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E X P E R T S D E T O U T
E X P E R T S D E R I E N
E T A U T R E S N O U V E L L E S 2 . 0
Par Yasser Monkachi
“Rien ne se fait de rien, car, si cela était, tout se ferait de tout.”
Épicure ; Lettre à Hérodote - IIIe s. av. J.-C.
Avec une préface de Christian Gatard
2ème Edition
U N B L O G D E V E N U L I V R E …
Impulsion 2.0 est une expérience éditoriale bénévole témoignant d’une époque, celle du passage
d’un modèle informatif 1.0 à un modèle participatif 2.0 où consommateur devient consomm'acteur,
contributeur ou encore prosommateur.
Jamais la technologie n’a eu un impact aussi manifeste sur la culture, les médias et la société. Un âge
où les cibles deviennent des communautés, les influenceurs et les avocats des marques sont les
nouveaux leaders d’opinion. Le Marketing passe à l’Inbound après avoir matraqué les
consommateurs et le journalisme, à l’image de la société, connaît son plus grand changement de
paradigme. La publicité, le management, la finance, l’associatif et tous les domaines, les secteurs et
les industries ne sont pas épargnés par cette révolution. Le Web 2.0, l’internet, l’internet des objets,
les réseaux sociaux, les nouveaux médias, le cloud computing,… sont en train de tout changer…
Voyons voir !
Edito du Blog
Fin observateur de son temps et brillant acteur de son époque Yasser Monkachi explore, analyse,
prend parti. Le parti de l’intelligence et de la perspicacité. Voici dix années de débats, de prises de
position passionnées, de décryptages subtils de l’évolution fascinante, vertigineuse, de nos «mœurs
digitales». Yasser éclaire par extension comment le «  vivre ensemble  » d’aujourd’hui a évolué et
continue de le faire. Les posts les plus anciens de ce recueil restent d’une étonnante actualité, les plus
récents nous amènent à découvrir le monde qui vient. Il analyse là avec une prescience pleine
d’humour  les résurgences de schémas mythiques bien connus : Bouzebal le Fripon Divin, le
héros/anti-héros que l  ’on trouve dans toutes les cultures. Il joue des tours pendables à tout le
monde, il est chaotique et parfaitement exaspérant mais peut-être fait-il bouger les lignes dans les
sociétés un peu trop conservatrices. A sa manière toute en finesse mais avec les saines colères
nécessaires aux bons moments, Yasser Monkachi nous propose une version civilisée, digitale et réelle,
empathique et constructive, malicieuse souvent, espiègle sûrement de la bonne attitude : participer
entièrement de son temps avec les instruments de navigation partagés dans les réseaux sociaux mais
sans être dupe, garder son enthousiasme dans les tempêtes sans être naïf, être attentif, vigilant et
proactif en même temps. Avec Yasser Monkachi, il ne s’agit pas de s’assagir.
CHRISTIAN GATARD 
Sociologue, prospectiviste et entrepreneur dans le domaine des sciences humaines, Christian Gatard est également essayiste et
romancier, fondateur et animateur de CHRISTIANGATARD&CO, Institut d’études internationales de marchés, consultant associé du
COMPTOIR PROSPECTIVISTE, agence de prospective, auteur associé chez Futurhebdo.fr, le magazine de prospective.
Préface
A Karim Jazouani, qui lisait régulièrement ce blog.
D E B L O G O U S I T E
W E B R E S P E C T É
A V E C U N C O N T E N U
O R I G I N A L ;
– I L S V E U L E N T
P A S S E R P O U R D E S
C U R A T E U R S E N
P U B L I A N T T O U T
E T N ’ I M P O R T E
Q U O I ;
– I L S
M U L T I P L I E N T L E S
P R É S E N C E S D A N S
L E S É V È N E M E N T S
E x p e r t s d e t o u t , e x p e r t s d e r i e n !
É c r i r e o u B l o g u e r   ?
T r a n s f o r m a t i o n 2 . 0
L e s F h a m a t o r s e n   a c t i o n
L e s c o m p o r t e m e n t s p r é d a t e u r s
B o u z e b a l e t l e   B o u z e b a l i s m e
L e B u l l s h i t
L e s V a u t o u r s
E n t r e p r e n d r e d a n s l e   d é s e r t
P a r a d o x e s e n t e r r e d u s o c i a l   m e d i a
S u r i n f o r m a t i o n p o u r t o u s   !
T w i t t e r : i n d i c a t e u r d e d é v e l o p p e m e n t
h u m a i n ?
I n s t a g r a m , m o n a m o u r   !
F a c e b o o k , u n o u t i l d e t r a v a i l   ?
Q u e l i m p a c t d e s m é d i a s s o c i a u x ?
L ’ â g e d e s C o m m u n a u t é s
D ’ s a r a 2 . 0
P o u r q u o i j e n ’ a i p a s a s s i s t é a u d é j e u n e r
d e   B e n k i r a n e
L e W y d a d d e l a n a t i o n f a c e a u R a j a
d u   p e u p l e
T c h a r m i l , u n p h é n o m è n e   V i r t u - R é e l
L y n c h a g e s o c i o - m é d i a t i q u e
P l a n è t e G e e k o m a
L ’ i n t e l l i g e n c e c o l l e c t i v e
L e C h a s s e u r d ’ a u t r u c h e s
L a s t r a t é g i e d u f e n n e c
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SOMMAIRE
W E B R E S P E C T É
A V E C U N C O N T E N U
O R I G I N A L ;
– I L S V E U L E N T
P A S S E R P O U R D E S
C U R A T E U R S E N
P U B L I A N T T O U T
E T N ’ I M P O R T E
Q U O I ;
– I L S
M U L T I P L I E N T L E S
P R É S E N C E S D A N S
L E S É V È N E M E N T S
L e S i n g e i n f l u e n c e u r
V o l e u r s d e t w e e t s
L ' e x . d e M i c h e l l e O b a m a
F o o t 2 . 0 o u l ’ i n c l o n a b l e M e s s i   !
# R I P S t e v e J o b s
L ’ i n f l u e n c e u r m a l g r é l u i
B e a u c o u p d e b r u i t p o u r   r i e n ?
B i e n v e n u e à M i r l e f t
L ’ a r t c o n t e m p o r a i n s ’ i n v i t e à   R a b a t
L e d é p a r t
A p r è s l e “ l â c h e r - p r i s e ” . . .
I n s p i r a t i o n o u m i m é t i s m e   ?
I m m é d i a t e t é V s I n s t a n t a n é i t é
C o m m u n i q u e r V s M a n i p u l e r
P o u r q u o i p l a g i e r e s t m a u v a i s
L e s n o u v e l l e s r è g l e s d u «   J e   »
O p t i m i s t e : u n n o u v e a u m é t i e r   ?
L e s é c r i t s s ’ e n v o l e n t , l e s i m a g e s r e s t e n t   !
P o u r q u o i j ’ a i m e l e c h i f f r e   7
B e S M A R T !
C o m m e n t l u t t e r c o n t r e l a p r o c r a s t i n a t i o n   ?
L e c o u r a g e d e p a r d o n n e r
L e s m a n i p u l a t e u r s s o n t d e r e t o u r   !
L ’ a r t d e l a   s i m p l i c i t é
A p p r e n d r e à s e   c o n n a î t r e
H u m i l i a t i o n o u h u m i l i t é   ?
L ’ a r t d e l a   s u g g e s t i o n
L e t e m p s , u n e n n e m i   ?
E t e s - v o u s s p a c e ?
H a i k u s d e l ' a u t o m n e
H a i k u s d e l ' h i v e r
4 3
4 4
4 4
4 5
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« Si tu n’es pas capable d’échouer rapidement, tes expérimentations ne sont pas assez intéressantes. » Credo de la Silicon Valley
« If you’re not failing quickly, you’re not doing an interesting enough experiment. » Credo of Silicon Valley
H a i k u s d u p r i n t e m p s
H a i k u s d e l ' é t é
F u m e r , c e l a n ’ a j a m a i s t u é p e r s o n n e !
5 a s t u c e s p o u r p e r d r e v o t r e t e m p s . . .
C o m m e n t s a b o t e r s o n r é s e a u s o c i a l
L ’ h a j j a & L ' h a j à l ' h e u r e d u 2 . 0
L ' a d u l t è r e v i r t u e l
V o y a g e e n F l o r i d e
L e m o u t o n 2 . 0
L e t r é s o r c a c h é
A s h t o n Y : l a f i l l e q u i e n s a v a i t   t r o p
A s h t o n Y l a n c e s o n p r e m i e r h a s h t a g
E p i l o g u e : D e m a n d e z a u x e x p e r t s !
B i o g r a p h i e d e l ' a u t e u r
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Cet eBook gratuit est décliné du blog impulsion2.0 dont les billets ont été rédigés entre 2006
et 2016, d'abord sur la plate-forme marocaine Blog Jahiz puis sur Wordpress, par Yasser
Monkachi, CEO et Fondateur de l'agence digitale Social Impulse+, dans le but de contribuer à
la blogosphère marocaine et francophone. Tout usage même partiel du contenu de ce livre à
but commercial ou sans faire référence à l'auteur est strictement interdit. Toute
ressemblance avec des personnes existantes ou ayant existé est purement fortuite.
Deuxième édition revue et corrigée, préfacée par Christian Gatard.
A propos de cet eBook
Ecrit et édité avec amour à Mohammedia, Maroc
DIY - V2.0 - Novembre 2020
Les pseudos Experts sont souvent experts à la fois en Personal Branding, e-Reputation,
Veille, Community Management, Social Media, Stratégie Digitale, Web 2.0… et la liste est
longue! La question est : peut-on devenir expert de toutes ces disciplines dans un
temps très court (les disciplines étant toutes récentes) tout en ayant le recul
méthodologique et pratique nécessaire ? La réponse est a priori non.
Avec l’avènement du Web 2.0, ses interfaces riches et ses espaces de conversation,
l’internaute est devenu, selon les cas, acteur de la communication au point de devenir
rédacteur (Blogueur), avocat de marque (Brand Advocate) ou encore Influenceur
(Logique Klout). Un ensemble de rôles plus ou moins nouveaux qui confèrent au
citoyen-internaute un pouvoir nouveau : celui de Prosommateur ou Consommacteur.
 
Mais parmi ces profils émergents, dont certains deviennent dérangeants, le plus
redoutable et le plus dangereux est de loin celui d' “Expert” . Il devient en effet très
facile, sans formation ni expérience conséquentes, de s’auto-proclamer « Expert » dans
un voire plusieurs domaines à la fois. J’oserai dire que c’est même tentant vu la facilité
infantile dont ils peuvent détourner et reformuler l’information et les idées à leur
avantage. Plusieurs facteurs concourent à cette facilité :
Le plagiat : Grâce au copier-coller, les internautes peuvent sans grande peine recopier
les bios, les descriptifs et des contenus entiers sur le web. Les plus malins procèdent
par reformulation mais certains laissent les contenus tels quels en citant ou même pas
les auteurs.
Accessibilité à l’information : C’est l’âge de l’accès illimité, facile et rapide à
l’information, sans même la comprendre avant de la transmettre. C’est l’âge de
dangereux raccourcis vers le savoir et d’un partage sans altruisme : tout est bon pour
booster l’Ego quitte à ce que le contenu partagé ne nous appartienne pas.
La dimension émotionnelle : Tout concourt à confirmer que sur le web social, c’est la
dimension émotionnelle qui l’emporte sur le côté rationnel. C’est l’émetteur qui
l’emporte sur le contenu et c’est bien souvent la forme qui a le dernier mot par rapport
au fond des choses. Comme ils font tâche d’huile, comment reconnaître ces « Experts »,
GURUS 2.0, pour se prémunir de leur imposture ? 
6
Experts de tout, Experts de rien !
PUBLIÉ LE 10 AVRIL 2013
“Rien ne se fait de rien, car, si cela était, tout se ferait de tout”
Épicure ; Lettre à Hérodote - IIIe s. av. J.-C.
Quelques 10 pistes de réflexion et indices majeurs pour les identifier :
– Ils sont souvent Experts en plusieurs domaines sans liens évidents, sans fil
conducteurs et sans argumentaire valable ;
– Ils sont en général incapables de faire un pitch correct sur leur profil ;
– Ils ont souvent une expérience professionnelle courte, décousue et faite de
petites missions sans valeur ajoutée ;
– Sur leur profil Linkedin, ils n’ont pas de recommandations fiables si ce n’est
celles faites par leurs copains ;
– Ils ont rarement écrit un livre si ce n’est un e-book fait de plagiat et de
copier-coller ;
– Ils n’ont pas de blog ou site web respecté avec un contenu original ;
– Ils veulent passer pour des curateurs en publiant tout et n’importe quoi ;
– Ils multiplient les présences dans les évènements des communautés Web
pour piquer des idées et étendre leur réseau ;
– Ils font semblant d’être dans un esprit d’échange et de contribution alors
qu’ils ne le sont pas ;
– Ils sont dans la quantité pour profiter de la surinformation ambiante mais
jamais dans la qualité.
Ces « Experts » sont parmi nous et font partie de notre quotidien sur le web
et partout ailleurs. Ils profitent d’un manque de déontologie dans des
secteurs et des métiers nouveaux. Ce qui est sûr, est qu’une pratique sans
intégrité ne peut durer dans le temps et finit tôt ou tard par être démasquée
par la conscience collective.
7PUBLIÉ LE 10 AVRIL 2013
Web 2.0
E T R E S E A U X S O C I A U X
À l’ère du numérique, écrire prend des formes parfois inattendues au niveau des styles
narratifs et des mix multimédia possibles. Quant à la diffusion, tout un chacun est tenté
par les nouveaux médias et le multi-canal.
Bloguer par contre est un style de vie ! N’est pas Blogueur celui qui écrit et n’est pas
écrivain celui qui blogue, du moins littéralement. Mais une chose est sûre : n’est pas
Blogueur qui veut! On peut par exemple maîtriser la langue de Molière au point de
savoir écrire un roman et Bloguer de la pire des manières et vice versa.
Si Bloguer est un savoir être, un style de vie (lifestyle) c’est qu’il s’apprend. Une astuce:
comme dans le monde du cinéma on apprend à faire des films en regardant les œuvres
des grands cinéastes, chacun peut s’abonner à des blogs références, dévorer les posts
de grands blogueurs et s’en inspirer pour mettre au point son propre style. C’est de
bonne guerre et vous avez pu remarquer que j’ai préféré inspiration à mimétisme ou
copier-coller.
Ces derniers peuvent être dangereux à la réputation du Blogueur et vont à l’encontre
de l’esprit du blogging ou immédiateté et instantanéité sont les maîtres mots. Écrire ou
Bloguer ? S’il faut choisir, optez pour écrire si vous aimez le off, la valorisation du texte,
le livre, … Bloguez si vous êtes fan du live, du temps réel et d’interactivité immédiate et
instantanée. Vous pouvez faire les deux, mais ceci est une autre histoire...
9
Écrire ou Bloguer ?
PUBLIÉ LE 6 DÉCEMBRE 2012
Transformation 2.0 :
De la convergence et de l’émergence
Notre monde connaît d’importantes évolutions ainsi que des révolutions impulsées par
les usages technologiques. La convergence de l’informatique, de l’audiovisuel et des
télécommunications a complètement changé le paysage médiatique ainsi que nos
façons de communiquer, de produire, de partager et de consommer l'information.
D’un mode linéaire, voire vertical, nous sommes subitement passé à une logique
horizontale, transversale. Un contexte somme toute dominé par la numérisation de
masse, le partage de contenus et la mise en réseaux des individus. Le Web dit 2.0, avec
sa panoplie de Médias et de Réseaux Sociaux, a tout changé !
Son impact sur les autres médias, anciens et nouveaux, classiques et digitaux, n’est plus
à démontrer vu son succès foudroyant, particulièrement auprès des générations
montantes.
Prendre conscience de cette convergence ainsi que l’émergence de nouveaux médias
et leur interconnexion a transformé non seulement les pratiques médiatiques mais
aussi les domaines de l’art, de la culture, du travail, de l’apprentissage, de la mode mais
aussi les styles de vie et les liens sociaux, familiaux et amicaux. Nous sommes en train
de vivre un changement profond et radical du lien social suite à  l’impact des TICs et de
leur convergence. On parle d’effets positifs : transparence, collaboration, intelligence
Collective,… Mais aussi d’effets néfastes : dépendance, hyper connectivité, hyper activité,
isolement, disparition du contact réel,…
C’est pour cela que persistent encore des réticences et des résistances à l’adoption du
modèle 2.0 en entreprise et partout ailleurs. Si le Web 2.0 promet même de sauver la
planète, tant d’espoirs sont ainsi mis en ce réseau constitué avant tout d’êtres humains
que de machines. Les risques éthiques sont énormes mais la course vers ces modes de
communication ainsi que les transformations qu’ils engendrent semble irréversible.
10PUBLIÉ 4 NOVEMBRE 2011
Les Fhamators en action
Il était temps, comme dirait l’autre, de pondre un billet dur sur les Fhamators qui font
pléthore sur le Web social. Qui sont-ils, que font-ils et comment se sont-ils glissés
parmi nous ? Des questions et tant d’autres que l’on peut se poser collectivement, à
l’unisson ! 
Qui sont-ils ?
Les Fhamators n’ont plus besoin d’être présentés aux habitués du Web social marocain
mais un petit recadrage s’impose. Ce sont bien évidemment des humains comme vous
et moi, mais pas tout à fait ça ! A la différence d’un être humain « normal », un Fhamator
est supposé être doué d’un pouvoir surnaturel « Savoir tout, sur tout ! ». A la différence
d’un Socrate, dont la sagesse faisait de lui l’Homme le plus intelligent de la cité, et qui
croyait ne rien savoir, un Fhamator a un avis, un conseil, une recommandation et que
sais-je encore, sur tout. Que ce soit en politique, en économie, en sociologie, en
informatique, en lifestyle, en écologie,… nos amis Fhamators n’hésitent pas à poser
même les standards ! Rappelez-vous «  Les experts de  tout, Experts de rien  » sur ce
même blog ; il faut dire que nos Fhamators maison croient être Experts de tout.
Que font-ils ?
Un Fhamator en action est un danger public. J’exagère peut-être, mais non, je crois que
c’en est même un euphémisme ! Un Fhamator est un énergumène néfaste à
l’emergence de l’intelligence collective permise par le Web 2.0. C’est du Chinois ? Je
m’explique. A l’heure où les autoroutes de l’information et l’économie du savoir battent
leur  plein (Contre crises, vents et marrées), y en a qui arrivent sur cette scène aux
possibilités incommensurables pour y semer zizanie, imposture et délinquance
numérique. Les Fhamators ne sont pas les seuls mais ils y figurent en tête de liste. Les
Fhamators perturbent cette évolution en polluant nos timelines par leur publications
récurrentes. Le problème est qu’ils ont une audience que les Experts certifiés et
spécialistes de leurs domaines n’ont pas. Leur stratégie, celle du renard face au
corbeau sur un arbre perché. Chers amis, tout flatteur vit au détriment de celui qui
l’écoute. Et comme on est « panurgien » pour la plupart, lire psychologie des foules, on
se laisse facilement éblouir et guider par ces Gurus 2.0.
11PUBLIÉ LE 9 JUIN 2014
Comment se sont-il glissés parmi nous ?
On ne les a pas vu venir et il se sont immiscés discrètement mais sûrement parmi les
communautés émergentes, toutes catégories confondues. Par la porte des blogs, des
réseaux sociaux, des podcasts, des meet-ups,… nos amis se sont sournoisement
infiltrés. Tous les moyens sont bons et faciles pour faire sa place auprès d’une
génération à l’affût d’un contenu frais au détriment de la qualité.
Le Web est accessible, les logiciels sont facile (A pirater), la scène est déserte,… reste
qu’à se faire confiance et se lancer ! Les Fhamators sont parmi nous et nous avons
désormais appris à vivre avec. Un peu comme la grippe, ce fléau du monde virtuel est
au fond une dure et amère réalité.
Ça y est, je sais de quoi j’ai horreur: des comportements prédateurs ! De quoi parle-t-on et de
quoi ça s’agit ? Je parlait des vautours et des voleurs de tweets dans des articles précédents
(NDLR : ici dans les pages suivantes). Ceux-la peuvent aussi se prévaloir de comportements
prédateurs. A noter qu’ici la prédation est autre que celle que l’on peut retrouver chez nos
compagnons de route les animaux. Ces derniers, et c’est à leur honneur, ne le sont que par
extrême nécessité biologique et jamais par plaisir. Passons.Les comportements prédateurs
peuvent se manifester chez nos amis entrepreneurs « influenceurs » et blogueurs du monde
digital. Ces comportements peuvent se remarquer en ligne et en IRL (Dans la vraie vie).
L’opportunisme démesuré, l’esprit de compétition poussé à son paroxysme, la soif du gain
immédiat, l’Ego gonflé (mais gonflé…),… En sont les symptômes manifestes.Certains prédateurs
n’hésitent pas à spammer, troller et s’immiscer dans tout contexte. D’autres essayent
d’occuper tout le terrain en prenant garde de ne laisser aucune chance aux autres. Tout cela
sous le slogan de l’altruisme et de l’entrepreneuriat social !Opérant seul, en groupe et
désormais en réseau, les prédateurs dans le cas humain constituent une menace pour
l’écosystème et la communauté. Prenons en garde car ils sont parmi nous !
12
Les comportements prédateurs
PUBLIÉ LE 9 JUIN 2014
Professeur Tournesol : un fhamator en action !
Bouzebal et le Bouzebalisme
Qui ne connait pas Bouzebal ? Le personnage n’est ni un mythe contemporain ni un
avatar virtuel mais une réalité « sociale » et le Bouzebalisme, une théorie émergente qui
mériterait d’être prise au sérieux. Bouzebal n’est pas un personnage rebelle et naïf mais
un ‘mème‘ venu d’ailleurs qui s’est adapté à une réalité qui n’est pas la sienne, une sorte
de virus dévastateur venu pervertir, casser et tuer tout semblant de culture et de
création artistique par une salve de vannes vaseuses et une médiocrité à toute
épreuve. Heureusement que le phénomène est en déclin ces derniers temps mais
attention à ses séquelles et répercussions sur la mémoire collective des jeunes et des
moins jeunes ainsi que les générations futures.
La naissance de Bouzebal
D’après les recherches de Geeks invétérés, Bouzebal serait né aux Etats-Unis de
parents inconnus mais n’ayant pas connu le succès recherché, il émigre au Maroc vers
la fin des années 00 de notre ère. On lui colle illico le sobriquet de Bouzebal qui
désignait initialement dans l’argot de la jeunesse urbaine le «  Gueux  ». L’association
sémantique (image/nom) devient vite une icône populaire et ne cesse de s’amplifier sur
le Web social marocain à force de création de contenu (photo et video), de partages,
de likes et de commentaires. A noter que dans ses élans nuisibles, Bouzebal n’hésite
pas à nouer des partenariats IRL, créant ainsi des ponts entre le virtuel et le réel. Celui
noué avec « Le Prasson« , avec tous les dégâts que l’on connaît, avait fait le buzz à un
certain moment. Il essaya même de s’exporter en terre d’Egypte mais en vain. Son plus
grand succès, c’est au Maroc qu’il l’a connu, pas en Algérie, pas en Tunisie ! Allez savoir
pourquoi mais c’est au Royaume Chérifien que la Saga de Bouzebal a eu lieu. Il faut dire
que Bouzebal a toutefois abusé de l’hospitalité marocaine puisque, sans foi ni loi, le
«  mème  » s’est permis tous les excès et tous les maux, au nom du partage et de la
liberté d’expression, profitant d’un terrain propice à une créativité de mauvais goût et
un partage démesuré, en l’occurrence Facebook. Arrivant au bon timing, Bouzebal
s’installe en toute sécurité et met en oeuvre son méchant stratégème en toute
impunité. Il faut dire qu’il en a eu le courage nécessaire et de l’autre côté, personne
pour lui barrer la route: que des vents favorables pour qui sait où il va!
13PUBLIÉ LE 6 FÉVRIER 2014
La prolifération de Bouzebal
Bouzebal affectionne l’image. Il en use et abuse à souhait et en fait son terrain de jeu
par excellence. Adepte de Confucius et son image qui vaut mille mots, Bouzebal
n’hésite pas à se pavaner sur tous les murs pretextant apporter le sourire souhaité par
des internautes assoiffés de rire et d’émotions. Moyennant des images fixes
photoshopées à la perfection ou pixélisées à mort, Bouzy est prêt à tout pour atterrir
sur votre timeline. Sa devise: tous les moyens son bons pour buzzer ! Pour ce faire, il
agit tantôt seul, tantôt en bande organisée. Ses complices de fortune sont des
« mèmes » mercenaires venus aussi de terres lointaines ainsi que des amis qu’il s’est fait
localement lors de ses pérégrinations dans les quartiers chauds de Casablanca et sa
prospection du côté de la grande horloge du complexe Mohamed V. Parmi eux le
fameux 9ri9iba dont le rêve est de devenir un agent de sikirity. Son ennemi juré et alter
égo n’est autre que Kilimini, archétype de l’enfant gâté des quartiers riches des grandes
métropoles et du wannabe riche des classes moyennes.  Or, Bouzebal a plusieurs
fleches à son arc : il parle la langue du peuple, plus  précisément  des
couches défavorisées, il s’impose grâce à un charisme avéré, une attitude ambivalente
et une bêtise à vous couper le souffle. Le Mème incarne le rôle d’un Bad Boy des
quartiers périphériques, ce qui permet à une large audience de s’y identifier ou de le
refouler éperdument.
Bouzebal, c’est l’autre !
Et l’autre c’est sûrement pas moi dans ce cas précis. Il faut dire que dans la logique
bouzebalesque, l’autre est pire que l’enfer. On lui fait porter tous nos malheurs, nos
échecs et nos tares, dans une approche des plus schématiques et des plus
irresponsables! Ceci étant, il est possible de se défouler de deux manières opposées :
soit on juge l’autre d’inférieur et on lui attribue automatiquement le titre de Bouzebal,
soit on flaire chez lui un brin d’élitisme et on lui colle direct le cliché de Kilimini. Des ses
élans nuisibles, Bouzebal n’hésite pas à taxer l’autre de 3ya9a, voire de 3ya9a 2.0 s’il
s’agit d’un échange sur la toile réduisant le dialogue à la moquerie et l’autre, surtout
quand il exprime ses idées, d’intello à côté de la plaque. Si l’autre est ainsi perçu,
interprété et traité, comment pourrait-on atteindre la paix sociale et le vivre ensemble
tant espéré par nos doyens et implicitement désiré par la génération Y ?
14PUBLIÉ LE 6 FÉVRIER 2014
Qui est derrière Bouzebal ?
Bouzebal est l’exemple type du contenu généré par les utilisateurs (User Generated
Content) car depuis sa création, sa diffusion et son partage, il a été porté, mis en forme
et augmenté par les utilisateurs dits aussi contributeurs et non une institution, une
marque ou un media comme c’est le cas des caricatures classiques. Bouzebal et sa
bande est un cas d’école car de ma connaissance jamais un mème n’a été aussi partagé
et aussi adopté par une communauté de l’histoire récente du Web. Derrière Bouzebal
se cache aussi des contributeurs clés qui font des vidéos dites virales et des e-
journalistes qui surfent sur sa vague pour augmenter leur audimat. A noter que les
marques commencent à s’emparer du concept et sa terminologie dans leur discours.
En quoi Bouzebal est-il nuisible ?
En occupant la scène, Bouzebal n’a laissé la chance à aucune autre initiative qu’elle soit
bonne ou mauvaise. Et comme le miel attire les abeilles, des Sina et autres
phénomènes n’ont pas hésité à faire le pas, prenant comme idole et exemple à suivre le
Bouzebal bien aimé de la nation. Aimé et haï dans le même temps, Bouzebal est sujet à
dualité métaphysique : on en rit, on s’en moque, on exprime à son égard notre côté
sadique et notre soi disant supériorité et c’est en grande partie le pourquoi de cet
amour démesuré: le « je t’aime, moi non » plus dans toute sa splendeur! Voilà en quoi
Bouzebal peut-être nuisible mais la liste de ses délits et dégâts peut être longue, très
longue même.
Il faut tuer le soldat Bouzebal !
Le Bouzebalisme n’est pas une tendance passagère mais un fléau qui s’est abattu sur
les marocains via le web social. Ces derniers au lieu de tirer profit des innombrables
possibilités et avantages qu’offre le Web social en matière d’information, de savoirs et
de connaissances, sont en train de perdre leur temps avec le bouezbalisme et tout ce
qui va avec comme contenu, style de vie, langage, divertissement et j’en passe. Pas la
peine de vous faire un dessin, l’heure est grave et il est temps de combattre le
bouzebalisme journalistique, entrepreneurial, marketicien et managérial par tous les
moyens. A noter que le mimétisme et le copier-collisme bien propres aux web social
contribuent largement à la propagation de ce fléau.
15PUBLIÉ LE 6 FÉVRIER 2014
Quelques pistes de résolution: production, traduction et curation de contenus et
d’informations de qualité pour les générations actuelles et futures. Chacun de son côté
peut veiller du mieux qu’il pourra à respecter l’éthique tout en privilégiant la qualité sur
la quantité, tout en évitant et en dénonçant la médiocrité. Ainsi des contenus dans
toutes les langues (Amazigh, Arabe, Francais, Anglais,…) pourraient être partagés par le
plus grand nombre. Cela peut vous sembler utopique mais il est temps de penser à
réguler ce web social devenu un vrai chaos. Et n’oubliez pas que tout grand projet
commence par une prise de conscience.
Glossaire : 3chir (i) : Désigne l’ami dans le jargon de Bouzebal. Bouzebal : Mème devenu icône populaire sur le Web Social
marocain; Bouzebalisme  : Théorie relative au phénomène BouzebalBouzebalesque: Désigne tout ce qui est relatif à
Bouzebal et au BouzebalismeBouzy: diminutif de Bouzebal, pour les intimes. Buzz : Information qui atteint un niveau de
visionnage élevé grâce au partage des internautes (et non à la publicité en ligne). Curation  : Action de relayer (et de
recommander) du contenu que l’on a pas produit soit même.Génération Y : réunit tous ceux qui sont nés entre 1979 et
1995. Une génération connu pour avoir été bercée dans le digital dès son jeune âge. A différencier de la génération Z qui
est née dans le digital. IRL : In Real Life, dans la vraie vie, par opposition au virtuel. Kilimini : opposé et alter-ego de bouzy
souvent issue de la High classe ou de la classe moyenne. Dérivé potentiellement de l’expression: « Qu’il est mignon » et
rapporté par les bonnes travaillant chez l’élite casablancaise. La3ya9a : Action par laquelle un Kilimini prend de haut ou
traite de sujets compliqués pour Bouzebal. C’est ainsi perçu tout intellectuel ou homme de savoir, tout artiste et toute
personne vis à vis de Bouzebal. Le Prasson: Ami IRL de Bouzebal. Enfant des quartiers défavorisés de casa, fan du Raja et
prônant le Bouzebalisme comme style de vie. Like : Anglicisme relatif au bouton « j’aime », essentiellement sur Facebook.
Dans le Bouzebalisme, il ne s’agit pas de cliquer mais de « 3fat » sur « j’aime ». Timeline : Succession chronologique de
publications (Stories) sur le mur d’un réseau social. Mème : Dessin, généralement un portrait ou un visage exprimant une
émotion forte qui circule sur la toile. A différencier de l’émoticone. Mur  : Ici le mur n’est pas en béton mais désigne
l’interface personnel d’un profil sur un réseau social comme Facebook. Sina  : Star auto-proclamée de la scène web
marocaine dont les vidéos, d’une qualité nettement sous la moyenne, buzzent sur Youtube. Social : Désigne ici le social
dans sa dimension digitale suite à l’émergence des réseaux et médias sociaux.Web 2.0  : ou Web Social, deuxième
génération du Web qui a explosé en 2001 pour prendre son envol en 2005. Web Participatif fait essentiellement par les
internautes et non par les institutions et les marques.
16PUBLIÉ LE 6 FÉVRIER 2014
Avatar (mème) de Bouzebal
Le Bullshit
Qu’est ce que cet anglicisme vient-il faire sur le terrain de la langue de Molière mais
aussi celles de Cervantes, de Goethe, de Pessoa, voire même d’Ibn Khaldoun ?
Traduisez SVP littéralement:  bouse  de vache, ou de taureau pour être plus fidèle à
l’appellation d’origine. Or, le sens figuré du mot dépasse mais de loin l’odeur
nauséabonde que peut dégager le mot au premier degré. Son utilisation par les
journalistes, les blogueurs et les internautes anglo-saxons, en vogue dans un premier
temps, normalisée dans un second, laisse entendre un arrière goût de ras-le-bol
généralisé des médias, des contenus, des données et des déclarations qu’on retrouve
ici et là sur le Web.
Bullshit quand tu nous tiens
L’équivalent français, dans un registre voisin, serait la
contraction Merdia (merde+media). Il faut dire que dans ce contexte, les médias, mis à
nu, se sont attirés les foudres de l’opinion publique en hexagone et bien au-delà de ses
frontières, au Maghreb notamment ou les médias français sont scrutés de près.
Bullshit, comme bien d’autres anglicismes est intraduisible et se trouve utilisé à l’état
pur. Il plait de plus en plus pour désigner, à tort ou à raison – là n’est pas la question,
toute déclaration politique, chiffre officiel, tendance et analyse, annoncées par les
leaders d’opinion et les influenceurs du Web, les observatoires, les baromètres et les
bureaux de sondage, les institutions, les marques et les instances étatiques sur la
société, l’économie, la politique et même la culture et les religions pour ne citer que ces
thématiques phares qui jalonnent notre quotidien.Tout est Bullshit…On est tenté tant
qu’à faire de considérer tout comme du Bullshit car toute information qui sort de
quelque part tend naturellement à manipuler l’opinion publique et les foules, à les faire
adhérer à une vision, une stratégie, une politique, un ordre,… L’influence en ligne a pris
des dimensions de plus en plus poussées et les relations publiques (RP ou PR, faites
votre choix) sont passées à la dimension 2.0. On parle désormais de RP 2.0, deuxième
génération des relations publiques traditionnelles. Celles-ci utilisent l’influence en ligne
comme cheval de bataille.
17PUBLIÉ LE 11 FÉVRIER 2014
Pour les puristes de la « Bullshit attitude », tout serait du Bullshit, tout est manipulateur,
tout est mensonger, tout est intox, tout est propagande, toute information diffusée
tente de formater les esprits avec l’appui de techniques d’avant-garde telles que le
Storytelling, la prospective et le Reality Building. Encore des anglicismes, surement du
Bullshit à toute éprouve , dirait l’autre !…ou tout n’est pas Bullshit ?
On est aussi tenté de croire que tout n’est pas (que) Bullshit, qu’il y a dans ce monde
des vertes et des pas mûres, des nuances à s’imposer, des pistes de discernement, des
tendances opposées et des intérêts qui divergent. Heureusement d’ailleurs que ces
possibilités existent, dans le jeu incessant de la pratique d’influence qui, rappelons le,
depuis l’émergence de la communication, depuis la nuit des temps, du crieur (Berrah) à
la lettre postale en arrivant au Web 2.0, a de tout temps divisé les opinions. Les clichés
« Bullshit » et « Bullshiteur » se trouvent ici réduit à néant par la force de la relativisation
et de l’objectivité, bien difficiles à assumer de nos jours certes, mais ô combien
nécessaires pour continuer à espérer un développement durable et un bon vivre
ensemble !Alors comment trouvez-vous ce billet d’humeur? Du Bullshit bien sûr !
Les Vautours
Selon Notre chère Wikipedia, «  le terme  vautour  est un nom vernaculaire désignant
certains oiseaux rapaces diurnes présents sur presque tous les continents. Les vautours
sont des animaux nécrophages qui se nourrissent principalement de carcasses d’animaux
et à ce titre, occupent une niche écologique essentielle à la bonne santé de tous les autres
animaux, ainsi qu’à celle de l’homme. J’aimerais au passage m’arrêter sur des vautours au
sens figuré et humain du terme. A l’affût de toute idée, ce sont les champions de la
récupération, du copier-coller et de l’appropriation des idées des autres. Attention, ils sont
parmi nous et ils se nourrissent de nos idées ! Y en a qui arrivent même à les vendre au
prix fort moyennant maquillage et graphisme ! Aux antipodes des valeurs de partage et de
contribution, nos vautours, comme leurs homologues volatiles, utilisent ruse et malice
pour arriver à leur fin. Peu familiarisés avec l’internet, il préfèrent le contact direct pour le
moment. Mais bon, s’ils ont toujours existé en société, ce n’est pas maintenant qu’il vont
changer de méthode car comme on aime dire dans les milieux sportifs et managériaux : on
ne change pas une équipe (ou une méthode) qui gagne !
18PUBLIÉ LE 27 FÉVRIER 2013
Entreprendre dans le désert
Et quand je parle ici de désert, j’écarte toute probabilité d’oasis verdoyantes et d’émirats
marbrés où les grattes-ciels poussent comme des champignons! Je parle vraiment de
contrées désertiques où mis à part quelques lézards, scorpions et fennecs en guise de
faune, rien ne circule et rien ne pousse.
Un désert par contre truffé de mirages avec toutes sortes d’images et de rêves défilant,
un par un ou en caravane, pour meubler le décor exotique.L’entrepreneuriat serait-il
une traversée du désert et l’entrepreneur, seul contre tous, un aventurier solitaire
s’adonnant à tous les risques et à tous les dangers ?Qui ne se rappelle pas cette
histoire de Marketing devenue mythique, celle qui raconte l’épopée de deux
consultants partis prospecter en Afrique?
Le premier conclut que puisque ces indigènes ne portent pas de chaussures, il serait
sage de ne pas s’aventurer sur ce marché. Le second préconisa le contraire arguant
qu’il s’agit là d’une vraie opportunité. La vérité est souvent ailleurs car il n’y a de
réussites que dans les expériences vécues et non dans les études de faisabilité.Crise ou
pas crise, l’entrepreneur fatigué et assoiffé, cherche désespérément l’oasis rêvée: une
situation stable, pérenne, autrement dit idoine.
Une situation où tout se passe comme dans le Kotler et comme l’avait prédit Porter.
Piqué de par-ci et de par-là, l’entrepreneur n’en peut plus de sa traversée du désert.
Après avoir tout essayé, on lui demande encore d’innover, d’être créatif sans oublier
d’être unique pour sortir du lot. On lui demande sans cesse de réessayer, de revoir son
Pitch, son business modèle, et tout et tout. On lui conseille la Lean start up, on lui
suggère de se munir d’une boîte pleine d’outils de développement aussi bien pro que
perso sans oublier d’être proactif, réactif et même rétro-actif !
D' "Ali Baba et les quartante voleurs", l’entrepreneur a retenu quelques leçons dont la
principale est de faire très attention, la seconde: savoir se contenter. Il a su de par sa
traversée devenir tantôt imperméable tantôt poreux quand il le faut. Il lui arrive d’être
choqué lui même par son attitude paradoxale mais il continue à marcher de pied ferme
sur le sable brûlant.
19PUBLIÉ LE 21 NOVEMBRE 2013
Résister, persévérer en plus de faire abstraction d’un environnement parfois hostile et
en perpétuel changement: voilà quelques mots-valises qui font les beaux jours du prêt
à penser managérial. Mais bon, se dit tout bas l’entrepreneur, quelques poncifs pour la
route, cela ne fait de mal à personne! Or, sans courage et sans bravoure, aucune
traversée ne serait possible.
Et comme le dit en toute élégance le proverbe romain : Il n’y a pas de vent favorable à
qui ne sait pas où il va. Moralité: dans le désert ou dans la mer, quand on perd ses
repères, il faut bien trouver, dans son for intérieur, une destination précise, quitte à se
l’inventer. Qui sait, à l’image de Christophe Colombe, se retrouver en Amérique alors
que l’on visait l’Inde. Autrement dit, viser la lune pour qu’au moins atterrir sur une
étoile.L’entrepreneur s’efforce alors de trouver son oasis, et avec elle son bonheur.
Il passe des jours entiers, tel un chameau, à avancer, sans s’arrêter. Malgré la chaleur
et le sirocco et tous les facteurs décourageant dont un désert regorge.Les mirages, de
toutes sortes, continuent à défiler en boucle mais il a appris à les reconnaître. À force
d’essayer la chose et son contraire, il a maintenant l’expérience nécessaire pour faire
face aux situations les plus délicates avec tact et minutie !Il sait autant se défendre
qu’attaquer, il sait manier et marier le verbe et le geste, l’entrepreneur a su développer
des pouvoirs surnaturels.
Convaincre n’est plus pour lui un problème mais une arme qu’il sort à l’occasion, sans
excès.Une fois arrivé, ou pas, il se souviendra toujours de sa longue traversée en se
rappelant peut être la pensée édifiante de Kierkegaard : ce n’est pas le chemin qui est
difficile mais la difficulté qui est le chemin !
20PUBLIÉ LE 21 NOVEMBRE 2013
Paradoxes en terre du social media
De la joie ou de la souffrance, quel visage montrer pour rester vous-même ? La
question est tellement bien posée que la réponse semble peu évidente! Du fait de la
multiplicité des plates-formes, des profils et des écrans, l’identité numérique relève
d’une complexité ambiante, environnante voire ubiquitaire au risque de devenir
incontrôlable. Et c’est à l’échelle émotionnelle que ça se complique davantage.
Le web aurait été plus simple s’il ne s’agissait que de surfer mais là c’est de plonger qu’il
s’agit! Au tout début, il y avait le mail, simple évolution de la lettre postale, puis des sites
informatifs à sens unique, ensuite des sites dynamiques ou on peut ouvrir un compte,
et c’est là où le plongeon a commencé: en existant sur la toile, on peut désormais
revendiquer une identité numérique.
Puis, on a vécu le boom du web 2.0, l’émergence des médias et réseaux sociaux et avec
eux la notion de e-réputation. Si l’identité numérique est composée de ce que nous
disons et mettons sur nous, la e-réputation est constituée de ce qui se dit sur nous et
ce qui est perçu et interprété dans la jungle numérique. Les émotions et les sentiments
par contre, et malgré l’invention des émoticônes :), restent difficilement transmissibles
et sujettes de malentendus, d’incompréhensions et de paradoxes.
Combien de personnes donnant l’impression d’être entreprenantes, énergiques et
fougueuses sur la toile sont en réalité timides, effacées et réservées! (Et vice versa) de
même pour les profils joviaux et autres avatars narquois et acides. Est-ce qu’il suffit
d’envoyer un cœur ou un sourire à une personne pour exprimer authentiquement ses
sentiments? La tentation est grande et il semble facile de pouvoir apprécier et juger de
par la e-réputation, le WOM (Word of Mouth) et tout ce qui se passe sur la toile mais,
expérience à l’appui, plusieurs éléments prêtent à confusion car les personnes ont
tendance à oublier, à se tromper, à exagérer et à camoufler certaines informations. Que
ce soit dans un cadre professionnel ou personnel, le Web reste le domaine de
l’interprétation par excellence et qui dit interprétation dit grande chance de se tromper.
Moralité: privilégier l’IRL (la vraie vie), le face à face et les rencontres directes.
21PUBLIÉ LE 18 JANVIER 2013
Surinformation pour tous !
Je commence une journée comme vous, paisible comme tout. J’arrive le matin devant
mon écran après un bon café, je dépile ma boîte mail (mes boîtes pour être honnête). Je
jette encore une fois (et combien de fois…) un œil sur ma timeline Twitter après l’avoir
déjà scrutée sur le chemin du travail et lance de temps à autre un tweet, un reply ou un
retweet. J’essaie de rester serin malgré le flux d’information qui s’abat sur moi au point
de me submerger complètement. Je résiste, allez il faut continuer.
Ce qui est extraordinaire, c’est que twitter est un journal que l’on peut lire et écrire en
même temps, disait un sage tweeps. Il m’arrive parfois de penser qu’être surinformé de
la sorte revenait à être mal informé car trop d’information tuerait l’information. Je Passe
sur ce cliché et continue à chercher, je m’encourage, je m’automotive ! Je me dis
qu’hyperconnectivité rime merveilleusement avec surinformation et que le big data
nous inonde tous sans exception ces derniers temps et même les plus protégés, les
moins connectés et les mieux outillés sont dans le pétrin.
Pour y faire face, on a inventé les infographies et les videographies (motion design) où
le big data est synthétisé et représenté visuellement (DataViz) afin de faciliter son
appropriation. Le problème est qu’on est inondé par ces productions visuelles à ne plus
savoir quoi en faire! On a aussi inventé la curation, une espèce de journalisme 2.0 où
des chasseurs d’info vont, à l’aide de l’intelligence artificielle, puiser, filtrer et choisir de
l’information utile pour certains à un instant T.
Mais cela suffira-t-il pour dompter le big big Data émergent? Je me souviens d’une
époque où l’information valait de l’or, ou nous autres humains allions vers elle, la
cherchions, la vénérions ! A l’heure de la surinformation, un flux incommensurable
d’information vient vers nous, à tout moment et en tout lieu. Le pouvoir du à
l’information s’en trouve amoindri et le rapport, l’essence et la science même de
l’information sont fortement remis en question.
22PUBLIÉ LE 22 JANVIER 2013
Décidément je me pose beaucoup de questions ce dernier vendredi du mois de janvier
et j’en suis à mon troisième billet. Je réagis ici à une infographie du cabinet Portland qui
a le mérite de recenser non le nombre de Tweeps (utilisateurs de twitter) mais le
nombre de Tweets (messages envoyés).
Cette approche (voir infographie ci-dessous) est, à mon sens, ingénieuse pour évaluer la
pénétration de ce nouveau média social. En effet, les utilisateurs non ou peu actifs font
légion et il est donc plus perspicace de juger par le nombre de tweets (et leur qualité le
cas échéant) que par celui des utilisateurs.La question que je me suis posée va au-delà
de l’aspect médiatique : et si Twitter était un indicateur de développement humain ?
Il pourrait l’être puisque pour tweeter, un certain nombre de conditions doivent être
réunies :Il faut en effet être lettré, disposer d’un matériel informatique (sédentaire ou
mobile), comprendre l’utilisation de l’application Twitter et adhérer au concept (partage,
conversation, …).
Il ne faut pas non plus être dans un besoin primaire ou secondaire car cela
empêcherait de vaquer à une telle occupation.Si ces conditions sont vérifiées chez une
large proportion de la population, d’où un nombre de Tweets conséquent, là on peut
deviner le degré de développement d’un pays ou d’une région et vice versa
23
Twitter : un indicateur de
développement humain ?
PUBLIÉ LE 27 JANVIER 2012
Capturer un moment sur Instagram peut sembler d’une facilité infantile de prime abord
mais cela demande une sensibilité extrême pour s’inscrire artistiquement dans
l’immédiateté et une technicité à toute épreuve pour faire preuve d’ingéniosité dans
l’instantanéité.Cela demande également un esprit généreux pour accepter de partager
sans concession ses photos et ses moments, parfois et pour certains, les plus intimes.
Bien sûr il y a des excès, des spammers, des fauteur de troubles,… mais l’application
reste un concentré d’esthétique vintage et d’éthique basée sur l’immediateté et
l’instantaneité. Et ce n’est pas pour rien qu’elle vaut 1 milliard de dollars !
Pourquoi j’affectionne Instagram ?
J’aime Instgram depuis la première impression et cela dure et dure encore. Je trouve les
balades sur ma Timeline très plaisantes grâce à la simplicité et l’esthétique de l’interface
que ce soit en situation de mobilité ou d’écran fixe. La facilité de personnalisation et de
partage y est aussi pour quelque chose.
La recette Instagram ?
Instagram doit son succès foudroyant à une multiplicité de facteurs qui se sont
miraculeusement réunis à son avantage. Tout d’abord le moment, Instagram s’est lancé
dans la vague de l’ascension de la mobilité. Le Contenu, Instagram propose un contenu
simple et unique : la photo. La simplicité, celle de l’application et de ses interfaces.
L’innovation, en rajoutant des fonctionnalités innovantes et à leur tête les filtres visuels.
Enfin (et la liste est encore longue) le Community Management à travers, entre autres,
des photos contests hebdomadaires.Instagram n’est pas une application ordinaire et
n’est pas instagram qui veut ! C’est le résultat d’un ensemble de facteurs (Maîtrisés et
non maîtrises) : une belle réussite à méditer pour en tirer des leçons d’entrepreneuriat,
de conception et de stratégie digitale.
24
Instagram, mon amour !
PUBLIÉ LE 14 DECEMBRE 2012
Après avoir donné du fil à retordre aux inconditionnels   des médias traditionnels,
Facebook embarrasse depuis quelque temps les entreprises qui se trouvent divisées à
son égard. Certaines pensent que c’est un outil de travail, d’autre qu’il s’agit d’une perte
de temps.Des mesures allant de l’interdiction d’accès au licenciement ont été
appliquées par le Management. A noter que ces décisions ont été généralement prises
à la suite de propos proférés sur le réseau social plutôt que par rapport au temps
passé sur celui-ci.Or, Facebook n’est que l’arbre qui cache une forêt bien dense de
médias et de réseaux sociaux.
Je le disais dans un précédent article : le Web 2.0 n’est pas que Twitter et Facebook.
Remarque, après l’échec cuisant de Google Wave et les alliances que the « bib big blue »
a pu nouer, Facebook s’empare pour le moment du titre incontesté du réseau social
par excellence.
Le dernier film de David Fincher, « The social network », raconte avec maestria l’histoire
extraordinaire de ce mythe « social » contemporain. Il ne s’agirait pas en fait d’un site de
rencontre ou de partage de photos tel que pensé à l’avance mais d’un véritable
phénomène émergeant, qui comme Wikipedia, est à surveiller de près.Tout compte fait,
les réseaux et médias sociaux, et à leur tête Facebook, peuvent  être de précieux outils
  de travail comme ils peuvent constituer une perte de temps et une source de
déconcentration et de procrastination.
L’élément générationnel est aussi à prendre en considération car pour un digital native,
interdire quelqu’un du web 2.0, c’est comme sortir un poisson de l’eau. Des formules
gagnants-gagnants et des terrains d’entente me semblent envisageables.
25
Facebook, un outil de travail ?
PUBLIÉ LE 1 DÉCEMBRE 2010
Quel impact des médias sociaux ?
Une question qui fait couler beaucoup d’encre et qui continuera à défrayer la chronique
et à susciter les commentaires via ces mêmes médias sociaux !  Car c’est  justement
cette notion de commentaire (Feed-back) qui a permis l’émergence de nouveaux
usages et de nouveaux modes de communication, autrefois verticaux et qui sont
devenus, par la force de la foule(Crowd), horizontaux.
On comprend maintenant, avec le recul nécessaire, la forte réticence de quelques
médias traditionnels ainsi que quelques institutions et individus par rapport à l’adoption
de ces médias et réseaux du Web 2.0. En effet, l’engagement dans ces canaux
horizontaux implique un processus  conversationnel et communautaire irréversible.
Mais voilà : en quelques mois, les révolutions dites 2.0 l’ont démontrée au monde entier
et continuent à sceller la prépondérance et la puissance des médias et réseaux sociaux.
Ainsi, on est vite passé d’une période de doute à une prise de conscience généralisée
de l’importance de ces nouveaux médias.
Participation, Contribution, Interaction… voici ce qui pourrait être le triptyque
systémique de ce qui se passe en continu et au quotidien dans les médias sociaux. Que
ce soit à titre informationnel, communicationnel ou mercantile, ces médias jouent un
rôle de plus en plus décisif dans le partage d’information, la réputation des marques
personnelles et Corporate ainsi que les échanges commerciaux.
Les contenus et produits générés par les utilisateurs prolifèrent : textes, liens, photos,
vidéos, slides, audio… et les temps ne sont plus à la rareté de l’information mais à son
abondance. La surinformation a donné lieu à de nouveaux usages visant son
organisation telle que la  curation  et l’on attend avec impatience un web 3.0 plus
sémantique…
26PUBLIÉ LE 25 SEPTEMBRE 2011
On en arrive donc à constater que les médias sociaux vont au-delà du simple ajout
d’ami ou du partage photos : des pratiques domestiques qui ont fait leur réputation
grand public.  On parle beaucoup d’usages professionnels : Social Business, Réseaux
Sociaux d’entreprise (RSE), E-réputation…   et Sociétales  : E-Santé, Education 2.0,
Développement durable 2.0,…Il devient alors évident le fait que l’impact des médias
sociaux sur la scène politique, économique et sociale est à prendre sérieusement en
considération et que l’avenir nous réserve de grandes (R)évolutions.
27
Source : artworkarchive.com
PUBLIÉ LE 25 SEPTEMBRE 2011
L’âge des Communautés
Après avoir ciblé et managé des personnes, des équipes, des groupes et des
consommateurs, les Managers d’aujourd’hui (et de demain) font face à une tendance
clé : les Communautés ! Au-delà d’un phénomène de mode, les communautés sont une
vague de fond qui a émergé avec l’interconnexion permise par Internet et l’ensemble
des Tics.Les communautés, comme les réseaux, ont existé depuis la nuit des temps et
l’être humain affectionne ce mode de groupement autour d’une cause, une croyance ou
un intérêt commun. Aujourd’hui, et grâce aux nouvelles technologies, les communautés
pouvant émerger sur les nouveaux medias (Réseaux et médias sociaux en tête),  le
processus de constitution se trouve facilité et accéléré.A signaler la facilité infantile avec
laquelle on peut créer un profil, un groupe, une page ou un évènement sur Facebook,
Lancer un blog sur WordPress, Microbloguer sur Twitter ou mettre son CV en ligne sur
Linkedin. Sans être expert en informatique, on peut ainsi fédérer et gérer une
communauté, faire du Community Management, permettre une communcation de
plusieurs à plusieurs et ainsi de suite.En se constituant en communauté, les individus
gagnent en poids, en efficacité et en vélocité. Quant au professionnels, d’une approche
BtoC (Business to consumer), il devraient passer rapidement au nouveau BtoC
(Business to community).
D’sara 2.0
D’sara 2.0 : Selon le nouveau prisme 2.0, D’sara (Intraduisible en Français) pourrait être
catégorisée en trois types : D’sara 1.0 : Quand vous laissez quelqu’un vous « prendre la
tête » en direct ou moyennant des appels téléphoniques ou échanges mails récurrents.
D’sara 2.0 : Quand vous autorisez (ou pas) des personnes à se laisser aller sur vos murs et
timelines sur les médias et réseaux sociaux. D’sara 3.0 : Quand vous devenez la risée de
communautés plus ou moins matures et là, c’est votre e-réputation qui pourrait être mise
à mal. Et n’oubliez pas : « l’excès dans la conversation diminue le respect. »
proverbe Twittomien.
28PUBLIÉ LE 12 DÉCEMBRE 2012
Pourquoi je n’ai pas assisté au déjeuner
de Benkirane
Tout le monde a entendu parlé de l’initiative du chef du gouvernement, celle d’inviter
quelques « influenceurs » de la webosphere marocaine à un déjeuner convivial pour
ouvrir un débat à bâtons rompus et un pont de communication avec ces « nouveaux
médias » et lancer officiellement sa page Facebook.
Ayant été invité à cet événement, que j’ai trouvé intéressant de prime abord, je n’ai vu
personnellement aucun inconvénient à y participer et planifié d’y aller. Sauf que,
surprise, la veille de l’événement, changement de dernière minute : le déjeuner ne se
tient plus chez M. Benkirane mais au siège du parti ! Certain n’y verront aucun
problème mais de ma part, j’ai vite fait de m’excuser auprès des organisateurs en
exprimant que je n’y participe plus suite à ce changement de format.
Mais quelle a été ma stupéfaction et mon réconfort le jour de l’événement en suivant le
live tweet et les posts Facebook en temps réel. En effet, en la présence de M.M El Khalfi
et Amrani, M. Benkirane a fait son intervention sur fond de lampes (logo du parti) et en
utilisant comme hashtag officiel #PJDOfficiel. Les sujets abordés, tel que reflété par le
live tweet et les feed-back des participants n’avait rien à voir avec la thématique de la
rencontre.
Une belle sortie préélectorale somme toute sans aucun rapport avec l’objet du meeting.
Cela aurait pu se jouer d’une manière plus élégante et plus structurée en tablant sur le
Personal Brand de M. Benkirane et en creusant plus la thématique de l’influence sur les
réseaux sociaux avec comme cerise sur le gâteau un hashtag approprié. Or rien de tout
cela n’a eu lieu.
Dans la communication politique 2.0, et il n’y a qu’à benchmarker outre-atlantique pour
s’en rendre compte, il faut désormais distinguer la marque «  parti  » et les marques
personnelles de ses militants et militantes. La force du premier provient naturellement
de celle des seconds.
29PUBLIÉ LE 15 JUIN 2015
Raison de plus de nourrir le Personnel Brand du leader en accentuant sa e-réputation
déjà bien enracinée dans la toile et la mémoire collective sans pour autant tomber dans
le piège de la vente (hardsell) électoraliste.C’est pour ces raisons et tant d’autres que je
n’ai pas participé au déjeuner du PJD. Un événement qui aurait pu être fortement
intéressant en plus d’être porteur de valeur, de fraîcheur et de sens, mais qui en fin de
compte a donné lieu à un buzz très mitigé sur un contenu très farfelu.Cela n’empêchera
pas la page Facebook, lancée en fin de rencontre, d’atteindre des sommités,
popularité oblige !
Source Libe.ma
30PUBLIÉ LE 15 JUIN 2015
Et si c’était la confrontation finale, à l’instar d’un dernier Star Wars à la sauce marocaine,
ou s’affrontent dans les rues de la métropole blanche de jeunes guerriers urbains
nommés ultras ?Une histoire à couper le souffle à plus d’un, qui dépasse de loin le
terrain comme champs de bataille et le champs sémantique du ballon rond ainsi que le
Jargon que l’on a tous appris avec planète Foot. C’est du lourd !Oui du lourd car l’on
arrive, à l’aube de ce nouveau millénaire, à transposer tous les maux, les disparités et
les frustrations et à les concentrer sur un seule et unique espace-temps, si cela ne
relève pas de l’exploit, de quoi relèverait-il ? Que de fâcheuses consequences d’un
système éducatif défaillant, d’une gestion de la chose publique, y compris sportive,
désastreuse,… le tout concentré dans la tête d’un ultra. Ce dernier n’est pas une bombe
à retardement puisqu’il explose déjà !Après une période de gestation qui a duré plus de
50 ans, et afin d’éviter l’implosion, les ultras sont passés de Gentelmen forts chics,
sympathiques et respectueux comme on peut les admirer sur la photo…
Le Wydad de la nation face au Raja du peuple
Sorti et n'est plus revenu :
où est passé ce peuple bon et organisé ?
31PUBLIÉ 23 DÉCEMBRE 2015
… à des  énergumènes  endiablés cassant et saccageant tout sur leur chemin. Là
les  termes “JRAD” littéralement criquets et “Bouhamroune” voulant dire Rougeole en
dialecte marocain, sobriquets de misère utilisés par les deux camps pour se railler
mutuellement, prennent tout leur sens.
Avec toute cette charge émotionnelle et cette machine à buzzer qu’est le foot-ball. Sur
les réseaux sociaux et les terrasses de cafés, l’amplification fait rage, les images se
succèdent et ne se ressemblent pas, les citoyens lambda et « hmida » sont submergés,
engloutis d’info, d’intox et de detox à ne pas en finir. Le Web social, comme pour Abidar,
Afilal et cie, prend le relais, le lead, fait monter la sauce…Mais à qui la faute dans ce mic-
mac ? A ces ados furaxes venus déverser leur colère et leur haine sur un terrain qui
n’est pas supposé être le leur. Aux équipes, qui en plus de jouer un foot-ball médiocre,
favorisent la haine et l’hostilité à travers ces fameux tifos et le développement d’une
culture extremiste.
32
Scène de violences au complexe Mohammed V de Casablanca © (dr)
PUBLIÉ 23 DÉCEMBRE 2015
Est-ce la faute aux autorités et à la police qui n’a pu gérer la situation en amont en
laissant s’introduire au stade des ados armés ?Au risque de poser trop de questions et
d’aller loin dans cette pauvre analyse, nous arrêtons ici cette salve d’interrogations ô
combien nécessaire pour se concentrer sur une seule, en guise de conclusion. Le
Wydad étant loin à ce qu’il parait de représenter de quelconque manière la nation, et le
Raja, en perte de vitesse et loin de sa “Fraja” habituelle, n’a plus rien de populaire. Dans
l’espoir de jours meilleurs, c’est non sans amertume que nous nous rendons compte de
cette réalité émergente et pour le moins que l’on puisse dire alarmante.
33
Scène de violences au complexe Mohammed V de Casablanca © (dr)
PUBLIÉ LE 23 DÉCEMBRE 2015
Tcharmil, un phénomène Virtu-Réel
Le billet précédent portant sur Tcharmil en tant que phénomène émergent sur le web
social a attiré l’attention d’un large lectorat que je salue et remercie. J’en profite pour
remercier aussi toutes celles et ceux qui ont partagé, commenté et participé à cette
réflexion collective.
Comment, en effet, ce phénomène est en train de passer du virtuel au réel et vice
versa? Un cas d’école où ces deux mondes parallèles s’alimentent mutuellement au
grand dame d’une cause ignoble ! Tcharmil étant né dans les quartiers défavorisés et
les cellules de Oukacha, est en passe de trouver une seconde vie sur les murs de
Facebook et désormais sur les colonnes de la presse électronique.
Jamais sans mon sabreA phénomène spectaculaire, titre Hollywoodien  ! Or, il est
malheureux de constater un attachement sans précédent au sabre chez les
Mcharmline, non dans un esprit de samouraï mais celui du délinquant récidiviste. L’art
du sabre est ici employé pour terroriser et intimider les victimes.
De Facebook aux ruelles de Casablanca, les citoyens sont prévenus  : gare à la
résistance, donnez tout et vous serez épargné d’un coup fatal. Vous serez humiliés et
personne ne viendra à votre secours, même pas la police ! La situation est d’autant plus
dangereuse qu’en l’absence quasi totale de la Police dans la ville, les Mcharmline sont
en train, si ce n’est déjà fait, de s’accaparer l’espace urbain. Ne vous étonnez pas s’ils
passent au kidnapping et autres méthodes plus musclées et plus réfléchies dans un
futur proche.
Emergence d’une communautéLe fait de profiter du levier communautaire est à lui seul
un indicateur de danger et de gravité. Attention à minimiser cette gravité en disant :
c’est juste des voyous, des photos sur Facebook ou encore, c’est juste du ketchup sur
leur sabres…
34PUBLIÉ LE 29 MARS 2014
Les signaux et les messages envoyés sur les réseaux sociaux sont forts et il serait sage
de les décortiquer et les analyser par des spécialistes en criminologie, psychologie
sociale, sémiologie et autres sciences sociales pour en comprendre le sens et proposer
les mesures qui s’imposent. Le fait qu’une communauté solidaire émerge avec des
valeurs, des principes et un langage propre est beaucoup plus grave que des groupes
qui opèrent en bandes organisées.Seul un travail acharné d’équipes pluridisciplinaires
permettra de cerner et de contrôler l’émergence de cette communauté. Une
intervention sur le terrain et dans le cyberespace reste nécessaire et urgente.
35
Scène d'exhibition d'armes blanches par des jeunes dans
un quartier populaire © (dr)
PUBLIÉ LE 29 MARS 2014
Lynchage socio-médiatique :
la tendance de la honte !
Le Web dans sa forme sociale, dite aussi participative, voire 2.0, offre à tout un chacun
la possibilité de s’exprimer en temps réel en interagissant derrière son écran
d’ordinateur ou de smartphone avec les contenus publiés. Or, cette possibilité donnée
aux internautes est manifestement loin d’être utilisée pour de la critique constructive
mais plutôt pour du lynchage, de l’insulte et de l’attaque ad personam, aux personnes et
non aux propos.
Puisqu’on parle souvent des tendances du digital : objets connecté, Wearables, big data
et que sais-je encore parmi les innombrables innovations disruptives, parlons le temps
d’un article de celle-ci, ô combien honteuse : l’insulte, qui devient, au-delà de la
tendance, une vague de fond, un Tsunami !« Mais quel con ! » répondit un gars d’outre
Méditerranée, bien installé dans ses préjugés, à un tweet controversé que j’avais écrit
sur la plate-forme de micro-blogging sans en vérifier ni le contexte ni en apprécier le
second degré. Je reste persuadé que Roland Barthes, fervent défenseur du contexte, se
retourna dans sa tombe le temps de ce reply n’atteignant même pas le quart des 140
caractères autorisés. L’insulte serait-elle le raccourci le plus gratifiant des égos égarés
dans la jingle informationnelle ?
«  Mais quelle sous merde !  » répliqua l’autre, bien de chez nous, confirmant la règle
existentielle de l’enfer c’est l’autre ! Merci Sartre pour cette pensée devenue dicton, qui
n’arrête pas de prendre du sens d’une génération à une autre. Les Génération Y et Z en
font peut-être leur crédo en incarnant l’autre, le prolongement et l’alter égo de leurs
aînés dans une guerre sans merci à tout ce qui semble contrecarrer leurs idéaux.
Et que sont leurs idéaux ? Nul ne le sait, surtout pas eux, les millenials, subissant une
culture mondialisée, incroyablement métissée, dominé par les Star Wars, les mangas,…
bercé par Hollywood, la publicité, l’art contemporain, (« Comptant pour rien » aurait dit
Gad El Maleh), la photographie, le cinéma,… l’image tout simplement…. et le numérique
qui a tout changé.Le numérique, en catalysant tout, a fini par ne rien catalyser !
36PUBLIÉ LE 30 JANVIER 2016
Sa promesse de démocratiser le savoir, l’information et de favoriser l’intelligence
collective et la pollinisation n’est pas en phase de se vérifier. Bien au contraire,
l’accélération de la circulation de l’information et la participation collective a condamné
le savoir et la communication. L’infobésité et l’hyperconnectivité ont transformé l’espace
public en arène où se battent, tel dans la matrice des frères Wachowski, des héros, des
méchants et des sentinelles et où les oracles seraient ces personnages déconnectées
de la matrice ayant refusé la pilule rouge de la connexion et préféré la pilule bleue de la
liberté.
Bienvenue donc à la matrice, sauf que les armes les plus répandues de nos jours,
surtout chez nous, sont les insultes. Rien qu’hier, la Webosphère marocaine a réagi
collectivement et hostilement à un Hoax, autrement dit une rumeur, par une salve de
diffamations et d’insultes. L’image que vous avez sûrement vu sur vos timelines est celle
d’un chèque remis, paraît-il à une bonne, c’est du moins ce qui a été dit pour faciliter
l’interprétation.
Sans vérification aucune, les hommes et les femmes derrières leurs écrans de misère et
leur pseudonymes se sont mis collectivement et à l’unisson à lyncher la prétendue
émettrice de ce chèque. Le bad buzz du jour était garanti. Il s’avéra alors que l’histoire
était inventée de toute pièce et que le chèque n’avait aucune relation avec les faits
racontés. Il suffisait de lire, le bénéficiaire était un restaurant de Sushi. Miam Miam…Je
serais tenté de dire, pour faire « in » à l’ère du lynchage 2.0 que « Texte sans contexte
n’est qu’un con texte ! « .
Les artistes d’un autre âge disaient fièrement que l’art est difficile mais la critique est
facile. Que dire aujourd’hui de l’insulte qui devient un acte normal et un raccourci
tentant pour ces générations montante et ces foules 2.0 ?
« L’art est impossible, la critique est difficile mais l’insulte est facile. » Oui mes amis, l’art
comme le savoir sont en panne, l’information va à 1000 à l’heure, les temps s’accélèrent,
et l’insulte devient la forme de feed-back la plus répandue pour tout casser.
37PUBLIÉ LE 30 JANVIER 2016
A mon sens, cette vague d’animosité et d’hostilité qui a émergé sur le Web n’est pas
prête à se calmer et va s’amplifier davantage au fil du temps. Castratrice, elle s’attaque
plutôt à la liberté de la pensée qu’à celle de l’expression. Précurseur, Kierkegaard, cette
lumière venue du nord, disait à juste titre : « Les gens exigent la liberté d’expression
pour compenser la liberté de pensée qu’ils préfèrent éviter. » C’est au risque d’un « Vas
te faire foutre » que je clos ce billet avec en tête le proverbe arabe « La caravane passe,
les chiens aboient » qui résonne dans toute sa splendeur, un proverbe qui n’a jamais
pris de ride !
Lynchage, Bob Thompson (1937-66 )
38PUBLIÉ LE 30 JANVIER 2016
Après la Blogoma (communauté des blogueurs marocains), la Twittoma (communauté
des marocains sur twitter) apprêtez vous à acueillir la Geekoma. Il s’agit là de
l’émergence d’une communauté geek marocaine. Trois événements ramadanesques
successifs : Iamftour, Ftour 2.0 et GeekFtour ont permis à la Geekoma d’émerger
officiellement et de s’exprimer sur le terrain après s’être faite connaître sur la toile.
La Geekoma est essentiellement constituée de jeunes de la génération Y dont la
majeure partie est mordue d’Internet et de jeux vidéo. Cette définition bien connu reste
schématique et réductrice à plus d’un titre. L’image du Geek extrémiste et 100%
connecté fait un peu cliché, n’est-ce pas ?
Très actifs sur le Web dit 2.0, Geeks et Geekettes peuvent se vanter d’incroyables
atouts. Augmentés par les contributions et les contenus partagés ainsi que les usages
et les échanges relatifs aux médias et aux réseaux sociaux, ils s’avèrent hautement
créatifs et des veilleurs nés ! Mais cela n’empêche que veiller, c’est bien, trop veiller peut
être fatal. Un usage modéré des nouvelles technologies et de l’Internet en particulier
est fortement conseillé par les « adultes ». Mais allez le dire aux Geeks
39
Planète Geekoma :
Quelque part dans la galaxie Geek
PUBLIÉ LE 28 AOÛT 2011
L’intelligence ne peut être que collective vu le degré de complexité atteint par nos
sociétés contemporaines. L’accroissement de la conscience collective ne peut
qu’engendrer une adhésion tous azimuts dans un processus de développement
durable. Famille, société et entreprise n’échapperont pas à cette transformation
cruciale, cette révolution culturelle où régnent éthique et esthétique, où la nature sera
le principal acteur. Oui … et au-delà de tout concept crée par l’homme et pour l’homme,
qu’on le veuille ou non, la nature est en train de reprendre ses droits. L’homme n’a
d’autre choix, pour reprendre la citation de Picasso, que d’apprendre à faire comme
elle ! Oui… personne ne peut gagner seul et l’homme ferait mieux de faire équipe avec
la nature au lieu de conspirer contre elle. Un grand projet de plaques photovoltaïques
en plein désert US ou encore le méga projet Desertec, en voilà de bonnes nouvelles et
de nouvelles preuves que le changement, le vrai et non le superficiel, est possible pour
la plus grande harmonie homme/nature. Les bases théoriques de l’IC (Intelligence
collectives) sont truffés de concepts qui, à mon sens et à en croire  Pierre Lévy  lui-
même, ont été crées à l’emporte-pièce. Je ne suis ni contre la créativité, ni contre
l’innovation mais pour l’écologie dans tous les sens du terme.
L’intelligence collective entre nature
et euphémismes
Peinture rupestre - Australie
40PUBLIÉ LE 4 AOÛT 2009
fables 2.0
E T P E T I T S C O N T E S W E B E S Q U E S
Le Chasseur d’autruches
Le chasseur d’autruches, dit le proverbe marocain, la trouve à coup sûr. Mais qu’est ce
qu’il trouve? L’autruche, la punition, la faillite, la mort ? Un proverbe ouvert à toutes les
interprétations d’ou la profondeurs de cette métaphore qui vaut mille mots.J’ai
demandé autour de moi et eu autant de réponses que d’interviewés.
Le chasseur d’autruches n’est pas un personnage anodin en tenue de chasseur. Il s’agit
en général d’une personne qui fait le malin. Comme dirait l’autre, un malin qui devient
marin et se noie dans l’océan. Notre chasseur est en somme quelqu’un qui se croit
intelligent et qui finit par se faire avoir, et de la pire des manières.
C’est quelqu’un qui croit mettre toutes les chances de son côtés et qui finit
généralement très mal dans la vie. Dans l’imaginaire populaire, le chasseur d’autruche
est un opportuniste, un égoïste à mort qui utilise des entourloupes et, au lieu
d’atteindre ses fins, échoue dans son entreprise.
Aveuglé par le gain et inconscient du tort qu’il cause à son prochain, notre chasseur,
telle une autruche, a la tête enfoncée dans la terre et ne peut voir clair ni penser aux
conséquences de ses actes. Parfois escrocs professionnels, parfois simples collègues
ou se simples ami(e)s sur les réseaux sociaux, les chasseurs d’autruches sont parmi
nous, sont à l’affût de toute opportunité et peuvent causer des ravages.
Qui de nous n’a pas eu affaire dans sa vie à un chasseur d’autruches? Certains ont
même suivi le feuilleton “autruchien” du début jusqu’à la fin ou plutôt la débâcle ! Bien
que les autruches soit en voie de disparition, bien qu’ils finissent désormais sur nos
plats, bien qu’ils sont soigneusement et paradoxalement préservés dans des réserves
naturelles, leurs chasseurs existeront toujours et vivement des histoires apprenantes,
voire épanouissantes, avec des chasseurs d’autruches !
42PUBLIÉ LE 13 FÉVRIER 2013
La stratégie du Fennec
Il était une fois un fennec, petit par sa taille mais grand par sa malice. Il menait une vie
paisible dans les contrées reculées du sud-est marocain. Un jour des Hommes sont
venus et ont vite commencé à lui créer quelques soucis.Sous la chaleur torride d’un
mois d’août, l’animal fut surpris par un homme bleu.« Que veux-tu étranger ? »
Questionna le Fennec, non sans méfiance.« Ta fourrure, marmonna l’homme bleu. »«
Attrape-moi si tu peux! », lança alors le petit animal avant de disparaître au fin fond
d’une dune de sable.
Le Singe influenceur *
Il était une fois dans la forêt lointaine, un singe reconnu pour sa malice ainsi que sa folie
chronique et qui en faisait voir de toutes les couleurs aux autres animaux, petits et
grands. Un jour, il se lève tôt et ne trouve pas autre chose à faire que d’aller faire un
footing dans la forêt. En courant, il croise l’âne sous un baobab. “Eh l’âne, viens courir, tu
vas voir que c’est amusant”, dit le singe. Et l’âne se met à courir derrière le singe sans
discuter. Puis il en fait de même avec le zèbre, le rhinoceros, le gnou, le putois et que
sais-je encore !  Au bout de quelques minutes, une grande file d’animaux courait derrière
le singe. Deux leopards perchés sur un arbre regardent le spectacle de loin et l’un dit à
l’autre : Sacré singe ! dès qu’il pique sa crise, il embarque tout le monde avec lui !
* Fable inspirée d’une blague marocaine.
43PUBLIÉ LE 29 OCTOBRE 2012
Voleurs de tweets
Il sont parmi nous, on les reconnaît difficilement mais ils sont de plus en plus nombreux
sur la twittosphère. Leur dada, voler les tweets! Sans scrupules, ils copient-collent les
tweets des autres et les publient en leurs noms comme s’ils étaient les leurs! Les
Retweets et les mentions, pourtant élémentaires comme usages de la plate-forme de
micro-blogging, leurs sont peu familiers car pourquoi s’en prendre la tête à mentionner
alors qu’on peu s’accaparer le butin? Pourquoi faire compliqué alors qu’on peut se
prévaloir gratuitement d’une information? Pourquoi faire référence à un auteur qui, si
ça se trouve, on ne connait même pas?! Certains se reconnaîtront en lisant ce billet,
d’autres comprendront la portée de ce message alors que d’autres s’en ficheront à
l’unanimité. Il faut dire qu’il s’agit ici d’éthique et d’intégrité. Toute une prise de
conscience, toute une congruence et tout un état d’esprit (Mindset)! Mentionner un
auteur, même celui d’un petit tweet de 140 caractères, n’est pas un détail qu’on
pourrait négliger mais une action à forte valeur ajoutée dans une approche
communautaire se situant non dans une économie de gain (immédiat) mais celle du
don, celle basée sur le partage des connaissances et du savoir, celle de demain, si
demain aura lieu!
L’EX. de Michelle Obama
Le bruit court que Michelle Obama a rencontré récemment un de ses Ex alors qu’elle se
trouvait avec son époux dans le restaurant de ce dernier. Pendant la soirée, son Ex put lui
glisser la phrase suivante: Si on s’était marié, tu serait devenue la femme d’un propriétaire
de restaurant. Elle lui répondit illico : Si on s’était marié, tu serais devenu président des
États-Unis. Évènement véridique ou rumeur, la moralité de l’histoire est sans doute la
suivante: « Celui qui gagne, c’est grâce à sa femme et celui qui perd, c’est à cause de sa
femme » (Proverbe marocain).
44PUBLIÉ LE 23 JANVIER 2013
Foot 2.0 ou l’inclonable Messi !
Je suis en train de suivre le match Barça Vs Betis, pas sur une chaîne satellitaire mais
sur twitter. C’est ce qu’on peut appeler du foot 2.0 où les tweeps commentent et
interagissent en temps réel sur la plate-forme de microblogging.Le fait marquant du
Match est sans doute Messi, l’inclonable Messi selon les dires d’un tweeps, qui vient de
battre le record du top scorer en une année préalablement détenu par Gerd Muller.
Avec 86 buts, l’argentin devient l’homme ayant marqué le plus de buts en un an de tous
les temps.Un score héroïque quand on sait que dans certains championnats, il faudrait
peut-être additionner tous les buts marqués pour arriver à ce nombre phénoménal de
buts.Les aficionados du Barça sont comblés ce soir. Une question me taraude toutefois:
qui a repéré et recruté Messi alors qu’il était encore enfant? Un bon chasseur en tout
cas car il s’agirait peut-être du meilleur recrutement footballistique de tous les temps!
#RIP Steve Jobs
Steve Jobs n’est plus et sa mort est loin d’être anodine puisqu’elle représente la
disparition d’un symbole qui a marqué et sa génération et certainement celles à venir.
L’inventeur de la firme à la pomme, le père d’une grande série d’innovations dans le
monde High-tech a en effet fait preuve de beaucoup de leadership et de pugnacité, la
vraie !Mais combien parmi nous savent que ce grand Monsieur de la Silicon Valley est
d’origine Syrienne. La  disparition de Steve en ces temps troubles pour le pays de ses
ancêtres peut-être interprétée comme un signal  fort à la communauté internationale
pour arrêter le massacre du peuple syrien.Mais quoiqu’on dise, quoiqu’on pense et
quoiqu’il en soit… Steve était et sera toujours ce magicien talentueux, ce manager
charismatique et cet innovateur né  ! Son image restera gravée dans notre mémoire
collective à tout jamais.
45PUBLIÉ LE 6 OCTOBRE 2011
L’influenceur malgré lui
Un débat hier sur l’influenceur imaginaire m’a tout de suite ramené vers cette réalité
émergente que l’on avait discuté il y a quelques années et qui revient. Si elle résonne
toujours dans notre quotidien, c’est qu’elle n’est pas un simple effet de mode mais une
vague de fond.
Avec du recul et loin du « hype” et du bruit propulsé par Klout et autres algorithmes
aspirant à mesurer l’influence en ligne, les influenceurs existent car tout le monde est
influenceur à sa manière, même les moins connectés influencent autour d’eux, sans le
savoir où le vouloir. Depuis la nuit des temps, l’influence a toujours existé à travers la
communication classique, le face à face, l’aura, la renommée et la réputation. L’influence
a ensuite été le cheval de bataille des marque à travers les relations publiques, le
lobbying et la presse écrite. Le digital n’a fait qu’amplifier et démocratiser cette
propension à influencer autrui à travers les réseaux sociaux qui ont transformé tout un
chacun en marque, en média et en influenceur, malgré lui !Si le terme influenceur gène
les “influenceurs” eux mêmes, d’autre appellations plus précises selon les contextes
d’influence peuvent être utilisées pour désigner ce profil émergeant Web 2.0 aidant :
Avocats de marques, Ambassadeurs, Promoteurs,… ce sont en fait des clients,
prescripteurs et relais de communication bénévoles ou désignés par les marques pour
exercer une forme d’influence.
Le débat sur l’influence reste toujours ouvert et les influenceurs malgré eux
continueront à émerger dans cette configuration systémique où le tout est supérieur à
la somme des parties. L’influence n’est pas l’oeuvre d’une personne mais celle de
groupes et de communautés partageant les mêmes passions, les mêmes objectifs et
convergeant vers les mêmes intérêts.
46PUBLIÉ LE 4 FÉVRIER 2016
L’un des avantages du Web 2.0 et ses Médias Sociaux est de pouvoir faire du bruit. Un
bruit qui fait écho, qui prolifère et devient parfois viral. Un bruit qui se mesure grâce à
un algorithme contesté, utile pour les uns, futile pour les autres et qui s’appelle Klout
(Entre autres indicateurs). Un bruit qui amplifie l’effet ‘Bouche à oreille’ et décuple l’effet
‘Crieur’ pour aller dans tous les sens, tous azimuts. Un bruit qui révolutionne nos
habitudes de consommer la communication comme le fast food avait transformé nos
habitudes alimentaires. Un bruit qui se partage et dont le détenteur peut devenir
influent. Le bruit de l’espoir mais aussi de tous les risques et de tous les dangers. Un
bruit qui mobilise les foules, provoque des soulèvements, des révolutions 2.0 et fait
tomber des despotes. Un bruit qui libère des détenus d’opinion et met à mal les
Hommes politiques. Un bruit qui s’amplifie, se reproduit en échappant à tout contrôle.
Un bruit qui aura son mot à dire dans toutes les campagnes électorales à venir. Un
bruit que toute les marques provoquent, redoutent ou subissent malgré elles. Un bruit
strident qui devient assourdissant quelques fois, voire souvent… mais qui s’impose et
continue à résonner. Dans le jargon, on le traite comme il se doit et on l’appelle
‘Conversationnel‘ mais il reste quand même du bruit. Beaucoup de bruit pour rien en fin
de compte...
Beaucoup de bruit pour rien?
Beaucoup bruit pour rien, Alfred Elmore - 1815-1881
47PUBLIÉ LE 12 JANVIER 2012
Ici,  Left  n’est pas une direction à prendre. En dialecte marocain ce mot veut dire
littéralement « Navet ». Aux alentours de Mirleft, des champs de navets à perte de vue
vous annoncent la couleur.
C’est que dans le pays, le navet fait office de symbole ! Deux navets géants sculptés
dans de la pierre vous accueillent à l’entrée du village sur lesquels se dresse une
banderole où vous pouvez lire : « Bienvenue à Mirleft ».Le spectacle continue avec
partout des espaces verts où on a pris soin de planter toutes les variétés de navet.
Pas une seule autre plante n’est tolérée dans la région, que du navet à vous couper le
souffle. L’art culinaire n’est pas en reste : il se caractérise par une forte présence du
navet.
Des plats délicieux dont on peut citer le fameux tagine de dorade au navet, la soupe de
navet, la tarte de navet et la glace au navet blanc sont à déguster, et sans modération
dans les restaurants du village ou chez l’habitant. Enfin, pour les amateurs, ne ratez
surtout pas le concours annuel du plus grand Navet, organisé tous les mois de mai lors
du festival du Navet de Mirleft. Mais tout ceci n’est qu’une blague !
Selon Wikipedia, Mirleft est le nom d’un village et d’une commune situés dans le Sud du
Maroc à 140 km d’Agadir, entre les villes de Tiznit et de Sidi Ifni au cœur d’un village
amazigh attractif sur le plan touristique grâce aux activités de la pêche et du surf. Une
destination de choix pour des vacances paisibles, loin de la grisaille et de la cacophonie
urbaines.
48
Bienvenue à Mirleft
Photo de Mirleft - Crédit DR
PUBLIÉ LE 7 JUILLET 2010
Rencontre avec Yassine BalbziouiC’est par un pur hasard que je me suis retrouvé en
compagnie de Yassine au Grand Comptoir. Ce fut l’occasion de faire l’état de l’art dans
le pays et de discuter de la relation que pourrait avoir l’art contemporain avec le Néo-
Marketing et le Personal Branding (WOW!). Une question est restée en suspens : que
peut bien faire l’art contemporain face aux catastrophes écologiques annoncées ?
Comme on peut s’attendre au plus insolite avec Yassine, la rencontre s’est vite
transformée en atelier de VJ’ing et bien plus encore… Le soleil était radieux et le contre-
jour aveuglant à ce moment de cet après-midi d’été quand nous avons mis fin à une
courte mais éclectique rencontre au cœur de la capitale. Après avoir longé, non sans
plaisir, les immeubles art-déco menant à une gare récemment rénovée, j’ai grimpé dans
le train, venu à l’heure, pour rentrer à Mohammedia, ville de notre enfance à nous deux.
Pour ceux et celles qui désirent aller plus loin dans l’exploration de cet artiste doté
d’« expressionnisme à la dérision », rendez-vous sur yassinebalbzioui.com
L’art contemporain s’invite à Rabat
Rencontre avec Yassine Balbzioui
Yassine Balbzioui – Collection Hiding (Kitchen)
49PUBLIÉ LE 22 JUILLET 2010
Il y a quelques décades déjà, Larbi Batma, figure emblématique du groupe musical Nass
El Ghiwane, écrivait «  Arrahil  », littéralement le départ. Plusieurs choses ont changé
depuis son départ à lui mais, quelque soit le contexte, les caractéristiques du départ
restent les mêmes. Que ce soit vers d’autres perspectives ou vers l’au-delà, un voyage,
un licenciement ou une démission, une mort subite ou suite à une longue maladie, un
suicide ou une disparition quelconque, le départ est là pour nous rappeler que rien ne
dure éternellement et que tout est éphémère au regard du temps. Rien ne dure et rien
ne résiste au temps, rien n’y fait face qui n’est pas pulvérisé, anéanti et oublié à tout
jamais. On a beau laisser des traces et des œuvres d’art, des inscriptions à même la
pierre et des cris désespérés au milieu de nulle part. On a beau écrire, créer, innover et
briller de mille feux. On a beau être intelligent, malin ou même pieux. On a beau être
riche, pauvre, puissant ou derviche,… on a beau être sage, instruit et de bonne famille
Ga3. Le départ est toujours imminent: un aller sans retour !
Le départ
50
Crédit photo : Facebook de Nass el Ghiwane
PUBLIÉ LE 21 JANVIER 2013
coaching
2.0
E T D E V E L O P P E M E N T P E R S O N N E L
Après le “lâcher-prise”,
le “laisser-faire” !
Dans des situations de travail et de Management, qui se suivent et ne se ressemblent
pas, il est utile de faire appel à des astuces pour mieux appréhender et bien vivre avec
les difficultés, les problèmes et les conflits.
J’emploie volontairement le terme astuces car il s’agit de simples outils que le lecteur
pourrait utiliser, s’il le désire et à sa manière, dans le cadre de son développement
personnel.Parmi ces astuces figure le “lâcher-prise”, un excellent anti-stress qui sert à
libérer son esprit de vouloir tout contrôler à un moment donné. Une bouffé d’air
somme toute dans un monde qui va très vite! Pour lâcher prise, il est fortement
conseillé d’accepter ses limites et prendre conscience du fait qu’on ne peut tout faire et
tout contrôler.
Parmi les pièges à éviter et à combattre si l’on veut atteindre sérénité et bien être au
travail : le micro-management, la rivalité et la peur, souvent injustifiée, de perdre le
contrôle.Vient ensuite le “laisser-faire” qui, en complément du “lâcher-prise”, peut
donner aux managers une grande marge de liberté et du temps libre pour vaquer à des
activités à forte valeur ajoutée au lieu de faire (refaire et faire faire) le travail des autres.
Les outils de cette attitude managériale sont, entre autres, l’écoute, la confiance, la
délégation et l’autonomisation. Deux pièges à éviter: l’excès de zèle et l’excès de
confiance en soi.
Le “Lâcher-prise” et le “Laisser-faire” sont deux astuces à pratiquer sans modération si
l’on veut faire face à une complexité croissante. Mais attention, “Lâcher-prise” et
“Laisser-faire” ne veulent pas dire ne rien faire. Bien au contraire, ils donnent aux
managerxs le temps d’exprimer leurs talents managériaux et de vaquer à leur mission
de base : Manager voire Coacher des individus, des équipes et des projets.
52PUBLIÉ LE 14 FÉVRIER 2013
Inspiration ou mimétisme ?
En panne d’inspiration? Vous avez peut-être raté une bonne occasion de vous
ressourcer, un week-end vite passé, un quotidien hyper-chargé et des tâches qui se
suivent et qui se ressemblent! Comme la motivation, l’inspiration est à puiser au fond
de soi-même, et ce n’est pas les autres quels qu’ils soient qui risquent de vous inspirer.
Ce n’est pas non plus les œuvres artistiques ou les beaux paysages qui vont en être la
cause mais peuvent jouer le rôle de déclencheur et de facilitateur.Or s’inspirer n’est pas
copier-coller le travail et l’inspiration des autres. Il est vrai que tout travail tend à
reproduire des mécanismes et principes anciens (voir cette magnifique vidéo) mais être
créatif n’est pas imiter la nature, disait Picasso, mais faire comme elle!À l’ère des médias
sociaux, où le partage est en temps réel, où immédiateté, instantanéité et
hyperconnectivité font rage, la tentation de copier devient pandémique mais les
œuvres inspirées, de la nature, auront le plus d’impact dans la nouvelle économie du
savoir, du don et de l’attention. Inspiration ou mimétisme, à vous de choisir!
Immédiateté Vs Instantanéité
Je parlais récemment d’instagram comme un concentré d’immédiateté et d’instantanéité,
mais quelle est la différence entre les deux concepts?L’immédiateté est relative à
l’immédiat, à tout ce qui peut être perçu, voire consommé de suite, sans attendre. Si jadis il
fallait patienter avant de voir ou de consommer, il devient de nos jour anodin de voir
défiler l’information en temps réel sur Twitter ou les œuvres photographiques quelques
secondes après leur capture sur Instagram.L’instantanéité est inhérente à l’instant, au
moment présent. Ce moment si cher aux adeptes du carpe diem, de l’ici et du maintenant!
Vivre l’instant c’est se délester de tout le poids du passé et du tracas de l’avenir pour
savourer ce que peut nous offrir l’existence à l’instant T. Cela pourrait être un paysage, une
oeuvre, un jeu, une idée, une pensée, une information, un sentiment, une émotion,…Avides
d’interactivité et de temps réel, les nouvelles générations méritent de nouvelles approches
et de nouveaux modèles basés non sur le report mais sur l’immédiateté et l’instantanéité.
53PUBLIÉ LE 19 DÉCEMBRE 2012
La communication est souvent assimilée, à tort ou à raison, à l’écoute, active pour être
précis. A noter qu’elle a gagné ses galons et lettres de noblesse dans des champs de
bataille allant du Marketing au Management en arrivant, entre autres, à la psychologie
et au coaching.Malgré ses vertus, la communication est mal aimée du grand public, non
par incompréhension mais compte tenu des abus qu’en font certains praticiens. Du
mensonge au baratinage, la communication se trouve sujette à toute les exactions et
devient le moyen d’arriver à des fins personnelles.Il ne s’agit plus de convaincre ou de
persuader mais de manipuler. Plusieurs personnes et organisations, des gurus et des
sectes utilisent la manipulation pour persuader voire arnaquer des individus. La
propagande est l’exemple le plus spectaculaire de manipulation des masses.La
manipulation est décidément l’ennemi juré de la communication car cette dernière s’est
toujours manifestée à travers l’art, l’éducation, les médias traditionnels,… et se
manifeste aujourd’hui dans les nouveaux médias sous une forme «  naïve  » et
spontanée.
Communiquer Vs Manipuler
54PUBLIÉ LE 7 DÉCEMBRE 2012
Pourquoi plagier est mauvais pour
l’intelligence collective?
(et comment y remédier)
Plagier est comme tout un chacun sait revient à faire du copier-coller bête et méchant
sans faire référence à la source. C’est un acte criminel, disons-le, puisque le plagieur
vole ainsi le travail intellectuel ou artistique d’autrui sans sa permission et sans le
mentionner.
Du vol d’un texte, d’une citation, d’un paragraphe (ou chapitre complet) à celui d’une
image, d’une vidéo, d’une illustration, d’un scénario,… on peut tout plagier de nos jours
si on en a le désir, l’intention ou alors dans l’inconscience totale.Ce genre d’agissements
est devenu facile avec l’avènement de l’informatique, du web et des médias sociaux. 
Mais attention, si ces mêmes médias vous permettent de plagier, ils permettent aussi
aux auteurs et leurs communautés de dévoiler tôt ou tard les plagieurs dont la e-
réputation  encaisse ainsi, traçabilité à l’appui, un coup dur et difficilement
surmontable.À noter que cet acte ignoble est nuisible pour le grand projet nommé
« intelligence collective » qui, au-delà de la sommation des intelligences individuelles, a
besoin des contributions de toutes et de tous, dans la transparence la plus totale.
Heureusement, la tare n’est pas fatale et le mal n’est pas inévitable si l’on considère
qu’une simple mention en bas de page, un renvoi vers la page ou le blog de l’auteur,
une bibliographie ou webographie à la fin de chaque travail peut faire de vous un
contributeur exemplaire.C’est simple comme attitude mais pas facile à adopter car la
tentation et l’Ego l’emportent souvent sur les bonnes pratiques, mais faites un effort svp
car l’intelligence collective a besoin de vous !
55PUBLIÉ LE 25 SEPTEMBRE 2012
Maîtriser les règles du « Je » ou comment se retrouver dans l’égo-système? Je pique les
deux expressions à deux amis, la première à  @olivierzara  et la deuxième à Yacine
Baroudi alias @Fastake. À noter que j’ai rencontré mes deux amis en premier lieu sur
les médias sociaux avant de les voir en chair et en os, autrement dit dans la vraie vie (En
IRL). Or, mes deux amis n’ont pas que cela en commun.
Tous les deux n’arrêtent pas de définir et redéfinir les règles du « je ». Un « je » qui a pris
une toute autre signification avec l’émergence des médias sociaux et leur convergence.
Si avant, parler de soi et de ses qualités était associé à du nombrilisme, on assiste de
nos jours à l’acceptation collective d’un tout autre moi, un moi 2.0 où les règles du « je »
changent complètement.
Grâce aux outils de partage et aux plate-formes de socialisation, de rencontre, de
recrutement 2.0, il n’est plus mal vu d’étaler ses atouts, ses compétences, ses loisirs et
mêmes ses goûts et ses plats préférés au point de mettre en ligne et en photo même
des choses plus intimes: scènes de la vie privée, photos de famille,… À noter que ces
mêmes règles du « je » excluent catégoriquement l’indécence et l’obscénité et imposent
le respect de soi et de l’autre. Car en fin de compte, parler de soi, publier et partager
sur soi,… n’est pas mauvais en soi, faut juste maîtriser les nouvelle règles du « Je » !
56
Les nouvelles règles du « Je »
PUBLIÉ LE 23 MAI 2012
Narcisse, par LE CARAVAGE (Michelangelo Caravaggio)
Optimiste: un nouveau métier ?
« Et pas de tout repos » m’a répondu une amie ce matin sur Facebook !Il s’avère que par
les temps qui se resserrent, les idées qui font défaut même avec l’émergence d’une
intelligence collective sur le Web et via les réseaux sociaux, ne soyez pas étonné si de
nouveaux métiers aux noms bizarres voient le jour.
La pluridisciplinarité impose la fin de la spécialisation et c’est avec joie que nous
accueillons une nouvelle ère ou les généralistes, comme autrefois, deviennent des
profils prisés, complexité oblige.
L’âge d’or des spécialistes et profils «  pointus  » est mort, vive les profils
multidisciplinaires! Rappelez-vous qu’autrefois les philosophes étaient aussi médecins,
botanistes, musiciens, poètes,… c’est un classique de l’histoire qui a toujours été un
éternel recommencement et un perpétuel renouvellement.
Avec la révolution industrielle et le Taylorisme, les spécialistes ont pu régner en maitres
sur une économie plus ou moins prospère leur donnant des marges de manoeuvre
quant à leurs déploiement et redéploiement successifs.De récession en récession,
l’économie à l’échelle internationale, n’en peut plus de ces technocrates : Ingénieurs,
financiers, commerciaux, contrôleurs, administrateurs, …. chacun travaillant de son
coté, dans l’isolement partiel ou total.
La planète n’en peut plus de ces attitudes auto-destructrices qui anticipent sa perte et
propulsent l’humanité et la vie vers un avenir incertain. Permettez-moi cette parenthèse
écologique car il me tient à coeur de décrier notre total insouciance de l’avenir de nos
enfants et des générations futures sur terre.
Et si de nouveaux métiers émergent et à leur tête celui d’optimiste pour faire face au
pessimisme ambiant ? Bien sur, ce profil éclectique ne gagnera pas sa vie qu’en étant
optimiste, quoique cette attitude pourra lui ouvrir des portes inestimables.
57PUBLIÉ LE 17 MAI 2012
Experts de tout, Experts de rien - V2
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  • 1. E X P E R T S D E T O U T E X P E R T S D E R I E N E T A U T R E S N O U V E L L E S 2 . 0 Par Yasser Monkachi “Rien ne se fait de rien, car, si cela était, tout se ferait de tout.” Épicure ; Lettre à Hérodote - IIIe s. av. J.-C. Avec une préface de Christian Gatard 2ème Edition
  • 2. U N B L O G D E V E N U L I V R E … Impulsion 2.0 est une expérience éditoriale bénévole témoignant d’une époque, celle du passage d’un modèle informatif 1.0 à un modèle participatif 2.0 où consommateur devient consomm'acteur, contributeur ou encore prosommateur. Jamais la technologie n’a eu un impact aussi manifeste sur la culture, les médias et la société. Un âge où les cibles deviennent des communautés, les influenceurs et les avocats des marques sont les nouveaux leaders d’opinion. Le Marketing passe à l’Inbound après avoir matraqué les consommateurs et le journalisme, à l’image de la société, connaît son plus grand changement de paradigme. La publicité, le management, la finance, l’associatif et tous les domaines, les secteurs et les industries ne sont pas épargnés par cette révolution. Le Web 2.0, l’internet, l’internet des objets, les réseaux sociaux, les nouveaux médias, le cloud computing,… sont en train de tout changer… Voyons voir ! Edito du Blog Fin observateur de son temps et brillant acteur de son époque Yasser Monkachi explore, analyse, prend parti. Le parti de l’intelligence et de la perspicacité. Voici dix années de débats, de prises de position passionnées, de décryptages subtils de l’évolution fascinante, vertigineuse, de nos «mœurs digitales». Yasser éclaire par extension comment le «  vivre ensemble  » d’aujourd’hui a évolué et continue de le faire. Les posts les plus anciens de ce recueil restent d’une étonnante actualité, les plus récents nous amènent à découvrir le monde qui vient. Il analyse là avec une prescience pleine d’humour  les résurgences de schémas mythiques bien connus : Bouzebal le Fripon Divin, le héros/anti-héros que l  ’on trouve dans toutes les cultures. Il joue des tours pendables à tout le monde, il est chaotique et parfaitement exaspérant mais peut-être fait-il bouger les lignes dans les sociétés un peu trop conservatrices. A sa manière toute en finesse mais avec les saines colères nécessaires aux bons moments, Yasser Monkachi nous propose une version civilisée, digitale et réelle, empathique et constructive, malicieuse souvent, espiègle sûrement de la bonne attitude : participer entièrement de son temps avec les instruments de navigation partagés dans les réseaux sociaux mais sans être dupe, garder son enthousiasme dans les tempêtes sans être naïf, être attentif, vigilant et proactif en même temps. Avec Yasser Monkachi, il ne s’agit pas de s’assagir. CHRISTIAN GATARD  Sociologue, prospectiviste et entrepreneur dans le domaine des sciences humaines, Christian Gatard est également essayiste et romancier, fondateur et animateur de CHRISTIANGATARD&CO, Institut d’études internationales de marchés, consultant associé du COMPTOIR PROSPECTIVISTE, agence de prospective, auteur associé chez Futurhebdo.fr, le magazine de prospective. Préface A Karim Jazouani, qui lisait régulièrement ce blog.
  • 3. D E B L O G O U S I T E W E B R E S P E C T É A V E C U N C O N T E N U O R I G I N A L ; – I L S V E U L E N T P A S S E R P O U R D E S C U R A T E U R S E N P U B L I A N T T O U T E T N ’ I M P O R T E Q U O I ; – I L S M U L T I P L I E N T L E S P R É S E N C E S D A N S L E S É V È N E M E N T S E x p e r t s d e t o u t , e x p e r t s d e r i e n ! É c r i r e o u B l o g u e r   ? T r a n s f o r m a t i o n 2 . 0 L e s F h a m a t o r s e n   a c t i o n L e s c o m p o r t e m e n t s p r é d a t e u r s B o u z e b a l e t l e   B o u z e b a l i s m e L e B u l l s h i t L e s V a u t o u r s E n t r e p r e n d r e d a n s l e   d é s e r t P a r a d o x e s e n t e r r e d u s o c i a l   m e d i a S u r i n f o r m a t i o n p o u r t o u s   ! T w i t t e r : i n d i c a t e u r d e d é v e l o p p e m e n t h u m a i n ? I n s t a g r a m , m o n a m o u r   ! F a c e b o o k , u n o u t i l d e t r a v a i l   ? Q u e l i m p a c t d e s m é d i a s s o c i a u x ? L ’ â g e d e s C o m m u n a u t é s D ’ s a r a 2 . 0 P o u r q u o i j e n ’ a i p a s a s s i s t é a u d é j e u n e r d e   B e n k i r a n e L e W y d a d d e l a n a t i o n f a c e a u R a j a d u   p e u p l e T c h a r m i l , u n p h é n o m è n e   V i r t u - R é e l L y n c h a g e s o c i o - m é d i a t i q u e P l a n è t e G e e k o m a L ’ i n t e l l i g e n c e c o l l e c t i v e L e C h a s s e u r d ’ a u t r u c h e s L a s t r a t é g i e d u f e n n e c 6 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 7 1 8 1 9 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 2 6 2 8 2 8 2 9 3 1 3 4 3 6 3 9 4 0 4 2 4 3 SOMMAIRE
  • 4. W E B R E S P E C T É A V E C U N C O N T E N U O R I G I N A L ; – I L S V E U L E N T P A S S E R P O U R D E S C U R A T E U R S E N P U B L I A N T T O U T E T N ’ I M P O R T E Q U O I ; – I L S M U L T I P L I E N T L E S P R É S E N C E S D A N S L E S É V È N E M E N T S L e S i n g e i n f l u e n c e u r V o l e u r s d e t w e e t s L ' e x . d e M i c h e l l e O b a m a F o o t 2 . 0 o u l ’ i n c l o n a b l e M e s s i   ! # R I P S t e v e J o b s L ’ i n f l u e n c e u r m a l g r é l u i B e a u c o u p d e b r u i t p o u r   r i e n ? B i e n v e n u e à M i r l e f t L ’ a r t c o n t e m p o r a i n s ’ i n v i t e à   R a b a t L e d é p a r t A p r è s l e “ l â c h e r - p r i s e ” . . . I n s p i r a t i o n o u m i m é t i s m e   ? I m m é d i a t e t é V s I n s t a n t a n é i t é C o m m u n i q u e r V s M a n i p u l e r P o u r q u o i p l a g i e r e s t m a u v a i s L e s n o u v e l l e s r è g l e s d u «   J e   » O p t i m i s t e : u n n o u v e a u m é t i e r   ? L e s é c r i t s s ’ e n v o l e n t , l e s i m a g e s r e s t e n t   ! P o u r q u o i j ’ a i m e l e c h i f f r e   7 B e S M A R T ! C o m m e n t l u t t e r c o n t r e l a p r o c r a s t i n a t i o n   ? L e c o u r a g e d e p a r d o n n e r L e s m a n i p u l a t e u r s s o n t d e r e t o u r   ! L ’ a r t d e l a   s i m p l i c i t é A p p r e n d r e à s e   c o n n a î t r e H u m i l i a t i o n o u h u m i l i t é   ? L ’ a r t d e l a   s u g g e s t i o n L e t e m p s , u n e n n e m i   ? E t e s - v o u s s p a c e ? H a i k u s d e l ' a u t o m n e H a i k u s d e l ' h i v e r 4 3 4 4 4 4 4 5 4 5 4 6 4 7 4 8 4 9 5 0 5 2 5 3 5 3 5 4 5 5 5 6 5 7 5 8 5 9 6 0 6 1 6 3 6 5 6 6 6 8 6 9 7 0 7 2 7 4 7 6 7 7
  • 5. « Si tu n’es pas capable d’échouer rapidement, tes expérimentations ne sont pas assez intéressantes. » Credo de la Silicon Valley « If you’re not failing quickly, you’re not doing an interesting enough experiment. » Credo of Silicon Valley H a i k u s d u p r i n t e m p s H a i k u s d e l ' é t é F u m e r , c e l a n ’ a j a m a i s t u é p e r s o n n e ! 5 a s t u c e s p o u r p e r d r e v o t r e t e m p s . . . C o m m e n t s a b o t e r s o n r é s e a u s o c i a l L ’ h a j j a & L ' h a j à l ' h e u r e d u 2 . 0 L ' a d u l t è r e v i r t u e l V o y a g e e n F l o r i d e L e m o u t o n 2 . 0 L e t r é s o r c a c h é A s h t o n Y : l a f i l l e q u i e n s a v a i t   t r o p A s h t o n Y l a n c e s o n p r e m i e r h a s h t a g E p i l o g u e : D e m a n d e z a u x e x p e r t s ! B i o g r a p h i e d e l ' a u t e u r 7 8 7 9 8 1 8 3 8 4 8 6 8 7 8 8 8 9 9 0 9 3 9 5 9 7 9 9 Cet eBook gratuit est décliné du blog impulsion2.0 dont les billets ont été rédigés entre 2006 et 2016, d'abord sur la plate-forme marocaine Blog Jahiz puis sur Wordpress, par Yasser Monkachi, CEO et Fondateur de l'agence digitale Social Impulse+, dans le but de contribuer à la blogosphère marocaine et francophone. Tout usage même partiel du contenu de ce livre à but commercial ou sans faire référence à l'auteur est strictement interdit. Toute ressemblance avec des personnes existantes ou ayant existé est purement fortuite. Deuxième édition revue et corrigée, préfacée par Christian Gatard. A propos de cet eBook Ecrit et édité avec amour à Mohammedia, Maroc DIY - V2.0 - Novembre 2020
  • 6. Les pseudos Experts sont souvent experts à la fois en Personal Branding, e-Reputation, Veille, Community Management, Social Media, Stratégie Digitale, Web 2.0… et la liste est longue! La question est : peut-on devenir expert de toutes ces disciplines dans un temps très court (les disciplines étant toutes récentes) tout en ayant le recul méthodologique et pratique nécessaire ? La réponse est a priori non. Avec l’avènement du Web 2.0, ses interfaces riches et ses espaces de conversation, l’internaute est devenu, selon les cas, acteur de la communication au point de devenir rédacteur (Blogueur), avocat de marque (Brand Advocate) ou encore Influenceur (Logique Klout). Un ensemble de rôles plus ou moins nouveaux qui confèrent au citoyen-internaute un pouvoir nouveau : celui de Prosommateur ou Consommacteur.   Mais parmi ces profils émergents, dont certains deviennent dérangeants, le plus redoutable et le plus dangereux est de loin celui d' “Expert” . Il devient en effet très facile, sans formation ni expérience conséquentes, de s’auto-proclamer « Expert » dans un voire plusieurs domaines à la fois. J’oserai dire que c’est même tentant vu la facilité infantile dont ils peuvent détourner et reformuler l’information et les idées à leur avantage. Plusieurs facteurs concourent à cette facilité : Le plagiat : Grâce au copier-coller, les internautes peuvent sans grande peine recopier les bios, les descriptifs et des contenus entiers sur le web. Les plus malins procèdent par reformulation mais certains laissent les contenus tels quels en citant ou même pas les auteurs. Accessibilité à l’information : C’est l’âge de l’accès illimité, facile et rapide à l’information, sans même la comprendre avant de la transmettre. C’est l’âge de dangereux raccourcis vers le savoir et d’un partage sans altruisme : tout est bon pour booster l’Ego quitte à ce que le contenu partagé ne nous appartienne pas. La dimension émotionnelle : Tout concourt à confirmer que sur le web social, c’est la dimension émotionnelle qui l’emporte sur le côté rationnel. C’est l’émetteur qui l’emporte sur le contenu et c’est bien souvent la forme qui a le dernier mot par rapport au fond des choses. Comme ils font tâche d’huile, comment reconnaître ces « Experts », GURUS 2.0, pour se prémunir de leur imposture ?  6 Experts de tout, Experts de rien ! PUBLIÉ LE 10 AVRIL 2013 “Rien ne se fait de rien, car, si cela était, tout se ferait de tout” Épicure ; Lettre à Hérodote - IIIe s. av. J.-C.
  • 7. Quelques 10 pistes de réflexion et indices majeurs pour les identifier : – Ils sont souvent Experts en plusieurs domaines sans liens évidents, sans fil conducteurs et sans argumentaire valable ; – Ils sont en général incapables de faire un pitch correct sur leur profil ; – Ils ont souvent une expérience professionnelle courte, décousue et faite de petites missions sans valeur ajoutée ; – Sur leur profil Linkedin, ils n’ont pas de recommandations fiables si ce n’est celles faites par leurs copains ; – Ils ont rarement écrit un livre si ce n’est un e-book fait de plagiat et de copier-coller ; – Ils n’ont pas de blog ou site web respecté avec un contenu original ; – Ils veulent passer pour des curateurs en publiant tout et n’importe quoi ; – Ils multiplient les présences dans les évènements des communautés Web pour piquer des idées et étendre leur réseau ; – Ils font semblant d’être dans un esprit d’échange et de contribution alors qu’ils ne le sont pas ; – Ils sont dans la quantité pour profiter de la surinformation ambiante mais jamais dans la qualité. Ces « Experts » sont parmi nous et font partie de notre quotidien sur le web et partout ailleurs. Ils profitent d’un manque de déontologie dans des secteurs et des métiers nouveaux. Ce qui est sûr, est qu’une pratique sans intégrité ne peut durer dans le temps et finit tôt ou tard par être démasquée par la conscience collective. 7PUBLIÉ LE 10 AVRIL 2013
  • 8. Web 2.0 E T R E S E A U X S O C I A U X
  • 9. À l’ère du numérique, écrire prend des formes parfois inattendues au niveau des styles narratifs et des mix multimédia possibles. Quant à la diffusion, tout un chacun est tenté par les nouveaux médias et le multi-canal. Bloguer par contre est un style de vie ! N’est pas Blogueur celui qui écrit et n’est pas écrivain celui qui blogue, du moins littéralement. Mais une chose est sûre : n’est pas Blogueur qui veut! On peut par exemple maîtriser la langue de Molière au point de savoir écrire un roman et Bloguer de la pire des manières et vice versa. Si Bloguer est un savoir être, un style de vie (lifestyle) c’est qu’il s’apprend. Une astuce: comme dans le monde du cinéma on apprend à faire des films en regardant les œuvres des grands cinéastes, chacun peut s’abonner à des blogs références, dévorer les posts de grands blogueurs et s’en inspirer pour mettre au point son propre style. C’est de bonne guerre et vous avez pu remarquer que j’ai préféré inspiration à mimétisme ou copier-coller. Ces derniers peuvent être dangereux à la réputation du Blogueur et vont à l’encontre de l’esprit du blogging ou immédiateté et instantanéité sont les maîtres mots. Écrire ou Bloguer ? S’il faut choisir, optez pour écrire si vous aimez le off, la valorisation du texte, le livre, … Bloguez si vous êtes fan du live, du temps réel et d’interactivité immédiate et instantanée. Vous pouvez faire les deux, mais ceci est une autre histoire... 9 Écrire ou Bloguer ? PUBLIÉ LE 6 DÉCEMBRE 2012
  • 10. Transformation 2.0 : De la convergence et de l’émergence Notre monde connaît d’importantes évolutions ainsi que des révolutions impulsées par les usages technologiques. La convergence de l’informatique, de l’audiovisuel et des télécommunications a complètement changé le paysage médiatique ainsi que nos façons de communiquer, de produire, de partager et de consommer l'information. D’un mode linéaire, voire vertical, nous sommes subitement passé à une logique horizontale, transversale. Un contexte somme toute dominé par la numérisation de masse, le partage de contenus et la mise en réseaux des individus. Le Web dit 2.0, avec sa panoplie de Médias et de Réseaux Sociaux, a tout changé ! Son impact sur les autres médias, anciens et nouveaux, classiques et digitaux, n’est plus à démontrer vu son succès foudroyant, particulièrement auprès des générations montantes. Prendre conscience de cette convergence ainsi que l’émergence de nouveaux médias et leur interconnexion a transformé non seulement les pratiques médiatiques mais aussi les domaines de l’art, de la culture, du travail, de l’apprentissage, de la mode mais aussi les styles de vie et les liens sociaux, familiaux et amicaux. Nous sommes en train de vivre un changement profond et radical du lien social suite à  l’impact des TICs et de leur convergence. On parle d’effets positifs : transparence, collaboration, intelligence Collective,… Mais aussi d’effets néfastes : dépendance, hyper connectivité, hyper activité, isolement, disparition du contact réel,… C’est pour cela que persistent encore des réticences et des résistances à l’adoption du modèle 2.0 en entreprise et partout ailleurs. Si le Web 2.0 promet même de sauver la planète, tant d’espoirs sont ainsi mis en ce réseau constitué avant tout d’êtres humains que de machines. Les risques éthiques sont énormes mais la course vers ces modes de communication ainsi que les transformations qu’ils engendrent semble irréversible. 10PUBLIÉ 4 NOVEMBRE 2011
  • 11. Les Fhamators en action Il était temps, comme dirait l’autre, de pondre un billet dur sur les Fhamators qui font pléthore sur le Web social. Qui sont-ils, que font-ils et comment se sont-ils glissés parmi nous ? Des questions et tant d’autres que l’on peut se poser collectivement, à l’unisson !  Qui sont-ils ? Les Fhamators n’ont plus besoin d’être présentés aux habitués du Web social marocain mais un petit recadrage s’impose. Ce sont bien évidemment des humains comme vous et moi, mais pas tout à fait ça ! A la différence d’un être humain « normal », un Fhamator est supposé être doué d’un pouvoir surnaturel « Savoir tout, sur tout ! ». A la différence d’un Socrate, dont la sagesse faisait de lui l’Homme le plus intelligent de la cité, et qui croyait ne rien savoir, un Fhamator a un avis, un conseil, une recommandation et que sais-je encore, sur tout. Que ce soit en politique, en économie, en sociologie, en informatique, en lifestyle, en écologie,… nos amis Fhamators n’hésitent pas à poser même les standards ! Rappelez-vous «  Les experts de  tout, Experts de rien  » sur ce même blog ; il faut dire que nos Fhamators maison croient être Experts de tout. Que font-ils ? Un Fhamator en action est un danger public. J’exagère peut-être, mais non, je crois que c’en est même un euphémisme ! Un Fhamator est un énergumène néfaste à l’emergence de l’intelligence collective permise par le Web 2.0. C’est du Chinois ? Je m’explique. A l’heure où les autoroutes de l’information et l’économie du savoir battent leur  plein (Contre crises, vents et marrées), y en a qui arrivent sur cette scène aux possibilités incommensurables pour y semer zizanie, imposture et délinquance numérique. Les Fhamators ne sont pas les seuls mais ils y figurent en tête de liste. Les Fhamators perturbent cette évolution en polluant nos timelines par leur publications récurrentes. Le problème est qu’ils ont une audience que les Experts certifiés et spécialistes de leurs domaines n’ont pas. Leur stratégie, celle du renard face au corbeau sur un arbre perché. Chers amis, tout flatteur vit au détriment de celui qui l’écoute. Et comme on est « panurgien » pour la plupart, lire psychologie des foules, on se laisse facilement éblouir et guider par ces Gurus 2.0. 11PUBLIÉ LE 9 JUIN 2014
  • 12. Comment se sont-il glissés parmi nous ? On ne les a pas vu venir et il se sont immiscés discrètement mais sûrement parmi les communautés émergentes, toutes catégories confondues. Par la porte des blogs, des réseaux sociaux, des podcasts, des meet-ups,… nos amis se sont sournoisement infiltrés. Tous les moyens sont bons et faciles pour faire sa place auprès d’une génération à l’affût d’un contenu frais au détriment de la qualité. Le Web est accessible, les logiciels sont facile (A pirater), la scène est déserte,… reste qu’à se faire confiance et se lancer ! Les Fhamators sont parmi nous et nous avons désormais appris à vivre avec. Un peu comme la grippe, ce fléau du monde virtuel est au fond une dure et amère réalité. Ça y est, je sais de quoi j’ai horreur: des comportements prédateurs ! De quoi parle-t-on et de quoi ça s’agit ? Je parlait des vautours et des voleurs de tweets dans des articles précédents (NDLR : ici dans les pages suivantes). Ceux-la peuvent aussi se prévaloir de comportements prédateurs. A noter qu’ici la prédation est autre que celle que l’on peut retrouver chez nos compagnons de route les animaux. Ces derniers, et c’est à leur honneur, ne le sont que par extrême nécessité biologique et jamais par plaisir. Passons.Les comportements prédateurs peuvent se manifester chez nos amis entrepreneurs « influenceurs » et blogueurs du monde digital. Ces comportements peuvent se remarquer en ligne et en IRL (Dans la vraie vie). L’opportunisme démesuré, l’esprit de compétition poussé à son paroxysme, la soif du gain immédiat, l’Ego gonflé (mais gonflé…),… En sont les symptômes manifestes.Certains prédateurs n’hésitent pas à spammer, troller et s’immiscer dans tout contexte. D’autres essayent d’occuper tout le terrain en prenant garde de ne laisser aucune chance aux autres. Tout cela sous le slogan de l’altruisme et de l’entrepreneuriat social !Opérant seul, en groupe et désormais en réseau, les prédateurs dans le cas humain constituent une menace pour l’écosystème et la communauté. Prenons en garde car ils sont parmi nous ! 12 Les comportements prédateurs PUBLIÉ LE 9 JUIN 2014 Professeur Tournesol : un fhamator en action !
  • 13. Bouzebal et le Bouzebalisme Qui ne connait pas Bouzebal ? Le personnage n’est ni un mythe contemporain ni un avatar virtuel mais une réalité « sociale » et le Bouzebalisme, une théorie émergente qui mériterait d’être prise au sérieux. Bouzebal n’est pas un personnage rebelle et naïf mais un ‘mème‘ venu d’ailleurs qui s’est adapté à une réalité qui n’est pas la sienne, une sorte de virus dévastateur venu pervertir, casser et tuer tout semblant de culture et de création artistique par une salve de vannes vaseuses et une médiocrité à toute épreuve. Heureusement que le phénomène est en déclin ces derniers temps mais attention à ses séquelles et répercussions sur la mémoire collective des jeunes et des moins jeunes ainsi que les générations futures. La naissance de Bouzebal D’après les recherches de Geeks invétérés, Bouzebal serait né aux Etats-Unis de parents inconnus mais n’ayant pas connu le succès recherché, il émigre au Maroc vers la fin des années 00 de notre ère. On lui colle illico le sobriquet de Bouzebal qui désignait initialement dans l’argot de la jeunesse urbaine le «  Gueux  ». L’association sémantique (image/nom) devient vite une icône populaire et ne cesse de s’amplifier sur le Web social marocain à force de création de contenu (photo et video), de partages, de likes et de commentaires. A noter que dans ses élans nuisibles, Bouzebal n’hésite pas à nouer des partenariats IRL, créant ainsi des ponts entre le virtuel et le réel. Celui noué avec « Le Prasson« , avec tous les dégâts que l’on connaît, avait fait le buzz à un certain moment. Il essaya même de s’exporter en terre d’Egypte mais en vain. Son plus grand succès, c’est au Maroc qu’il l’a connu, pas en Algérie, pas en Tunisie ! Allez savoir pourquoi mais c’est au Royaume Chérifien que la Saga de Bouzebal a eu lieu. Il faut dire que Bouzebal a toutefois abusé de l’hospitalité marocaine puisque, sans foi ni loi, le «  mème  » s’est permis tous les excès et tous les maux, au nom du partage et de la liberté d’expression, profitant d’un terrain propice à une créativité de mauvais goût et un partage démesuré, en l’occurrence Facebook. Arrivant au bon timing, Bouzebal s’installe en toute sécurité et met en oeuvre son méchant stratégème en toute impunité. Il faut dire qu’il en a eu le courage nécessaire et de l’autre côté, personne pour lui barrer la route: que des vents favorables pour qui sait où il va! 13PUBLIÉ LE 6 FÉVRIER 2014
  • 14. La prolifération de Bouzebal Bouzebal affectionne l’image. Il en use et abuse à souhait et en fait son terrain de jeu par excellence. Adepte de Confucius et son image qui vaut mille mots, Bouzebal n’hésite pas à se pavaner sur tous les murs pretextant apporter le sourire souhaité par des internautes assoiffés de rire et d’émotions. Moyennant des images fixes photoshopées à la perfection ou pixélisées à mort, Bouzy est prêt à tout pour atterrir sur votre timeline. Sa devise: tous les moyens son bons pour buzzer ! Pour ce faire, il agit tantôt seul, tantôt en bande organisée. Ses complices de fortune sont des « mèmes » mercenaires venus aussi de terres lointaines ainsi que des amis qu’il s’est fait localement lors de ses pérégrinations dans les quartiers chauds de Casablanca et sa prospection du côté de la grande horloge du complexe Mohamed V. Parmi eux le fameux 9ri9iba dont le rêve est de devenir un agent de sikirity. Son ennemi juré et alter égo n’est autre que Kilimini, archétype de l’enfant gâté des quartiers riches des grandes métropoles et du wannabe riche des classes moyennes.  Or, Bouzebal a plusieurs fleches à son arc : il parle la langue du peuple, plus  précisément  des couches défavorisées, il s’impose grâce à un charisme avéré, une attitude ambivalente et une bêtise à vous couper le souffle. Le Mème incarne le rôle d’un Bad Boy des quartiers périphériques, ce qui permet à une large audience de s’y identifier ou de le refouler éperdument. Bouzebal, c’est l’autre ! Et l’autre c’est sûrement pas moi dans ce cas précis. Il faut dire que dans la logique bouzebalesque, l’autre est pire que l’enfer. On lui fait porter tous nos malheurs, nos échecs et nos tares, dans une approche des plus schématiques et des plus irresponsables! Ceci étant, il est possible de se défouler de deux manières opposées : soit on juge l’autre d’inférieur et on lui attribue automatiquement le titre de Bouzebal, soit on flaire chez lui un brin d’élitisme et on lui colle direct le cliché de Kilimini. Des ses élans nuisibles, Bouzebal n’hésite pas à taxer l’autre de 3ya9a, voire de 3ya9a 2.0 s’il s’agit d’un échange sur la toile réduisant le dialogue à la moquerie et l’autre, surtout quand il exprime ses idées, d’intello à côté de la plaque. Si l’autre est ainsi perçu, interprété et traité, comment pourrait-on atteindre la paix sociale et le vivre ensemble tant espéré par nos doyens et implicitement désiré par la génération Y ? 14PUBLIÉ LE 6 FÉVRIER 2014
  • 15. Qui est derrière Bouzebal ? Bouzebal est l’exemple type du contenu généré par les utilisateurs (User Generated Content) car depuis sa création, sa diffusion et son partage, il a été porté, mis en forme et augmenté par les utilisateurs dits aussi contributeurs et non une institution, une marque ou un media comme c’est le cas des caricatures classiques. Bouzebal et sa bande est un cas d’école car de ma connaissance jamais un mème n’a été aussi partagé et aussi adopté par une communauté de l’histoire récente du Web. Derrière Bouzebal se cache aussi des contributeurs clés qui font des vidéos dites virales et des e- journalistes qui surfent sur sa vague pour augmenter leur audimat. A noter que les marques commencent à s’emparer du concept et sa terminologie dans leur discours. En quoi Bouzebal est-il nuisible ? En occupant la scène, Bouzebal n’a laissé la chance à aucune autre initiative qu’elle soit bonne ou mauvaise. Et comme le miel attire les abeilles, des Sina et autres phénomènes n’ont pas hésité à faire le pas, prenant comme idole et exemple à suivre le Bouzebal bien aimé de la nation. Aimé et haï dans le même temps, Bouzebal est sujet à dualité métaphysique : on en rit, on s’en moque, on exprime à son égard notre côté sadique et notre soi disant supériorité et c’est en grande partie le pourquoi de cet amour démesuré: le « je t’aime, moi non » plus dans toute sa splendeur! Voilà en quoi Bouzebal peut-être nuisible mais la liste de ses délits et dégâts peut être longue, très longue même. Il faut tuer le soldat Bouzebal ! Le Bouzebalisme n’est pas une tendance passagère mais un fléau qui s’est abattu sur les marocains via le web social. Ces derniers au lieu de tirer profit des innombrables possibilités et avantages qu’offre le Web social en matière d’information, de savoirs et de connaissances, sont en train de perdre leur temps avec le bouezbalisme et tout ce qui va avec comme contenu, style de vie, langage, divertissement et j’en passe. Pas la peine de vous faire un dessin, l’heure est grave et il est temps de combattre le bouzebalisme journalistique, entrepreneurial, marketicien et managérial par tous les moyens. A noter que le mimétisme et le copier-collisme bien propres aux web social contribuent largement à la propagation de ce fléau. 15PUBLIÉ LE 6 FÉVRIER 2014
  • 16. Quelques pistes de résolution: production, traduction et curation de contenus et d’informations de qualité pour les générations actuelles et futures. Chacun de son côté peut veiller du mieux qu’il pourra à respecter l’éthique tout en privilégiant la qualité sur la quantité, tout en évitant et en dénonçant la médiocrité. Ainsi des contenus dans toutes les langues (Amazigh, Arabe, Francais, Anglais,…) pourraient être partagés par le plus grand nombre. Cela peut vous sembler utopique mais il est temps de penser à réguler ce web social devenu un vrai chaos. Et n’oubliez pas que tout grand projet commence par une prise de conscience. Glossaire : 3chir (i) : Désigne l’ami dans le jargon de Bouzebal. Bouzebal : Mème devenu icône populaire sur le Web Social marocain; Bouzebalisme  : Théorie relative au phénomène BouzebalBouzebalesque: Désigne tout ce qui est relatif à Bouzebal et au BouzebalismeBouzy: diminutif de Bouzebal, pour les intimes. Buzz : Information qui atteint un niveau de visionnage élevé grâce au partage des internautes (et non à la publicité en ligne). Curation  : Action de relayer (et de recommander) du contenu que l’on a pas produit soit même.Génération Y : réunit tous ceux qui sont nés entre 1979 et 1995. Une génération connu pour avoir été bercée dans le digital dès son jeune âge. A différencier de la génération Z qui est née dans le digital. IRL : In Real Life, dans la vraie vie, par opposition au virtuel. Kilimini : opposé et alter-ego de bouzy souvent issue de la High classe ou de la classe moyenne. Dérivé potentiellement de l’expression: « Qu’il est mignon » et rapporté par les bonnes travaillant chez l’élite casablancaise. La3ya9a : Action par laquelle un Kilimini prend de haut ou traite de sujets compliqués pour Bouzebal. C’est ainsi perçu tout intellectuel ou homme de savoir, tout artiste et toute personne vis à vis de Bouzebal. Le Prasson: Ami IRL de Bouzebal. Enfant des quartiers défavorisés de casa, fan du Raja et prônant le Bouzebalisme comme style de vie. Like : Anglicisme relatif au bouton « j’aime », essentiellement sur Facebook. Dans le Bouzebalisme, il ne s’agit pas de cliquer mais de « 3fat » sur « j’aime ». Timeline : Succession chronologique de publications (Stories) sur le mur d’un réseau social. Mème : Dessin, généralement un portrait ou un visage exprimant une émotion forte qui circule sur la toile. A différencier de l’émoticone. Mur  : Ici le mur n’est pas en béton mais désigne l’interface personnel d’un profil sur un réseau social comme Facebook. Sina  : Star auto-proclamée de la scène web marocaine dont les vidéos, d’une qualité nettement sous la moyenne, buzzent sur Youtube. Social : Désigne ici le social dans sa dimension digitale suite à l’émergence des réseaux et médias sociaux.Web 2.0  : ou Web Social, deuxième génération du Web qui a explosé en 2001 pour prendre son envol en 2005. Web Participatif fait essentiellement par les internautes et non par les institutions et les marques. 16PUBLIÉ LE 6 FÉVRIER 2014 Avatar (mème) de Bouzebal
  • 17. Le Bullshit Qu’est ce que cet anglicisme vient-il faire sur le terrain de la langue de Molière mais aussi celles de Cervantes, de Goethe, de Pessoa, voire même d’Ibn Khaldoun ? Traduisez SVP littéralement:  bouse  de vache, ou de taureau pour être plus fidèle à l’appellation d’origine. Or, le sens figuré du mot dépasse mais de loin l’odeur nauséabonde que peut dégager le mot au premier degré. Son utilisation par les journalistes, les blogueurs et les internautes anglo-saxons, en vogue dans un premier temps, normalisée dans un second, laisse entendre un arrière goût de ras-le-bol généralisé des médias, des contenus, des données et des déclarations qu’on retrouve ici et là sur le Web. Bullshit quand tu nous tiens L’équivalent français, dans un registre voisin, serait la contraction Merdia (merde+media). Il faut dire que dans ce contexte, les médias, mis à nu, se sont attirés les foudres de l’opinion publique en hexagone et bien au-delà de ses frontières, au Maghreb notamment ou les médias français sont scrutés de près. Bullshit, comme bien d’autres anglicismes est intraduisible et se trouve utilisé à l’état pur. Il plait de plus en plus pour désigner, à tort ou à raison – là n’est pas la question, toute déclaration politique, chiffre officiel, tendance et analyse, annoncées par les leaders d’opinion et les influenceurs du Web, les observatoires, les baromètres et les bureaux de sondage, les institutions, les marques et les instances étatiques sur la société, l’économie, la politique et même la culture et les religions pour ne citer que ces thématiques phares qui jalonnent notre quotidien.Tout est Bullshit…On est tenté tant qu’à faire de considérer tout comme du Bullshit car toute information qui sort de quelque part tend naturellement à manipuler l’opinion publique et les foules, à les faire adhérer à une vision, une stratégie, une politique, un ordre,… L’influence en ligne a pris des dimensions de plus en plus poussées et les relations publiques (RP ou PR, faites votre choix) sont passées à la dimension 2.0. On parle désormais de RP 2.0, deuxième génération des relations publiques traditionnelles. Celles-ci utilisent l’influence en ligne comme cheval de bataille. 17PUBLIÉ LE 11 FÉVRIER 2014
  • 18. Pour les puristes de la « Bullshit attitude », tout serait du Bullshit, tout est manipulateur, tout est mensonger, tout est intox, tout est propagande, toute information diffusée tente de formater les esprits avec l’appui de techniques d’avant-garde telles que le Storytelling, la prospective et le Reality Building. Encore des anglicismes, surement du Bullshit à toute éprouve , dirait l’autre !…ou tout n’est pas Bullshit ? On est aussi tenté de croire que tout n’est pas (que) Bullshit, qu’il y a dans ce monde des vertes et des pas mûres, des nuances à s’imposer, des pistes de discernement, des tendances opposées et des intérêts qui divergent. Heureusement d’ailleurs que ces possibilités existent, dans le jeu incessant de la pratique d’influence qui, rappelons le, depuis l’émergence de la communication, depuis la nuit des temps, du crieur (Berrah) à la lettre postale en arrivant au Web 2.0, a de tout temps divisé les opinions. Les clichés « Bullshit » et « Bullshiteur » se trouvent ici réduit à néant par la force de la relativisation et de l’objectivité, bien difficiles à assumer de nos jours certes, mais ô combien nécessaires pour continuer à espérer un développement durable et un bon vivre ensemble !Alors comment trouvez-vous ce billet d’humeur? Du Bullshit bien sûr ! Les Vautours Selon Notre chère Wikipedia, «  le terme  vautour  est un nom vernaculaire désignant certains oiseaux rapaces diurnes présents sur presque tous les continents. Les vautours sont des animaux nécrophages qui se nourrissent principalement de carcasses d’animaux et à ce titre, occupent une niche écologique essentielle à la bonne santé de tous les autres animaux, ainsi qu’à celle de l’homme. J’aimerais au passage m’arrêter sur des vautours au sens figuré et humain du terme. A l’affût de toute idée, ce sont les champions de la récupération, du copier-coller et de l’appropriation des idées des autres. Attention, ils sont parmi nous et ils se nourrissent de nos idées ! Y en a qui arrivent même à les vendre au prix fort moyennant maquillage et graphisme ! Aux antipodes des valeurs de partage et de contribution, nos vautours, comme leurs homologues volatiles, utilisent ruse et malice pour arriver à leur fin. Peu familiarisés avec l’internet, il préfèrent le contact direct pour le moment. Mais bon, s’ils ont toujours existé en société, ce n’est pas maintenant qu’il vont changer de méthode car comme on aime dire dans les milieux sportifs et managériaux : on ne change pas une équipe (ou une méthode) qui gagne ! 18PUBLIÉ LE 27 FÉVRIER 2013
  • 19. Entreprendre dans le désert Et quand je parle ici de désert, j’écarte toute probabilité d’oasis verdoyantes et d’émirats marbrés où les grattes-ciels poussent comme des champignons! Je parle vraiment de contrées désertiques où mis à part quelques lézards, scorpions et fennecs en guise de faune, rien ne circule et rien ne pousse. Un désert par contre truffé de mirages avec toutes sortes d’images et de rêves défilant, un par un ou en caravane, pour meubler le décor exotique.L’entrepreneuriat serait-il une traversée du désert et l’entrepreneur, seul contre tous, un aventurier solitaire s’adonnant à tous les risques et à tous les dangers ?Qui ne se rappelle pas cette histoire de Marketing devenue mythique, celle qui raconte l’épopée de deux consultants partis prospecter en Afrique? Le premier conclut que puisque ces indigènes ne portent pas de chaussures, il serait sage de ne pas s’aventurer sur ce marché. Le second préconisa le contraire arguant qu’il s’agit là d’une vraie opportunité. La vérité est souvent ailleurs car il n’y a de réussites que dans les expériences vécues et non dans les études de faisabilité.Crise ou pas crise, l’entrepreneur fatigué et assoiffé, cherche désespérément l’oasis rêvée: une situation stable, pérenne, autrement dit idoine. Une situation où tout se passe comme dans le Kotler et comme l’avait prédit Porter. Piqué de par-ci et de par-là, l’entrepreneur n’en peut plus de sa traversée du désert. Après avoir tout essayé, on lui demande encore d’innover, d’être créatif sans oublier d’être unique pour sortir du lot. On lui demande sans cesse de réessayer, de revoir son Pitch, son business modèle, et tout et tout. On lui conseille la Lean start up, on lui suggère de se munir d’une boîte pleine d’outils de développement aussi bien pro que perso sans oublier d’être proactif, réactif et même rétro-actif ! D' "Ali Baba et les quartante voleurs", l’entrepreneur a retenu quelques leçons dont la principale est de faire très attention, la seconde: savoir se contenter. Il a su de par sa traversée devenir tantôt imperméable tantôt poreux quand il le faut. Il lui arrive d’être choqué lui même par son attitude paradoxale mais il continue à marcher de pied ferme sur le sable brûlant. 19PUBLIÉ LE 21 NOVEMBRE 2013
  • 20. Résister, persévérer en plus de faire abstraction d’un environnement parfois hostile et en perpétuel changement: voilà quelques mots-valises qui font les beaux jours du prêt à penser managérial. Mais bon, se dit tout bas l’entrepreneur, quelques poncifs pour la route, cela ne fait de mal à personne! Or, sans courage et sans bravoure, aucune traversée ne serait possible. Et comme le dit en toute élégance le proverbe romain : Il n’y a pas de vent favorable à qui ne sait pas où il va. Moralité: dans le désert ou dans la mer, quand on perd ses repères, il faut bien trouver, dans son for intérieur, une destination précise, quitte à se l’inventer. Qui sait, à l’image de Christophe Colombe, se retrouver en Amérique alors que l’on visait l’Inde. Autrement dit, viser la lune pour qu’au moins atterrir sur une étoile.L’entrepreneur s’efforce alors de trouver son oasis, et avec elle son bonheur. Il passe des jours entiers, tel un chameau, à avancer, sans s’arrêter. Malgré la chaleur et le sirocco et tous les facteurs décourageant dont un désert regorge.Les mirages, de toutes sortes, continuent à défiler en boucle mais il a appris à les reconnaître. À force d’essayer la chose et son contraire, il a maintenant l’expérience nécessaire pour faire face aux situations les plus délicates avec tact et minutie !Il sait autant se défendre qu’attaquer, il sait manier et marier le verbe et le geste, l’entrepreneur a su développer des pouvoirs surnaturels. Convaincre n’est plus pour lui un problème mais une arme qu’il sort à l’occasion, sans excès.Une fois arrivé, ou pas, il se souviendra toujours de sa longue traversée en se rappelant peut être la pensée édifiante de Kierkegaard : ce n’est pas le chemin qui est difficile mais la difficulté qui est le chemin ! 20PUBLIÉ LE 21 NOVEMBRE 2013
  • 21. Paradoxes en terre du social media De la joie ou de la souffrance, quel visage montrer pour rester vous-même ? La question est tellement bien posée que la réponse semble peu évidente! Du fait de la multiplicité des plates-formes, des profils et des écrans, l’identité numérique relève d’une complexité ambiante, environnante voire ubiquitaire au risque de devenir incontrôlable. Et c’est à l’échelle émotionnelle que ça se complique davantage. Le web aurait été plus simple s’il ne s’agissait que de surfer mais là c’est de plonger qu’il s’agit! Au tout début, il y avait le mail, simple évolution de la lettre postale, puis des sites informatifs à sens unique, ensuite des sites dynamiques ou on peut ouvrir un compte, et c’est là où le plongeon a commencé: en existant sur la toile, on peut désormais revendiquer une identité numérique. Puis, on a vécu le boom du web 2.0, l’émergence des médias et réseaux sociaux et avec eux la notion de e-réputation. Si l’identité numérique est composée de ce que nous disons et mettons sur nous, la e-réputation est constituée de ce qui se dit sur nous et ce qui est perçu et interprété dans la jungle numérique. Les émotions et les sentiments par contre, et malgré l’invention des émoticônes :), restent difficilement transmissibles et sujettes de malentendus, d’incompréhensions et de paradoxes. Combien de personnes donnant l’impression d’être entreprenantes, énergiques et fougueuses sur la toile sont en réalité timides, effacées et réservées! (Et vice versa) de même pour les profils joviaux et autres avatars narquois et acides. Est-ce qu’il suffit d’envoyer un cœur ou un sourire à une personne pour exprimer authentiquement ses sentiments? La tentation est grande et il semble facile de pouvoir apprécier et juger de par la e-réputation, le WOM (Word of Mouth) et tout ce qui se passe sur la toile mais, expérience à l’appui, plusieurs éléments prêtent à confusion car les personnes ont tendance à oublier, à se tromper, à exagérer et à camoufler certaines informations. Que ce soit dans un cadre professionnel ou personnel, le Web reste le domaine de l’interprétation par excellence et qui dit interprétation dit grande chance de se tromper. Moralité: privilégier l’IRL (la vraie vie), le face à face et les rencontres directes. 21PUBLIÉ LE 18 JANVIER 2013
  • 22. Surinformation pour tous ! Je commence une journée comme vous, paisible comme tout. J’arrive le matin devant mon écran après un bon café, je dépile ma boîte mail (mes boîtes pour être honnête). Je jette encore une fois (et combien de fois…) un œil sur ma timeline Twitter après l’avoir déjà scrutée sur le chemin du travail et lance de temps à autre un tweet, un reply ou un retweet. J’essaie de rester serin malgré le flux d’information qui s’abat sur moi au point de me submerger complètement. Je résiste, allez il faut continuer. Ce qui est extraordinaire, c’est que twitter est un journal que l’on peut lire et écrire en même temps, disait un sage tweeps. Il m’arrive parfois de penser qu’être surinformé de la sorte revenait à être mal informé car trop d’information tuerait l’information. Je Passe sur ce cliché et continue à chercher, je m’encourage, je m’automotive ! Je me dis qu’hyperconnectivité rime merveilleusement avec surinformation et que le big data nous inonde tous sans exception ces derniers temps et même les plus protégés, les moins connectés et les mieux outillés sont dans le pétrin. Pour y faire face, on a inventé les infographies et les videographies (motion design) où le big data est synthétisé et représenté visuellement (DataViz) afin de faciliter son appropriation. Le problème est qu’on est inondé par ces productions visuelles à ne plus savoir quoi en faire! On a aussi inventé la curation, une espèce de journalisme 2.0 où des chasseurs d’info vont, à l’aide de l’intelligence artificielle, puiser, filtrer et choisir de l’information utile pour certains à un instant T. Mais cela suffira-t-il pour dompter le big big Data émergent? Je me souviens d’une époque où l’information valait de l’or, ou nous autres humains allions vers elle, la cherchions, la vénérions ! A l’heure de la surinformation, un flux incommensurable d’information vient vers nous, à tout moment et en tout lieu. Le pouvoir du à l’information s’en trouve amoindri et le rapport, l’essence et la science même de l’information sont fortement remis en question. 22PUBLIÉ LE 22 JANVIER 2013
  • 23. Décidément je me pose beaucoup de questions ce dernier vendredi du mois de janvier et j’en suis à mon troisième billet. Je réagis ici à une infographie du cabinet Portland qui a le mérite de recenser non le nombre de Tweeps (utilisateurs de twitter) mais le nombre de Tweets (messages envoyés). Cette approche (voir infographie ci-dessous) est, à mon sens, ingénieuse pour évaluer la pénétration de ce nouveau média social. En effet, les utilisateurs non ou peu actifs font légion et il est donc plus perspicace de juger par le nombre de tweets (et leur qualité le cas échéant) que par celui des utilisateurs.La question que je me suis posée va au-delà de l’aspect médiatique : et si Twitter était un indicateur de développement humain ? Il pourrait l’être puisque pour tweeter, un certain nombre de conditions doivent être réunies :Il faut en effet être lettré, disposer d’un matériel informatique (sédentaire ou mobile), comprendre l’utilisation de l’application Twitter et adhérer au concept (partage, conversation, …). Il ne faut pas non plus être dans un besoin primaire ou secondaire car cela empêcherait de vaquer à une telle occupation.Si ces conditions sont vérifiées chez une large proportion de la population, d’où un nombre de Tweets conséquent, là on peut deviner le degré de développement d’un pays ou d’une région et vice versa 23 Twitter : un indicateur de développement humain ? PUBLIÉ LE 27 JANVIER 2012
  • 24. Capturer un moment sur Instagram peut sembler d’une facilité infantile de prime abord mais cela demande une sensibilité extrême pour s’inscrire artistiquement dans l’immédiateté et une technicité à toute épreuve pour faire preuve d’ingéniosité dans l’instantanéité.Cela demande également un esprit généreux pour accepter de partager sans concession ses photos et ses moments, parfois et pour certains, les plus intimes. Bien sûr il y a des excès, des spammers, des fauteur de troubles,… mais l’application reste un concentré d’esthétique vintage et d’éthique basée sur l’immediateté et l’instantaneité. Et ce n’est pas pour rien qu’elle vaut 1 milliard de dollars ! Pourquoi j’affectionne Instagram ? J’aime Instgram depuis la première impression et cela dure et dure encore. Je trouve les balades sur ma Timeline très plaisantes grâce à la simplicité et l’esthétique de l’interface que ce soit en situation de mobilité ou d’écran fixe. La facilité de personnalisation et de partage y est aussi pour quelque chose. La recette Instagram ? Instagram doit son succès foudroyant à une multiplicité de facteurs qui se sont miraculeusement réunis à son avantage. Tout d’abord le moment, Instagram s’est lancé dans la vague de l’ascension de la mobilité. Le Contenu, Instagram propose un contenu simple et unique : la photo. La simplicité, celle de l’application et de ses interfaces. L’innovation, en rajoutant des fonctionnalités innovantes et à leur tête les filtres visuels. Enfin (et la liste est encore longue) le Community Management à travers, entre autres, des photos contests hebdomadaires.Instagram n’est pas une application ordinaire et n’est pas instagram qui veut ! C’est le résultat d’un ensemble de facteurs (Maîtrisés et non maîtrises) : une belle réussite à méditer pour en tirer des leçons d’entrepreneuriat, de conception et de stratégie digitale. 24 Instagram, mon amour ! PUBLIÉ LE 14 DECEMBRE 2012
  • 25. Après avoir donné du fil à retordre aux inconditionnels   des médias traditionnels, Facebook embarrasse depuis quelque temps les entreprises qui se trouvent divisées à son égard. Certaines pensent que c’est un outil de travail, d’autre qu’il s’agit d’une perte de temps.Des mesures allant de l’interdiction d’accès au licenciement ont été appliquées par le Management. A noter que ces décisions ont été généralement prises à la suite de propos proférés sur le réseau social plutôt que par rapport au temps passé sur celui-ci.Or, Facebook n’est que l’arbre qui cache une forêt bien dense de médias et de réseaux sociaux. Je le disais dans un précédent article : le Web 2.0 n’est pas que Twitter et Facebook. Remarque, après l’échec cuisant de Google Wave et les alliances que the « bib big blue » a pu nouer, Facebook s’empare pour le moment du titre incontesté du réseau social par excellence. Le dernier film de David Fincher, « The social network », raconte avec maestria l’histoire extraordinaire de ce mythe « social » contemporain. Il ne s’agirait pas en fait d’un site de rencontre ou de partage de photos tel que pensé à l’avance mais d’un véritable phénomène émergeant, qui comme Wikipedia, est à surveiller de près.Tout compte fait, les réseaux et médias sociaux, et à leur tête Facebook, peuvent  être de précieux outils   de travail comme ils peuvent constituer une perte de temps et une source de déconcentration et de procrastination. L’élément générationnel est aussi à prendre en considération car pour un digital native, interdire quelqu’un du web 2.0, c’est comme sortir un poisson de l’eau. Des formules gagnants-gagnants et des terrains d’entente me semblent envisageables. 25 Facebook, un outil de travail ? PUBLIÉ LE 1 DÉCEMBRE 2010
  • 26. Quel impact des médias sociaux ? Une question qui fait couler beaucoup d’encre et qui continuera à défrayer la chronique et à susciter les commentaires via ces mêmes médias sociaux !  Car c’est  justement cette notion de commentaire (Feed-back) qui a permis l’émergence de nouveaux usages et de nouveaux modes de communication, autrefois verticaux et qui sont devenus, par la force de la foule(Crowd), horizontaux. On comprend maintenant, avec le recul nécessaire, la forte réticence de quelques médias traditionnels ainsi que quelques institutions et individus par rapport à l’adoption de ces médias et réseaux du Web 2.0. En effet, l’engagement dans ces canaux horizontaux implique un processus  conversationnel et communautaire irréversible. Mais voilà : en quelques mois, les révolutions dites 2.0 l’ont démontrée au monde entier et continuent à sceller la prépondérance et la puissance des médias et réseaux sociaux. Ainsi, on est vite passé d’une période de doute à une prise de conscience généralisée de l’importance de ces nouveaux médias. Participation, Contribution, Interaction… voici ce qui pourrait être le triptyque systémique de ce qui se passe en continu et au quotidien dans les médias sociaux. Que ce soit à titre informationnel, communicationnel ou mercantile, ces médias jouent un rôle de plus en plus décisif dans le partage d’information, la réputation des marques personnelles et Corporate ainsi que les échanges commerciaux. Les contenus et produits générés par les utilisateurs prolifèrent : textes, liens, photos, vidéos, slides, audio… et les temps ne sont plus à la rareté de l’information mais à son abondance. La surinformation a donné lieu à de nouveaux usages visant son organisation telle que la  curation  et l’on attend avec impatience un web 3.0 plus sémantique… 26PUBLIÉ LE 25 SEPTEMBRE 2011
  • 27. On en arrive donc à constater que les médias sociaux vont au-delà du simple ajout d’ami ou du partage photos : des pratiques domestiques qui ont fait leur réputation grand public.  On parle beaucoup d’usages professionnels : Social Business, Réseaux Sociaux d’entreprise (RSE), E-réputation…   et Sociétales  : E-Santé, Education 2.0, Développement durable 2.0,…Il devient alors évident le fait que l’impact des médias sociaux sur la scène politique, économique et sociale est à prendre sérieusement en considération et que l’avenir nous réserve de grandes (R)évolutions. 27 Source : artworkarchive.com PUBLIÉ LE 25 SEPTEMBRE 2011
  • 28. L’âge des Communautés Après avoir ciblé et managé des personnes, des équipes, des groupes et des consommateurs, les Managers d’aujourd’hui (et de demain) font face à une tendance clé : les Communautés ! Au-delà d’un phénomène de mode, les communautés sont une vague de fond qui a émergé avec l’interconnexion permise par Internet et l’ensemble des Tics.Les communautés, comme les réseaux, ont existé depuis la nuit des temps et l’être humain affectionne ce mode de groupement autour d’une cause, une croyance ou un intérêt commun. Aujourd’hui, et grâce aux nouvelles technologies, les communautés pouvant émerger sur les nouveaux medias (Réseaux et médias sociaux en tête),  le processus de constitution se trouve facilité et accéléré.A signaler la facilité infantile avec laquelle on peut créer un profil, un groupe, une page ou un évènement sur Facebook, Lancer un blog sur WordPress, Microbloguer sur Twitter ou mettre son CV en ligne sur Linkedin. Sans être expert en informatique, on peut ainsi fédérer et gérer une communauté, faire du Community Management, permettre une communcation de plusieurs à plusieurs et ainsi de suite.En se constituant en communauté, les individus gagnent en poids, en efficacité et en vélocité. Quant au professionnels, d’une approche BtoC (Business to consumer), il devraient passer rapidement au nouveau BtoC (Business to community). D’sara 2.0 D’sara 2.0 : Selon le nouveau prisme 2.0, D’sara (Intraduisible en Français) pourrait être catégorisée en trois types : D’sara 1.0 : Quand vous laissez quelqu’un vous « prendre la tête » en direct ou moyennant des appels téléphoniques ou échanges mails récurrents. D’sara 2.0 : Quand vous autorisez (ou pas) des personnes à se laisser aller sur vos murs et timelines sur les médias et réseaux sociaux. D’sara 3.0 : Quand vous devenez la risée de communautés plus ou moins matures et là, c’est votre e-réputation qui pourrait être mise à mal. Et n’oubliez pas : « l’excès dans la conversation diminue le respect. » proverbe Twittomien. 28PUBLIÉ LE 12 DÉCEMBRE 2012
  • 29. Pourquoi je n’ai pas assisté au déjeuner de Benkirane Tout le monde a entendu parlé de l’initiative du chef du gouvernement, celle d’inviter quelques « influenceurs » de la webosphere marocaine à un déjeuner convivial pour ouvrir un débat à bâtons rompus et un pont de communication avec ces « nouveaux médias » et lancer officiellement sa page Facebook. Ayant été invité à cet événement, que j’ai trouvé intéressant de prime abord, je n’ai vu personnellement aucun inconvénient à y participer et planifié d’y aller. Sauf que, surprise, la veille de l’événement, changement de dernière minute : le déjeuner ne se tient plus chez M. Benkirane mais au siège du parti ! Certain n’y verront aucun problème mais de ma part, j’ai vite fait de m’excuser auprès des organisateurs en exprimant que je n’y participe plus suite à ce changement de format. Mais quelle a été ma stupéfaction et mon réconfort le jour de l’événement en suivant le live tweet et les posts Facebook en temps réel. En effet, en la présence de M.M El Khalfi et Amrani, M. Benkirane a fait son intervention sur fond de lampes (logo du parti) et en utilisant comme hashtag officiel #PJDOfficiel. Les sujets abordés, tel que reflété par le live tweet et les feed-back des participants n’avait rien à voir avec la thématique de la rencontre. Une belle sortie préélectorale somme toute sans aucun rapport avec l’objet du meeting. Cela aurait pu se jouer d’une manière plus élégante et plus structurée en tablant sur le Personal Brand de M. Benkirane et en creusant plus la thématique de l’influence sur les réseaux sociaux avec comme cerise sur le gâteau un hashtag approprié. Or rien de tout cela n’a eu lieu. Dans la communication politique 2.0, et il n’y a qu’à benchmarker outre-atlantique pour s’en rendre compte, il faut désormais distinguer la marque «  parti  » et les marques personnelles de ses militants et militantes. La force du premier provient naturellement de celle des seconds. 29PUBLIÉ LE 15 JUIN 2015
  • 30. Raison de plus de nourrir le Personnel Brand du leader en accentuant sa e-réputation déjà bien enracinée dans la toile et la mémoire collective sans pour autant tomber dans le piège de la vente (hardsell) électoraliste.C’est pour ces raisons et tant d’autres que je n’ai pas participé au déjeuner du PJD. Un événement qui aurait pu être fortement intéressant en plus d’être porteur de valeur, de fraîcheur et de sens, mais qui en fin de compte a donné lieu à un buzz très mitigé sur un contenu très farfelu.Cela n’empêchera pas la page Facebook, lancée en fin de rencontre, d’atteindre des sommités, popularité oblige ! Source Libe.ma 30PUBLIÉ LE 15 JUIN 2015
  • 31. Et si c’était la confrontation finale, à l’instar d’un dernier Star Wars à la sauce marocaine, ou s’affrontent dans les rues de la métropole blanche de jeunes guerriers urbains nommés ultras ?Une histoire à couper le souffle à plus d’un, qui dépasse de loin le terrain comme champs de bataille et le champs sémantique du ballon rond ainsi que le Jargon que l’on a tous appris avec planète Foot. C’est du lourd !Oui du lourd car l’on arrive, à l’aube de ce nouveau millénaire, à transposer tous les maux, les disparités et les frustrations et à les concentrer sur un seule et unique espace-temps, si cela ne relève pas de l’exploit, de quoi relèverait-il ? Que de fâcheuses consequences d’un système éducatif défaillant, d’une gestion de la chose publique, y compris sportive, désastreuse,… le tout concentré dans la tête d’un ultra. Ce dernier n’est pas une bombe à retardement puisqu’il explose déjà !Après une période de gestation qui a duré plus de 50 ans, et afin d’éviter l’implosion, les ultras sont passés de Gentelmen forts chics, sympathiques et respectueux comme on peut les admirer sur la photo… Le Wydad de la nation face au Raja du peuple Sorti et n'est plus revenu : où est passé ce peuple bon et organisé ? 31PUBLIÉ 23 DÉCEMBRE 2015
  • 32. … à des  énergumènes  endiablés cassant et saccageant tout sur leur chemin. Là les  termes “JRAD” littéralement criquets et “Bouhamroune” voulant dire Rougeole en dialecte marocain, sobriquets de misère utilisés par les deux camps pour se railler mutuellement, prennent tout leur sens. Avec toute cette charge émotionnelle et cette machine à buzzer qu’est le foot-ball. Sur les réseaux sociaux et les terrasses de cafés, l’amplification fait rage, les images se succèdent et ne se ressemblent pas, les citoyens lambda et « hmida » sont submergés, engloutis d’info, d’intox et de detox à ne pas en finir. Le Web social, comme pour Abidar, Afilal et cie, prend le relais, le lead, fait monter la sauce…Mais à qui la faute dans ce mic- mac ? A ces ados furaxes venus déverser leur colère et leur haine sur un terrain qui n’est pas supposé être le leur. Aux équipes, qui en plus de jouer un foot-ball médiocre, favorisent la haine et l’hostilité à travers ces fameux tifos et le développement d’une culture extremiste. 32 Scène de violences au complexe Mohammed V de Casablanca © (dr) PUBLIÉ 23 DÉCEMBRE 2015
  • 33. Est-ce la faute aux autorités et à la police qui n’a pu gérer la situation en amont en laissant s’introduire au stade des ados armés ?Au risque de poser trop de questions et d’aller loin dans cette pauvre analyse, nous arrêtons ici cette salve d’interrogations ô combien nécessaire pour se concentrer sur une seule, en guise de conclusion. Le Wydad étant loin à ce qu’il parait de représenter de quelconque manière la nation, et le Raja, en perte de vitesse et loin de sa “Fraja” habituelle, n’a plus rien de populaire. Dans l’espoir de jours meilleurs, c’est non sans amertume que nous nous rendons compte de cette réalité émergente et pour le moins que l’on puisse dire alarmante. 33 Scène de violences au complexe Mohammed V de Casablanca © (dr) PUBLIÉ LE 23 DÉCEMBRE 2015
  • 34. Tcharmil, un phénomène Virtu-Réel Le billet précédent portant sur Tcharmil en tant que phénomène émergent sur le web social a attiré l’attention d’un large lectorat que je salue et remercie. J’en profite pour remercier aussi toutes celles et ceux qui ont partagé, commenté et participé à cette réflexion collective. Comment, en effet, ce phénomène est en train de passer du virtuel au réel et vice versa? Un cas d’école où ces deux mondes parallèles s’alimentent mutuellement au grand dame d’une cause ignoble ! Tcharmil étant né dans les quartiers défavorisés et les cellules de Oukacha, est en passe de trouver une seconde vie sur les murs de Facebook et désormais sur les colonnes de la presse électronique. Jamais sans mon sabreA phénomène spectaculaire, titre Hollywoodien  ! Or, il est malheureux de constater un attachement sans précédent au sabre chez les Mcharmline, non dans un esprit de samouraï mais celui du délinquant récidiviste. L’art du sabre est ici employé pour terroriser et intimider les victimes. De Facebook aux ruelles de Casablanca, les citoyens sont prévenus  : gare à la résistance, donnez tout et vous serez épargné d’un coup fatal. Vous serez humiliés et personne ne viendra à votre secours, même pas la police ! La situation est d’autant plus dangereuse qu’en l’absence quasi totale de la Police dans la ville, les Mcharmline sont en train, si ce n’est déjà fait, de s’accaparer l’espace urbain. Ne vous étonnez pas s’ils passent au kidnapping et autres méthodes plus musclées et plus réfléchies dans un futur proche. Emergence d’une communautéLe fait de profiter du levier communautaire est à lui seul un indicateur de danger et de gravité. Attention à minimiser cette gravité en disant : c’est juste des voyous, des photos sur Facebook ou encore, c’est juste du ketchup sur leur sabres… 34PUBLIÉ LE 29 MARS 2014
  • 35. Les signaux et les messages envoyés sur les réseaux sociaux sont forts et il serait sage de les décortiquer et les analyser par des spécialistes en criminologie, psychologie sociale, sémiologie et autres sciences sociales pour en comprendre le sens et proposer les mesures qui s’imposent. Le fait qu’une communauté solidaire émerge avec des valeurs, des principes et un langage propre est beaucoup plus grave que des groupes qui opèrent en bandes organisées.Seul un travail acharné d’équipes pluridisciplinaires permettra de cerner et de contrôler l’émergence de cette communauté. Une intervention sur le terrain et dans le cyberespace reste nécessaire et urgente. 35 Scène d'exhibition d'armes blanches par des jeunes dans un quartier populaire © (dr) PUBLIÉ LE 29 MARS 2014
  • 36. Lynchage socio-médiatique : la tendance de la honte ! Le Web dans sa forme sociale, dite aussi participative, voire 2.0, offre à tout un chacun la possibilité de s’exprimer en temps réel en interagissant derrière son écran d’ordinateur ou de smartphone avec les contenus publiés. Or, cette possibilité donnée aux internautes est manifestement loin d’être utilisée pour de la critique constructive mais plutôt pour du lynchage, de l’insulte et de l’attaque ad personam, aux personnes et non aux propos. Puisqu’on parle souvent des tendances du digital : objets connecté, Wearables, big data et que sais-je encore parmi les innombrables innovations disruptives, parlons le temps d’un article de celle-ci, ô combien honteuse : l’insulte, qui devient, au-delà de la tendance, une vague de fond, un Tsunami !« Mais quel con ! » répondit un gars d’outre Méditerranée, bien installé dans ses préjugés, à un tweet controversé que j’avais écrit sur la plate-forme de micro-blogging sans en vérifier ni le contexte ni en apprécier le second degré. Je reste persuadé que Roland Barthes, fervent défenseur du contexte, se retourna dans sa tombe le temps de ce reply n’atteignant même pas le quart des 140 caractères autorisés. L’insulte serait-elle le raccourci le plus gratifiant des égos égarés dans la jingle informationnelle ? «  Mais quelle sous merde !  » répliqua l’autre, bien de chez nous, confirmant la règle existentielle de l’enfer c’est l’autre ! Merci Sartre pour cette pensée devenue dicton, qui n’arrête pas de prendre du sens d’une génération à une autre. Les Génération Y et Z en font peut-être leur crédo en incarnant l’autre, le prolongement et l’alter égo de leurs aînés dans une guerre sans merci à tout ce qui semble contrecarrer leurs idéaux. Et que sont leurs idéaux ? Nul ne le sait, surtout pas eux, les millenials, subissant une culture mondialisée, incroyablement métissée, dominé par les Star Wars, les mangas,… bercé par Hollywood, la publicité, l’art contemporain, (« Comptant pour rien » aurait dit Gad El Maleh), la photographie, le cinéma,… l’image tout simplement…. et le numérique qui a tout changé.Le numérique, en catalysant tout, a fini par ne rien catalyser ! 36PUBLIÉ LE 30 JANVIER 2016
  • 37. Sa promesse de démocratiser le savoir, l’information et de favoriser l’intelligence collective et la pollinisation n’est pas en phase de se vérifier. Bien au contraire, l’accélération de la circulation de l’information et la participation collective a condamné le savoir et la communication. L’infobésité et l’hyperconnectivité ont transformé l’espace public en arène où se battent, tel dans la matrice des frères Wachowski, des héros, des méchants et des sentinelles et où les oracles seraient ces personnages déconnectées de la matrice ayant refusé la pilule rouge de la connexion et préféré la pilule bleue de la liberté. Bienvenue donc à la matrice, sauf que les armes les plus répandues de nos jours, surtout chez nous, sont les insultes. Rien qu’hier, la Webosphère marocaine a réagi collectivement et hostilement à un Hoax, autrement dit une rumeur, par une salve de diffamations et d’insultes. L’image que vous avez sûrement vu sur vos timelines est celle d’un chèque remis, paraît-il à une bonne, c’est du moins ce qui a été dit pour faciliter l’interprétation. Sans vérification aucune, les hommes et les femmes derrières leurs écrans de misère et leur pseudonymes se sont mis collectivement et à l’unisson à lyncher la prétendue émettrice de ce chèque. Le bad buzz du jour était garanti. Il s’avéra alors que l’histoire était inventée de toute pièce et que le chèque n’avait aucune relation avec les faits racontés. Il suffisait de lire, le bénéficiaire était un restaurant de Sushi. Miam Miam…Je serais tenté de dire, pour faire « in » à l’ère du lynchage 2.0 que « Texte sans contexte n’est qu’un con texte ! « . Les artistes d’un autre âge disaient fièrement que l’art est difficile mais la critique est facile. Que dire aujourd’hui de l’insulte qui devient un acte normal et un raccourci tentant pour ces générations montante et ces foules 2.0 ? « L’art est impossible, la critique est difficile mais l’insulte est facile. » Oui mes amis, l’art comme le savoir sont en panne, l’information va à 1000 à l’heure, les temps s’accélèrent, et l’insulte devient la forme de feed-back la plus répandue pour tout casser. 37PUBLIÉ LE 30 JANVIER 2016
  • 38. A mon sens, cette vague d’animosité et d’hostilité qui a émergé sur le Web n’est pas prête à se calmer et va s’amplifier davantage au fil du temps. Castratrice, elle s’attaque plutôt à la liberté de la pensée qu’à celle de l’expression. Précurseur, Kierkegaard, cette lumière venue du nord, disait à juste titre : « Les gens exigent la liberté d’expression pour compenser la liberté de pensée qu’ils préfèrent éviter. » C’est au risque d’un « Vas te faire foutre » que je clos ce billet avec en tête le proverbe arabe « La caravane passe, les chiens aboient » qui résonne dans toute sa splendeur, un proverbe qui n’a jamais pris de ride ! Lynchage, Bob Thompson (1937-66 ) 38PUBLIÉ LE 30 JANVIER 2016
  • 39. Après la Blogoma (communauté des blogueurs marocains), la Twittoma (communauté des marocains sur twitter) apprêtez vous à acueillir la Geekoma. Il s’agit là de l’émergence d’une communauté geek marocaine. Trois événements ramadanesques successifs : Iamftour, Ftour 2.0 et GeekFtour ont permis à la Geekoma d’émerger officiellement et de s’exprimer sur le terrain après s’être faite connaître sur la toile. La Geekoma est essentiellement constituée de jeunes de la génération Y dont la majeure partie est mordue d’Internet et de jeux vidéo. Cette définition bien connu reste schématique et réductrice à plus d’un titre. L’image du Geek extrémiste et 100% connecté fait un peu cliché, n’est-ce pas ? Très actifs sur le Web dit 2.0, Geeks et Geekettes peuvent se vanter d’incroyables atouts. Augmentés par les contributions et les contenus partagés ainsi que les usages et les échanges relatifs aux médias et aux réseaux sociaux, ils s’avèrent hautement créatifs et des veilleurs nés ! Mais cela n’empêche que veiller, c’est bien, trop veiller peut être fatal. Un usage modéré des nouvelles technologies et de l’Internet en particulier est fortement conseillé par les « adultes ». Mais allez le dire aux Geeks 39 Planète Geekoma : Quelque part dans la galaxie Geek PUBLIÉ LE 28 AOÛT 2011
  • 40. L’intelligence ne peut être que collective vu le degré de complexité atteint par nos sociétés contemporaines. L’accroissement de la conscience collective ne peut qu’engendrer une adhésion tous azimuts dans un processus de développement durable. Famille, société et entreprise n’échapperont pas à cette transformation cruciale, cette révolution culturelle où régnent éthique et esthétique, où la nature sera le principal acteur. Oui … et au-delà de tout concept crée par l’homme et pour l’homme, qu’on le veuille ou non, la nature est en train de reprendre ses droits. L’homme n’a d’autre choix, pour reprendre la citation de Picasso, que d’apprendre à faire comme elle ! Oui… personne ne peut gagner seul et l’homme ferait mieux de faire équipe avec la nature au lieu de conspirer contre elle. Un grand projet de plaques photovoltaïques en plein désert US ou encore le méga projet Desertec, en voilà de bonnes nouvelles et de nouvelles preuves que le changement, le vrai et non le superficiel, est possible pour la plus grande harmonie homme/nature. Les bases théoriques de l’IC (Intelligence collectives) sont truffés de concepts qui, à mon sens et à en croire  Pierre Lévy  lui- même, ont été crées à l’emporte-pièce. Je ne suis ni contre la créativité, ni contre l’innovation mais pour l’écologie dans tous les sens du terme. L’intelligence collective entre nature et euphémismes Peinture rupestre - Australie 40PUBLIÉ LE 4 AOÛT 2009
  • 41. fables 2.0 E T P E T I T S C O N T E S W E B E S Q U E S
  • 42. Le Chasseur d’autruches Le chasseur d’autruches, dit le proverbe marocain, la trouve à coup sûr. Mais qu’est ce qu’il trouve? L’autruche, la punition, la faillite, la mort ? Un proverbe ouvert à toutes les interprétations d’ou la profondeurs de cette métaphore qui vaut mille mots.J’ai demandé autour de moi et eu autant de réponses que d’interviewés. Le chasseur d’autruches n’est pas un personnage anodin en tenue de chasseur. Il s’agit en général d’une personne qui fait le malin. Comme dirait l’autre, un malin qui devient marin et se noie dans l’océan. Notre chasseur est en somme quelqu’un qui se croit intelligent et qui finit par se faire avoir, et de la pire des manières. C’est quelqu’un qui croit mettre toutes les chances de son côtés et qui finit généralement très mal dans la vie. Dans l’imaginaire populaire, le chasseur d’autruche est un opportuniste, un égoïste à mort qui utilise des entourloupes et, au lieu d’atteindre ses fins, échoue dans son entreprise. Aveuglé par le gain et inconscient du tort qu’il cause à son prochain, notre chasseur, telle une autruche, a la tête enfoncée dans la terre et ne peut voir clair ni penser aux conséquences de ses actes. Parfois escrocs professionnels, parfois simples collègues ou se simples ami(e)s sur les réseaux sociaux, les chasseurs d’autruches sont parmi nous, sont à l’affût de toute opportunité et peuvent causer des ravages. Qui de nous n’a pas eu affaire dans sa vie à un chasseur d’autruches? Certains ont même suivi le feuilleton “autruchien” du début jusqu’à la fin ou plutôt la débâcle ! Bien que les autruches soit en voie de disparition, bien qu’ils finissent désormais sur nos plats, bien qu’ils sont soigneusement et paradoxalement préservés dans des réserves naturelles, leurs chasseurs existeront toujours et vivement des histoires apprenantes, voire épanouissantes, avec des chasseurs d’autruches ! 42PUBLIÉ LE 13 FÉVRIER 2013
  • 43. La stratégie du Fennec Il était une fois un fennec, petit par sa taille mais grand par sa malice. Il menait une vie paisible dans les contrées reculées du sud-est marocain. Un jour des Hommes sont venus et ont vite commencé à lui créer quelques soucis.Sous la chaleur torride d’un mois d’août, l’animal fut surpris par un homme bleu.« Que veux-tu étranger ? » Questionna le Fennec, non sans méfiance.« Ta fourrure, marmonna l’homme bleu. »« Attrape-moi si tu peux! », lança alors le petit animal avant de disparaître au fin fond d’une dune de sable. Le Singe influenceur * Il était une fois dans la forêt lointaine, un singe reconnu pour sa malice ainsi que sa folie chronique et qui en faisait voir de toutes les couleurs aux autres animaux, petits et grands. Un jour, il se lève tôt et ne trouve pas autre chose à faire que d’aller faire un footing dans la forêt. En courant, il croise l’âne sous un baobab. “Eh l’âne, viens courir, tu vas voir que c’est amusant”, dit le singe. Et l’âne se met à courir derrière le singe sans discuter. Puis il en fait de même avec le zèbre, le rhinoceros, le gnou, le putois et que sais-je encore !  Au bout de quelques minutes, une grande file d’animaux courait derrière le singe. Deux leopards perchés sur un arbre regardent le spectacle de loin et l’un dit à l’autre : Sacré singe ! dès qu’il pique sa crise, il embarque tout le monde avec lui ! * Fable inspirée d’une blague marocaine. 43PUBLIÉ LE 29 OCTOBRE 2012
  • 44. Voleurs de tweets Il sont parmi nous, on les reconnaît difficilement mais ils sont de plus en plus nombreux sur la twittosphère. Leur dada, voler les tweets! Sans scrupules, ils copient-collent les tweets des autres et les publient en leurs noms comme s’ils étaient les leurs! Les Retweets et les mentions, pourtant élémentaires comme usages de la plate-forme de micro-blogging, leurs sont peu familiers car pourquoi s’en prendre la tête à mentionner alors qu’on peu s’accaparer le butin? Pourquoi faire compliqué alors qu’on peut se prévaloir gratuitement d’une information? Pourquoi faire référence à un auteur qui, si ça se trouve, on ne connait même pas?! Certains se reconnaîtront en lisant ce billet, d’autres comprendront la portée de ce message alors que d’autres s’en ficheront à l’unanimité. Il faut dire qu’il s’agit ici d’éthique et d’intégrité. Toute une prise de conscience, toute une congruence et tout un état d’esprit (Mindset)! Mentionner un auteur, même celui d’un petit tweet de 140 caractères, n’est pas un détail qu’on pourrait négliger mais une action à forte valeur ajoutée dans une approche communautaire se situant non dans une économie de gain (immédiat) mais celle du don, celle basée sur le partage des connaissances et du savoir, celle de demain, si demain aura lieu! L’EX. de Michelle Obama Le bruit court que Michelle Obama a rencontré récemment un de ses Ex alors qu’elle se trouvait avec son époux dans le restaurant de ce dernier. Pendant la soirée, son Ex put lui glisser la phrase suivante: Si on s’était marié, tu serait devenue la femme d’un propriétaire de restaurant. Elle lui répondit illico : Si on s’était marié, tu serais devenu président des États-Unis. Évènement véridique ou rumeur, la moralité de l’histoire est sans doute la suivante: « Celui qui gagne, c’est grâce à sa femme et celui qui perd, c’est à cause de sa femme » (Proverbe marocain). 44PUBLIÉ LE 23 JANVIER 2013
  • 45. Foot 2.0 ou l’inclonable Messi ! Je suis en train de suivre le match Barça Vs Betis, pas sur une chaîne satellitaire mais sur twitter. C’est ce qu’on peut appeler du foot 2.0 où les tweeps commentent et interagissent en temps réel sur la plate-forme de microblogging.Le fait marquant du Match est sans doute Messi, l’inclonable Messi selon les dires d’un tweeps, qui vient de battre le record du top scorer en une année préalablement détenu par Gerd Muller. Avec 86 buts, l’argentin devient l’homme ayant marqué le plus de buts en un an de tous les temps.Un score héroïque quand on sait que dans certains championnats, il faudrait peut-être additionner tous les buts marqués pour arriver à ce nombre phénoménal de buts.Les aficionados du Barça sont comblés ce soir. Une question me taraude toutefois: qui a repéré et recruté Messi alors qu’il était encore enfant? Un bon chasseur en tout cas car il s’agirait peut-être du meilleur recrutement footballistique de tous les temps! #RIP Steve Jobs Steve Jobs n’est plus et sa mort est loin d’être anodine puisqu’elle représente la disparition d’un symbole qui a marqué et sa génération et certainement celles à venir. L’inventeur de la firme à la pomme, le père d’une grande série d’innovations dans le monde High-tech a en effet fait preuve de beaucoup de leadership et de pugnacité, la vraie !Mais combien parmi nous savent que ce grand Monsieur de la Silicon Valley est d’origine Syrienne. La  disparition de Steve en ces temps troubles pour le pays de ses ancêtres peut-être interprétée comme un signal  fort à la communauté internationale pour arrêter le massacre du peuple syrien.Mais quoiqu’on dise, quoiqu’on pense et quoiqu’il en soit… Steve était et sera toujours ce magicien talentueux, ce manager charismatique et cet innovateur né  ! Son image restera gravée dans notre mémoire collective à tout jamais. 45PUBLIÉ LE 6 OCTOBRE 2011
  • 46. L’influenceur malgré lui Un débat hier sur l’influenceur imaginaire m’a tout de suite ramené vers cette réalité émergente que l’on avait discuté il y a quelques années et qui revient. Si elle résonne toujours dans notre quotidien, c’est qu’elle n’est pas un simple effet de mode mais une vague de fond. Avec du recul et loin du « hype” et du bruit propulsé par Klout et autres algorithmes aspirant à mesurer l’influence en ligne, les influenceurs existent car tout le monde est influenceur à sa manière, même les moins connectés influencent autour d’eux, sans le savoir où le vouloir. Depuis la nuit des temps, l’influence a toujours existé à travers la communication classique, le face à face, l’aura, la renommée et la réputation. L’influence a ensuite été le cheval de bataille des marque à travers les relations publiques, le lobbying et la presse écrite. Le digital n’a fait qu’amplifier et démocratiser cette propension à influencer autrui à travers les réseaux sociaux qui ont transformé tout un chacun en marque, en média et en influenceur, malgré lui !Si le terme influenceur gène les “influenceurs” eux mêmes, d’autre appellations plus précises selon les contextes d’influence peuvent être utilisées pour désigner ce profil émergeant Web 2.0 aidant : Avocats de marques, Ambassadeurs, Promoteurs,… ce sont en fait des clients, prescripteurs et relais de communication bénévoles ou désignés par les marques pour exercer une forme d’influence. Le débat sur l’influence reste toujours ouvert et les influenceurs malgré eux continueront à émerger dans cette configuration systémique où le tout est supérieur à la somme des parties. L’influence n’est pas l’oeuvre d’une personne mais celle de groupes et de communautés partageant les mêmes passions, les mêmes objectifs et convergeant vers les mêmes intérêts. 46PUBLIÉ LE 4 FÉVRIER 2016
  • 47. L’un des avantages du Web 2.0 et ses Médias Sociaux est de pouvoir faire du bruit. Un bruit qui fait écho, qui prolifère et devient parfois viral. Un bruit qui se mesure grâce à un algorithme contesté, utile pour les uns, futile pour les autres et qui s’appelle Klout (Entre autres indicateurs). Un bruit qui amplifie l’effet ‘Bouche à oreille’ et décuple l’effet ‘Crieur’ pour aller dans tous les sens, tous azimuts. Un bruit qui révolutionne nos habitudes de consommer la communication comme le fast food avait transformé nos habitudes alimentaires. Un bruit qui se partage et dont le détenteur peut devenir influent. Le bruit de l’espoir mais aussi de tous les risques et de tous les dangers. Un bruit qui mobilise les foules, provoque des soulèvements, des révolutions 2.0 et fait tomber des despotes. Un bruit qui libère des détenus d’opinion et met à mal les Hommes politiques. Un bruit qui s’amplifie, se reproduit en échappant à tout contrôle. Un bruit qui aura son mot à dire dans toutes les campagnes électorales à venir. Un bruit que toute les marques provoquent, redoutent ou subissent malgré elles. Un bruit strident qui devient assourdissant quelques fois, voire souvent… mais qui s’impose et continue à résonner. Dans le jargon, on le traite comme il se doit et on l’appelle ‘Conversationnel‘ mais il reste quand même du bruit. Beaucoup de bruit pour rien en fin de compte... Beaucoup de bruit pour rien? Beaucoup bruit pour rien, Alfred Elmore - 1815-1881 47PUBLIÉ LE 12 JANVIER 2012
  • 48. Ici,  Left  n’est pas une direction à prendre. En dialecte marocain ce mot veut dire littéralement « Navet ». Aux alentours de Mirleft, des champs de navets à perte de vue vous annoncent la couleur. C’est que dans le pays, le navet fait office de symbole ! Deux navets géants sculptés dans de la pierre vous accueillent à l’entrée du village sur lesquels se dresse une banderole où vous pouvez lire : « Bienvenue à Mirleft ».Le spectacle continue avec partout des espaces verts où on a pris soin de planter toutes les variétés de navet. Pas une seule autre plante n’est tolérée dans la région, que du navet à vous couper le souffle. L’art culinaire n’est pas en reste : il se caractérise par une forte présence du navet. Des plats délicieux dont on peut citer le fameux tagine de dorade au navet, la soupe de navet, la tarte de navet et la glace au navet blanc sont à déguster, et sans modération dans les restaurants du village ou chez l’habitant. Enfin, pour les amateurs, ne ratez surtout pas le concours annuel du plus grand Navet, organisé tous les mois de mai lors du festival du Navet de Mirleft. Mais tout ceci n’est qu’une blague ! Selon Wikipedia, Mirleft est le nom d’un village et d’une commune situés dans le Sud du Maroc à 140 km d’Agadir, entre les villes de Tiznit et de Sidi Ifni au cœur d’un village amazigh attractif sur le plan touristique grâce aux activités de la pêche et du surf. Une destination de choix pour des vacances paisibles, loin de la grisaille et de la cacophonie urbaines. 48 Bienvenue à Mirleft Photo de Mirleft - Crédit DR PUBLIÉ LE 7 JUILLET 2010
  • 49. Rencontre avec Yassine BalbziouiC’est par un pur hasard que je me suis retrouvé en compagnie de Yassine au Grand Comptoir. Ce fut l’occasion de faire l’état de l’art dans le pays et de discuter de la relation que pourrait avoir l’art contemporain avec le Néo- Marketing et le Personal Branding (WOW!). Une question est restée en suspens : que peut bien faire l’art contemporain face aux catastrophes écologiques annoncées ? Comme on peut s’attendre au plus insolite avec Yassine, la rencontre s’est vite transformée en atelier de VJ’ing et bien plus encore… Le soleil était radieux et le contre- jour aveuglant à ce moment de cet après-midi d’été quand nous avons mis fin à une courte mais éclectique rencontre au cœur de la capitale. Après avoir longé, non sans plaisir, les immeubles art-déco menant à une gare récemment rénovée, j’ai grimpé dans le train, venu à l’heure, pour rentrer à Mohammedia, ville de notre enfance à nous deux. Pour ceux et celles qui désirent aller plus loin dans l’exploration de cet artiste doté d’« expressionnisme à la dérision », rendez-vous sur yassinebalbzioui.com L’art contemporain s’invite à Rabat Rencontre avec Yassine Balbzioui Yassine Balbzioui – Collection Hiding (Kitchen) 49PUBLIÉ LE 22 JUILLET 2010
  • 50. Il y a quelques décades déjà, Larbi Batma, figure emblématique du groupe musical Nass El Ghiwane, écrivait «  Arrahil  », littéralement le départ. Plusieurs choses ont changé depuis son départ à lui mais, quelque soit le contexte, les caractéristiques du départ restent les mêmes. Que ce soit vers d’autres perspectives ou vers l’au-delà, un voyage, un licenciement ou une démission, une mort subite ou suite à une longue maladie, un suicide ou une disparition quelconque, le départ est là pour nous rappeler que rien ne dure éternellement et que tout est éphémère au regard du temps. Rien ne dure et rien ne résiste au temps, rien n’y fait face qui n’est pas pulvérisé, anéanti et oublié à tout jamais. On a beau laisser des traces et des œuvres d’art, des inscriptions à même la pierre et des cris désespérés au milieu de nulle part. On a beau écrire, créer, innover et briller de mille feux. On a beau être intelligent, malin ou même pieux. On a beau être riche, pauvre, puissant ou derviche,… on a beau être sage, instruit et de bonne famille Ga3. Le départ est toujours imminent: un aller sans retour ! Le départ 50 Crédit photo : Facebook de Nass el Ghiwane PUBLIÉ LE 21 JANVIER 2013
  • 51. coaching 2.0 E T D E V E L O P P E M E N T P E R S O N N E L
  • 52. Après le “lâcher-prise”, le “laisser-faire” ! Dans des situations de travail et de Management, qui se suivent et ne se ressemblent pas, il est utile de faire appel à des astuces pour mieux appréhender et bien vivre avec les difficultés, les problèmes et les conflits. J’emploie volontairement le terme astuces car il s’agit de simples outils que le lecteur pourrait utiliser, s’il le désire et à sa manière, dans le cadre de son développement personnel.Parmi ces astuces figure le “lâcher-prise”, un excellent anti-stress qui sert à libérer son esprit de vouloir tout contrôler à un moment donné. Une bouffé d’air somme toute dans un monde qui va très vite! Pour lâcher prise, il est fortement conseillé d’accepter ses limites et prendre conscience du fait qu’on ne peut tout faire et tout contrôler. Parmi les pièges à éviter et à combattre si l’on veut atteindre sérénité et bien être au travail : le micro-management, la rivalité et la peur, souvent injustifiée, de perdre le contrôle.Vient ensuite le “laisser-faire” qui, en complément du “lâcher-prise”, peut donner aux managers une grande marge de liberté et du temps libre pour vaquer à des activités à forte valeur ajoutée au lieu de faire (refaire et faire faire) le travail des autres. Les outils de cette attitude managériale sont, entre autres, l’écoute, la confiance, la délégation et l’autonomisation. Deux pièges à éviter: l’excès de zèle et l’excès de confiance en soi. Le “Lâcher-prise” et le “Laisser-faire” sont deux astuces à pratiquer sans modération si l’on veut faire face à une complexité croissante. Mais attention, “Lâcher-prise” et “Laisser-faire” ne veulent pas dire ne rien faire. Bien au contraire, ils donnent aux managerxs le temps d’exprimer leurs talents managériaux et de vaquer à leur mission de base : Manager voire Coacher des individus, des équipes et des projets. 52PUBLIÉ LE 14 FÉVRIER 2013
  • 53. Inspiration ou mimétisme ? En panne d’inspiration? Vous avez peut-être raté une bonne occasion de vous ressourcer, un week-end vite passé, un quotidien hyper-chargé et des tâches qui se suivent et qui se ressemblent! Comme la motivation, l’inspiration est à puiser au fond de soi-même, et ce n’est pas les autres quels qu’ils soient qui risquent de vous inspirer. Ce n’est pas non plus les œuvres artistiques ou les beaux paysages qui vont en être la cause mais peuvent jouer le rôle de déclencheur et de facilitateur.Or s’inspirer n’est pas copier-coller le travail et l’inspiration des autres. Il est vrai que tout travail tend à reproduire des mécanismes et principes anciens (voir cette magnifique vidéo) mais être créatif n’est pas imiter la nature, disait Picasso, mais faire comme elle!À l’ère des médias sociaux, où le partage est en temps réel, où immédiateté, instantanéité et hyperconnectivité font rage, la tentation de copier devient pandémique mais les œuvres inspirées, de la nature, auront le plus d’impact dans la nouvelle économie du savoir, du don et de l’attention. Inspiration ou mimétisme, à vous de choisir! Immédiateté Vs Instantanéité Je parlais récemment d’instagram comme un concentré d’immédiateté et d’instantanéité, mais quelle est la différence entre les deux concepts?L’immédiateté est relative à l’immédiat, à tout ce qui peut être perçu, voire consommé de suite, sans attendre. Si jadis il fallait patienter avant de voir ou de consommer, il devient de nos jour anodin de voir défiler l’information en temps réel sur Twitter ou les œuvres photographiques quelques secondes après leur capture sur Instagram.L’instantanéité est inhérente à l’instant, au moment présent. Ce moment si cher aux adeptes du carpe diem, de l’ici et du maintenant! Vivre l’instant c’est se délester de tout le poids du passé et du tracas de l’avenir pour savourer ce que peut nous offrir l’existence à l’instant T. Cela pourrait être un paysage, une oeuvre, un jeu, une idée, une pensée, une information, un sentiment, une émotion,…Avides d’interactivité et de temps réel, les nouvelles générations méritent de nouvelles approches et de nouveaux modèles basés non sur le report mais sur l’immédiateté et l’instantanéité. 53PUBLIÉ LE 19 DÉCEMBRE 2012
  • 54. La communication est souvent assimilée, à tort ou à raison, à l’écoute, active pour être précis. A noter qu’elle a gagné ses galons et lettres de noblesse dans des champs de bataille allant du Marketing au Management en arrivant, entre autres, à la psychologie et au coaching.Malgré ses vertus, la communication est mal aimée du grand public, non par incompréhension mais compte tenu des abus qu’en font certains praticiens. Du mensonge au baratinage, la communication se trouve sujette à toute les exactions et devient le moyen d’arriver à des fins personnelles.Il ne s’agit plus de convaincre ou de persuader mais de manipuler. Plusieurs personnes et organisations, des gurus et des sectes utilisent la manipulation pour persuader voire arnaquer des individus. La propagande est l’exemple le plus spectaculaire de manipulation des masses.La manipulation est décidément l’ennemi juré de la communication car cette dernière s’est toujours manifestée à travers l’art, l’éducation, les médias traditionnels,… et se manifeste aujourd’hui dans les nouveaux médias sous une forme «  naïve  » et spontanée. Communiquer Vs Manipuler 54PUBLIÉ LE 7 DÉCEMBRE 2012
  • 55. Pourquoi plagier est mauvais pour l’intelligence collective? (et comment y remédier) Plagier est comme tout un chacun sait revient à faire du copier-coller bête et méchant sans faire référence à la source. C’est un acte criminel, disons-le, puisque le plagieur vole ainsi le travail intellectuel ou artistique d’autrui sans sa permission et sans le mentionner. Du vol d’un texte, d’une citation, d’un paragraphe (ou chapitre complet) à celui d’une image, d’une vidéo, d’une illustration, d’un scénario,… on peut tout plagier de nos jours si on en a le désir, l’intention ou alors dans l’inconscience totale.Ce genre d’agissements est devenu facile avec l’avènement de l’informatique, du web et des médias sociaux.  Mais attention, si ces mêmes médias vous permettent de plagier, ils permettent aussi aux auteurs et leurs communautés de dévoiler tôt ou tard les plagieurs dont la e- réputation  encaisse ainsi, traçabilité à l’appui, un coup dur et difficilement surmontable.À noter que cet acte ignoble est nuisible pour le grand projet nommé « intelligence collective » qui, au-delà de la sommation des intelligences individuelles, a besoin des contributions de toutes et de tous, dans la transparence la plus totale. Heureusement, la tare n’est pas fatale et le mal n’est pas inévitable si l’on considère qu’une simple mention en bas de page, un renvoi vers la page ou le blog de l’auteur, une bibliographie ou webographie à la fin de chaque travail peut faire de vous un contributeur exemplaire.C’est simple comme attitude mais pas facile à adopter car la tentation et l’Ego l’emportent souvent sur les bonnes pratiques, mais faites un effort svp car l’intelligence collective a besoin de vous ! 55PUBLIÉ LE 25 SEPTEMBRE 2012
  • 56. Maîtriser les règles du « Je » ou comment se retrouver dans l’égo-système? Je pique les deux expressions à deux amis, la première à  @olivierzara  et la deuxième à Yacine Baroudi alias @Fastake. À noter que j’ai rencontré mes deux amis en premier lieu sur les médias sociaux avant de les voir en chair et en os, autrement dit dans la vraie vie (En IRL). Or, mes deux amis n’ont pas que cela en commun. Tous les deux n’arrêtent pas de définir et redéfinir les règles du « je ». Un « je » qui a pris une toute autre signification avec l’émergence des médias sociaux et leur convergence. Si avant, parler de soi et de ses qualités était associé à du nombrilisme, on assiste de nos jours à l’acceptation collective d’un tout autre moi, un moi 2.0 où les règles du « je » changent complètement. Grâce aux outils de partage et aux plate-formes de socialisation, de rencontre, de recrutement 2.0, il n’est plus mal vu d’étaler ses atouts, ses compétences, ses loisirs et mêmes ses goûts et ses plats préférés au point de mettre en ligne et en photo même des choses plus intimes: scènes de la vie privée, photos de famille,… À noter que ces mêmes règles du « je » excluent catégoriquement l’indécence et l’obscénité et imposent le respect de soi et de l’autre. Car en fin de compte, parler de soi, publier et partager sur soi,… n’est pas mauvais en soi, faut juste maîtriser les nouvelle règles du « Je » ! 56 Les nouvelles règles du « Je » PUBLIÉ LE 23 MAI 2012 Narcisse, par LE CARAVAGE (Michelangelo Caravaggio)
  • 57. Optimiste: un nouveau métier ? « Et pas de tout repos » m’a répondu une amie ce matin sur Facebook !Il s’avère que par les temps qui se resserrent, les idées qui font défaut même avec l’émergence d’une intelligence collective sur le Web et via les réseaux sociaux, ne soyez pas étonné si de nouveaux métiers aux noms bizarres voient le jour. La pluridisciplinarité impose la fin de la spécialisation et c’est avec joie que nous accueillons une nouvelle ère ou les généralistes, comme autrefois, deviennent des profils prisés, complexité oblige. L’âge d’or des spécialistes et profils «  pointus  » est mort, vive les profils multidisciplinaires! Rappelez-vous qu’autrefois les philosophes étaient aussi médecins, botanistes, musiciens, poètes,… c’est un classique de l’histoire qui a toujours été un éternel recommencement et un perpétuel renouvellement. Avec la révolution industrielle et le Taylorisme, les spécialistes ont pu régner en maitres sur une économie plus ou moins prospère leur donnant des marges de manoeuvre quant à leurs déploiement et redéploiement successifs.De récession en récession, l’économie à l’échelle internationale, n’en peut plus de ces technocrates : Ingénieurs, financiers, commerciaux, contrôleurs, administrateurs, …. chacun travaillant de son coté, dans l’isolement partiel ou total. La planète n’en peut plus de ces attitudes auto-destructrices qui anticipent sa perte et propulsent l’humanité et la vie vers un avenir incertain. Permettez-moi cette parenthèse écologique car il me tient à coeur de décrier notre total insouciance de l’avenir de nos enfants et des générations futures sur terre. Et si de nouveaux métiers émergent et à leur tête celui d’optimiste pour faire face au pessimisme ambiant ? Bien sur, ce profil éclectique ne gagnera pas sa vie qu’en étant optimiste, quoique cette attitude pourra lui ouvrir des portes inestimables. 57PUBLIÉ LE 17 MAI 2012