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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM GESTANTES
Idade Gestacional
1º dia da última menstruação até o dado momento da gravidez ou parto.
Aumento de peso durante a gestação
As recomendações para aumento de peso dependem de como estava seu peso antes
da gravidez, para isso utiliza-se o IMC pré-gestacional.
IMC pré-gestacional = peso antes da gravidez (em quilos)
Altura ² (em metros)
Ganho de peso:
Classificação do IMC pré-gestacional e recomendação para aumento de peso
IMC pré-
gestacional
Classificação Ganho de peso
total
2° e 3° trimestre
Peso/semana
< 19,8 Baixo peso 12,5 a 18 Kg 0,5
19,8 – 26 Normal 11,5 a 16 Kg 0,4
26 – 29 Sobrepeso 7 a 11,5 Kg 0,3
> 29 Obesidade 7,0 a 9,1 Kg 0,2
Baixo peso: assume ganho de peso de 0,49 Kg/semana no 1° trimestre (Total de 2,3 Kg).
Normal: assume ganho de peso de 0,44 Kg/semana no 1° trimestre (Total de 1,6 Kg).
Sobrepeso: assume ganho de peso de 0,3 Kg/semana no 1° trimestre (Total de 0,9 Kg).
FONTE: Instituto de Medicina dos EUA (IOM), 1992.
Ganho de peso de gestantes gemelares:
Idade gestacional Baixo peso Eutrofia Sobrepeso
0 a 20 semanas 0,57 a 0,79 0,45 a 0,68 0,34 a 0,45
20 a 28 semanas 0,68 a 0,79 0,57 a 0,79 0,34 a 0,57
> 28 semanas 0,57 0,45 0,34
Fonte: Luke cols., 2003.
Avaliação do Estado Nutricional na Gestação
No Brasil o Normograma e a Curva de Rosso foram adotados como pelo Ministério da
Saúde há muitos anos e fizeram parte do cartão da gestante. Atualmente o critério adotado
no Brasil é a Curva de acordo com o IMC. Abaixo segue os dois critérios disponíveis na
literatura.
Normograma e Curva de Rosso:
Faz-se a relação peso atual (gestante) x altura para encontrar a relação P/E no normograma.
O P/E encontrado deve ser transpotado até a Curva e relacionado com a idade gestacional
atual. O ponto de encontro das duas linhas marcará estado nutricional atual da gestante.
Nomograma de Rosso. (Fonte: Rosso R., Pedro; Mardones S., Francisco; Ministério de Salud, Chile, 1986.)
Curva de Rosso. Fonte: Pedro Rosso R.; Francisco Mardones S.; Ministério de Salud, Chile, 1986.
A porcentagem obtida no normograma pode ser utilizada para se classificar o estado
nutricional pré-gestacional, utilizando-se os seguintes pontos de corte:
Classificação do estado nutricional de acordo com P/E pré-gestacional:
< 90% Desnutrição ou baixo peso
90% a 110% Normal (eutrofia)
110% a 120% Sobrepeso
> 120% Obesidade
Fonte: Jelliffe, 1968.
Curva de IMC
O Brasil não dispõe de ma curva de IMC para avaliação do estado nutricional de gestantes.
Entretanto no Chile (Atalah, 1997) foi elaborada uma curva com 3.000 gestantes. Essa
curva foi reproduzida pelo Ministério da Saúde e esta sendo utilizada no material do
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN).
Avaliação do estado nutricional da gestante segundo o índice de massa corporal (IMC) Por
semana gestacional
Semana
gestacional
Baixo peso (BP)
IMC <
Adequado (A)
IMC entre
Sobrepeso (S)
IMC entre
Obesidade
(O)
IMC>
06 19,9 20,0 a 24,9 25,0 a 30,0 30,1
08 20,1 20,2 a 25,0 25,1 a 30,1 30,2
10 20,2 20,3 a 25,2 25,3 a 30,2 30,3
11 20,3 20,4 a 25,3 25,4 a 30,3 30,4
12 20,4 20,5 a 25,4 25,5 a 30,3 30,4
13 20,6 20,7 a 25,6 25,7 a 30,4 30,5
14 20,7 20,8 a 25,7 25,8 a 30,5 30,6
15 20,8 20,9 a 25,8 25,9 a 30,6 30,7
16 21,0 21,1 a 25,9 26,0 a 30,7 30,8
17 21,1 21,2 a 26,0 26,10 a 30,8 30,9
18 21,2 21,3 a 36,1 26,2 a 30,9 31,0
19 21,4 21,5 a 26,2 26,3 a 30,9 31,0
20 21,5 21,6 a 26,3 26,4 a 31,0 31,1
21 21,7 21,8 a 26,4 26,5 a 31,1 31,2
22 21,8 21,9 a 26,6 26,7 a 31,2 31,3
23 22,0 22,1 a 26,8 26,9 a 31,3 31,4
24 22,2 22,3 a 26,9 27,0 a 31,5 31,6
25 22,4 22,5 a 27,0 27,1 a 31,6 31,7
26 22,6 22,7 a 27,2 27,3 a 31,7 31,8
27 22,7 22,8 a 27,3 27,4 a 31,8 31,9
28 22,9 23,0 a 27,5 27,6 a 31,9 32,0
29 23,1 23,2 a 27,6 27,7 a 32,0 32,1
30 23,3 23,4 a 27,8 27,9 a 32,1 32,2
31 23,4 23,5 a 27,9 28,0 a 32,2 32,3
32 23,6 23,7 a 28,0 28,1 a 32,3 32,4
33 23,8 23,9 a 28,1 28,2 a 32,4 32,5
34 23,9 24,0 a 28,3 28,4 a 32,5 32,6
35 24,1 24,2 a 28,4 28,5 a 32,6 32,7
36 24,2 24,3 a 28,5 28,6 a 32,7 32,8
37 24,4 24,5 a 28,7 28,8 a 32,8 32,9
38 24,5 24,6 a 28,8 28,9 a 32,9 33,0
39 24,7 24,8 a 28,9 29,0 a 33,0 33,1
40 24,9 25,0 a 29,1 29,2 a 33,1 33,2
41 25,0 25,1 a 29,2 29,3 a 33,2 33,3
42 25,0 25,1 a 29,2 29,3 a 33,2 33,3
Fonte: Atalah, E. e cols., 1997
Circunferência do braço, medida do tríceps e circunferência muscular do braço
Essas medidas são indicadas como parâmetro de comparação entre as medidas
tomadas anteriormente para identificar modificações na condição nutricional.
Considera-se que o perímetro braquial aumenta do início até o final da gestação,
mas que é possível encontrar diminuição da medida do tríceps como padrão nutricional
adequado da evolução gestacional, já que há transferência de reservas energéticas entre os
segmentos corporais durante esse período fisiológico (Krasovec e Anderson, 1991).
Williams, 1997, recomenda a utilização das duas medidas, circunferência braquial e medida
do tríceps para determinar a circunferência muscular do braço, de acordo com a fórmula:
CMB (cm) = circunferência do braço (cm) – 0,314 x tríceps (mm)
O resultado pode ser comparado com padrões de referência para mulheres ou
mesmo entre os valores iniciais e finais.
Parâmetros Laboratoriais
Valores laboratoriais normais para gestantes
Hematócrito 33 a 44%
Glicose, jejum (plasma) 60 a 105 mg/dℓ
ACTH 20 a 100 pg/mℓ
Aldosterona (plasma) < 20 ng/dℓ
Aldosterona (urinária) 15 a 40 μg/24h
Cortisol (plasma) 15 a 35 μg/dℓ
TSH 4 a 5 μU/mℓ
Tiroxina total (T4) 10 – 17 μg/dℓ
Triiodotironina (T3) 100 a 220ng/dℓ
Cálcio total 8,1 a 9,5 mg/dℓ
Insulina, jejum 8 a 30 μU/mℓ
Hemoglobina 10,5 a 14 g/dℓ
Ferritina 5 a 150 ng/mℓ
Ferro 90 μg/dℓ
Capacidade de ligação férrica 300 a 600 μg/dℓ
Nitrogênio uréico sanguíneo 5 a 12 mg/dℓ
Creatinina < 1,0 mg/dℓ
Sódio 130 a 140 mEq/ℓ
Proteínas urinárias < 250 a 300 mg/dia
Bilirrubina (total) 0,3 a 1 mg/dℓ
Colesterol 180 a 280 mg/dℓ
Triglicerídio < 260 mg/dℓ
Desidrogenase láctica (LDH) 200 a 450 U/mℓ
Fosfatase alcalina 60 a 200 mU/mℓ
Transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) 0 a 35 U/ℓ
Transaminase glutâmico-pirúvica (TGP) 0,35 U/ℓ
Proteína plasmática (total) 4,5 a 7,0 g/dℓ
Albumina 2,5 a 4,5 g/dℓ
IgA 90 a 325 mg/dℓ
IgM 45 a 150 mg/dℓ
IgG 700 a 1.400 mg/dℓ
VCM 80 a 90 fℓ
HCM 28 a 32 pg
Neutrófilos 3.800 a 10.000 m³
Adaptado de Burrows & Ferris. Complicações clínicas durante a gravidez. São Paulo, Roca, 1996.
Peso ideal:
IMC = 22x A2
ou pela Compleição corporal conforme adultos.
Energia ( 2 métodos)
(1ª método)
Para o cálculo das necessidades energéticas durante a gestação é preciso:
- Conhecer o estado nutricional pré-concepção (IMC);
- Determinar o ganho de peso gestacional até a 40ª semana gestacional;
- Calcular o VET da dieta a partir do Gasto energético somado ao adicional requerido para
o ganho de peso materno.
VET= GE + Adicional energético gestacional (300 Kcal a partir do 2º trimestre)
GE = TMB x fa
Fator atividade:
Natureza da atividade Fator atividade física
Leve 1,56
Moderada 1,64
Intensa 1,82
Fonte: FAO/OMS,1985; FAO, 1998.
Calculo da TMB segundo idade cronológica
Idade TMB(Kcal/dia)
10-18 anos 12,2 x P(Kg) + 746
18-30 anos 14,7 x P(Kg) + 496
30-36 anos 8,7 x P(Kg) + 829
Fonte: FAO/OMS. Necessidades de energa y proteínas. Genebra, OMS, 1985.
OBS: Gestantes eutróficas usar peso pré-gestacional ou teórico; gestantes com baixo peso
usar o peso teórico com IMC 20,8 e gestantes obesas usar o IMC usar o peso pré-
gestacional para gestante não perder peso durante a gestação.
2ª método:
- Determinar o peso ideal pré-gestacional (22x A2
)
- Multiplicar o peso ideal por 36 Kcal
- Após a recomendação do valor energético pré gestacional acrescentar 300 Kcal a partir do
2º trimestre somente.
- Adolescentes: quanto mais fatores de risco presentes, maior o valor energético
recomendado (40-50 Kcal/Kg do peso ideal).
Recomendações de proteínas
Cálculo para a estimativa de proteína individualizada
A FAO/OMS (1985) recomenda ingestão de 0,75g por Kg de peso a 1g/Kg mais o
adicional de 6 gramas diariamente. Para adolescentes a ADA (1989) recomenda: < 15 anos:
1,7g/kd/dia ou > 15 anos: 1,5g/kg/dia.
Recomendações de Carboidratos e Lipídeos
Não há alterações nesses nutrientes!

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Av.nut.gestante

  • 1. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM GESTANTES Idade Gestacional 1º dia da última menstruação até o dado momento da gravidez ou parto. Aumento de peso durante a gestação As recomendações para aumento de peso dependem de como estava seu peso antes da gravidez, para isso utiliza-se o IMC pré-gestacional. IMC pré-gestacional = peso antes da gravidez (em quilos) Altura ² (em metros) Ganho de peso: Classificação do IMC pré-gestacional e recomendação para aumento de peso IMC pré- gestacional Classificação Ganho de peso total 2° e 3° trimestre Peso/semana < 19,8 Baixo peso 12,5 a 18 Kg 0,5 19,8 – 26 Normal 11,5 a 16 Kg 0,4 26 – 29 Sobrepeso 7 a 11,5 Kg 0,3 > 29 Obesidade 7,0 a 9,1 Kg 0,2 Baixo peso: assume ganho de peso de 0,49 Kg/semana no 1° trimestre (Total de 2,3 Kg). Normal: assume ganho de peso de 0,44 Kg/semana no 1° trimestre (Total de 1,6 Kg). Sobrepeso: assume ganho de peso de 0,3 Kg/semana no 1° trimestre (Total de 0,9 Kg). FONTE: Instituto de Medicina dos EUA (IOM), 1992. Ganho de peso de gestantes gemelares: Idade gestacional Baixo peso Eutrofia Sobrepeso 0 a 20 semanas 0,57 a 0,79 0,45 a 0,68 0,34 a 0,45 20 a 28 semanas 0,68 a 0,79 0,57 a 0,79 0,34 a 0,57 > 28 semanas 0,57 0,45 0,34 Fonte: Luke cols., 2003. Avaliação do Estado Nutricional na Gestação No Brasil o Normograma e a Curva de Rosso foram adotados como pelo Ministério da Saúde há muitos anos e fizeram parte do cartão da gestante. Atualmente o critério adotado no Brasil é a Curva de acordo com o IMC. Abaixo segue os dois critérios disponíveis na literatura.
  • 2. Normograma e Curva de Rosso: Faz-se a relação peso atual (gestante) x altura para encontrar a relação P/E no normograma. O P/E encontrado deve ser transpotado até a Curva e relacionado com a idade gestacional atual. O ponto de encontro das duas linhas marcará estado nutricional atual da gestante. Nomograma de Rosso. (Fonte: Rosso R., Pedro; Mardones S., Francisco; Ministério de Salud, Chile, 1986.)
  • 3. Curva de Rosso. Fonte: Pedro Rosso R.; Francisco Mardones S.; Ministério de Salud, Chile, 1986. A porcentagem obtida no normograma pode ser utilizada para se classificar o estado nutricional pré-gestacional, utilizando-se os seguintes pontos de corte: Classificação do estado nutricional de acordo com P/E pré-gestacional: < 90% Desnutrição ou baixo peso 90% a 110% Normal (eutrofia) 110% a 120% Sobrepeso > 120% Obesidade Fonte: Jelliffe, 1968.
  • 4. Curva de IMC O Brasil não dispõe de ma curva de IMC para avaliação do estado nutricional de gestantes. Entretanto no Chile (Atalah, 1997) foi elaborada uma curva com 3.000 gestantes. Essa curva foi reproduzida pelo Ministério da Saúde e esta sendo utilizada no material do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Avaliação do estado nutricional da gestante segundo o índice de massa corporal (IMC) Por semana gestacional Semana gestacional Baixo peso (BP) IMC < Adequado (A) IMC entre Sobrepeso (S) IMC entre Obesidade (O) IMC> 06 19,9 20,0 a 24,9 25,0 a 30,0 30,1 08 20,1 20,2 a 25,0 25,1 a 30,1 30,2 10 20,2 20,3 a 25,2 25,3 a 30,2 30,3 11 20,3 20,4 a 25,3 25,4 a 30,3 30,4 12 20,4 20,5 a 25,4 25,5 a 30,3 30,4 13 20,6 20,7 a 25,6 25,7 a 30,4 30,5 14 20,7 20,8 a 25,7 25,8 a 30,5 30,6 15 20,8 20,9 a 25,8 25,9 a 30,6 30,7 16 21,0 21,1 a 25,9 26,0 a 30,7 30,8 17 21,1 21,2 a 26,0 26,10 a 30,8 30,9 18 21,2 21,3 a 36,1 26,2 a 30,9 31,0 19 21,4 21,5 a 26,2 26,3 a 30,9 31,0 20 21,5 21,6 a 26,3 26,4 a 31,0 31,1 21 21,7 21,8 a 26,4 26,5 a 31,1 31,2 22 21,8 21,9 a 26,6 26,7 a 31,2 31,3 23 22,0 22,1 a 26,8 26,9 a 31,3 31,4 24 22,2 22,3 a 26,9 27,0 a 31,5 31,6 25 22,4 22,5 a 27,0 27,1 a 31,6 31,7 26 22,6 22,7 a 27,2 27,3 a 31,7 31,8 27 22,7 22,8 a 27,3 27,4 a 31,8 31,9 28 22,9 23,0 a 27,5 27,6 a 31,9 32,0 29 23,1 23,2 a 27,6 27,7 a 32,0 32,1 30 23,3 23,4 a 27,8 27,9 a 32,1 32,2 31 23,4 23,5 a 27,9 28,0 a 32,2 32,3 32 23,6 23,7 a 28,0 28,1 a 32,3 32,4 33 23,8 23,9 a 28,1 28,2 a 32,4 32,5 34 23,9 24,0 a 28,3 28,4 a 32,5 32,6 35 24,1 24,2 a 28,4 28,5 a 32,6 32,7 36 24,2 24,3 a 28,5 28,6 a 32,7 32,8 37 24,4 24,5 a 28,7 28,8 a 32,8 32,9 38 24,5 24,6 a 28,8 28,9 a 32,9 33,0 39 24,7 24,8 a 28,9 29,0 a 33,0 33,1 40 24,9 25,0 a 29,1 29,2 a 33,1 33,2 41 25,0 25,1 a 29,2 29,3 a 33,2 33,3
  • 5. 42 25,0 25,1 a 29,2 29,3 a 33,2 33,3 Fonte: Atalah, E. e cols., 1997 Circunferência do braço, medida do tríceps e circunferência muscular do braço Essas medidas são indicadas como parâmetro de comparação entre as medidas tomadas anteriormente para identificar modificações na condição nutricional. Considera-se que o perímetro braquial aumenta do início até o final da gestação, mas que é possível encontrar diminuição da medida do tríceps como padrão nutricional adequado da evolução gestacional, já que há transferência de reservas energéticas entre os segmentos corporais durante esse período fisiológico (Krasovec e Anderson, 1991). Williams, 1997, recomenda a utilização das duas medidas, circunferência braquial e medida do tríceps para determinar a circunferência muscular do braço, de acordo com a fórmula: CMB (cm) = circunferência do braço (cm) – 0,314 x tríceps (mm) O resultado pode ser comparado com padrões de referência para mulheres ou mesmo entre os valores iniciais e finais. Parâmetros Laboratoriais Valores laboratoriais normais para gestantes Hematócrito 33 a 44% Glicose, jejum (plasma) 60 a 105 mg/dℓ ACTH 20 a 100 pg/mℓ Aldosterona (plasma) < 20 ng/dℓ Aldosterona (urinária) 15 a 40 μg/24h Cortisol (plasma) 15 a 35 μg/dℓ TSH 4 a 5 μU/mℓ Tiroxina total (T4) 10 – 17 μg/dℓ Triiodotironina (T3) 100 a 220ng/dℓ Cálcio total 8,1 a 9,5 mg/dℓ Insulina, jejum 8 a 30 μU/mℓ Hemoglobina 10,5 a 14 g/dℓ Ferritina 5 a 150 ng/mℓ Ferro 90 μg/dℓ Capacidade de ligação férrica 300 a 600 μg/dℓ Nitrogênio uréico sanguíneo 5 a 12 mg/dℓ Creatinina < 1,0 mg/dℓ Sódio 130 a 140 mEq/ℓ Proteínas urinárias < 250 a 300 mg/dia Bilirrubina (total) 0,3 a 1 mg/dℓ Colesterol 180 a 280 mg/dℓ Triglicerídio < 260 mg/dℓ Desidrogenase láctica (LDH) 200 a 450 U/mℓ Fosfatase alcalina 60 a 200 mU/mℓ
  • 6. Transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) 0 a 35 U/ℓ Transaminase glutâmico-pirúvica (TGP) 0,35 U/ℓ Proteína plasmática (total) 4,5 a 7,0 g/dℓ Albumina 2,5 a 4,5 g/dℓ IgA 90 a 325 mg/dℓ IgM 45 a 150 mg/dℓ IgG 700 a 1.400 mg/dℓ VCM 80 a 90 fℓ HCM 28 a 32 pg Neutrófilos 3.800 a 10.000 m³ Adaptado de Burrows & Ferris. Complicações clínicas durante a gravidez. São Paulo, Roca, 1996. Peso ideal: IMC = 22x A2 ou pela Compleição corporal conforme adultos. Energia ( 2 métodos) (1ª método) Para o cálculo das necessidades energéticas durante a gestação é preciso: - Conhecer o estado nutricional pré-concepção (IMC); - Determinar o ganho de peso gestacional até a 40ª semana gestacional; - Calcular o VET da dieta a partir do Gasto energético somado ao adicional requerido para o ganho de peso materno. VET= GE + Adicional energético gestacional (300 Kcal a partir do 2º trimestre) GE = TMB x fa Fator atividade: Natureza da atividade Fator atividade física Leve 1,56 Moderada 1,64 Intensa 1,82 Fonte: FAO/OMS,1985; FAO, 1998. Calculo da TMB segundo idade cronológica Idade TMB(Kcal/dia) 10-18 anos 12,2 x P(Kg) + 746 18-30 anos 14,7 x P(Kg) + 496
  • 7. 30-36 anos 8,7 x P(Kg) + 829 Fonte: FAO/OMS. Necessidades de energa y proteínas. Genebra, OMS, 1985. OBS: Gestantes eutróficas usar peso pré-gestacional ou teórico; gestantes com baixo peso usar o peso teórico com IMC 20,8 e gestantes obesas usar o IMC usar o peso pré- gestacional para gestante não perder peso durante a gestação. 2ª método: - Determinar o peso ideal pré-gestacional (22x A2 ) - Multiplicar o peso ideal por 36 Kcal - Após a recomendação do valor energético pré gestacional acrescentar 300 Kcal a partir do 2º trimestre somente. - Adolescentes: quanto mais fatores de risco presentes, maior o valor energético recomendado (40-50 Kcal/Kg do peso ideal). Recomendações de proteínas Cálculo para a estimativa de proteína individualizada A FAO/OMS (1985) recomenda ingestão de 0,75g por Kg de peso a 1g/Kg mais o adicional de 6 gramas diariamente. Para adolescentes a ADA (1989) recomenda: < 15 anos: 1,7g/kd/dia ou > 15 anos: 1,5g/kg/dia. Recomendações de Carboidratos e Lipídeos Não há alterações nesses nutrientes!