1. ULBRA/PPGECIM
COLOQUIOS DE PESQUISA II
2012/2
Prof. Dr. Arno Bayer
Aluno Marcos Reis
Coord. Prof. Dr. Renato dos Santos
Banca
Dr. Jutta Cornelia Reuwsaat Justo
Dr. Paulo Tadeu
Dr. Tania Renata Prochnow
2. INTRODUÇÃO
• Educadores com seus “fundamentos cognitivos” elaboram seus “planos de
ensino” segundo “técnicas pedagógicas” a partir de informações de
pesquisadores/educadores que tentam entender e explicar o cérebro observando
o comportamento externo do indivíduo...
• Os anos noventa é a década do cérebro, foi fundamental para o grande
desenvolvimento de tecnologias, produções científicas e investimentos.
• “O conhecimento não só se transmite do mestre ao estudante, mas é transformado
na mente do estudante graças à mediação entre cultura e sociedade.”
• “A sala de aula é um laboratório onde se encontram e interagem os processos de
ensino e aprendizagem.”
• “À medida que descobrimos mais sobre como aprende o cérebro, podemos elaborar
estratégias que sejam mais eficiente, efetiva e divertida para o processo de instrução e
aprendizagem.”
3. INSTRUMENTOS DE MEDIDAS
• Tomografias por Emissão de Pósitrons (TEP), que detecta os açucares
(isótopos radioativos) injetados nos pacientes para rastrear o fluxo sanguíneos no
cérebro – indicador de atividade cerebral;
• Imagens de Ressonância Magnética (IRM), que são geradas usando ondas de
radio para alterar o alinhamento dos átomos do corpo em um campo magnético;
• Imagens de Ressonância Magnéticas Funcional (IRMf), revela a atividade
cerebral medindo o fluxo sanguineo – produzem multiplas imagens por segundo;
• Magnetoencefalografia (MEG), produz até 4000 medidas magnéticas do cérebro
por segundo;
• Substâncias Químicas Neurotransmissoras.
4.
5. ALGUMAS IDÉIAS INICIAIS - I
•“Os mestres esperam que seus estudantes recordem de forma permanente o que se
ensina [...] é interessante saber que as duas estruturas do cérebro que se encarregam
da memória a longo prazo estão localizadas no sistema emocional.”
•“Acredita-se que a quantidade de possíveis conexões de sinapse no cérebro humano
seja aproximadamente 1.000.000.000.000.000 (um quatrilhão) [...] permite processar
os dados que entram continuamente através dos sentidos; armazenar décadas de
recordações, rostos e lugares.”
•“Descobertas recentes comprovaram que os neurônios se regeneram por quase todo
cérebro, menos no hipocampo.”
•“As células do cérebro consomem (combustível) oxigênio e glicose...
• “O limite para adquirir a capacidade de falar se inicia pouco tempo depois
do nascimento e se encerra nos dez ou onze anos. Depois dessa idade a
aprendizagem de qualquer língua se torna muito mais difícil.” (DIAMOND E HOPSON,
1998 apud SOUSA, 2002, p. 24)
6. ALGUMAS IDÉIAS INICIAIS - II
• “[...] As tendências genéticas para inteligência, a sociabilidade, a
esquizofrenia e a agressão podem ser acelerada ou moderada pelas respostas
dos pais e outras influencias do meio.” (REISS, NEIDERHEISER, HETHERINGTON E PLOMIN, 2000
apud SOUSA, 2002, p. 26)
• (antigamente) Como havia poucas distrações alternativas, a escola era única
influencia importante na vida das crianças.
• (no ambiente hoje) As crianças se acostumaram a trocas sensoriais e emocionais
rápidas, respondem participando em todo tipo de atividade de curta duração em sua
casa e em shopins.
• Adolescentes tem dificuldade de se concentrar em períodos longos e se distraem e
aborrecem facilmente. Não encontram novidades e/ou relevância no que estão
aprendendo.
• Agora (séc. XXI) que temos conhecimento científico sobre o cérebro, devemos
reconsiderar como proceder nas escolas e em sala de aula.
7. ALGUMAS IDÉIAS INICIAIS - III
• O cérebro é um órgão vivo composto por átomos e moléculas que esta no interior
do crânio. Já a mente é muito mais que isso, transcende a cabeça e funciona em todo
corpo.
• Quase todos anos substituímos todos os átomos do cérebro – porém a
personalidade, suas recordações, esperanças e sonhos permanecem intactos e
sobrevivem a esta renovação completa do corpo físico.
• Entre as qualidades da mente esta sua habilidade de estar consciente de si
mesma (consciência), de entender seu lugar no planeta, o tempo e de usar a
linguagem para criar representações abstratas.
• “O funcionamento e aprendizagem do cérebro não pode ignorar o conhecimento
de que a mente pode fazer muito mais do que alguém possa explicar.” (DAMÁSIO, 1999 apud
SOUSA, 2002, p. 29)
8. MODELO DO PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO
1. Informação do meio
ambiente (Tálamo - Sistema
Límbico e Sistema de
Ativação Reticular (Registro
sensório));
2. Sentidos são recusados ou
aceitos para processar em
maior profundidade –
segundo experiências
anteriores;
3. Memória imediata elimina ou
aceita a informação –
segundo experiências
anteriores;
4. Memória operativa elimina ou
da sentido e significado as
informações (Amígdala);
5. Memória de longo prazo,
segundo sistema cognitivo de
valores (Hipocampo);
6. Concepção de si mesmo
como ser;
7. Memória de longo prazo
compõem as experiências
anteriores.
9. A MEMÓRIA
• Grande parte das evidencias recentes sobre a memória considera um modelo de
processamento paralelo. Ou seja, muitas informações são processadas rápida e
simultaneamente, percorrendo rotas diferentes para entrar e sair do sistema.
As recordações são dinâmicas e dispersas, o cérebro tem a capacidade de trocar suas
propriedades como resultados de sua experiência.
• A emoção é uma força poderosa e incompreendida que afeta a aprendizagem e a
memória. [...] antes que os estudantes dediquem atenção a aprendizagem cognitiva
devem sentir-se fisicamente e emocionalmente seguros.
• A emoção é resultado da nossa percepção dos nossos sentidos associados as
nossas experiências passadas com importância maior que a nossa
racionalidade.
• “A memória operativa pode manejar somente alguns poucos elementos ao
mesmo tempo [...] para aumentar estas memória devemos realizar testes de
memorização [...] aumentar o numero de elementos mediante agrupamento
de informações.” (MILLER, 1956 apud SOUSA, 2002, p. 45)
10. FATORES QUE DETERMINAM A MEMÓRIA
• É mais provável que a informação será armazenada se tiver sentido ou
significado;
• Para a pessoa que aprende possa recordar estas informações no futuro, primeiro
deve armazenar;
• A informação que tem um valor para sobrevivência é armazenada de
imediato;
• As experiências emocionais também podem ser armazenadas permanentemente.
• Isto tem sentido? O que a pessoa que aprende conhece? A sua visão do
funcionamento do mundo! (facilmente compreendido)
• Isto tem significado? Esta informação é relevante para a pessoa que aprende?
Com que fim devo lembrar desta informação? As suas experiências de vida!
(experiências passadas)
• “[...] a maior perda de informação ocorre entre as 18 e 24 horas seguintes a
aquisição da mesma, uma pausa de 24 horas é tempo razoável para determinar se a
informação foi transferida para a memória de longo prazo.
11. MEMÓRIA – ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÕES
• A memória de longo prazo se refere ao processo de armazenar e resgatar as
informações – armazenamento a longo prazo se refere ao local no cérebro onde a
informação é armazenada.
• Este processo de construção e armazenamento de informações é controlado pelo
sistema cognitivo de valores – que é o modo como vemos o mundo.
• O conceito de si mesmo esta intimamente ligado as emoções – positivas ou
negativas (auto-estima).
• Estas experiências produzem reações emocionais fortes (amígdala cerebral).
12. MEMÓRIA A LONGO PRAZO – “CONSTRUÇÃO” - I
• Foi descoberto vários processos que ocorrem simultaneamente no cérebro;
• Estes processos interagem e juntos pode-se afirmar algumas hipóteses, ex.:
1. Os sentidos provocam impulsos que viajam pelo axônio e sinapse liberando
substâncias químicas neurotransmissoras;
2. Quando a mensagem entra nos neurônios, ocorre uma série de reações
eletroquímicas que causa uma reação no segundo neurônio gerando um sinal
– o “disparo”;
3. Este faz com que outros pontos de conexão (receptores) também
“disparem”;
4. Esta seqüência forma um padrão de conexão neuronais que “disparam” ao
mesmo tempo;
5. Esta duração é muito breve e as informações se perdem; Se o segundo
neurônio não receber estimulo ficara em alerta durante horas ou dias;
13. MEMÓRIA A LONGO PRAZO – “CONSTRUÇÃO” - II
6. Formou-se uma percepção ao estímulo externo, que passa rapidamente,
pois somos bombardeado por milhares de eventos semelhantes todo dia;
7. Se este padrão volta a se repetir durante o período de espera (alerta) –
condicionado por ensaios e exercícios – aumenta a tendência que o grupo
associado de neurônios se disparem ao mesmo tempo;
8. Quanto mais disparam mais sensíveis tornam-se – este processo é chamado
de potencialização a longo prazo;
9. Finalmente os disparos sucessivos potencializam formando um “caminho”
de memória e estes processos individuais associam-se aos demais já
existentes entre os neurônios – formando uma rede;
10. Portanto quando um neurônio dispara “toda rede se fortalece”;
14. MEMÓRIA A LONGO PRAZO – “CONSTRUÇÃO” - III
Quanto mais conexões se faz - maior o entendimento e mais significado
terá - ajudando o estudante com a aprendizagem, assim será mais
provável que torne-se de longo prazo (seria o “aluno inteligente?”)
Obs.: Já existe em testes drogas que aumenta a capacidade dos neurônios se
conectarem e manterem estas conexôes ativas, formando redes muito rápidas e
eficazes. (Helicon Therapeutics e Cortex Pharmaceuticals)
Fonte:
http://youtu.be/KdFSdOrBRiM
15. SINAPSE
• A sinapse, atuando em circuitos neuronais envolvidos na cognição, emoções e nos
níveis hormonais (stress) amplifica memórias associadas com o estado (social).
Mudanças na força das ligações sinápticas excitatórias no hipocampo, amígdala e
mesencéfalo (de roedores) representam um substrato celular de experiência orientada
sobre comportamento (social observado).
• Dendritos são filtros que transformam e calculam o “começo” das entradas
sinápticas – podem implementar operações aritméticas básicas (sinapse individual em
um neurônio do hipocampo). Regula a quantidade de entrada que cada “ramo” recebe
(regula as informações – previsto em 1964 – neurotransmissores de sinapse
individual).
• Dendritos em uma dimensão espacial com sinapse ativada (por toda “árvore)
utilizam as mesmas regras de integração, a mesma lógica? Regiões distintas
amplificam entradas sinápticas em seqüência temporais com “integração multiplas”.
• O sistema nervoso de “Caenorhabditis elegans” é minúscula, possui
aproximadamente 300 neurônios;
16. ETAPAS E TIPOS DE MEMÓRIA
• TEMPORÁRIA: Imediata e Operativa;
• LONGO PRAZO:
Memória não declarativa (implícita):
Processual: Como fazer algo – reflexo, retorno automático – ler, resolver
problemas.
Capacidade motora: habilidades motoras do cotidiano – inconsciente.
Emocional: instantânea e essencial – registra experiências emocional
significativas.
Memória declarativa: consciente e explicita – nomes, dados, musicas e
objetos (hipocampo).
Semântica: palavras, ações, rostos – as vezes isolados.
Episódica: auto-biográfica - eventos da vida pessoal.
“Podemos aprender algo por um minuto e logo esquecermos para sempre...”
“As pessoas muitas vezes oportunizam a aprendizagem que teveram sucesso e
evitam aqueles que produziram um fracasso.” (SOUSA, 2002, p. 55)
17. APRENDIZAGEM E MEMORIZAÇÃO (aprender ≠ memorizar)
Aprendizagem: Envolve o cérebro em processos neuronais e desenvolvimento de redes proporcionando a
aquisição de informações e habilidades – nem sempre envolve memorização a longo prazo.
Memorização: Exige atenção consciente, deve construir “fronteiras” conceituais que tenham sentido e
significado para que a informação forme uma rede de memória de longo prazo.
RETENÇÃO DURANTE O PERIUDO DE APRENDIZAGEM
(SOUSA, 2002, p. 91)
18. ATIVIDADE CEREBRAL E HABILIDADE MOTORA
• A habilidade não é armazenada enquanto esta praticando e o cérebro demora
aproximadamente 6 horas para armazenar ou descartar a aprendizagem;
• A prática correta (exata) leva a perfeição – o cérebro designa maior quantidade de
neurônios para gerenciar as habilidades motoras ensaiadas (treinadas). (SCHLAUG, JANCKE,
HUANG E STEINMETZ, 1995 apud SOUSA, 2002, p. 98)
A IMPORTANCIA DE DORMIR
PARA A APRENDIZAGEM E A
MEMÓRIA
• A informação é codificada nos
centros de memória de longo
prazo durante o sono.
• Somente durante a etapa de
movimento ocular (MOR) ocorre
o processo de armazenamento.
• MOR e NMOR – REM e NREM – PARADOXAL
(eletroencefalograma (EEG))
19. A INTELIGÊNCIA MULTIPLA E A CAPACIDADE DE RECORDAR
• A inteligência é uma combinação de habilidades e capacidades variadas.
• Inteligência é a capacidade que o individuo tem para usar uma habilidade aprendida,
criar produtos e resolver problemas... (GARDNER, 1983 apud SOUSA, 2002, p. 106)
• OITO INTELIGÊNCIAS: musical, lógico matemática, espacial, corporal sinestésica, lingüística, interpessoal, intrapessoal e naturalista.
• “[...] Podemos aceitar que o melhor ensino e a melhor aprendizagem ocorre
quando usamos a maior variedade de métodos possíveis para facilitar a
aprendizagem dos estudantes.” (KAGAN E KAGAN, 1998 apud SOUSA, 2002, p. 107)
• Inteligência é a velocidade de aprendizagem. Significa a quantidade de unidade
de tempo necessário para adquirir uma informação ou habilidade a um nível que pode
ser utilizado para resolver problemas corretamente (eficiência neuronal -
agrupamento).
•Recordação: “É o processo que se envia sinais ou indicações a memória de
longo prazo, para buscar ou recuperar informações [...] codificar e enviar para
memória operativa.” (SCHACTER, 1996 apud SOUSA, 2002, p. 108)
o Sinal insuficiente; o O contexto;
o Estado de ânimo; o O sistema de armazenamento.
20. EFEITO DAS EXPERIENCIAS ANTERIORES
• As experiências vividas afetam a capacidade de agrupamentos;
• Agrupamentos associados as experiências passadas ajudam a memória operativa a
processar e recordar os elementos;
• O agrupamento é um método muito eficiente para aumentar a capacidade da
memória operativa – forma outras conexões neuronais;
• Não existem limites da quantidade de elementos que podem ser combinados em
grupos – depende da relação com experiências passadas (mais importantes e significativas);
• Recordações mais antigas podem ser modificadas e distorcidas por novas aquisição
de informações, a memória pode “fabricar informação” que falta;
• Nenhum individuo armazena 100% das experiências;
21. A TRANSFERÊNCIA -I
Programa de Ensino:
É uma expectativa e uma parte que integra o processo de aprendizagem;
Os mestres vão intuitivamente em busca das experiências anteriores dos
estudantes para fazer a aprendizagem mais compreensível e pertinente;
A longo prazo espera-se que os estudantes transfiram os conhecimentos e
habilidades aprendidas na escola a suas rotinas diárias, trabalhos e atividades
extracurriculares.
• Quanto mais conexões podem fazer os
estudantes entre o que aprenderam
anteriormente e os novos conhecimentos,
mais capazes serão de captar o sentido e o
significado.
• A transferência é provocada com maior
freqüência pelo ambiente que de modo
consciente pelo aluno – os mestres são
quem provoca a transferência nos
estudantes.
22. A TRANSFERÊNCIA - II
• O desenvolvimento de arquivos na memória de longo prazo é uma habilidade
aprendida que pode envolver uma série de conexões muito fraca até uma série de
redes bem organizadas.
• A transferência é produzida por semelhança entre a situação a qual algo se
aprende e a situação ao qual esta aprendizagem poderia transferir.
• O comportamento transferido em um ambiente é recuperado em ambiente
semelhante (simuladores).
• Quando recuperamos uma informação
muito específica temos dificuldade e
demoramos a encontrá-la. As diferenças é
que vão trazê-las a memória operativa.
• Quanto mais conexões puderem fazer os
estudantes entre o que aprenderam
anteriormente e os novos conhecimentos,
mais capazes serão de captar o sentido e o
significado.
23. A TRANSFERÊNCIA - III
• “Quanto mais aprendemos, mais podemos aprender.” (Sousa, 2002, p. 148)
• A transferência é provocada com maior freqüência pelo ambiente que de modo
consciente pelo aluno – os mestres são quem provoca a transferência nos estudantes.
• O desenvolvimento de arquivos na memória de longo prazo é uma habilidade
aprendida que pode envolver uma série de conexões muito fraca até uma série de
redes bem organizadas.
• A transferência é produzida por semelhança entre a situação a qual algo se
aprende e a situação ao qual esta aprendizagem poderia transferir.
24. A TRANSFERÊNCIA - IV
• Os atributos essenciais das características que fazem que uma idéia seja diferente de
todas as outras são os indicadores de diferença que os estudantes usam como parte
do processo de armazenamento.
• Cada vez que uma ação esta associado a sensações se “conectam”– estão
associados, unidos – de modo que a recordação de um traz espontaneamente o outro.
• “Una transferencia significativa y eficiente se produce solamente si
ensenãmos a lograrla.” (Sousa, 2002, p. 149)
25. OS EMISFÉRIOS - I
• Na década de 50 (séc. XX) foi implementado a técnica de cortar o corpo caloso
como tratamento a ataques de epilepsia... Parece que nenhum dos hemisfério sabe que
o outro faz ou atua. “[...] segundo Sperry, "cada um com memória própria,
disputando o controle’.” (GAZZANIGA, 1967 apud SOUSA, 2002, p. 171)
• A demonstração de que o cérebro esquerdo (hemisfério lógico) e direito (hemisfério
intuitivo) tem funções distintas proporcionou o Nobel de medicina em 1981 para
Sperry.
• O hemisfério esquerdo contém mais matéria cinza (neurônios) enquanto que o
direito contém mais branca (astrócitos).
• A maior densidade do hemisfério
esquerdo pode “processar” melhor uma
tarefa intensa e detalhada.
•O Hemisfério direito possui
neurônios com axônio mais longo com
conexões mais amplas (distantes).
26. OS EMISFÉRIOS - II
• As pesquisar modernas confirmam que cada
hemisfério tem seu grupo de atividades.
• O corpo caloso faz a comunicação dos
hemisférios que trabalham juntos,
simultaneamente.
• Existe harmonia entre os hemisférios e se
complementam em quase todas atividades.
• Na maioria das pessoas um hemisfério pode
ser mais ativo que outro – somente varia o
grau de atividade.
• “A maioria das pessoas tem um
hemisfério dominante. Este
predominância afeta a personalidade,
habilidades e estilo de aprendizagem do
indivíduo.” (SOUSA, 2002, p. 174)
27. OS EMISFÉRIOS - III
• A inteligência e a habilidade de aprender tem que ser construída e
desenvolvida,...
• Em testes (com PET e fMRI) confirmaram que homens e mulheres utilizam
diferentes áreas do cérebro para desempenhar tarefas semelhantes.
• De modo insignificante esta comprovado que em média os homens tem mais matéria
cinza (neurônios) no hemisfério esquerdo que as mulheres.
• “Os cérebros de meninos e meninas são organizado de maneira muito
diferente desde cedo e durante os anos de formação, o que resulta em
diferentes estilos de aprendizagem.” (SOUZA, 2002, p. 178)
28. AS ESCOLAS E A PREDOMINÂNCIA HEMISFÉRICA - I
• Sousa afirma que as escolas (principalmente secundária) estão estruturadas para
estimular o hemisfério esquerdo pois:
Estão estruturados em função de horários;
Preferindo os fatos e as normas e padrões de instrução;
Fornecendo predominantemente instrução verbal;
• (alunos com predominância do hemisfério direito) “[...] não sente-se confortável -
tendo como dominante o hemisfério direito - parecendo então, o ambiente
escolar hostil [...]” (SOUSA, 2002, p. 180)
29. AS ESCOLAS E A PREDOMINÂNCIA HEMISFÉRICA - II
• Estudos recentes comprovam que homens e mulheres utilizam o cérebro de modo
diferente para resolver o mesmo problema.
• Porém quando investigado sobre o desenvolvimento de matemática superiores, as
diferenças tornam-se insignificantes.
• Ou seja, o comportamento genético inato é menos importante do que se
imaginava. (DEHAENE, SPELKE, PINEL, STANESCU y TSIVKIN, 1999 apud SOUSA, 2002)
• As “forças” sociais e culturais tem influência predominante .
• Assim, ambos os sexos tem capacidade semelhante para triunfar nas ciências
(na matemática).
• O ensino com o computador não teve histórico cultural que distinguissem homens
de mulheres; e este fato na educação colocou os homens em igualdade com as
mulheres; os exames nacionais (EUA) mostram que a diferença entre sexo (média de
notas) esta em torno de 1%. (National Center for Education Statistics, Digest of Education, 1997, 1998)
30. HABILIDADES
A FALA
• “A capacidade do cérebro para
desenvolver a linguagem falada
com incrível rapidez e precisão é
o resultado de programação
genética. Uma ou mais regiões
cerebrais especializadas estão
envolvidos neste tarefa.
• Mas não há regiões cerebrais
especializadas em ler. De fato, a
leitura é, provavelmente, a tarefa
mais difícil que exigimos do
cérebro. A leitura é um
fenômeno relativamente novo no
desenvolvimento da
humanidade.” (SOUSA, 2002, p. 187)
31. AS ARTES
• “A música: parece que certas estruturas do córtex auditivo responder apenas aos
tons musicais.
• A dança: uma parte do cérebro e da maior parte do cerebelo são dedicados a iniciar
e a coordenação de todas as Movimentos desde uma corrida velóz à oscilação dos
braços.
• O teatro: certas áreas especializadas do cérebro estão concentrados nas aquisição da
linguagem falada e recurso ao sistema límbico para fornecer o componente emocional.
• Artes visuais: o sistema de processamento óptico interno pode se lembrar de coisas
tão facilmente quanto criar fantasias reais.” (SOUSA, 2002, p. 220)
• “A aprendizagem de artes melhora a qualidade da experiência humana ao
longo da vida de uma pessoa.” (SOUSA, 2002, p. 221)
32. AS ARTES
O Ensino das Artes Estimula o desenvolvimento cognitivo
• A percepção dos vínculos;
• A atenção das nuances;
• A perspectiva de que os problemas podem ter multiplas soluções e as
perguntas podem ter muitas respostas;
• A capacidade de trocar de objetivo durante o processo;
• Permite tomar decisões quando não existe regras;
• Utilizar a imaginação como fonte de conhecimento;
• Aceitar trabalhar com limitações;
• A capacidade de ver o mundo do ponto de vista estético.
• ([...] declara De Masi que o principal valor que sustenta seu trabalho é a estética. A estética - afirma - é a disciplina que dá sentido às coisas [...]
Hoje temos objetos tecnologicamente perfeitos e, portanto, à perfeição tecnológica queremos somar a excelência estética, o belo.)
33. AS ARTES - MUSICA
• As pesquisas comprovam, a muito, que a musica afeta a pressão sanguínea, o pulso e a
atividade elétrica muscular.
• Recentemente evidenciou-se que a música pode ajudar a gerar e fortalecer conexões
das células cerebrais do córtex.
• Em 1993 foi apresentado na televisão que 84
estudantes universitários após ouvirem uma “sonata
para dois pianos” tiveram a percepção espaço
temporal melhorada (temporariamente) – a
capacidade de formar imagens mentais de objetos
físicos ou de visualizar padrões de tempo e espaço.
• “[...] o que levou Shaw a sugerir que existe uma
base neurológica do "efeito Mozart".” (MUFTULER,
BODNER, SHAW y NALCIOGLU, 1999 apud SOUSA, 2002, p. 230)
34. AS ARTES VISUAIS
• O hemisfério esquerdo especializa-se em decodificar a informação verbal e o direito a
codificação visual.
• O processo de formação de imagens é a visualização mental de objetos, eventos e
outros elementos relacionados a nova aprendizagem, representando uma maneira
importante de armazenar informações no cérebro.
• A explicação fisiológica do cérebro desenvolver a função da imaginação e meditação
ainda é um mistério.
• Uma imagem mental é uma representação gráfica de algo físico ou de uma
experiência.
• Algumas pessoas tem mais habilidades para formar imagens mentais complexas
que outras – a busca destas imagens é resultado da “integração hemisférica” que pode
ser desenvolvida e melhorado o poder de retenção.
• Obs.: Imagens ativam o córtex visual, como se os olhos estivessem processando a realidade.
(KOSSLYN y otros, 1999 apud SOUSA, 2002, p. 234)
35. AS ARTES VISUAIS
• “A criação de 'esquemas mentais' é uma forma especial de formar as
imagens – originou-se quando os hemisférios cerebrais tornaram-se conhecidos na
década de 1970. Esta linguagem combina imagens com processos para mostrar a
relação entre os conceitos e como ele liga com uma idéia-chave.” (BUZAN, 1989 y HYERLE,
1996 apud SOUSA, 2002, p. 235)
• Buzan e a técnica “MindMap” – mapas mentais; Hyerle – livro refere-se ao pensamento visual,
organizadores gráficos e mapas conceituais.
36. O MOVIMENTO E O CÉREBRO
• “Estudos têm mostrado que sinais cerebrais viajam para várias áreas do cérebro,
estimulando a atenção, percepção, memória espacial e funções cognitivas do lobo
frontal (as mesmas áreas que são ativadas durante o aprendizado).” (MIDDLETON y
STRICK, 1998 apud SOUSA, 2002, p. 236)
MOVIMENTO INFLUENCIA AS FUNÇÕES COGNITIVAS
(PATTERSON, 1997 apud SOUSA, 2002, p. 238)
• O exercício físico aumenta o nível de oxigênio do cérebro (combustível); Envolvem
mais estímulos sensórias, que provavelmente mantenham atenção dos estudantes por um
período mais longo de tempo.
• Estimulam outras capacidades mentais, como habilidades musicais ou visuais,
melhorando a percepção sensorial – desenvolvendo experiências anteriores que
oportunizam conexões.
• Estimulam o hemisfério direito e ajudam os estudantes a perceber os conceitos em sua
totalidade.
37. O CÉREBRO PENSANTE - I
• “É mais fácil de descrever do que definir pensamento.” (SOUSA, 2000, p. 252)
• Ao pensamento incluímos: desenvolver conceitos; usar palavras; resolver
problemas, abstrair, intuir e prever.
• Quanto a aprendizagem incluímos: a memória; a criatividade; a comunicação; a
lógica e a generalização.
• Quando e como usamos este conhecimento definirá o sucesso ou fracasso da nossa
interação com o mundo.
• Diferentes níveis de pensamento exigem diferentes comportamentos do cérebro:
Perguntas simples são encontradas em uma lista de informações;
Perguntas compostas exigem comparações de respostas simples, classificação de
diferenças;
Perguntas complexas exige recuperação e processamento de grande quantidade
de informação - necessita a elaboração de uma opinião (produzir conhecimento).
38. O CÉREBRO PENSANTE - II
• Nos problemas complexos são identificado grande atividades no córtex frontal.
• O cérebro tem desenvolvido diferentes mecanismos para abordar diferentes situações,
tais como:
A racionalidade;
A identificação de modelos e padrões;
A elaboração de imagens e aproximações;
• Estas são as formas como o pensamento permite ao individuo trabalhar com conceitos,
problemas ou decisões.
• As representações estão associadas a inúmeras informações em um sistema de arquivos
ordenados e armazenados a longo prazo – associação e padrões do pensamento
humano. Ex. “férias”, “praia”, “décimo terceiro salário”, etc. (RESTAK, 1988 apud SOUSA, 2002, p. 253)
• “Se nós gostamos do que estamos aprendendo, é mais provável que ficamos
interessados e apelamos as nossas faculdades intelectuais superiores.” (SOUSA, 2002, p.
253)
• As emoções são controladas pela amígdala sobrepondo-se a faculdade intelectual
superior , permitindo-a existir ou não.
39. O CÉREBRO E A RAZÃO
• Quais as habilidades necessárias para o cérebro trabalhar com pensamentos
simples ou complexos?
• Ensinar a pensar!
• “[...] Há cada vez mais evidências de que o cérebro humano ao nascer tem todos
os componentes e organização neural e sensorial necessária para sobreviver com
sucesso em seu ambiente.” (SOUSA, 2002, p. 254)
• O cérebro humano consegue distinguir um rosto em milhares, em uma multidão;
aprender línguas; apresentar um resultado analisando inúmeros dados rapidamente;
diante de eventos importantes a sobrevivência tomar atitudes racionais, corretas.
• “Todas as evidências sugerem que no cérebro humano é desenvolvida a razão
(raciocínio).” (ibid)
• O cérebro tem capacidade de raciocinar em níveis superiores - ao aluno falta
desenvolver a habilidade de utilizar estas capacidades.
40. ENSINAR A PENSAR?
• É impossível ensinar o cérebro de alguém a pensar, podemos ajudá-lo a organizar
as informações para facilitar um processamento mais complexo.
• Os cursos superiores exigem a “aquisição da informação” (avaliação por repetição e
memorização) ao invés do raciocínio mediante análise e síntese.
• A repetição de uma resposta correta é mais importante que o processo que foi
desenvolvido para se chegar a resposta – nota-se o Construcionismo de Papert!?
• “[...] estão ensinando como organizar as informações de modo a facilitar e
promover o pensamento de ordem superior.” (SOUSA, 2002, p. 255)
• Os educadores que trabalham no processo ensino-aprendizagem consideram que seus
alunos tem um recipiente a preencher – ensinam como pensar.
• “[...] aceitar que estamos desenvolvendo habilidades para facilitar o raciocínio -
coloca o professor em sua posição correta que é a de orientar os alunos a utilizar
mais eficazmente as suas habilidades inatas e processos mentais.” (ibid)
41. DIMENSÕES DO PENSAMENTO
• O desenvolvimento de um modelo é eficaz quando, dentro de uma probabilidade,
consegue alcançar o objetivo desejado – “predizer um comportamento”.
• O modelo que descreve as dimensões do pensamento, comumente utilizadas:
Considera os processos básicos: observar; encontrar padrões e generalizar; chegar
a conclusões baseado em padrões; avaliar conclusões baseado em observações.
As conclusões devem basear-se nas evidencias;
os padrões nos ajudam a hipotetizar, inferir e predizer.
Conhecimento especifico dentro de um determinado campo;
Metacognição (conhecimento de seus próprios processos mentais);
Dimensão efetiva (emoção, descobrimento de suas capacidades e seus
pensamentos na capacidade de resolver problemas, por si próprio).
• “Em minha opinião, um modelo cognitivo conhecido há várias décadas podem
representar a nossa melhor ferramenta para melhorar o nível de capacidade
intelectual dos nossos alunos.
•Um dos modelos mais duráveis e úteis foi criado por Benjamin Bloom em 1950.”
(SOUSA, 2002, p. 257)
42. TAXONOMÍA DE BLOOM
• Nesta segunda edição o autor justifica - por não existir mudanças significativas - o fato
que o ensino (EUA) é baseado em avaliação dos resultados dos exames nacionais, onde a
responsabilidade é da escola e do mestre. Não existindo progresso no programa
educacional quanto as habilidades mentais – o mesmo sente-se confortável em manter
suas informações e opiniões.
• Originalmente a Taxonomia dos objetivos Educacionais – Taxonomia de Bloom –
contemplava somente o domínio cognitivo em seis níveis do raciocínio (amplamente
adotada).
• Hoje mais ampla contempla o aspecto cognitivo (aprendizagem intelectual); o afetivo
(sensibilização e gradação de valores); e psicomotor (execução de tarefas que envolvem
os “movimentos”)
• A lista esta organizada do mais simples (ter informação) ao mais complexo (julgamento,
opinião, sobre o valor e importância das idéias). (BLOOM, 1976 apud SOUSA, 2002, p. 258)
44. REFERENCIAS
• FERRAZ, Ana P. C. M. BELHOT, Renato Vairo. Taxonomia de Bloom: revisão
teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos
instrucionais. Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010. Disponível em
http://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/a15v17n2.pdf, acessado em outubro de 2012.
• SOUSA, David A. Cómo Aprende el Cerebro: una guia para el maestro en la
clase. California. Ed. Thousand Oaks: Corwin Press, 2ª Ed., 2002.
• Understanding the Human Brain. SCIENCE. 4 november 2011, Vol. 334.
Disponível em
http://www.sciencemag.org/content/334/6056/567.summary?sid=469fcfed-05a6-4908-
88c8-8344a6a34916, acessado em outubro de 2012.
• Usando a Taxonomia de Bloom para planejar uma aula. Taxonomia de Bloom: um
novo olhar sobre uma velha corrente. Programa de Pós-Graduação em Neurociências.
Disponível em
http://www.ufrgs.br/ppgneuro/index.php?option=com_content&view=article&id=40&
Itemid=41, Acessado outubro de 2012.
46. ALGUMAS PARTES DO CÉREBRO - I
Lobo Frontal: se ocupa de planejar e pensar;
Lobo Temporal: se encarrega de processar os sons e fala; (fig. 1)
Lobo Occipital: se usa quase exclusivamente para processar imagens visual;
Lobo Parietal: se ocupa principalmente da orientação, dos cálculos e certos tipos de pensamento racional;
Córtex Motora: controla o movimento do corpo e em conjunto com o cérebro coordena a aprendizagem de
habilidades motora. (fig. 2)
Tronco Cerebral: parte mais antiga e profunda do cérebro (cérebro réptil), controla e supervisiona as funções
vitais do corpo – contém o sistema de ativação reticular (RAS) que é responsável por manter o cérebro em
alerta.
Sistema Límbico: estão duplicadas em cada hemisfério do cérebro (cérebro mamífero), controla as emoções e
permita a interação com a razão. É importantíssimo para o processo de aprendizagem e da memória.
O Tálamo: É centralizada toda informação sensória do cérebro (exceto o olfato) e posteriormente
distribuída para outras partes para seu processamento.
O Hipocampo: tem função importante para a aprendizagem e conservação de informações da memória
ativa, através de sinais elétricos até a memória de longo prazo – demora dias ou meses. Constantemente
revisa a informação transmitida a memória ativa e compara com as experiências armazenadas – processo
fundamental para criação de significado. (fig. 3)
A Amígdala: esta anexa ao hipocampo e cumpre função importante as emoções em especial ao temor –
estímulos elétricos aplicado neste local causa ira, raiva (temor ou prazer em algumas vezes). Pesquisas (TEP)
evidenciam que esta parte codifica uma mensagem emocional e se esta relacionado a uma recordação é
armazenada na memória de longo prazo. O componente emocional é recuperado sempre que lembra de um
evento. (Squire e Kandel, 1999) (fig. 5)
Hemisférios Cerebrais: os nervos do lado esquerdo do corpo cruzam o hemisfério direito, e os do direito
cruzam o hemisfério esquerdo. Os hemisférios estão conectados por um cabo grosso que contém 250 milhões de
fibras nervosas chamadas Corpo Caloso – é utilizado para comunicar-se entre os hemisférios e coordenar
atividades.(fig. 4)
47. ALGUMAS PARTES DO CÉREBRO - II
Córtex: camada (seis camadas) rica em células neuronais, composta de 10.000 milhas de fibras conectoras por
polegada cúbica – córtex tem a espessura de aproximadamente 3 cabelo humanos, e é onde ocorre a maioria das
atividades (raciocínio, memória, fala e movimento muscular são controlados por esta área).
O Lobo Frontal: ou Córtex Frontal, é o controle efetivo do cérebro, supervisiona os níveis mais alto de raciocínio,
resolução de problemas e controla os excessos do sistema emocional – controla nossas vontades e/ou nossa
personalidade – e a memória operativa. (Smith e Jonides, 1999)
O Cérebro: é a área que coordena todos os movimentos, tem função importante na aprendizagem, realização e
coordenação das capacidades motoras – armazena a memória dos movimentos mecânicos. Coordena e harmoniza
nossos pensamentos, emoções, sentidos e recordações. (Leonard, 1999)
Células Cerebrais: o cérebro esta composto por um trilhão de células de pelo menos dois tipos conhecido –
células nervosas (neurônios) e células gliais (astrocitos). (fig. 6)
Um décimo são neurônios (aproximadamente 100 bilhões). Os neurônios são o núcleo operacional do
cérebro e de todo o sistema nervoso – possuem milhares de dezenas de ramificações (dendritos). Cada
neurônio pode ter até 10.000 ramificações de dendritos.
Dendritos: recebem impulsos elétricos de outros neurônios e os transmite através de uma fibra larga
chamada axônio. Quanto mais complexo a habilidade requerida por uma ação, mais dendritos tem os
neurônios – permitindo mais conexões, possibilitando mais aprendizagem. (fig. 7)
Axônio: fibra larga que conecta os neurônios, revestida pelas barra de mielina.
Barra de Mielina: capa que rodeia (protege, isola) os axônios aumentando a velocidade de
transmissão do impulso (eletroquímico) – um neurônio podendo transmitir entre 250 a 2500 impulsos
por segundo.
Sinapse: é a separação entre um neurônio e outro onde ocorre a conexão (milionésimos de polegada).
A aprendizagem ocorre quando faz-se a troca de uma sinapse, ocorrendo a influencia de um neurônio
sobre outro.
Substâncias Neurotransmissoras: encontrada quase 100 substâncias diferentes no cérebro. (fig. 8)
O restante são células astrocitos que servem como filtro protegendo os neurônios de substâncias daninhas.
(Maiken, 1999).