9. Quimicamente falando: o que são
proteínas
Polímeros de alto peso molecular
formados por cadeias de
aminoácidos, unidos entre si por
ligações peptídicas
Ate 10 aminoácidos = peptídeo
> 10 aminoácidos = proteínas
9
10. Aminoácidos
Unidades estruturais básicas das
proteínas, ligadas entre si por
ligações peptídicas
Radical
diferenciador
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13. Estrutura e conformação das
Proteínas
PRIMARIA
LINEAR – seqüência
dos AA
SECUNDÁRIA
Pregueada
Hélice
TERCIARIA
Dobras e
enrolamentos da
cadeia
QUATERNARIA
Duas ou mais cadeias
peptídicas
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15. Classificação quanto a solubilidade
Proteinas fibrosas:
São aquelas que apresentam moléculas
distendidas e filamentosas, semelhantes a
longos fios. E são insolúveis em água.
Colágeno e fibrina são exemplos de proteínas
fibrosas.
Proteínas globulares:
Apresentam as moléculas enroladas como
novelos e são solúveis em água formando
micelas. A maioria das proteínas apresentam
estrutura globular como, por exemplo, as
enzimas, anticorpos, hemoglobina, clorofila e
proteínas estruturais.
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17. Classificação dos Aminoácidos
Segundo a polaridade dos seus radicais "R“
Apolares ou hidrófobos
Polares: R sem carga
Polares positivos
Polares negativos
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18. Forma Dipolar dos
Aminoácidos
Em solução aquosa são ANFÓTEROS pois,,
comportam-se como ácido e como base, formando
ÍONS DIPOLARES, a saber:
NH3+
R C COO -
H
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19. AÇÃO DO PH DA SOLUÇÃO
meio ácido, + H+, comportando-se como
base
AA + H+ AA+
Meio básico, - H+, comportando-se como
ácidos
AA + OH- AA-
Ponto isoelétrico: valor de pH onde as
cargas elétricas do aminoácido se igualam e
se anulam: AA+- =pH 6
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21. PRINCIPAIS PROPRIEDADES
FÍSICO-QUÍMICAS
PROMOTORES DE VISCOSIDADE
Hidratação = solubilidade em água
Aceitabilidade sensorial dos alimentos
Textura, maciez
Rápida dispersão
Homogeneidade
Molhos
Sopas desidratadas
Pures
bebidas
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22. PRINCIPAIS PROPRIEDADES
FÍSICO-QUÍMICAS
PROMOTORES DE GELEIFICAÇAO
Rede de proteínas
Produtos lacteos: 22Queijos e iogurtes
Gelatinas
Necessário desnaturação + agregação
Proteina-proteina
Tratamento térmico
Hidrolise enzimática
Acidificação ou alcalinização
Ex:Produção de queijos
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23. VALOR BIOLÓGICO
ALTO VALOR BIOLÓGICO: PROTEÍNAS
COMPLETAS, OU SEJA, CONTÊM TODOS
OS AMINOÁCIDOS QUE O CORPO
PRECISA.
ORIGEM ANIMAL, COMO AS
CARNES(QUALQUER TIPO), OS OVOS, O
LEITE, IOGURTE E O QUEIJO.
BAIXO VALOR BIOLÓGICO: NÃO CONTEM
TODOS OS AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS
ORIGEM VEGETAIS
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24. AA não essenciais = produzidos pelo organismo
não-essenciais:
alanina
asparagina
ácido aspártico
cisteína
ácido glutâmico
glutamina (sintetizada a partir do ácido
glutâmico = glutamato)
glicina
prolina
triosina
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25. AA essenciais= não produzidos pelo organismo –
devem ser ingeridos
essenciais:
histidina
isoleucina
leucina
lisina
metionina
fenilalanina
treonina
triptofano
valina
Arginina
serina
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26. Desnaturação
As proteínas podem desnaturar. Isto
acontece quando, por ação de substâncias
químicas ou do calor, as proteínas sofrem
alteração da estrutura terciária ou a
quebra das ligações não covalentes da
estrutura quaternária.
As proteínas perdem a sua conformação
e, consequentemente, a sua
funcionalidade. A desnaturação pode ser:
reversível ou irreversível.
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27. DESNATURAÇÃO PROTEICA
ALTERAÇAO NA CONFORMAÇAO ESTRUTURAL
(secundaria, terciária ou quaternária)
Não afeta a digestibilidade
EFEITOS DA DESNATURAÇÃO
Redução na solubilidade
Dificuldade de Cristalização
Perda de atividade biológica (enzimática ou imunológica)
Aumento da reatividade química
Aumenta da viscosidade intrínseca
CAUSAS: FATORES FISICOS E QUIMICOS
Calor / congelamento
Agitação mecânica severa
Radiações
Ácidos e bases – pH – ponto isoelétrico
insolubilização
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28. Determinação de proteínas em
alimentos
Método de kjeldahl
1. Digestão da matéria orgânica com acido
sulfúrico
Matéria orgânica +H2SO4 Sulfato de amônio
(N proteico)
2. Destilação: transferência da amônia
(N proteico) para uma solução acida
conhecida
Sulfato de amônio + NaOH Na2SO4 + NH3
NH3 + H2SO4 NH4 + H2SO4
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29. METODO KJELDHAL - CONTINUAÇAO
3. Titulação
Quantificação do amônio através da
quantificação do excesso de acido
sulfúrico (2) mediante titulação com
hidróxido de sódio
Cálculos: transformação do N
proteico em proteína
Fator de correção: 6,25
%P= (H2SO4 que
reagiu).f.100.6,25/amostra
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30. REFERENCIAS
BIBLIOGRAFICAS
BIBBIO,F. e BOBBIO, P. Introdução a
Química de Alimentos.Campinas,
Fundação Cargil, 1985, 306p.
PEARSON, D. The Chemical Analysis of
Food. London: Chemical Pubishing CO,
1076,331p.
Ordòñez, A. J. Tecnologia de alimentos-
Componentes –Processos. vol 1, 2005
30