve implantar as Boas Práticas Precisa seguir regras higiênico-sanitária que garantam a qualidade dos alimentos.
  • 3. O que é higiene? São regras que se forem seguidas podem prevenir o aparecimento de doenças, mantendo a saúde.
  • 4. Higiene dos Alimentos - Cuidados a serem tomados com sua preparação para o consumo, evitando que transmitam doenças. O Legislação Sanitária, a RDC 216 de 15 de setembro de 2004; O Normas de conduta que os funcionários dos estabelecimentos devem desenvolver a fim de não comprometer a segurança dos alimentos preparados.
  • 5. Um programa de higiene pessoal de sucesso depende de manipuladores treinados e capacitados, ou seja, que tenham aprendido conceitos e outras informações importantes para a segurança dos alimentos, bem como desenvolvido habilidades e atitudes. Isto é conseguido com o comprometimento individual e coletivo, além do apoio da direção.
  • 6. O que são as Boas Práticas • Higiene, saúde e treinamento da equipe; • Higienização das instalações, equipamentos, utensílios e móveis; • Instalações e fluxo de produção; • Manejo de resíduos (lixo); • Controle de pragas; • Garantia da qualidade da água; • Compra e armazenamento seguros; • Preparação e distribuição de forma segura.
  • 7. Benefícios da Implantação • Aumento da qualidade dos produtos elaborados; • Redução de custos, considerando a eliminação de notificações, multas ou até a interdição do estabelecimento; • Aumento de produtividade e tempo com a melhoria da organização da cozinha; • Consolidação da imagem e credibilidade da empresa junto aos clientes; • Aumento da motivação das pessoas que trabalham no estabelecimento , uma vez que ela percebe a diferença da qualidade do estabelecimento depois da implantação e sente orgulho por ter feito parte dessa melhoria.
  • 8. Exemplo O Se uma tábua de corte utilizada para cortar frango cru e depois for usada para cortar queijo sem ter sido higienizada corretamente, poderá transmitir contaminação severa, ou seja, poderá causar doença e até a morte com o consumo do queijo usado em um sanduíche.
  • 9. Doença Transmitida por Alimentos (DTA) O Provocadas pelo consumo de alimentos que ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas estão presentes no alimento. O Para adultos sadios, a maioria das DTA dura poucos dias e não deixa sequelas; para as crianças, as grávidas, os idosos e as pessoas doentes, as consequências podem ser mais graves.
  • 10. O Quando duas ou mais pessoas apresentam sintomas semelhantes após ingerirem um mesmo alimento, ocorre um surto de DTA.
  • 11. Sintomas comuns das DTA’s • Diarreia; • Vômitos; • Náuseas; • Dores abdominais; • Mal estar; • Febre. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem em pouco tempo, de 24 a 48 horas, no entanto há casos que podem levar à morte, pois podem desidratar, causar infecção intestinal ou ainda aparecerem sintomas neurológicos como: paralisia, visão dupla, tonturas.
  • 12. Os alimentos mais envolvidos em DTAs • Os de origem animal (frango, ovos, carnes bovinas e suínas, pescados, frutos do mar, derivados do leite); • Os alimentos muito manipulados (salpicão, saladas de maionese, empadão, saladas de grãos ou massas consumidas frias).
  • 13. O que são Perigos nos Alimentos O Perigos são contaminantes de origem física, química ou biológica, capazes de causar danos à saúde do consumidor.
  • 14. O Manual de Boas Práticas (MBP) O De acordo com a RDC 216, todo estabelecimento, inclusive escolas, deve elaborar seu próprio Manual de Boas Práticas. O O Manual é o documento no qual são descritos todos os procedimentos seguidos, que objetivam garantir a segurança dos alimentos preparados. O Este documento deve ser mantido em local de fácil acesso para toda a equipe de funcionários.
  • 15. Benefícios da elaboração do Manual de Boas Práticas O Padronização dos procedimentos; O Facilita tanto a supervisão quanto a execução das tarefas; O Evita falhas que possam causar contaminações, proliferações microbianas e consequentemente doenças transmitidas pelos alimentos ali produzidos.
  • 16. O 1. A existência do Manual no restaurante torna-se um indicador de que os responsáveis da escola são sérios, cumpridores dos seus deveres de cidadãos e preocupados com a saúde dos seus alunos; O 2. O cumprimento dos procedimentos de boas práticas traz melhoria na qualidade e consequentemente, confiança na escola. O 3. O Manual torna-se um instrumento valioso por condensar em um só lugar todos os procedimentos e documentos referentes à produção segura dos alimentos;
  • 17. O 4. O Manual passa a ser um guia de orientação fundamental quando novos funcionários são admitidos ou na elucidação de dúvidas relativas aos procedimentos seguidos na rotina; O 5. A presença do Manual, mantido atualizado, evita multas decorrentes de fiscalizações sanitárias, estando portanto de acordo com a lei.
  • 19. Áreas externas do estabelecimento O Livres de focos de insalubridade, ausência de lixo, objetos em desuso, animais, insetos e roedores;
  • 20. Higiene Pessoal O Esteja sempre limpo. Tome banho diariamente. O Use cabelos presos e cobertos com redes ou toucas. Não use barba. O O uniforme deve ser usado somente na área de preparo dos alimentos. O Troque seu uniforme diariamente, pois ele deve estar sempre limpo e conservado. O Retire brincos, pulseiras, anéis, aliança, colares, relógio e maquiagem.
  • 21. O Lave bem as mãos antes de preparar os alimentos e depois de usar o banheiro, de atender ao telefone e de abrir a porta. O Na área de preparo, a pia para lavar as mãos não deve ser a mesma para a lavagem dos vasilhames. O Mantenha as unhas curtas e sem esmalte. O Preste atenção para não fumar, comer, tossir, espirrar, cantar, assoviar, falar demais ou mexer em dinheiro durante o preparo de alimentos. O Se estiver doente ou com cortes e feridas, não manipule os alimentos. O Faça sempre os exames periódicos de saúde!
  • 22. Higiene das Mãos 1- Molhar as mãos e aplicar sabonete líquido, preferencialmente neutro, sem perfume; 2- Esfregar bem as mãos, atentar para as pontas dos dedos, dorso e área entre os dedos, inclusive as unhas e os espaços entre os dedos, por aproximadamente 15 segundos; 3- Enxaguar sob água corrente retirando todo o sabonete; 4- Seque-as com papel toalha ou outro sistema de secagem eficiente; 5- Esfregue as mãos com um pouco de produto antisséptico.
  • 23.
  • 24. Higiene do Ambiente O A higiene do ambiente começa com sua ORGANIZAÇÃO! O Retire todos os materiais em desuso ou não pertencentes à atividade das áreas da cozinha e despensa. O Esses materiais acabam se tornando focos de contaminação no ambiente de trabalho.
  • 25. Higiene do Ambiente O Teto: 1x/mês O Luminárias: 1x/mês O Prateleiras e Armários: semanalmente O Paredes: partes próximas ao pré-preparo, preparo e distribuição: diariamente; Partes mais altas da cozinha e paredes da despensa: quinzenalmente. O Interruptores e Tomadas: semanalmente O Portas: semanalmente Maçanetas: diariamente O Janelas, Vidros e Telas: semanalmente (alcool) O Pias, Cubas, Tanques e Torneiras: diariamente O Piso: diariamente O Mesas de Apoio, Bancadas e Balcão de Distribuição: diariamente O Mesas e Cadeiras do refeitório: diariamente. Semanalmente esfregar utilizando esponja; O Lixeiras Internas, Ralos e Grelhas: diariamente O Caixa d água: a cada 6 meses
  • 26. Higiene de Equipamentos O Freezer: quinzenal O Refrigerador: semanal O Fogão: após uso O Forno: após uso O Batedeira, Liquidificador, Processador de Alimentos, Panelas, Caçarolas, Caldeirões, Escorredores, Assadeiras, etc.Utensílios de aço inoxidável, Facas, Conchas, Pegadores, Escumadeiras, Materiais de Altileno: Tábuas, colheres, Pás, Potes e Caixas Plásticas, Canecas, Pratos, Cumbucas e Bandejas, Talheres de mesa: após uso
  • 27. O Os utensílios devem estar em bom estado de conservação. O Evitar o uso de panelas e escorredores muito amassados que dificultam sua completa higienização e acumulam resíduos; O Evitar manter os utensílios diretamente sobre piso aguardando para serem higienizados.
  • 28. Lembre-se! Troque as esponjas, escovas e fibras sintéticas com freqüência e mantenham-nas secas e sem resíduo de alimentos quando fora de uso!
  • 29. Armazenamento: Perecíveis, Não- Perecíveis e Identificação Recebimento: avaliar qualidade e quantidade! Pré-Preparo: Cuidados Gerais, Higienização, Descongelamento Preparo: Controle de Tempo e Temperatura Distribuição: Prato pronto ou Auto Serviço
  • 30. O Os alimentos podem ser contaminados em qualquer uma dessas etapas. Dessa forma, precisamos seguir as boas práticas de Manipulação dos Alimentos desde o seu recebimento para que cheguem seguros no momento da distribuição!
  • 31. Recebimento dos Alimentos Recebimento dos Alimentos O Perecíveis: Não receber o produto na ocorrência de: - Diferença entre a quantidade de algum item que consta na nota e a entregue; - Embalagem avariada: lata amassada, caixa violada, caixa incompleta, etc.; - Falha na qualidade dos produtos: hortifrutícolas com amassamentos, apodrecidos; presença de carunchos, bolor, etc;
  • 32. O Não Perecíveis: Observar! O Data de fabricação e validade; O Embalagens (pacotes, caixas) íntegras, sem sinais de violação; O Latas íntegras - não amassadas, estufadas, sem pontos de ferrugem e vazamentos; O Cereais e leguminosas (feijão) sem vestígios de insetos, roedores, larvas e carunchos. Livres de umidade, matéria terrosa. Coloração característica; O Ausência de pontos de bolor e/ou umidade nos alimentos.
  • 33. Para todos os alimentos industrializados é necessário verificar a DATA DE VALIDADE no recebimento!
  • 34. Armazenamento Os alimentos devem ser armazenados: O Imediatamente após seu recebimento na Unidade; O Em local adequado: despensa (não perecíveis), refrigerador (perecíveis)ou freezer (congelados); O De forma organizada e separada por grupos (latarias, grãos, etc),observando, no caso das caixas, o empilhamento máximo recomendado na embalagem; O Mantendo as datas de validade destacadas.
  • 35. Na Geladeira - Manter regulada para temperatura entre 2º a 4ºC; O Prateleira superior: prontos para o consumo e os processados; O Prateleiras intermediárias: semi-prontos ou pré- preparados, hortifrutícolas cruas; O Na parte inferior: as carnes em processo de descongelamento. O Gaveta inferior: armazenar as hortifrutícolas. O Manter os alimentos crus afastados dos alimentos já preparados para evitar contaminação cruzada. O Afastar as hortifrutícolas das carnes; O - Evitar manter os ovos nas portas dos refrigeradores  
  • 36. No Freezer O Regular o equipamento para uma temperatura entre -12°C a -18°C ou inferior; O Organizar os alimentos por tipo e prazo de validade; O Respeitar o limite de capacidade do freezer evitando lotar o equipamento, a fim de garantir um espaço para a circulação do ar frio e manter os alimentos congelados adequadamente; O Não é permitido o congelamento de alimentos na Unidade.
  • 37. Armazenamento: Identificação O Alimentos retirados de suas embalagens originais devem ser identificados com dados que permitem sua rastreabilidade; O Alimentos abertos e mantidos na própria embalagem: data de abertura da embalagem, permite o controle de validade após aberto; O Temperos preparados na Unidade a base de alho e/ou cebola podem ser mantidos por 3 dias sob refrigeração em pote tampado e identificado;
  • 38. Pré Preparo O É a etapa que antecede o preparo do alimento. Ou seja, corresponde às atividades de higienização, corte e tempero dos alimentos. O Os locais e utensílios utilizados no pré-preparo devem ser devidamente higienizados a cada troca de tarefa, para evitar sua contaminação. O Desinfecção O Descongelamento
  • 39. Preparo O Transformação do alimento, in natura ou pré-preparado, em preparação; passa por diversas formas de preparo podendo ser cozido, assado, refogado, frito, etc. O Algumas medidas devem ser consideradas: - Verificar se a área da cozinha está limpa e organizada. - Evitar cruzamentos com outras atividades como higienização de utensílios; - Ler com atenção o cardápio do dia e segui-lo; - Separar todos os ingredientes que serão utilizados no cardápio;
  • 40. Distribuição O É a entrega da refeição preparada às crianças, em local próprio, com equipamentos e utensílios adequados e higienizados. O O refeitório deve ser um local agradável! O Manter os alimentos cobertos ou tampados até o momento da distribuição e entre uma turma e outra; O Os utensílios devem ser utilizados secos na distribuição; O Segurar os utensílios de modo que os dedos não toquem nos alimentos prontos.
  • 41. Manutenção de equipamentos O Para garantir uma adequada manipulação dos alimentos é fundamental que os equipamentos estejam em bom estado de conservação e funcionamento. O EX: comunicar se houver formação de acúmulo de gelo, sinais de descongelamento dos produtos, falha na vedação e fechamento das portas, termostato, drenos obstruídos, partes enferrujadas, motor com muito ruído
  • 42. Manejo de Resíduos O Os resíduos formados com a manipulação de alimentos e suas embalagens devem ser manuseados com cuidado a fim de não se constituírem em focos de contaminação no ambiente da cozinha. O Os resíduos produzidos pela cozinha deverão ser retirados quantas vezes forem necessárias ao longo do dia a fim de evitar acúmulo e extravasamento das lixeiras; O Os resíduos deverão estar acondicionados em sacos plásticos apropriados, bem vedados;
  • 43. Controle Integrado de Pragas O Todas as medidas (preventivas e corretivas) adotadas com o objetivo de impedir que pragas ambientais se instalem no ambiente e gerem danos, como a perda de alimentos. O O controle químico (desinsetização e desratização) deve ter apenas um papel complementar às orientações de limpeza e higiene e às recomendações preventivas. O Ex: Manter o ambiente livre de resíduos de alimentos.
  • 44. Segurança no Trabalho Segurança no Trabalho O Algumas medidas de segurança devem ser adotadas para diminuir o risco de acidentes, melhorar a qualidade do serviço prestado e minimizar doenças profissionais e do trabalho. O Manter o piso da cozinha sempre limpo, seco e livre de objetos; O Evitar caminhar na cozinha com faca na mão; O Manter as panelas devidamente apoiadas no fogão e com os cabos voltados para dentro; O Não usar garrafas de álcool nem isqueiros para acender fogão;
  • 45. Referências Bibliográficas Proença, Rossana P. C.. Inovação Tecnológica na Produção de Alimentação Coletiva. Florianópolis - SC: Insular, 1997. RESOLUÇÃO - RDC ANVISA nº 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de Alimentos. Disponível em: http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=8134&word= Acesso em.15 de abril, 2013. RESOLUÇÃO – RDC ANVISA nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Disponível em: http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=12546&word= Acesso em 10 de abril de 2013.   São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. Coordenação de Vigilância em Saúde. Manual boas práticas de manipulação de alimentos. São Paulo, 2006. São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS 6 de10/03/1999. Aprova regulamento técnico que estabelece os parâmetros e critérios para o controle higiênico em estabelecimentos de alimentos. Silva Junior, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 4ª ed. 2001.