1. I. Le métier passionnant
de pharmacien
1 pharmacien = 1 parcours professionnel.
La route est devant vous...
1
2. FORMATIONS
UNIVERSITÉ PARIS SUD (PARIS XI)
Docteur en Pharmacie (Thèse sur l’industrialisation de l’officine), 2000 – 2006
Association Sportive (Président 2004)
CENTRE D'ENSEIGNEMENT DE LA STATISTIQUE APPLIQUÉE À LA MÉDECINE ET À LA BIOLOGIE
MÉDICALE
Méthodologie statistique, 2005
CONSERVATOIRE NATIONAL DES ARTS ET MÉTIERS
CS Santé publique & Développement, 2004
UNIVERSITÉ PARIS DAUPHINE
DESS Economie et gestion des services de santé, 2004 – 2005
ECOLE CENTRALE DE PARIS
MS Management et Technologie des établissements et réseaux de santé, 2004 – 2006
2
3. De San Francisco
À Buenos Aires…
«Pharmacies du bout du monde »
Expédition en deux roues 3
6. CÂNDIDO HENRIQUE SILVA
Depois de formados, o usual é que os estu-
dantes pensem em arrumar um trabalho e se
preparem para um futuro dentro da profissão.
No entanto, esse não foi o caminho escolhido
por dois farmacêuticos franceses. Em 22 de se-
tembro de 2006, Morgan Remoleur, 28, e Ro-
main Socquet, 26, pegaram suas bicicletas, ar-
rumaram as bagagens e mantimentos e foram a
San Francisco, na Califórnia, Estados Unidos,
para começar uma aventura de 16 mil km pela
América que terminará em junho, em Buenos
Aires, Argentina.
Para a viagem acontecer, os franceses tive-
e que ajudou no sonho dos farmacêuticos.
Há duas semanas, os dois aventureiros
gringos desembarcaram em Belo Horizonte
cheios de histórias para contar dos mais de 10
mil quilômetros percorridos até então em cima
de suas bicicletas. Histórias que provam que,
mais do que paisagens, são as pessoas que con-
hecemos pelo caminho é que tornam encanta-
dora ou “demoníaca” as estadas em cada cida-
de ou povoado.
Com um português excelente, Morgan e
Romain se dizem apaixonados pelo Brasil. O
primeiro namorou por quatro anos com uma
carioca e é torcedor do Flamengo. Já o segun-
do tem parentes no Uruguai e também conhece
bem nosso país. A descoberta de um “novo”
Brasil fascina esses franceses, que passaram
pelo Norte e Nordeste e não escondem a prefe-
rência pelo país tupiniquim durante o percurso.
nos Estados Unidos. “Tínhamos uma imagem
muito ruim dos norte-americanos e isso se aca-
bou”, completou.
A fama de povo acolhedor do brasileiro foi
sentida pelos franceses no Estado do Espírito
Santo, perto de Vitória. “Ficamos sem comida
por um dia no Brasil. Encontramos uma peque-
na casa e um homem nos deu bebida e comida.
Tudo gratuito. Queríamos pagar algo, e eles
disseram não. Isso na França é impossível a-
creditar”, recordou Romain.
Se no Brasil e Colômbia sobrou generosi-
dade, o mesmo não aconteceu no Panamá, país
localizado na América Central. Lá, Morgan e
Romain passaram por maus bocados e quase
foram assassinados. Durante uma sessão de
surf em uma praia do país, Morgan foi ameaça-
do por locais praticantes do esporte, que o pro-
curaram pela cidade em uma noite e quase o
‘flash’ do tiro. Pulei no chão. Depois, pulei pa-
ra o outro lado, ele atirou de novo. E depois
corri e me escondi no jardim. No dia seguinte,
fomos embora”, lembrou Morgan.
Ainda no Panamá, depois de pedirem água
em uma residência, o morador cobrou US$ 4
por uma jarra de água de torneira, o que revol-
tou os franceses. Na discussão, o panamenho
foi para cima deles com um facão. Felizmente,
mais uma vez, nada aconteceu.
Esses momentos difíceis, Romain disse que
não conta para a família. “Eles não sabem dis-
so. Eu falei para minha mãe que perdi meu sa-
co de dormi, e ela ficou muito nervosa com is-
so. Se eu falo que fui quase morto com um fa-
cão ou tiro, ela vai ficar louca. Eu não falo na-
da de mau. Só coisas legais”, destacou o aven-
tureiro.
Diferenças im-
pressionam aven-
tureiros
o percurso de
16 mil km na Argentina
Depois de percorrer mais de 10 mil km, Romain (esq.) e Morgan (dir.) chegam a BH; eles parti-
ram de San Francisco, EUA (detalhe)
Além das ondas das praias
paradisíacas e das pedaladas pe-
las estradas das Américas, os
franceses têm que encontrar
tempo também para escrever so-
bre sua profissão. Patrocinados
por revistas especializadas em
farmácia e também por sua uni-
versidade, Romain e Morgan fa-
zem um comparativo sobre a
realidade de sua profissão nos
países que visitam com a france-
sa.
As diferenças encontradas
são muitas, e impressionam os
dois farmacêuticos. “Vemos
também se o dono da farmácia é
um farmacêutico. Aqui não é as-
sim. Na França, para ser farma-
cêutico, você tem que estudar
por seis anos, assim como um
médico. Por exemplo, um far-
macêutico na França ganha mais
JACKSON ROMANELLI
ROTEIRO
DE VIAGEM
EDITOR
6
14. Morgan REMOLEUR
Avec un passé d'entrepreneur digital, je suis Pharmacien
spécialisé en stratégie multicanal.
Consultant & Manager de transition, j'aide les entreprises à
développer leur business dans un monde digital.
En faisant notamment de vos données un atout stratégique,
je contribue à optimiser la productivité de votre chaine de
valeur : de la R&D aux Ventes en passant par la Logistique et
le Marketing.
Je suis toujours à la recherche d'opportunités pour répondre
à des questions et offrir mon expertise aux publics intéressés.14