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Beto Guedes - Quando te Vi
Nem o sol, nem o mar,
nem o brilho das estrelas.
Tudo isso não tem valor
sem ter você.
Sem você,
nem o som da mais linda melodia,
Nem os versos dessa canção
irão valer.
Nem o perfume de todas as rosas
é igual a doce presença do seu amor.
O amor estava aqui,
mas eu nunca saberia
o que um dia se revelou quando te vi.
O profissional da educação básica, em especial, aqueles da
educação infantil- crianças entre 0 e 5 anos, têm sobre si
grandes responsabilidades, pois trabalham com pessoas em
fase inicial do desenvolvimento e da aprendizagem. Pessoas
que estão formando a base do seu ser, da sua personalidade e
das suas formas de comunicação consigo mesmo mesmas, com
o outro e com o mundo. São pessoas que iniciam o processo de
desenvolvimento e de aprendizagem. Pessoas
psicologicamente capazes mas socialmente frágeis e
dependentes. Pessoas que constroem significados e
conhecimentos. Pessoas que buscam modelos, imitam,
observam e exploram o ambiente ao redor. São ainda pessoas
sensíveis, ativas e questionadoras. Enfim, seres- crianças que
necessitam de oportunidades para que possam crescer e se
desenvolver de forma saudável e feliz.
Sendo um lócus especial de mediações humanas e profissionais, a
sala de aula- seja de creches, de pré-escolas ou do ensino
fundamental- é um espaço que precisa ser marcado,
essencialmente , pelo diálogo. Assim, é preciso que ela seja
um espaço de reciprocidades, de escuta sensível, de reflexões,
de inventividades, de descobertas, de questionamentos, de
respostas e de elaboração de boas perguntas. Um ambiente
seguro e acolhedor para todos, caracterizado, ainda, pela
confiança mútua. Na sala de aula, precisa-se viver e respirar os
nossos valores mais caros, tais como: liberdade, ética,
democracia, solidariedade e justiça. Todos eles precisam estar
presentes nas nossas múltiplas ações e relações que formam os
complexos processos do ensinar, do aprender e do educar-se.
Entendo que a educação da criança é um dos
temas mais importantes, de maior
responsabilidade e mais bonitos de todo o seu
curso de Pedagogia. A infância é um
momento inicial do processo educativo. A
criança abriga as bases da pessoa, do cidadão e
da cidadania. Ela precisa ser vista naquilo que
é: sujeito de direitos, um ser social, produtor e
consumidor de cultura, e alguém numa etapa
especial da vida- a sua fase primeira.
Definir o conteúdo aqui escrito foi difícil. Preocupei-me,
inicialmente, em selecionar conteúdos significativos, capazes
de proporcionar uma visão geral dos fundamentos da
educação da criança e da sua importância hoje. Depois,
busquei organizar o pensamento no sentido de poder deixar
claro para você a extensão do campo da educação da criança
e, em especial, da educação infantil, de modo que você
pudesse perceber a necessidade de continuar a sua
caminhada de formação, para além desse curso de
Pedagogia.
Três pressupostos básicos norteiam este texto:
1) A idéia de educação ao longo da vida;
2) A idéia de que é a própria pessoa se educa;
3) O papel insubstituível, na formação do professor, na reflexão
permanente e, quando necessário, da mudança de sua prática
pedagógica.
Como se sabe, educação e contexto estão fortemente
relacionados. Assim, cada escolha, intuição educativa
e a comunidade escolar como um todo, refletem a
sociedade onde se encontra. Isto é recebem
influências do contexto histórico-cultural, econômico
e político e, de certa forma, também os influencia,
principalmente quando nessas instituições as pessoas
são bem informadas e acham-se coletivamente
organizadas.
A idéia de que propostas educativas trazem, em si, certa
“concepção da vida”, a filosofia predominante, e um
conjunto de valores de sua época.
Se a educação, de um modo em geral, reflete
sempre as condições gerais da sociedade, sua
base estrutural, filosófica, histórica, valorativa
e ética, quando começamos a pensar sobre os
fundamentos da educação, é preciso
compreender alguns de seus pontos cruciais
tais como:
• Educação para quê
• Para que tipo de sociedade
• Para que tipo de pessoa
• A partir de que princípios e valores.
Os fundamentos da educação, em geral, e aqueles da
educação da criança, em particular, não diferem. O
que temos são especificidades no nível da prática, ou
no desenvolvimento do trabalho pedagógico. A
criança necessita que se considere o seu contexto, a
sua história de vida, suas características, necessidades
e desejos. Talvez a idéia e a prática dos fundamentos
da educação da criança pudesse se resumir numa só
coisa: nas ações intencionais voltadas para a
formação dos alicerces do cidadão e da cidadania- o
“conjunto de direitos e responsabilidades necessárias
para garantir a cada individuo sua participação plena
na sociedade”
Cuidar da infância e educar a criança é uma
obrigação, sempre urgente e necessária. Uma
tarefa de todos nós: do estado, das famílias e
da sociedade como um todo. Essa urgência nos
é posta por aquilo que se espera das gerações
futuras, bem como pelo momento presente de
cada uma das nossas crianças. Para a criança, é
o hoje o que mais importa.
A educação é, como outras, uma fração do modo de vida
dos grupos sociais que criam e recriam, entre tantas outras
invenções de sua cultura, em sua sociedade. Formas de
educação que produzem e praticam, para que elas
reproduzam, entre todos os que ensinam-e-aprendem, o
saber que atravessa as palavras da tribo, os códigos
sociais de condutas, as regras do trabalho, os segredos da
arte ou da religião, do artesanato ou da tecnologia que
qualquer povo precisa para reinventar, todos os dias, a
vida do grupo e a de cada um de seus sujeitos, através de
trocas sem fim com a natureza e entre os homens, trocas
que existem dentro do mundo social onde a própria
educação habita, e desde onde ajuda a explicar- às vezes a
ocultar, às vezes a inculcar- de geração em geração, a
necessidade da existência de sua ordem.
A força da educação:
• “ajuda a pensar tipos de homem”;
• “ajuda a criá-los, através de passar de uns para
os outros o saber que os constitui e legitima”;
• “participa do processo de produção de crenças
e idéias, de qualificações e especialidades que
envolvem as trocas de símbolos, bens e
poderes que, em conjunto, constroem tipos de
sociedades. E essa é a sua força”.
1) A educação envolve elementos históricos,
político-sociais, econômicos, culturais e
pedagógicos;
2) Quando falamos da educação da criança,
estamos, de certa forma, falando dessas
mesmas coisas;
3) Sabendo que a educação, “existe no
imaginário das pessoas e na ideologia dos
grupos”, há de se entender como, nesse
imaginário, se configuram os conceitos de
infância e de criança e o que se define como
prioritário para a sua educação.
O que, para você, significa a qualidade na educação
infantil?
Será que quando se fala nessa qualidade todos entendem
o mesmo?
Qual a relevância dos indicadores da qualidade na
educação infantil?
Como sabe, o tema qualidade tem integrado agendas
multidisciplinares. Exige-se cada vez mais, qualidade
nos bens, produzidos, serviços e no meio ambiente.
Mais recentemente, a qualidade de vida, associada ao
conceito de saúde e ao bem estar das pessoas, das
comunidades e das populações, se agrega a este
conjunto de exigências. De certa forma, o conceito de
qualidade se insere no de cidadania.
Assim, se queremos analisar a qualidade de um dado
programa ou de um projeto político pedagógico
voltado para a educação infantil, precisamos saber
quais os nossos parâmetros de análise e o que, na
prática cotidiana, pode ser considerado os indicadores
dessa qualidade. No entanto, isso só não garante a
existência de um trabalho de qualidade.Na construção
da qualidade há, sempre, a possibilidade de
interferências de fatores diversos que podem nos
dar uma idéia falsa sobre a qualidade. Ademais, a
avaliação da qualidade pode variar seja entre os
avaliadores ou juizes, seja num mesmo avaliador, em
diferentes contextos.
A qualidade se insere na complexidade da vida
como um dos seus elementos subjetivos mais
que um dos seus adjetivos. Para se
compreender e avaliar a qualidade há que se
explicitarem critérios e indicadores. Pensar e
construir a qualidade no âmbito da educação
infantil requer que se esteja permanentemente
aberto às criticas, às mudanças e ao
aperfeiçoamento. A qualidade de hoje pode ser
melhor do que a de ontem, mas o mesmo não
deve ser verdade amanhã.
Uma outra maneira de se pensar sobre a qualidade em
educação infantil é ter como foco de todo o trabalho a
melhoria de seus resultados, priorizando-se tudo
aquilo que possa trazer avanços e melhorias para a
criança e a sua família. Que torne cada uma das
crianças de uma dada creche ou pré-escola mais
felizes, mais autônomas, mais confiantes em si, mais
capazes de enfrentar a vida e os seus inúmeros
desafios. Resultados que façam da criança uma
pessoa aberta, generosa e solidária. Alguém que se
empenhe na conquista e manutenção da sua
dignidade, do seu processo de crescimento, de
desenvolvimento e de aprendizagem, e que se
interesse para que isso possa ocorrer com as demais
pessoas ao seu redor.
Que sinta igualmente responsável em construir
uma diferença qualitativa no ambiente e na
comunidade onde está inserida.
É preciso se entender que uma educação infantil
de qualidade é um direito das crianças e de
suas famílias, uma obrigação do Estado e de
todos nós. Nesse sentido, penso igual a você e
muitas outras pessoas: é indigno se aceitar ou
se pensar que “qualquer tipo” de educação
serve, para a criança pequena.
Não é possível se falar em qualidade sem professores
devidamente qualificados. Nós, professores, precisamos
ser artífices e estrategistas dessa qualidade humanizadora
que promove e desenvolve todos os atores nela
envolvidos. Precisamos nos preparar para isso.
Precisamos ter a clareza sobre qual o nosso papel nisso.
De fato, não se constrói a qualidade de um dia para o outro,
nem sozinho. A que se ter, ainda, uma visão do todo do
trabalho e do todo da criança e das relações existentes.
Construir a qualidade é investir nela bastante tempo,
esforço, determinação, persistência, motivação e ações
interdisciplinares. Sem o trabalho de uma equipe
partilhando objetos, afetos, direitos, deveres e
responsabilidades, não se conquista a qualidade que
todos- as crianças, as famílias e nós- merecemos.
• A concepção de vida de uma sociedade reflete em
como ela enxerga, considera e trata a sua infância.
(crianças)
• O livro de Philipps Ariés (1981), é uma síntese de
como, historicamente, evoluiu o moderno
“sentimento de Infância”, ou a construção da
percepção da especialidade da criança: Alguém, em
essência, diferente do adulto. No seu todo, ele trata da
“transformação da criança e de sua família”.
• “Ariés conclui que até por volta do século XIII a arte
medieval desconhecia a criança ou não tentava
representá-la”. Muito provavelmente, diz ele, não
havia “ lugar para a infância nesse mundo” (1981, p.
50)
Nós enquanto professor(a) vamos pensar sobre:
• O que você sabe sobre a vida delas, para além
dos muros escolares ?
• Quem são as suas famílias ?
• De onde elas vêem ?
• Quais as suas raízes culturais ?
• Que histórias de vida as crianças trazem?
• Por quem eles são amadas?
Penso que, idealmente, uma das formas de se definir um
bom professor é dizer que ele é alguém que deixa
marcas positivas em seus alunos.
Com o professor, é importante você ter a consciência de
que o conjunto de suas informações sobre os seus
alunos influi fortemente no modo como você os
percebe e sente. Tais percepções e sentimentos
influem na sua ação junto a eles.
Ajude a cada um dos seus alunos na medida de suas
necessidades e, sobretudo, na direção de uma
cidadania autônoma e solidária.
Conceitos e preconceitos sobre os alunos tendem a estar
tão entrelaçados e arraigados e podem impedir que
nós, professores, tenhamos uma prática pedagógica
mais adequada, mais profissional e mais humana.
O surgimento do sentimento da infância ou do
conceito de criança, tal como vemos hoje- de
alguém em uma fase específica da vida- é uma
“invenção” do final do século XVIII e início
do século XIX.
“ A educação dos homens deve começar a
primavera da vida, isto é, na meninice ( pois a
meninice é o equivalente da primavera, a
juventude do verão, a idade adulta do outono e
a velhice do inverno)”.
John Amos Comenius ( 1592-1670)
O homem é como a árvore. “Na criança recém-
nascida estão ocultas as faculdades que lhe hão
de desdobrar-se durante a vida; os órgãos do
seu ser, gradualmente se formam, em
uníssono, e constroem a humanidade à
imagem de Deus.”
Joann Heinrich Pestalozzi (1746-1827)
A criança precisa aprender cedo como encontrar
por si mesma o centro de todos os seus
poderes e membros, para agarrar e pegar com
suas próprias mãos, andar com seus próprios
pés, encontrar e observar com seus próprios
olhos.
Friedrich Frobel (1782-1852)
“ Creio que quando a humanidade tiver
adquirido plena compreensão da criança
encontrará um modo muito mais perfeito de
tratar”.
Maria Montessori ( 1870-1952)
Espero que você se sinta:
• Mais sensível e comprometido com a questão
da educação da criança brasileira;
• Mais motivado para estudar mais, e entender
melhor, sobre a educação da criança;
• Mais capacitado para refletir, continuamente, a
sua prática pedagógica e, quando necessário,
mudá-la;
• Mais motivado para buscar a qualificação e o
aperfeiçoamento profissional na área da
educação da criança.
Vivência das palavras:
Você, enquanto educador, quando você é?
 Comida;
 A mão do carrasco;
 Luz das estrelas;
 Nada;
 Cor do luar;
 Terra;
 Fogo;
 Água;
 Ar;
 Medo de amar;
 Você;
 Olhos do cego;
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 Telha;
 Força da imaginação;
 Avô;
 Pai;
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 Letra A;
 Mãe;
 Vela que ascende;
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 Fim;
 Meio;
 Inicio;
 Beira do abismo;
 Dona de casa;
 Dente do tubarão
Raul Seixas - Gita
Raul Seixas e Paulo Coelho
"Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando,
foi justamente num sonho que ele me falou"
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado
Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou
Gita gita gita gita gita
Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição
Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada
Por que você me pergunta
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
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Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim
Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
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Dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a dona de casa
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Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo
Gita gita gita gita gita
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Fundamentos da educação da criança

  • 1.
  • 2. Beto Guedes - Quando te Vi Nem o sol, nem o mar, nem o brilho das estrelas. Tudo isso não tem valor sem ter você. Sem você, nem o som da mais linda melodia, Nem os versos dessa canção irão valer. Nem o perfume de todas as rosas é igual a doce presença do seu amor. O amor estava aqui, mas eu nunca saberia o que um dia se revelou quando te vi.
  • 3.
  • 4. O profissional da educação básica, em especial, aqueles da educação infantil- crianças entre 0 e 5 anos, têm sobre si grandes responsabilidades, pois trabalham com pessoas em fase inicial do desenvolvimento e da aprendizagem. Pessoas que estão formando a base do seu ser, da sua personalidade e das suas formas de comunicação consigo mesmo mesmas, com o outro e com o mundo. São pessoas que iniciam o processo de desenvolvimento e de aprendizagem. Pessoas psicologicamente capazes mas socialmente frágeis e dependentes. Pessoas que constroem significados e conhecimentos. Pessoas que buscam modelos, imitam, observam e exploram o ambiente ao redor. São ainda pessoas sensíveis, ativas e questionadoras. Enfim, seres- crianças que necessitam de oportunidades para que possam crescer e se desenvolver de forma saudável e feliz.
  • 5. Sendo um lócus especial de mediações humanas e profissionais, a sala de aula- seja de creches, de pré-escolas ou do ensino fundamental- é um espaço que precisa ser marcado, essencialmente , pelo diálogo. Assim, é preciso que ela seja um espaço de reciprocidades, de escuta sensível, de reflexões, de inventividades, de descobertas, de questionamentos, de respostas e de elaboração de boas perguntas. Um ambiente seguro e acolhedor para todos, caracterizado, ainda, pela confiança mútua. Na sala de aula, precisa-se viver e respirar os nossos valores mais caros, tais como: liberdade, ética, democracia, solidariedade e justiça. Todos eles precisam estar presentes nas nossas múltiplas ações e relações que formam os complexos processos do ensinar, do aprender e do educar-se.
  • 6. Entendo que a educação da criança é um dos temas mais importantes, de maior responsabilidade e mais bonitos de todo o seu curso de Pedagogia. A infância é um momento inicial do processo educativo. A criança abriga as bases da pessoa, do cidadão e da cidadania. Ela precisa ser vista naquilo que é: sujeito de direitos, um ser social, produtor e consumidor de cultura, e alguém numa etapa especial da vida- a sua fase primeira.
  • 7. Definir o conteúdo aqui escrito foi difícil. Preocupei-me, inicialmente, em selecionar conteúdos significativos, capazes de proporcionar uma visão geral dos fundamentos da educação da criança e da sua importância hoje. Depois, busquei organizar o pensamento no sentido de poder deixar claro para você a extensão do campo da educação da criança e, em especial, da educação infantil, de modo que você pudesse perceber a necessidade de continuar a sua caminhada de formação, para além desse curso de Pedagogia. Três pressupostos básicos norteiam este texto: 1) A idéia de educação ao longo da vida; 2) A idéia de que é a própria pessoa se educa; 3) O papel insubstituível, na formação do professor, na reflexão permanente e, quando necessário, da mudança de sua prática pedagógica.
  • 8.
  • 9. Como se sabe, educação e contexto estão fortemente relacionados. Assim, cada escolha, intuição educativa e a comunidade escolar como um todo, refletem a sociedade onde se encontra. Isto é recebem influências do contexto histórico-cultural, econômico e político e, de certa forma, também os influencia, principalmente quando nessas instituições as pessoas são bem informadas e acham-se coletivamente organizadas. A idéia de que propostas educativas trazem, em si, certa “concepção da vida”, a filosofia predominante, e um conjunto de valores de sua época.
  • 10. Se a educação, de um modo em geral, reflete sempre as condições gerais da sociedade, sua base estrutural, filosófica, histórica, valorativa e ética, quando começamos a pensar sobre os fundamentos da educação, é preciso compreender alguns de seus pontos cruciais tais como: • Educação para quê • Para que tipo de sociedade • Para que tipo de pessoa • A partir de que princípios e valores.
  • 11.
  • 12. Os fundamentos da educação, em geral, e aqueles da educação da criança, em particular, não diferem. O que temos são especificidades no nível da prática, ou no desenvolvimento do trabalho pedagógico. A criança necessita que se considere o seu contexto, a sua história de vida, suas características, necessidades e desejos. Talvez a idéia e a prática dos fundamentos da educação da criança pudesse se resumir numa só coisa: nas ações intencionais voltadas para a formação dos alicerces do cidadão e da cidadania- o “conjunto de direitos e responsabilidades necessárias para garantir a cada individuo sua participação plena na sociedade”
  • 13. Cuidar da infância e educar a criança é uma obrigação, sempre urgente e necessária. Uma tarefa de todos nós: do estado, das famílias e da sociedade como um todo. Essa urgência nos é posta por aquilo que se espera das gerações futuras, bem como pelo momento presente de cada uma das nossas crianças. Para a criança, é o hoje o que mais importa.
  • 14. A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade. Formas de educação que produzem e praticam, para que elas reproduzam, entre todos os que ensinam-e-aprendem, o saber que atravessa as palavras da tribo, os códigos sociais de condutas, as regras do trabalho, os segredos da arte ou da religião, do artesanato ou da tecnologia que qualquer povo precisa para reinventar, todos os dias, a vida do grupo e a de cada um de seus sujeitos, através de trocas sem fim com a natureza e entre os homens, trocas que existem dentro do mundo social onde a própria educação habita, e desde onde ajuda a explicar- às vezes a ocultar, às vezes a inculcar- de geração em geração, a necessidade da existência de sua ordem.
  • 15. A força da educação: • “ajuda a pensar tipos de homem”; • “ajuda a criá-los, através de passar de uns para os outros o saber que os constitui e legitima”; • “participa do processo de produção de crenças e idéias, de qualificações e especialidades que envolvem as trocas de símbolos, bens e poderes que, em conjunto, constroem tipos de sociedades. E essa é a sua força”.
  • 16. 1) A educação envolve elementos históricos, político-sociais, econômicos, culturais e pedagógicos; 2) Quando falamos da educação da criança, estamos, de certa forma, falando dessas mesmas coisas; 3) Sabendo que a educação, “existe no imaginário das pessoas e na ideologia dos grupos”, há de se entender como, nesse imaginário, se configuram os conceitos de infância e de criança e o que se define como prioritário para a sua educação.
  • 17.
  • 18. O que, para você, significa a qualidade na educação infantil? Será que quando se fala nessa qualidade todos entendem o mesmo? Qual a relevância dos indicadores da qualidade na educação infantil? Como sabe, o tema qualidade tem integrado agendas multidisciplinares. Exige-se cada vez mais, qualidade nos bens, produzidos, serviços e no meio ambiente. Mais recentemente, a qualidade de vida, associada ao conceito de saúde e ao bem estar das pessoas, das comunidades e das populações, se agrega a este conjunto de exigências. De certa forma, o conceito de qualidade se insere no de cidadania.
  • 19. Assim, se queremos analisar a qualidade de um dado programa ou de um projeto político pedagógico voltado para a educação infantil, precisamos saber quais os nossos parâmetros de análise e o que, na prática cotidiana, pode ser considerado os indicadores dessa qualidade. No entanto, isso só não garante a existência de um trabalho de qualidade.Na construção da qualidade há, sempre, a possibilidade de interferências de fatores diversos que podem nos dar uma idéia falsa sobre a qualidade. Ademais, a avaliação da qualidade pode variar seja entre os avaliadores ou juizes, seja num mesmo avaliador, em diferentes contextos.
  • 20. A qualidade se insere na complexidade da vida como um dos seus elementos subjetivos mais que um dos seus adjetivos. Para se compreender e avaliar a qualidade há que se explicitarem critérios e indicadores. Pensar e construir a qualidade no âmbito da educação infantil requer que se esteja permanentemente aberto às criticas, às mudanças e ao aperfeiçoamento. A qualidade de hoje pode ser melhor do que a de ontem, mas o mesmo não deve ser verdade amanhã.
  • 21. Uma outra maneira de se pensar sobre a qualidade em educação infantil é ter como foco de todo o trabalho a melhoria de seus resultados, priorizando-se tudo aquilo que possa trazer avanços e melhorias para a criança e a sua família. Que torne cada uma das crianças de uma dada creche ou pré-escola mais felizes, mais autônomas, mais confiantes em si, mais capazes de enfrentar a vida e os seus inúmeros desafios. Resultados que façam da criança uma pessoa aberta, generosa e solidária. Alguém que se empenhe na conquista e manutenção da sua dignidade, do seu processo de crescimento, de desenvolvimento e de aprendizagem, e que se interesse para que isso possa ocorrer com as demais pessoas ao seu redor.
  • 22. Que sinta igualmente responsável em construir uma diferença qualitativa no ambiente e na comunidade onde está inserida. É preciso se entender que uma educação infantil de qualidade é um direito das crianças e de suas famílias, uma obrigação do Estado e de todos nós. Nesse sentido, penso igual a você e muitas outras pessoas: é indigno se aceitar ou se pensar que “qualquer tipo” de educação serve, para a criança pequena.
  • 23. Não é possível se falar em qualidade sem professores devidamente qualificados. Nós, professores, precisamos ser artífices e estrategistas dessa qualidade humanizadora que promove e desenvolve todos os atores nela envolvidos. Precisamos nos preparar para isso. Precisamos ter a clareza sobre qual o nosso papel nisso. De fato, não se constrói a qualidade de um dia para o outro, nem sozinho. A que se ter, ainda, uma visão do todo do trabalho e do todo da criança e das relações existentes. Construir a qualidade é investir nela bastante tempo, esforço, determinação, persistência, motivação e ações interdisciplinares. Sem o trabalho de uma equipe partilhando objetos, afetos, direitos, deveres e responsabilidades, não se conquista a qualidade que todos- as crianças, as famílias e nós- merecemos.
  • 24.
  • 25. • A concepção de vida de uma sociedade reflete em como ela enxerga, considera e trata a sua infância. (crianças) • O livro de Philipps Ariés (1981), é uma síntese de como, historicamente, evoluiu o moderno “sentimento de Infância”, ou a construção da percepção da especialidade da criança: Alguém, em essência, diferente do adulto. No seu todo, ele trata da “transformação da criança e de sua família”. • “Ariés conclui que até por volta do século XIII a arte medieval desconhecia a criança ou não tentava representá-la”. Muito provavelmente, diz ele, não havia “ lugar para a infância nesse mundo” (1981, p. 50)
  • 26. Nós enquanto professor(a) vamos pensar sobre: • O que você sabe sobre a vida delas, para além dos muros escolares ? • Quem são as suas famílias ? • De onde elas vêem ? • Quais as suas raízes culturais ? • Que histórias de vida as crianças trazem? • Por quem eles são amadas?
  • 27. Penso que, idealmente, uma das formas de se definir um bom professor é dizer que ele é alguém que deixa marcas positivas em seus alunos. Com o professor, é importante você ter a consciência de que o conjunto de suas informações sobre os seus alunos influi fortemente no modo como você os percebe e sente. Tais percepções e sentimentos influem na sua ação junto a eles. Ajude a cada um dos seus alunos na medida de suas necessidades e, sobretudo, na direção de uma cidadania autônoma e solidária. Conceitos e preconceitos sobre os alunos tendem a estar tão entrelaçados e arraigados e podem impedir que nós, professores, tenhamos uma prática pedagógica mais adequada, mais profissional e mais humana.
  • 28. O surgimento do sentimento da infância ou do conceito de criança, tal como vemos hoje- de alguém em uma fase específica da vida- é uma “invenção” do final do século XVIII e início do século XIX.
  • 29.
  • 30. “ A educação dos homens deve começar a primavera da vida, isto é, na meninice ( pois a meninice é o equivalente da primavera, a juventude do verão, a idade adulta do outono e a velhice do inverno)”. John Amos Comenius ( 1592-1670)
  • 31. O homem é como a árvore. “Na criança recém- nascida estão ocultas as faculdades que lhe hão de desdobrar-se durante a vida; os órgãos do seu ser, gradualmente se formam, em uníssono, e constroem a humanidade à imagem de Deus.” Joann Heinrich Pestalozzi (1746-1827)
  • 32. A criança precisa aprender cedo como encontrar por si mesma o centro de todos os seus poderes e membros, para agarrar e pegar com suas próprias mãos, andar com seus próprios pés, encontrar e observar com seus próprios olhos. Friedrich Frobel (1782-1852)
  • 33. “ Creio que quando a humanidade tiver adquirido plena compreensão da criança encontrará um modo muito mais perfeito de tratar”. Maria Montessori ( 1870-1952)
  • 34. Espero que você se sinta: • Mais sensível e comprometido com a questão da educação da criança brasileira; • Mais motivado para estudar mais, e entender melhor, sobre a educação da criança; • Mais capacitado para refletir, continuamente, a sua prática pedagógica e, quando necessário, mudá-la; • Mais motivado para buscar a qualificação e o aperfeiçoamento profissional na área da educação da criança.
  • 35. Vivência das palavras: Você, enquanto educador, quando você é?  Comida;  A mão do carrasco;  Luz das estrelas;  Nada;  Cor do luar;  Terra;  Fogo;  Água;  Ar;  Medo de amar;  Você;  Olhos do cego;  Medo do fraco;  Telha;  Força da imaginação;  Avô;  Pai;  Blefe dos jogadores;  Pescador;  Placa de contramão;  Letra A;  Mãe;  Vela que ascende;  Filho que não veio;  Fim;  Meio;  Inicio;  Beira do abismo;  Dona de casa;  Dente do tubarão
  • 36. Raul Seixas - Gita Raul Seixas e Paulo Coelho "Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que ele me falou" Às vezes você me pergunta Por que é que eu sou tão calado Não falo de amor quase nada Nem fico sorrindo ao teu lado Você pensa em mim toda hora Me come, me cospe, me deixa Talvez você não entenda Mas hoje eu vou lhe mostrar
  • 37. Eu sou a luz das estrelas Eu sou a cor do luar Eu sou as coisas da vida Eu sou o medo de amar Eu sou o medo do fraco A força da imaginação O blefe do jogador Eu sou, eu fui, eu vou Gita gita gita gita gita Eu sou o seu sacrifício A placa de contra-mão O sangue no olhar do vampiro E as juras de maldição Eu sou a vela que acende Eu sou a luz que se apaga Eu sou a beira do abismo Eu sou o tudo e o nada
  • 38. Por que você me pergunta Perguntas não vão lhe mostrar Que eu sou feito da terra Do fogo, da água e do ar Você me tem todo dia Mas não sabe se é bom ou ruim Mas saiba que eu estou em você Mas você não está em mim Das telhas eu sou o telhado A pesca do pescador A letra A tem meu nome Dos sonhos eu sou o amor Eu sou a dona de casa Nos pegue-pagues do mundo Eu sou a mão do carrasco Sou raso, largo, profundo Gita gita gita gita gita
  • 39. Eu sou a mosca da sopa E o dente do tubarão Eu sou os olhos do cego E a cegueira da visão Mas eu sou o amargo da língua A mãe, o pai e o avô O filho que ainda não veio O início, o fim e o meio (2x) Eu sou o início, o fim e o meio (3x)