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           ste anima                              Silêncio! Nietzsche fala.
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Ao analisar o homem, Nietzsche não o descende da divindade ou do
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astuto deles. Entretanto, não considera-o como a coroa da evolução
animal, sendo, na realidade, o mais enfermiço e deficiente, uma vez
que se extraviou de seus instintos perigosamente. "Mas, com tudo
isso, é também o animal mais interessante", diz o filólogo.



Para realizar-se o homem deve escutar a voz de seu eu, e cultivar
sua natureza. Sua tarefa é a de fazer com que sua existência não
seja mais um simples acidente sem significado, pois seu problema
fundamental consiste em alcançar a verdadeira existência em vez
de deixar a vida se reduzir a um simples acidente.

"Consiste em reconhecer que nele se encontram reunidos a criatura e o
criador; a matéria, o incompleto, o supérfluo, a argila, a lama, o absurdo, o
caos, mas também o sopro que cria, que organiza, a dureza do método, a
divindade do visionário" (NIETZSCHE).
Para se alcançar a verdadeira existência basta ouvir a voz da
consciência que diz constantemente para tornamo-nos aquilo que
somos, fazendo o que sempre quisemos, afirmando-nos. O maior
valor do pensamento de Nietzsche talvez tenha sido o de encarar
o verdadeiro espírito filosófico, procurando-o em si e nos outros.




        O ‘Bufão dos Deuses’ ensina-nos que nosso
        futuro encontra-se em nossa vontade e que
        somente dela dependemos para realizar
        grandes empresas e experiências, pondo
        fim à dominação do acaso e da História.
O NOBRE E O ESCRAVO

“A beleza do Super-homem vem a mim como uma sombra;
   que me importa, agora... os deuses!...” F. Nietzsche
Nietzsche, através de Zaratustra, anuncia o novo homem, o
Übermensch. O Super-homem assume seu desejo de poder, que
traduz-se, para ele, como desejo de viver. O Übermensch é a superação
do homem e Nietzsche conclama este novo homem: “um homem que
justifique o homem, de um acaso feliz do homem, complementar e
redentor, em virtude do qual possamos manter a fé no homem!”
(NIETZSCHE).


Os homens da praça pública, conforme anuncia Zaratustra, dizem
que todos são iguais. Perante Deus não há superiores, não há um
mais que outro: é a uniformidade humana. Entretanto, este Deus
está morto, e o forte não quer ser igual a população, ele deseja ser o
além: o Além-homem. Anuncia Zaratustra: “Homens superiores, fugi
da praça pública! (...) Homens superiores, esse Deus foi o vosso
maior perigo. Ressuscitastes desde que ele jaz na sepultura. Só
agora torna o Grande Meio-Dia; agora torna-se senhor o homem
superior”.
O Super-homem é o homem forte, o homem do não-
ressentimento, o que realiza sua Vontade de Potência, assumindo-a
a todo custo sem jamais se culpar, sem jamais se ressentir; é o
homem do amor a si, do cuidado de si, é o homem ético. O homem
superior é o homem que afirma a vida em sua maior instância. “Na
Escola Bélica da vida - O que não me faz morrer me torna mais
forte” afirma Nietzsche. O homem superior é o homem do Sim.



Em contrapartida a esse homem superior, ao nobre, nasce o escravo.
Eis a fórmula escrava: “Eu sou bom, portanto tu és mau. Tu és mau,
portanto eu sou bom”(DELEUZE). O escravo é o sujeito do
ressentimento, da culpa e da negação. O escravo é necessário ao nobre
para que este realize sua vontade de poder, de dominação.
Entrementes, quando isto ocorre, o escravo utiliza da fórmula acima
para se defender. O escravo é fraco, não luta e não pode lutar contra o
forte, todavia, ele usa de conceitos para frear a dominação e a violência
do nobre: eis a moral universal triunfante.
O escravo tem ciência de sua fraqueza, mas cria meios de
sobrepujar o nobre, meios como a união, Deus e o preceito moral
ame a teu próximo como a ti mesmo. Aí residem a força do escravo.
O nobre termina por não realizar sua vontade, pois agora residem
em sua <nova>consciência o ressentimento, o medo da punição
divina, o medo de uma eternidade sofredora. A moral escrava é tão
poderosa que se tornou real - ao menos intimamente - os conceitos
consciência, eternidade, Deus. E, com o triunfo de tal moral, o
homem, literalmente, esqueceu-se que estes não passam de
conceitos e palavras vazias, que na verdade não existem e nunca
existirão.




                                                    Taitson A. L. dos Santos
"O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem: uma corda sobre o abismo;
perigosa travessia, perigoso caminhar; perigoso olhar para trás, perigoso tremer e parar.
(...)
Eu só amo aqueles que sabem viver como que se extinguindo, porque são eles que atravessam
de um para o outro lado.
(...)
Amo os que não procuram por detrás das estrelas uma razão para sucumbir e oferecer-se em
sacrifício, mas se sacrifcam pela terra, para que a terra pertença um dia ao Super-homem.

Amo o que vive para conhecer, e que quer conhecer, para que, uma dia, viva o Super-homem,
porque assim quer ele sucumbir.
(...)
Amo aquele cuja alma transborda, a ponto de se esquecer de si mesmo e quanto esteja nele,
porque assim todas as coisas se farão para sua ruína.

Amo o que tem o espírito e o coração livres, porque assim a sua cabeça apenas serve de
entranhas ao seu coração, mas o seu coração o leva a sucumbir.

Amo todos os que são como gotas pesadas que caem uma a uma da nuvem escura suspensa
sobre os homens, anunciam o relâmpago próximo e desaparecem como anunciadores.

Vede: eu sou um anúncio do raio e uma pesada gota procedente da nuvem; mas este raio
chama-se o Super-homem."

E Assim Falou Zaratustra.
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Homem: este animal interessante

  • 1. e l in teressant ste anima Silêncio! Nietzsche fala. O homem, e Nietzsche não utiliza nenhuma substância de outros filósofos para criar sua filosofia. Esta vem, antes de tudo, da contemplação do mundo e dos olhos filológicos, onde aplica nos estudos dos antigos. A filosofia, para Nietzsche, assume grau de extrema seriedade, pois é uma visão com a qual o homem deve viver e não apenas uma simples aquisição intelectual. A filosofia é algo que se exige muita coragem, firmeza e prudência em todos os seus sentidos para observar a realidade de cima, ordenando os acontecimentos e restringi-los ao seu caráter inteligível.
  • 2. Ao analisar o homem, Nietzsche não o descende da divindade ou do espírito, coloca-o, sobretudo, entre os animais - o mais forte e astuto deles. Entretanto, não considera-o como a coroa da evolução animal, sendo, na realidade, o mais enfermiço e deficiente, uma vez que se extraviou de seus instintos perigosamente. "Mas, com tudo isso, é também o animal mais interessante", diz o filólogo. Para realizar-se o homem deve escutar a voz de seu eu, e cultivar sua natureza. Sua tarefa é a de fazer com que sua existência não seja mais um simples acidente sem significado, pois seu problema fundamental consiste em alcançar a verdadeira existência em vez de deixar a vida se reduzir a um simples acidente. "Consiste em reconhecer que nele se encontram reunidos a criatura e o criador; a matéria, o incompleto, o supérfluo, a argila, a lama, o absurdo, o caos, mas também o sopro que cria, que organiza, a dureza do método, a divindade do visionário" (NIETZSCHE).
  • 3. Para se alcançar a verdadeira existência basta ouvir a voz da consciência que diz constantemente para tornamo-nos aquilo que somos, fazendo o que sempre quisemos, afirmando-nos. O maior valor do pensamento de Nietzsche talvez tenha sido o de encarar o verdadeiro espírito filosófico, procurando-o em si e nos outros. O ‘Bufão dos Deuses’ ensina-nos que nosso futuro encontra-se em nossa vontade e que somente dela dependemos para realizar grandes empresas e experiências, pondo fim à dominação do acaso e da História.
  • 4. O NOBRE E O ESCRAVO “A beleza do Super-homem vem a mim como uma sombra; que me importa, agora... os deuses!...” F. Nietzsche
  • 5. Nietzsche, através de Zaratustra, anuncia o novo homem, o Übermensch. O Super-homem assume seu desejo de poder, que traduz-se, para ele, como desejo de viver. O Übermensch é a superação do homem e Nietzsche conclama este novo homem: “um homem que justifique o homem, de um acaso feliz do homem, complementar e redentor, em virtude do qual possamos manter a fé no homem!” (NIETZSCHE). Os homens da praça pública, conforme anuncia Zaratustra, dizem que todos são iguais. Perante Deus não há superiores, não há um mais que outro: é a uniformidade humana. Entretanto, este Deus está morto, e o forte não quer ser igual a população, ele deseja ser o além: o Além-homem. Anuncia Zaratustra: “Homens superiores, fugi da praça pública! (...) Homens superiores, esse Deus foi o vosso maior perigo. Ressuscitastes desde que ele jaz na sepultura. Só agora torna o Grande Meio-Dia; agora torna-se senhor o homem superior”.
  • 6. O Super-homem é o homem forte, o homem do não- ressentimento, o que realiza sua Vontade de Potência, assumindo-a a todo custo sem jamais se culpar, sem jamais se ressentir; é o homem do amor a si, do cuidado de si, é o homem ético. O homem superior é o homem que afirma a vida em sua maior instância. “Na Escola Bélica da vida - O que não me faz morrer me torna mais forte” afirma Nietzsche. O homem superior é o homem do Sim. Em contrapartida a esse homem superior, ao nobre, nasce o escravo. Eis a fórmula escrava: “Eu sou bom, portanto tu és mau. Tu és mau, portanto eu sou bom”(DELEUZE). O escravo é o sujeito do ressentimento, da culpa e da negação. O escravo é necessário ao nobre para que este realize sua vontade de poder, de dominação. Entrementes, quando isto ocorre, o escravo utiliza da fórmula acima para se defender. O escravo é fraco, não luta e não pode lutar contra o forte, todavia, ele usa de conceitos para frear a dominação e a violência do nobre: eis a moral universal triunfante.
  • 7. O escravo tem ciência de sua fraqueza, mas cria meios de sobrepujar o nobre, meios como a união, Deus e o preceito moral ame a teu próximo como a ti mesmo. Aí residem a força do escravo. O nobre termina por não realizar sua vontade, pois agora residem em sua <nova>consciência o ressentimento, o medo da punição divina, o medo de uma eternidade sofredora. A moral escrava é tão poderosa que se tornou real - ao menos intimamente - os conceitos consciência, eternidade, Deus. E, com o triunfo de tal moral, o homem, literalmente, esqueceu-se que estes não passam de conceitos e palavras vazias, que na verdade não existem e nunca existirão. Taitson A. L. dos Santos
  • 8. "O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem: uma corda sobre o abismo; perigosa travessia, perigoso caminhar; perigoso olhar para trás, perigoso tremer e parar. (...) Eu só amo aqueles que sabem viver como que se extinguindo, porque são eles que atravessam de um para o outro lado. (...) Amo os que não procuram por detrás das estrelas uma razão para sucumbir e oferecer-se em sacrifício, mas se sacrifcam pela terra, para que a terra pertença um dia ao Super-homem. Amo o que vive para conhecer, e que quer conhecer, para que, uma dia, viva o Super-homem, porque assim quer ele sucumbir. (...) Amo aquele cuja alma transborda, a ponto de se esquecer de si mesmo e quanto esteja nele, porque assim todas as coisas se farão para sua ruína. Amo o que tem o espírito e o coração livres, porque assim a sua cabeça apenas serve de entranhas ao seu coração, mas o seu coração o leva a sucumbir. Amo todos os que são como gotas pesadas que caem uma a uma da nuvem escura suspensa sobre os homens, anunciam o relâmpago próximo e desaparecem como anunciadores. Vede: eu sou um anúncio do raio e uma pesada gota procedente da nuvem; mas este raio chama-se o Super-homem." E Assim Falou Zaratustra.