Un lot de parcelles agricoles situé sur la commune de Sainte-Soline, en Deux-Sèvres, a été acquis en 2012 par COSEA et rétrocédé au CREN dans le cadre des mesures compensatoires visant principalement l'avifaune de plaine. Le site Plaine et Marais de Sainte-Soline est en effet en mesure compensatoire au titre de : - l'arrêté inter-préfectoral "espèces protégées" du 24 février 2012 (art.19) ; - l'article R414-23 CE prévoyant l'application de mesures compensatoires en sites Natura 2000 ; l'arrêté inter-préfectoral "loi sur l'eau" du 28 décembre 2012 (arrêté 2012/DDT/847). L'application de modalités de gestion adaptées satisfait par ailleurs l'Engagement de l'Etat "traversée du site Natura 2000 : ZPS de la Mothe Saint Héray Lezay" qui stipule l'acquisition de 19 ha dans les secteurs abritant des noyaux de population d'Outarde canepetière (courrier d'éligibilité - DREAL09/08/2016). Ce présent rapport détaille les protocoles mis en place en 2016 sur le site des prairies de Sainte-Soline ainsi que les résultats issus de ces suivis, hormis le suivi des mares de compensation dont les résultats sont intégrés dans un rappart spécifique aux mares de compensation LGV Poitou-Charentes.
Os três Reis Magos viviam num país distante e estudavam as estrelas. Uma noite viram uma estrela brilhante e perceberam que Jesus tinha nascido. Os Reis Magos Gaspar, Melchior e Baltazar seguiram a estrela até Belém, onde ofereceram ouro, incenso e mirra ao Menino Jesus.
O documento fornece informações sobre a localização e características físicas de Portugal e da Península Ibérica. Portugal está localizado no extremo ocidental da Península Ibérica, com fronteiras terrestres com a Espanha e costas voltadas para o Oceano Atlântico. O relevo da Península Ibérica é diversificado, com diferentes formas de relevo como montanhas, planaltos e planícies. O clima varia de acordo com a localização, sendo mais quente e seco no interior e mais am
A carta descreve as tradições e memórias da Páscoa de uma criança, incluindo ovos de chocolate, amêndoas de açúcar e folares, bem como desenhos de coelhos e ovos na escola. Embora a Páscoa traga alegria por causa das guloseimas e férias, também é importante lembrar da celebração cristã da morte e ressurreição de Jesus.
O documento conta a história do nascimento de Jesus. Os pastores foram guiados por um anjo e uma estrela até um estábulo onde encontraram Maria, José e o recém-nascido Jesus. Três reis magos também seguiram a estrela e levaram presentes para o Menino Jesus. A história celebra o nascimento de Jesus e o significado do Natal.
O documento descreve um livro didático de português para o 4o ano de escolaridade. Contém fichas de avaliação, informações sobre os autores, editora e impressão.
Matilde Rosa Araújo foi uma escritora portuguesa nascida em 1921 que escreveu mais de 20 livros para crianças e ensinou em várias escolas pelo país. Seus livros mais famosos incluem Os Direitos das Crianças, O Palhaço Verde e O Livro da Tila, e ela recebeu vários prêmios por seu trabalho antes de falecer em 2010.
O documento é uma ficha de verificação de leitura sobre o livro "O Cavaleiro da Dinamarca". Contém 7 perguntas sobre detalhes da história, como a árvore mais alta da floresta onde ficava a casa do cavaleiro, onde ele encontrou o Mercador de Veneza e qual a cidade onde procurou o banqueiro Averardo.
Este documento contém várias fichas de exercícios ortográficos para alunos do 4o ano. As fichas incluem atividades como preencher palavras faltantes, corrigir erros ortográficos, completar textos com palavras dadas e identificar sons nas palavras. O objetivo é ajudar os alunos a melhorar as suas competências de ortografia.
Os três Reis Magos viviam num país distante e estudavam as estrelas. Uma noite viram uma estrela brilhante e perceberam que Jesus tinha nascido. Os Reis Magos Gaspar, Melchior e Baltazar seguiram a estrela até Belém, onde ofereceram ouro, incenso e mirra ao Menino Jesus.
O documento fornece informações sobre a localização e características físicas de Portugal e da Península Ibérica. Portugal está localizado no extremo ocidental da Península Ibérica, com fronteiras terrestres com a Espanha e costas voltadas para o Oceano Atlântico. O relevo da Península Ibérica é diversificado, com diferentes formas de relevo como montanhas, planaltos e planícies. O clima varia de acordo com a localização, sendo mais quente e seco no interior e mais am
A carta descreve as tradições e memórias da Páscoa de uma criança, incluindo ovos de chocolate, amêndoas de açúcar e folares, bem como desenhos de coelhos e ovos na escola. Embora a Páscoa traga alegria por causa das guloseimas e férias, também é importante lembrar da celebração cristã da morte e ressurreição de Jesus.
O documento conta a história do nascimento de Jesus. Os pastores foram guiados por um anjo e uma estrela até um estábulo onde encontraram Maria, José e o recém-nascido Jesus. Três reis magos também seguiram a estrela e levaram presentes para o Menino Jesus. A história celebra o nascimento de Jesus e o significado do Natal.
O documento descreve um livro didático de português para o 4o ano de escolaridade. Contém fichas de avaliação, informações sobre os autores, editora e impressão.
Matilde Rosa Araújo foi uma escritora portuguesa nascida em 1921 que escreveu mais de 20 livros para crianças e ensinou em várias escolas pelo país. Seus livros mais famosos incluem Os Direitos das Crianças, O Palhaço Verde e O Livro da Tila, e ela recebeu vários prêmios por seu trabalho antes de falecer em 2010.
O documento é uma ficha de verificação de leitura sobre o livro "O Cavaleiro da Dinamarca". Contém 7 perguntas sobre detalhes da história, como a árvore mais alta da floresta onde ficava a casa do cavaleiro, onde ele encontrou o Mercador de Veneza e qual a cidade onde procurou o banqueiro Averardo.
Este documento contém várias fichas de exercícios ortográficos para alunos do 4o ano. As fichas incluem atividades como preencher palavras faltantes, corrigir erros ortográficos, completar textos com palavras dadas e identificar sons nas palavras. O objetivo é ajudar os alunos a melhorar as suas competências de ortografia.
Martinho, um soldado romano, encontra um mendigo na estrada durante uma tempestade. Com pena do homem tremendo de frio, Martinho corta sua capa ao meio e dá metade para o mendigo se aquecer, junto com um pedaço de pão. Depois de ajudar o mendigo, a tempestade para e o sol brilha, sinalizando a bondade de Martinho.
O jovem se descreve como alto e magro, com olhos e cabelos castanhos claros. Ele se considera empenhado, estudioso, leal e gosta de adquirir novos conhecimentos, teatro, cinema, esportes como natação e tênis, e viajar. Ele não gosta de solidão e serpentes.
1 ficha de interpretaã§ã£o (5âº) - foi no outonoAnabela Reis
A personagem estava sentada debaixo de uma árvore observando figuras nas folhas que eram movidas pelo vento, como cães, cavaleiros e uma criança. À medida que o vento soprava com mais força, algumas figuras caíam das folhas, transformando-se em barcos e pássaros quando voavam pelo ar.
Ficha de avaliação de Inglês 2º ano- parte 1carol slides
Este documento é uma ficha de avaliação de inglês para alunos. Contém exercícios como escrever nomes de cores, identificar intrusos em listas de palavras, associar significados de palavras em frases, completar números em uma tabela, responder perguntas sobre nome, idade, origem e nacionalidade, e escrever nomes de partes do corpo em inglês. A ficha é usada pela explicadora para avaliar o desempenho do aluno em diferentes aspectos da língua inglesa.
O documento fornece um conjunto de números de idade de convidados em uma festa de aniversário e pede para (1) organizar os números por ordem crescente e criar um diagrama de caule e folhas, (2) contar o número total de convidados, (3) identificar a idade mais comum, (4) identificar a pessoa mais nova e mais velha, e (5) contar quantas pessoas tinham menos de 20 anos.
Este documento apresenta fichas de avaliação mensal de Língua Portuguesa para o 1o ano. Contém exercícios de leitura, escrita, reconhecimento de letras e sílabas, formação de palavras e frases. Oferece também textos e imagens para que o aluno desenvolva suas habilidades linguísticas.
Este documento descreve a peça de teatro "Teatro às três pancadas", apresentando os personagens e o cenário. O enredo gira em torno de Zé das Moscas, que se queixa de zumbidos constantes. Ele procura vários especialistas, mas nenhum o ajuda, passando de um ao outro. No final, Zé das Moscas mata uma mosca pousada na cabeça do Juiz, após receber permissão para matar todas.
Este documento apresenta um roteiro de leitura para o livro "Os Ovos Misteriosos". Inclui atividades antes, durante e após a leitura da história para desenvolver habilidades de leitura e escrita em alunos do 2o ano. As atividades abordam português, matemática e estudo do meio através de adivinhas, discussões e trabalhos em grupo.
The document contains a classroom worksheet with various activities: 1) Label a picture, 2) Match characteristics to names, 3) Draw pictures based on descriptions, 4) Complete sentences with missing words, 5) Match descriptions to pictures, 6) Describe two pictures, and 7) Describe yourself. The worksheet focuses on vocabulary related to physical appearance.
Uma criança imaginou encontrar um tubarão em sua banheira e foi convidada a escrever um pequeno texto descrevendo seus sentimentos sobre essa situação imaginária e justificando-os.
O pequeno Yan ajuda na loja chinesa de sua família durante o Natal e se encanta por um brinquedo de dinossauro. Quando um amigo da escola chamado Zé aparece de cadeira de rodas pedindo um dinossauro, Yan hesita em dar o único disponível. No final, Zé convence Yan a dar o brinquedo a ele e o convida para jantar em sua casa no Natal.
O documento descreve a história dos Reis Magos que seguiram uma estrela até Belém para adorar o recém-nascido Jesus. Os Reis Magos deram a Jesus presentes de ouro, incenso e mirra e não contaram ao Rei Herodes onde estava Jesus para protegê-lo.
Le présent suivi vise à étudier les populations existantes de Busards Saint-Martin, de Fauvettes Pitchou et d'Engoulevents d’Europe, sur plusieurs secteurs le long de la LGV SEA et d’évaluer l’influence potentielle de la Ligne à Grande Vitesse SEA Tours-Bordeaux sur les populations nicheuses de ces espèces (répartition, densité, réussite de reproduction) à court, moyen et long terme.
Le présent suivi vise à évaluer les impacts de la LGV SEA et l’efficience des mesures compensatoires sur l’avifaune de plaine.
Il s'inscrit dans le cadre de l'article 23 des arrêtés inter-préfectoraux des 24 février et 21 décembre 2012, portant dérogation à l’interdiction de destruction d’espèces et d’habitats d’espèces animales protégées et de destruction d’espèces végétales protégées. L’article 23 indique qu’ « un suivi des populations et des habitats d'espèces protégées impactées par la construction et l'exploitation de la Ligne à Grande Vitesse Tours-Bordeaux devra être réalisé pendant la durée de la concession. »
Le présent suivi s'inscrit également dans le cadre des propositions du groupe de travail sur les suivis, composé d’un ensemble de partenaires inter-régionaux. Une note proposée par ce groupe de travail et intitulée « Propositions de suivi des mesures environnementales liées à la construction et à l'exploitation de la LGV-SEA Tours-Bordeaux » mentionne ce suivi élaboré en partenariat avec le Centre d’Etudes Biologiques de Chizé (CEBC – CNRS), la LPO Vienne, le Groupe Ornithologique des Deux-Sèvres, Charente Nature, Poitou-Charentes Nature et la LPO France.
Le protocole détaillé lié à ce suivi a été présenté aux services de l’Etat en amont de sa mise en oeuvre, validée par le concessionnaire LISEA au début de l’année 2014.
Le suivi a été mené en 2014 et reconduit en 2015 et 2016 en Vienne, Deux-Sèvres et Charente. Il a également été mené en 2015 et 2016 en Indre et Loire.
Martinho, um soldado romano, encontra um mendigo na estrada durante uma tempestade. Com pena do homem tremendo de frio, Martinho corta sua capa ao meio e dá metade para o mendigo se aquecer, junto com um pedaço de pão. Depois de ajudar o mendigo, a tempestade para e o sol brilha, sinalizando a bondade de Martinho.
O jovem se descreve como alto e magro, com olhos e cabelos castanhos claros. Ele se considera empenhado, estudioso, leal e gosta de adquirir novos conhecimentos, teatro, cinema, esportes como natação e tênis, e viajar. Ele não gosta de solidão e serpentes.
1 ficha de interpretaã§ã£o (5âº) - foi no outonoAnabela Reis
A personagem estava sentada debaixo de uma árvore observando figuras nas folhas que eram movidas pelo vento, como cães, cavaleiros e uma criança. À medida que o vento soprava com mais força, algumas figuras caíam das folhas, transformando-se em barcos e pássaros quando voavam pelo ar.
Ficha de avaliação de Inglês 2º ano- parte 1carol slides
Este documento é uma ficha de avaliação de inglês para alunos. Contém exercícios como escrever nomes de cores, identificar intrusos em listas de palavras, associar significados de palavras em frases, completar números em uma tabela, responder perguntas sobre nome, idade, origem e nacionalidade, e escrever nomes de partes do corpo em inglês. A ficha é usada pela explicadora para avaliar o desempenho do aluno em diferentes aspectos da língua inglesa.
O documento fornece um conjunto de números de idade de convidados em uma festa de aniversário e pede para (1) organizar os números por ordem crescente e criar um diagrama de caule e folhas, (2) contar o número total de convidados, (3) identificar a idade mais comum, (4) identificar a pessoa mais nova e mais velha, e (5) contar quantas pessoas tinham menos de 20 anos.
Este documento apresenta fichas de avaliação mensal de Língua Portuguesa para o 1o ano. Contém exercícios de leitura, escrita, reconhecimento de letras e sílabas, formação de palavras e frases. Oferece também textos e imagens para que o aluno desenvolva suas habilidades linguísticas.
Este documento descreve a peça de teatro "Teatro às três pancadas", apresentando os personagens e o cenário. O enredo gira em torno de Zé das Moscas, que se queixa de zumbidos constantes. Ele procura vários especialistas, mas nenhum o ajuda, passando de um ao outro. No final, Zé das Moscas mata uma mosca pousada na cabeça do Juiz, após receber permissão para matar todas.
Este documento apresenta um roteiro de leitura para o livro "Os Ovos Misteriosos". Inclui atividades antes, durante e após a leitura da história para desenvolver habilidades de leitura e escrita em alunos do 2o ano. As atividades abordam português, matemática e estudo do meio através de adivinhas, discussões e trabalhos em grupo.
The document contains a classroom worksheet with various activities: 1) Label a picture, 2) Match characteristics to names, 3) Draw pictures based on descriptions, 4) Complete sentences with missing words, 5) Match descriptions to pictures, 6) Describe two pictures, and 7) Describe yourself. The worksheet focuses on vocabulary related to physical appearance.
Uma criança imaginou encontrar um tubarão em sua banheira e foi convidada a escrever um pequeno texto descrevendo seus sentimentos sobre essa situação imaginária e justificando-os.
O pequeno Yan ajuda na loja chinesa de sua família durante o Natal e se encanta por um brinquedo de dinossauro. Quando um amigo da escola chamado Zé aparece de cadeira de rodas pedindo um dinossauro, Yan hesita em dar o único disponível. No final, Zé convence Yan a dar o brinquedo a ele e o convida para jantar em sua casa no Natal.
O documento descreve a história dos Reis Magos que seguiram uma estrela até Belém para adorar o recém-nascido Jesus. Os Reis Magos deram a Jesus presentes de ouro, incenso e mirra e não contaram ao Rei Herodes onde estava Jesus para protegê-lo.
Le présent suivi vise à étudier les populations existantes de Busards Saint-Martin, de Fauvettes Pitchou et d'Engoulevents d’Europe, sur plusieurs secteurs le long de la LGV SEA et d’évaluer l’influence potentielle de la Ligne à Grande Vitesse SEA Tours-Bordeaux sur les populations nicheuses de ces espèces (répartition, densité, réussite de reproduction) à court, moyen et long terme.
Le présent suivi vise à évaluer les impacts de la LGV SEA et l’efficience des mesures compensatoires sur l’avifaune de plaine.
Il s'inscrit dans le cadre de l'article 23 des arrêtés inter-préfectoraux des 24 février et 21 décembre 2012, portant dérogation à l’interdiction de destruction d’espèces et d’habitats d’espèces animales protégées et de destruction d’espèces végétales protégées. L’article 23 indique qu’ « un suivi des populations et des habitats d'espèces protégées impactées par la construction et l'exploitation de la Ligne à Grande Vitesse Tours-Bordeaux devra être réalisé pendant la durée de la concession. »
Le présent suivi s'inscrit également dans le cadre des propositions du groupe de travail sur les suivis, composé d’un ensemble de partenaires inter-régionaux. Une note proposée par ce groupe de travail et intitulée « Propositions de suivi des mesures environnementales liées à la construction et à l'exploitation de la LGV-SEA Tours-Bordeaux » mentionne ce suivi élaboré en partenariat avec le Centre d’Etudes Biologiques de Chizé (CEBC – CNRS), la LPO Vienne, le Groupe Ornithologique des Deux-Sèvres, Charente Nature, Poitou-Charentes Nature et la LPO France.
Le protocole détaillé lié à ce suivi a été présenté aux services de l’Etat en amont de sa mise en oeuvre, validée par le concessionnaire LISEA au début de l’année 2014.
Le suivi a été mené en 2014 et reconduit en 2015 et 2016 en Vienne, Deux-Sèvres et Charente. Il a également été mené en 2015 et 2016 en Indre et Loire.
Dans le cadre de la construction de la LGV SEA Tours-Bordeaux, et en application des arrêtés ministériels et inter-préfectoraux des 24 février et 21 décembre 2012, portant dérogation à l’interdiction de destruction d’espèces et d’habitats d’espèces animales protégées et de destruction d’espèces végétales protégées, le maître d’ouvrage est tenu d’assurer le suivi de mesures environnementales mises en oeuvre, ainsi que le suivi des populations et des habitats d’espèces protégées impactées.
Le suivi des mares de substitution, d’attractivité et de compensation s’inscrit dans ce contexte règlementaire. Il vise d’une part à évaluer l’efficacité des créations de mares pour les populations d’amphibiens et d’odonates et d’autre part, à évaluer leur fonctionnalité via un suivi de la colonisation de la faune et de la flore et à proposer des actions d'ajustement en cas de dysfonctionnement.
Afin de répondre à ces objectifs, un protocole d’inventaire des populations d’amphibiens, d’odonates et des herbiers aquatiques est mis en oeuvre. Ce protocole a été élaboré par un groupe de travail interrégional composé d’experts des 6 départements impactés par la ligne SEA.
En 2016, 93 mares ont été suivies en Poitou-Charentes, dont 43 pour la troisième année consécutive et 28 pour la seconde année.
Le présent document rappelle dans un premier temps la méthodologie mise en oeuvre pour les inventaires de terrain et le traitement des données. Dans un second temps, une présentation des données à l’échelle du Poitou-Charentes est réalisée, avec une description qualitative et quantitative des résultats.
Les résultats sont ensuite présentés et commentés par secteur géographique de création de mares.
La dernière partie du document propose une synthèse des dysfonctionnements et menaces constatés et des préconisations de restauration et de gestion.
Pour chaque mare suivie, une fiche descriptive présente de manière synthétique, l’ensemble des données collectées. L’ensemble des fiches mares est compilé dans un document joint au rapport:‘ Compilation fiches - Suivi des mares 2016’.
Le suivi de la transparence des ouvrages pour les chiroptères s’inscrit dans ce contexte règlementaire et fait partie intégrante des propositions formulées dans le cadre de la note méthodologique rédigée par l'ensemble des partenaires inter-régionaux et intitulée "Propositions de suivi des mesures environnementales liées à la construction et à l'exploitation de la LGV-SEA Tours-Bordeaux".
Les objectifs généraux du suivi consistent à mesurer l’efficacité des ouvrages en tant qu’ouvrages de transparence pour les chiroptères en évaluant l’activité chiroptérologique et la richesse spécifique au sein des ouvrages.
Le suivi sur l’avifaune de plaine, notamment de l’outarde canepetière, vise à évaluer les impacts de la LGV SEA et l’efficience des mesures compensatoires en zones de grandes cultures agricoles.
Le suivi de la transparence des ouvrages pour les chiroptères s’inscrit dans ce contexte règlementaire et fait partie intégrante des propositions formulées dans le cadre de la note méthodologique rédigée par l'ensemble des partenaires inter-régionaux et intitulée "Propositions de suivi des mesures environnementales liées à la construction et à l'exploitation de la LGV-SEA Tours-Bordeaux".
Les objectifs généraux du suivi consistent à mesurer l’efficacité des ouvrages en tant qu’ouvrages de transparence pour les chiroptères en évaluant l’activité chiroptérologique et la richesse spécifique au sein des ouvrages.
Le présent suivi vise à évaluer les impacts de la LGV SEA et l’efficience des mesures compensatoires sur l’avifaune de plaine.
Il s'inscrit dans le cadre de l'article 23 des arrêtés inter-préfectoraux des 24 février et 21 décembre 2012, portant dérogation à l’interdiction de destruction d’espèces et d’habitats d’espèces animales protégées et de destruction d’espèces végétales protégées. L’article 23 indique qu’ « un suivi des populations et des habitats d'espèces protégées impactées par la construction et l'exploitation de la Ligne à Grande Vitesse Tours-Bordeaux devra être réalisé pendant la durée de la concession. »
Le présent suivi s'inscrit également dans le cadre des propositions du groupe de travail sur les suivis, composé d’un ensemble de partenaires inter-régionaux. Une note proposée par ce groupe de travail et intitulée « Propositions de suivi des mesures environnementales liées à la construction et à l'exploitation de la LGV-SEA Tours-Bordeaux » mentionne ce suivi élaboré en partenariat avec le Centre d’Etudes Biologiques de Chizé (CEBC – CNRS), la LPO Vienne, le Groupe Ornithologique des Deux-Sèvres, Charente Nature, Poitou-Charentes Nature et la LPO France.
Le suivi a été mené en 2014 et reconduit en 2015 en Vienne, Deux-Sèvres et Charente.
Suivi mesure compensatoire - Bois Touchand - 2017 - PCNLISEA
Le site du « Bois du Touchand », situé dans le département de la Vienne, fait l’objet d’une procédure d’acquisition dans le cadre de la mise en oeuvre des mesures compensatoires de la ligne LGV SEA Tours-Bordeaux.
Un diagnostic initial a été réalisé en 2015 par Vienne Nature (VN) et la Ligue Pour la Protection des Oiseaux (LPO Poitou-Charentes). Ce diagnostic a porté sur les habitats naturels et la flore, les chiroptères, les mammifères terrestres et semi-aquatiques, les amphibiens, les reptiles, les rhopalocères, les odonates, les coléoptères, les mollusques et l’avifaune. Ce diagnostic initial a permis de réaliser un état des lieux du site, d’évaluer les potentialités écologiques et de restauration, d’identifier les espèces et milieux pour lesquels une compensation existe, d’apporter des pistes de réflexion quant aux mesures de gestion et enfin, de proposer un suivi adapté.
En 2017, le CREN a ainsi rédigé un Document d’Actions de Gestion Concertée pour ce site. Le suivi du site a démarré cette même année. Le programme de suivi proposé s’appuie sur les protocoles proposés dans la note méthodologique interrégionale intitulée « Propositions de suivi des mesures environnementales liées à la construction et l’exploitation de la ligne LGV-SEA Tours-Bordeaux – Avril 2015 » et concernent les habitats de boisements de sénescence et de vieillissement du site de compensation.
Ce présent rapport détaille les protocoles mis en place en 2017 sur le site du Bois du Touchand ainsi que les résultats issus de ces suivis. Les suivis en 2017 concernent les volets suivants : dendrologie, chiroptères, oiseaux, insectes saproxyliques et hétérocères.
En 2017, 66 mares ont été suivies en Poitou-Charentes, dont 28 pour la troisième année consécutive et 22 pour la seconde année.
Le présent document rappelle dans un premier temps la méthodologie mise en oeuvre pour les inventaires de terrain et le traitement des données. Dans un second temps, une présentation des données à l’échelle du Poitou-Charentes est réalisée, avec une description qualitative et quantitative des résultats.
Les résultats sont ensuite présentés et commentés par secteur géographique de création de mares. La dernière partie du document propose une synthèse des fonctionnalités, dysfonctionnements et menaces constatés et des préconisations de restauration et de gestion. Pour chaque mare suivie, une fiche descriptive présente de manière synthétique, l’ensemble des données collectées. L’ensemble des fiches mares est compilé dans un document joint au rapport:‘ Compilation fiches - Suivi des mares 2017’.
Un lot de parcelles agricoles situé sur la commune de Sainte-Soline, en Deux-Sèvres, a été acquis en 2012 par COSEA et rétrocédé au CREN dans le cadre des mesures compensatoires visant principalement l’avifaune de plaine.
Un diagnostic initial a été réalisé en 2012 par Deux-Sèvres Nature Environnement (DSNE) et le Groupe Ornithologique des Deux-Sèvres (GODS). Ce diagnostic a porté sur les habitats naturels et la flore, les amphibiens, les reptiles, les rhopalocères, les odonates, les orthoptères, les chiroptères et l’avifaune. Ce diagnostic initial a permis
de réaliser un état des lieux du site, d’évaluer les potentialités écologiques et de restauration, d’identifier les espèces et milieux pour lesquels une compensation existe, d’apporter des pistes de réflexion quant aux mesures de gestion et enfin, de proposer un suivi adapté.
Ainsi, c’est en 2016 que le suivi du site a démarré. Le programme de suivi proposé s’appuie sur les protocoles proposés dans la note méthodologique interrégionale intitulée « Propositions de suivi des mesures environnementales liées à la construction et l’exploitation de la ligne LGV-SEA Tours-Bordeaux – Avril 2015 » et concernent les habitats humides ouverts ainsi que les haies du site de compensation.
Ce présent rapport détaille les protocoles mis en place en 2017 sur le site des prairies de Sainte-Soline ainsi que les résultats issus de ces suivis, hormis le suivi des mares de compensation dont les résultats sont intégrés dans un rapport spécifique aux mares de compensation LGV Poitou-Charentes.
En 2016, un diagnostic environnemental assez complet a été réalisé sur le site de Chardonchamps (habitats naturels et flore, Chiroptères, Avifaune, Reptiles, Lépidoptères Rhopalocères, Orthoptères) dans le cadre des compensations réalisées en acquisition pour la LGV SEA.
Le suivi des espèces cibles à compenser sur ce site vise à caractériser les populations de ces espèces (taille, densité, répartition géographique, etc) et des habitats d’espèces avant la mise en place des mesures de restauration et de gestion. En 2017, le suivi a porté sur la caractérisation des populations et de l’habitat de l’Odontite de Jaubert, espèce cible à compenser dont des stations avaient été découvertes sur le tracé de la ligne LGV.
Le présent document rappelle dans un premier temps la méthodologie mise en œuvre pour le suivi de terrain. Dans un second temps, une présentation des données est réalisée, avec une description qualitative et quantitative des résultats. La dernière partie du document propose des actions de gestion adaptées à la préservation et au développement de l’espèce à compenser.
Les suivis menés en 2018 sur le site du Bocage de Chaunay ont pour objectif de mettre en évidence les conséquences de la gestion menée sur le site pour la compensation des espèces impactées. Les groupes concernés par ces suivis sont les Oiseaux et le Damier de la succise. Le présent rapport fait état des résultats issus de ces suivis.
Dans le cadre d’un accompagnement pour la création des dérivations de cours d’eau (article 11 de l’arrêté inter-préfectoral complémentaire du 21 décembre 2012), afin d’effectuer un griffage des berges, dans le but de sauvegarder les amphibiens, les reptiles et les micromammifères qui pourraient être présents, des individus de Sonneur à ventre jaune ont été découverts sur deux sites du Sud Charente en 2013 (cf. Annexe 2).
Toutefois cette espèce n’a pas été identifiée comme espèce impactée lors de l’état initial réalisé par le maître d’ouvrage. Sa présence n’avait pas été détectée sur ces sites à l’époque des arrêtés inter-préfectoraux. Le Sonneur à ventre jaune est une espèce assez discrète, qui présente une biologie et une écologie assez particulière pour un amphibien, préférant des habitats aquatiques de type pionniers et ayant une capacité de dispersion très limitée (entre 200 m et 3 km).
Dans le cadre de la construction de la LGV SEA Tours-Bordeaux, et en application des arrêtés ministériels et inter-préfectoraux des 24 février et 21 décembre 2012, portant dérogation à l’interdiction de destruction d’espèces et d’habitats d’espèces animales protégées et de destruction d’espèces végétales protégées, le maître d’ouvrage est tenu d’assurer le suivi de mesures environnementales mises en oeuvre, ainsi que le suivi des populations et des habitats d’espèces protégées impactées.
Ce suivi s’inscrit dans ce contexte règlementaire et vise plusieurs objectifs :
-Définir les stations potentielles et leur fonctionnalité ;
-Evaluer les effectifs présents et la connexion entre les différentes populations ;
-Proposer des actions d'ajustement en cas de dysfonctionnement ;
-Evaluer ainsi l'efficacité des mesures de réduction d'impact et de compensation mises en oeuvre ;
-Evaluer l'incidence de la LGV sur une éventuelle fragmentation des noyaux de population.
Afin de répondre à ces objectifs, un protocole d’inventaire du Sonneur à ventre jaune est mis en oeuvre, basé sur les différentes études précédemment effectuées en Charente et dans diverses régions.
Ce rapport retrace les résultats de la seconde année de suivi de cette espèce sur les deux sites ciblés : la Grande Eau à Cressac-Saint-Genis et La Gorre à Poullignac.
En 2017 et en 2018, un suivi des gîtes à chiroptères a été réalisé. L’objectif de ce suivi est de vérifier l'efficacité de la création de gîtes artificiels dans les ouvrages d'art en évaluant le taux de colonisation par les chauves-souris des ouvrages aménagés en leur faveur et de suivre l’évolution de l’occupation des gîtes à différentes périodes de l’année. Ce suivi est basé sur l’identification des espèces présentes et le comptage des individus à intervalles réguliers sur une année complète.
Le suivi et l’analyse qui en découle visent également les objectifs suivants :
- distinguer s’il existe des différences d’utilisation suivant le type d’ouvrages mais également suivant le type de gîte.
- identifier et quantifier les différentes espèces présentes au sein de ces ouvrages et des gîtes ainsi que le type d’occupation (transit, mise bas...).
Les gîtes à chiroptères posés au niveau des ouvrages hydrauliques constituent des zones de haltes artificielles non négligeables pour le transit, voire la parturition (mise bas) des chiroptères. Les hypothèses de travail sont les suivantes :
- La pose de gîtes à chiroptères au niveau des ouvrages hydrauliques renforce leur potentiel d'accueil ;
- Le passage de la LGV sur l'ouvrage n'est pas un frein à l'occupation des gîtes par les chiroptères ;
- La fréquentation des ouvrages et des gîtes varie en fonction des typologies d'ouvrage et de gîte.
Afin de répondre aux objectifs fixés, un protocole spécifique a été élaboré et mis en place à l’échelle de 3 départements impactés par la ligne SEA : La Vienne, la Charente et la Charente maritime. L’année 2017 constitue la première année de ce suivi, qui constitue également l’année de mise en service de la ligne.
La LGV SEA comptera 340 km de lignes nouvelles entre Tours et Bordeaux. Ce projet a nécessairement un impact sur la faune, la flore ou l’écoulement des eaux. Après avoir entrepris toutes les évolutions de tracé pour éviter les impacts majeurs, le projet se doit d’atténuer les impacts négatifs du tracé. Les impacts résiduels feront l’objet de mesures de réduction d’impacts. A ce titre, COSEA/LISEA a entrepris le long du tracé, l’installation de passages petite faune sur l’axe LGV qui intersecte de nombreux habitats fréquentés par les amphibiens.
En Gironde, un secteur comprenant 6 ouvrages a été expertisé en 2016, conformément au protocole de suivi rédigé collégialement par l’ensemble des associations de protection de la nature travaillant à la mise en oeuvre des suivis écologiques sur la LGV SEA (Annexe 1).
Le présent document fait le bilan du premier suivi 2016 et a pour vocation d’analyser l’intérêt des passages petite faune et de ce type de suivi.
La Cistude d’Europe (Emys orbicularis) est une espèce protégée sur le territoire national. La Charente-Maritime compte le plus grand nombre de données régionales avec des effectifs encore
importants et fonctionnels, notamment dans le Marais de Brouage et la Double saintongeaise.
Réalisée avant la phase de construction de la LGV, cette étude constitue un état initial. Il s’agit d’un état initial particulièrement détaillé et précis concernant une espèce protégée impactée par un tel projet.
Le suivi 2017, réalisé pendant la phase de mise en service de la ligne, constitue la suite logique de celui de 2006. L’objectif est :
- d’évaluer sur le long terme les éventuels impacts de la LGV SEA sur une espèce emblématique ;
- d’évaluer la transparence écologique des ouvrages de franchissement mise en oeuvre sur le chantier de la LGV SEA pour l’espèce, comme stipulé dans l’arrêté CNPN.
Le présent rapport dresse le bilan des suivis par Capture-Marquage-Recapture et télémétrique réalisés en 2017 et synthétise les données obtenues avec celles des 4 années précédentes.
L'Association Poitou-Charentes Nature a contacté la Société SEISE afin d'analyser statistiquement les données récoltées dans le cadre d'une étude sur la fonctionnalité des ouvrages d'art traversant la LGV Sud Europe Atlantique (SEA) Tours-Bordeaux. En effet, dans le cadre de la construction de la LGV SEA Tours-Bordeaux, et en application des arrêtés ministériels et inter-préfectoraux des 24 février et 21 décembre 2012, portant dérogation à l’interdiction de destruction d’espèces et d’habitats d’espèces animales protégées et de destruction d’espèces végétales protégées, le maître d’ouvrage est tenu d’assurer le suivi de mesures environnementales mises en oeuvre, ainsi que le suivi des populations et des habitats d’espèces protégées impactées. C'est dans ce contexte que la Société SEISE, en analysant les données prises sur le terrain par les différentes associations se propose de répondre à cet objectif : montrer la fonctionnalité des ouvrages de transparence écologique. Le groupe taxonomique choisi pour cet étude est le groupe des Chiroptères.
Afin d'évaluer l’impact de la ligne sur les populations à l'échelle du projet, l e suivi de la répartition du Castor sera assuré à large échelle sur les bassins versants interceptés dans le contexte jugé le plus contraint qu'est leur recolonisation des cours d'eau jusqu'i ci désertés. Il s'agira d'engager un suivi standardisé sur les réseaux hydrographiques du bassin de la Vienne (Vienne, Clain et affluents) dans le département 86.
Le Castor est en phase de « colonisation » du réseau hydrographique du bassin de la Vienne et notamment du sous bassin du Clain. À large échelle, la ligne peut potentiellement devenir un frein à cette colonisation dans le département de la Vienne si les aménagements réalisés n'assuraient pas correctement (en qualité et en quantité) la circulation de cette espèce à travers l'infrastructure.
Suivi Nichoirs à Bergeronnette des ruisseaux - 2018 - PCNLISEA
En 2016, COSEA a sollicité la LPO en Vienne pour prospecter les ouvrages d’arts dans des secteurs de compensation pour la Bergeronnette des ruisseaux, espèce impactée par la construction de la ligne LGV Tours-Bordeaux.
Suite à ce travail de repérage 17 nichoirs ont pu être installés sur 10 ouvrages disposés en 2017 sur les cours d’eau de la Vonne, de la Longère et du Palais (Figure 1). Depuis 2018, la société LISEA intervient dans le maintien de ce suivi sur le long terme afin de répondre aux objectifs d’ évaluation de la plus value de la pose des nichoirs.
Il s’agit ici de la première année de suivi des nichoirs depuis leur pose. En parallèle du suivi des nichoirs, des points d’observations ont été placés le long de ces cours d’eau afin d’estimer le nombre de couples de Bergeronnette des ruisseaux dans la zone d’étude.
Les objectifs du suivi consistent à évaluer le succes de franchissement des ouvrages en évaluant la richesse spécifique (nombre d’espèces) et intra-spécifique (nombre d’individus) au niveau des ouvrages, et de mettre en évidence d’éventuels flux de migration pour les amphibiens.
Les hypothèses de travail sont les suivantes :
- Les passages petites faune prévus tout au long de la ligne permettront la traversée des individus de part et d'autre de la ligne
- Les ouvrages permettront de préserver des axes de migration (potentiels) transversaux à la ligne.
Ce suivi 2018 vient compléter les deux années précédentes de suivi.
L’objectif du suivi paysager est, à l’échelle du projet, de s’assurer de l’efficacité des mesures retenues et d’évaluer les impacts résiduels réels sur l’environnement. D’une manière plus large, il a pour vocation d’améliorer la connaissance et d’assurer un retour d’expérience pour améliorer la prise en compte du paysage dans les projets d’infrastructures à venir.
L’outil mis en place pour le suivi paysager est un observatoire photographique portant sur environ 300 stations réparties sur les 12 sites.
En 2018, un an après la mise en service de la ligne, 5 campagnes photographiques ont déjà été effectuées :
3 en période de végétation et 2 en période hivernale (automne 2013, hiver 2013/2014, hiver 2015 printemps/été 2016, printemps/été 2018). La plupart des prestations environnementales et paysagères sont terminées.
Depuis 2017, la portion ferroviaire entre Tours et Bordeaux compte 340 km de lignes nouvelles. Ce projet a eu un impact sur la faune, la flore ou l’écoulement des eaux de pluie. Après avoir entrepris toutes les évolutions de tracé pour éviter les impacts majeurs, le projet a muté pour atténuer les impacts négatifs du tracé. Les impacts résiduels ont fait l’objet de mesures compensatoires. A ce titre, COSEA/LISEA a entrepris, le long du tracé, le creusement de plusieurs mares à vocation d’attractivité, de substitution ou de compensation. Cette mission a été confiée par COSEA au Conservatoire d’espaces naturels d’Aquitaine (CEN Aquitaine). Ainsi, quatre mares ont été réalisées en 2016, auxquelles s’ajoute la restauration d’une mare, sur la base des prescriptions techniques du CEN, et de deux supplémentaires creusées en 2017 qui sont venues grossir les effectifs.
Les mares font l’objet de suivi durant les trois premières années suivant leur création.
Ainsi cette année, le CEN Aquitaine a été missionné sur 7 mares pour mener les suivis de ces milieux conformément au protocole de suivi rédigé collégialement par l’ensemble des associations de protection de la nature travaillant à la mise en oeuvre des suivis écologiques sur la LGV SEA. Les quatre mares créées puis suivies en 2013 et 2014 ne sont plus intégrées aux suivis respectivement jusqu’en 2021 et 2022.
Le présent document fait le bilan du suivi 2018. Il a pour vocation d’évaluer la fonctionnalité des sites, d’apporter des éléments correctifs à la gestion des mares et à l’amélioration du suivi, ainsi que d’effectuer un retour d’expérience sur les mesures compensatoires.
Ce suivi vise à évaluer la colonisation et la fonctionnalité de ces mares créées. L'objectif principal est d'attester de l'efficience de ces entités pour les espèces à compenser.
Pour effectuer le suivi de la colonisation des mares, trois groupes taxonomiques sont étudiés : les amphibiens, les odonates et la flore, ce conformément au protocole transmis aux services de l'Etat pour validation.
Dans le cadre de la mise en oeuvre des actions de suivis des mesures de réduction liées à la réalisation de la Ligne à Grande Vitesse Sud Europe Atlantique (LGV SEA), LISEA a missionné le Conservatoire d’espaces naturels d’Aquitaine (CEN Aquitaine) pour mener le suivi de la transplantation des pieds d’Ail rose (Allium roseum L.) sur la parcelle de transplantation de la commune de Cubzac-les-Ponts.
Ce suivi fait suite aux dispositions de transplantation de l’espèce située sur les emprises de la ligne.
Les modalités de recueil, de stockage et de réimplantation des bulbes ont fait l’objet d’un protocole soumis pour approbation au Conservatoire Botanique National Sud Atlantique (CBNSA) et à la Direction Régionale de l’Environnement, de l’Aménagement et du Logement d’Aquitaine (DREAL Aquitaine) en septembre 2012. Ce protocole intègre également des éléments de description et de gestion de la zone d’accueil, ainsi qu’une méthode de suivi pour mesurer l’efficacité de l’opération de transplantation des pieds d’Ail rose réalisée en 2012. Des préconisations pour le maintien des populations situées immédiatement en marge de l’emprise travaux ayant fait l’objet d’une mesure d’évitement sont édictées.
Ce document fait suite à un suivi engagé par BIOTOPE en 2013 et par le CEN Aquitaine entre 2014 et 2017.
Suivi Flore : Odontite de Jaubert - 2016-2018 - CBNBPLISEA
Actualisation des stations d’Odontite de Jaubert (Odontites jaubertianus) en Indre-et-Loire. Bilan des prospections et programme d’actions.
Ce document a été réalisé par le Conservatoire botanique national du Bassin parisien, délégation Centre.
Ce projet, proposé dans le cadre du Contrat Territorial Vienne Aval, a pour objectif d’améliorer nos connaissances sur la répartition de l’espèce dans la Vienne (action A1.2 du PNA Grande Mulette) et notamment de rechercher de nouvelles stations abritant des individus vivants de cet invertébré qui est l’un des plus menacés au monde. Les prospections débutées en 2015 ont été menées sur la Vienne, en portant un effort plus important sur les secteurs localisés en aval de Châtellerault (Vienne Nature, 2015, 2016 et 2017). Ce rapport présente les résultats des inventaires menés sur la Vienne en 2018.
Le site d'étude "Prairies de Vouharte" a été acquis par le Conservatoire Régional d'Espaces Naturels du Poitou-Charentes dans le cadre des mesures compensatoires de la construction de la LGV SEA.
A l'heure de la mise ne place des mesures de gestion conservatoire, une série de suivis a été lancée sur les prairies humides et les ripisylves afin d'évaluer l'impact de la gestion proposée.
Le travail de suivi mené en 2017 par Charente Nature a concerné l'évaluation des habitats naturels de prairies humides et des ripisylves ainsi que le suivi de plusieurs taxons :
- suivi de la végétation des habitats naturels humides ouverts,
- suivi des Rhopalocères des prairies humides,
- suivi des communautés d'Orthoptères des prairies humides,
- suivi des oiseaux,
- suivi de la végétation des ripisylves,
- suivi des mammifères semai-aquatiques,
- suivi des odonates.
Ce rapport présente donc l'état des lieux des suivis réalisés en 2017.
Suivi IPR Veude de Poncay - 2018 - Fédération de pêche 37LISEA
Dans le cadre des mesures compensatoires, la Fédération d’Indre et Loire pour la Pêche et la Protection du Milieu Aquatique a diagnostiqué différents linéaires de la Veude de Poncay. Après validation des services de l’Etat, un projet de restauration de la morphologie et de la continuité écologique de ce cours d’eau a été retenu. Les travaux ont eu lieu de septembre à octobre 2017.
C'est dans ce cadre que la fédération de pêche d’Indre-et-Loire a réalisé la pêche électrique du 12 septembre 2018 dont fait état ce rapport. Elle correspond à l'année N+1 après travaux.
Le présent rapport fait état des résultats de l’indice IPR (Indice Poisson Rivière) et de l’évolution par rapport à la pêche « avant travaux » réalisées en août 2017.
Ce dossier porte sur le suivi d'une population d'agrion de Mercure impactée par le tracé de la LGV SEA réalisé en 2017. Cette espèce possède des caractéristiques éconologiques qui font d'elle un bon indicateur de la transparence des ouvrages et de la continuité écologique des corridors aquatiques et des habitats humides alluviaux. Cette analyse est basée sur un protocole de capture/marquage/recapture qui permet de modéliser les déplacements des individus et de caractériser le fonctionnement de la population.
La Ligne à Grande Vitesse Sud Europe Atlantique de 340 kilomètres de long traverse 4 bassins versants (l’Indre, la Vienne, la Charente et la Dordogne) incluant chacun de nombreux cours d’eau, des zones humides ou encore des nappes d’eau souterraine.
Les bassins versants sont des entités hydrologiques cohérentes dans lesquels tous les écoulements des eaux convergent vers un même point, exutoire de ce bassin.
Les ressources en eau d’un bassin versant peuvent être soumises à de fortes pressions anthropiques (usages domestiques, agricoles, industriels, etc.) qui peuvent dégrader sa qualité et porter atteinte aux milieux aquatiques.
Potentiellement, la construction d’une infrastructure de transport comme la LGV SEA peut elle aussi avoir de nombreux impacts sur les ressources en eau aussi bien pendant la phase de travaux (2012-2016) que pendant la phase d’exploitation (à partir de 2017).
Afin d’évaluer ces impacts, des suivis des différentes ressources en eau sont nécessaires ; ils portent aussi bien sur des aspects quantitatifs que qualitatifs.
La Ligne à Grande Vitesse Sud Europe Atlantique de 340 kilomètres de long traverse 4 bassins versants (l’Indre, la Vienne, la Charente et la Dordogne) incluant chacun de nombreux cours d’eau, des zones humides ou encore des nappes d’eau souterraine.
Les bassins versants sont des entités hydrologiques cohérentes dans lesquels tous les écoulements des eaux convergent vers un même point, exutoire de ce bassin.
Les ressources en eau d’un bassin versant peuvent être soumises à de fortes pressions anthropiques (usages domestiques, agricoles, industriels, etc.) qui peuvent dégrader sa qualité et porter atteinte aux milieux aquatiques.
Potentiellement, la construction d’une infrastructure de transport comme la LGV SEA peut elle aussi avoir de nombreux impacts sur les ressources en eau aussi bien pendant la phase de travaux (2012-2016) que pendant la phase d’exploitation (à partir de 2017).
Afin d’évaluer ces impacts, des suivis des différentes ressources en eau sont nécessaires ; ils portent aussi bien sur des aspects quantitatifs que qualitatifs.
La Ligne à Grande Vitesse Sud Europe Atlantique de 340 kilomètres de long traverse 4 bassins versants (l’Indre, la Vienne, la Charente et la Dordogne) incluant chacun de nombreux cours d’eau, des zones humides ou encore des nappes d’eau souterraine.
Les bassins versants sont des entités hydrologiques cohérentes dans lesquels tous les écoulements des eaux convergent vers un même point, exutoire de ce bassin.
Les ressources en eau d’un bassin versant peuvent être soumises à de fortes pressions anthropiques (usages domestiques, agricoles, industriels, etc.) qui peuvent dégrader sa qualité et porter atteinte aux milieux aquatiques.
Potentiellement, la construction d’une infrastructure de transport comme la LGV SEA peut elle aussi avoir de nombreux impacts sur les ressources en eau aussi bien pendant la phase de travaux (2012-2016) que pendant la phase d’exploitation (à partir de 2017).
Afin d’évaluer ces impacts, des suivis des différentes ressources en eau sont nécessaires ; ils portent aussi bien sur des aspects quantitatifs que qualitatifs.
La Ligne à Grande Vitesse Sud Europe Atlantique de 340 kilomètres de long traverse 4 bassins versants (l’Indre, la Vienne, la Charente et la Dordogne) incluant chacun de nombreux cours d’eau, des zones humides ou encore des nappes d’eau souterraine.
Les bassins versants sont des entités hydrologiques cohérentes dans lesquels tous les écoulements des eaux convergent vers un même point, exutoire de ce bassin.
Les ressources en eau d’un bassin versant peuvent être soumises à de fortes pressions anthropiques (usages domestiques, agricoles, industriels, etc.) qui peuvent dégrader sa qualité et porter atteinte aux milieux aquatiques.
Potentiellement, la construction d’une infrastructure de transport comme la LGV SEA peut elle aussi avoir de nombreux impacts sur les ressources en eau aussi bien pendant la phase de travaux (2012-2016) que pendant la phase d’exploitation (à partir de 2017).
Afin d’évaluer ces impacts, des suivis des différentes ressources en eau sont nécessaires ; ils portent aussi bien sur des aspects quantitatifs que qualitatifs.
Suivi Ecrevisse à pied blanc - Rune - 2018 - Fédération de pêche 86 & Univers...LISEA
Dans le cadre de la pérennisation des mesures de compensation environnementales pour l’écrevisse à patte blanches, un suivi écologique sur le long terme a été initié sur le cours d’eau de la Rune (Vienne, 86) afin d’évaluer d’une part l’état de la population et la plus-value apportée par les travaux de restauration. Ce suivi a été établi sur 3 secteurs de 250 m répartis tout le long du linéaire restauré en dehors du secteur de 50 m où se trouve le noyau de population. Les inventaires ont été effectués de l’aval vers l’amont.
Suivi Ecrevisse à pied blanc - Veude - 2018 - Fédération de pêche 86 & Univer...LISEA
Dans le cadre de la pérennisation des mesures de compensations environnementales pour l’écrevisse à patte blanches, un suivi écologique sur le long terme a été initié sur le cours d’eau de la Veude (Vienne, 86) afin d’évaluer d’une part l’état de la population et la plus-value apportée par les travaux de restauration. Ce suivi a été établi sur 4 secteurs de 100 m répartis tout le long du linéaire restauré. Les inventaires ont été effectués de l’aval vers l’amont.
1. 14 rue Jean Moulin
86240 Fontaine-le-Comte
05 49 88 99 23
pc.nature@laposte.net
LGV SEA TOURS-BORDEAUX
Suivi des mesures
compensatoires
Site Plaine et Marais de Saint-Soline (79), rapport
2016
2. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
2 Poitou-Charentes Nature
Suivi des mesures compensatoires
Site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79)
Type de rapport :
Rapport de suivi 2016
Association(s) intervenante(s) Période d’intervention
Deux-Sèvres Nature Environnement
Groupe Ornithologique des Deux-Sèvres
Janvier à décembre 2016
Responsable(s) expert(s) Autre(s) intervenant(s)
Florian DORÉ
Victor TURPAUD-FIZZALA
Lucie LOPES-FERREIRA
Stéphane BARBIER
Thomas GOUELLO
Coordinateur PCN
Laura OLLIVIER
Destinataire(s) Date de transmission
Pierre COUTURIER (LISEA)
Thierry CHARLEMAGNE (LISEA)
V1 le 21/07/2017
V2 le 06/11/2017
V3 le 08/11/2017
3. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 3
Sommaire
1. CONTEXTE DE L’ETUDE .....................................................................................................................5
1.1. Contexte général................................................................................................................................................5
1.2. Groupes faunistiques et floristique suivis ...........................................................................................................7
1.3. Localisation du site d’étude................................................................................................................................7
2. MATERIEL ET METHODE...................................................................................................................9
2.1. Suivi de la végétation des habitats humides ouverts (prairies humides ou mégaphorbiaies) (Protocole D13) .......9
2.1.1. Suivi des habitats naturels ...............................................................................................................................11
2.1.2. Suivi de la flore protégée .................................................................................................................................12
2.2. Suivi de l’habitat « haie » (Protocole D2)..........................................................................................................13
2.3. Suivi de l’avifaune dans les haies de compensation (Protocole D3)....................................................................14
2.4. Entomofaune ...................................................................................................................................................16
2.4.1. Suivi des rhopalocères des prairies et mégaphorbiaies (Protocole D14)...........................................................16
2.4.2. Suivi du Cuivré des marais (Protocole D14-a)...................................................................................................19
2.4.3. Suivi des orthoptères des milieux ouverts humides (D15)................................................................................22
3. RESULTATS ET INTERPRETATION................................................................................................ 26
3.1. Habitats naturels et flore .................................................................................................................................26
3.1.1. Suivi des habitats naturels ...............................................................................................................................26
3.1.2. Suivi de la flore protégée .................................................................................................................................30
3.2. Haies ...............................................................................................................................................................36
3.2.1. Description des haies et variables environnementales.....................................................................................36
3.3. Avifaune ..........................................................................................................................................................46
3.3.1. Listes d’espèces................................................................................................................................................46
3.3.2. Résultats par point d’écoute ............................................................................................................................49
3.3.2.1 Commentaires par espèce ........................................................................................................................49
3.3.2.2 Commentaires par point ...........................................................................................................................49
3.4. Entomofaune ...................................................................................................................................................53
3.4.1. Suivi des rhopalocères des prairies et mégaphorbiaies ....................................................................................53
3.4.1.1 Richesse spécifique globale ......................................................................................................................53
3.4.1.2 Richesse spécifique stationnelle ...............................................................................................................55
3.4.1.3 Synthèse des indicateurs ..........................................................................................................................57
3.4.2. Suivi du Cuivré des marais ...............................................................................................................................58
3.4.3. Suivi des orthoptères des milieux ouverts humides .........................................................................................61
4. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
4 Poitou-Charentes Nature
3.4.3.1 Richesse spécifique globale ......................................................................................................................61
3.4.3.2 Richesse spécifique stationnelle ...............................................................................................................62
3.4.3.3 Description des stations et relations avec les communautés orthoptériques ............................................65
3.4.3.4 Détails et synthèse des indicateurs de suivi ..............................................................................................67
4. SYNTHESE GENERALE..................................................................................................................... 68
4.1. Habitats naturels et Flore protégée ..................................................................................................................68
4.2. Suivi de l’habitat « Haies »...............................................................................................................................68
4.3. Suivi de l’avifaune des haies.............................................................................................................................68
4.4. Entomofaune ...................................................................................................................................................69
5. BIBLIOGRAPHIE ............................................................................................................................... 70
6. ANNEXES............................................................................................................................................. 71
5. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 5
Suivi des mesures compensatoires
Rapport de suivi 2016
1. Contexte de l’étude
1.1. Contexte général
Dans le cadre de la construction de la LGV SEA Tours-Bordeaux, et en application des arrêtés ministériels et
inter-préfectoraux des 24 février et 21 décembre 2012, portant dérogation à l’interdiction de destruction d’espèces et
d’habitats d’espèces animales protégées et de destruction d’espèces végétales protégées, le maître d’ouvrage met en
œuvre des mesures visant d’une part à atténuer les impacts du projet sur l’environnement et d’autre part à
compenser l’impact sur les individus d’espèces protégées ou sur les habitats d’espèces protégées.
Le maître d’ouvrage est donc tenu de mettre en place des mesures visant à compenser la perte d’espèces ou
d’habitats d’espèces suite à la construction et l’exploitation de la ligne LGV. Pour cela, il doit réaliser une sécurisation
foncière de sites de compensation, par acquisition ou par conventionnement. De plus, les sites sécurisés devront
faire l'objet d'une gestion conservatoire pendant la durée de la concession. Les modalités de mise en œuvre de ces
mesures sont décrites dans la section 4 des arrêtés ministériels et inter-préfectoraux du 24 février 2012 complétés
par ceux du 21 décembre 2012.
Conformément aux arrêtés sus-cités, le maître d’ouvrage est tenu d’assurer le suivi de mesures environnementales
mises en œuvre, ainsi que le suivi des populations et des habitats d’espèces protégées impactées. Les suivis
scientifiques des sites sécurisés (en conventionnement et en acquisition) doivent ainsi permettre d’évaluer l’efficacité
de la gestion conservatoire mise en œuvre en faveur des espèces cibles. On cherche à savoir si le mode de gestion
adopté permet d’atteindre les objectifs fixés en termes de compensation.
Pour l’acquisition, l’objectif des suivis est d’évaluer l’efficacité de la gestion mise en œuvre pour les espèces à
compenser sur le site et d’apporter les éléments nécessaires à la réactualisation du plan de gestion.
Concernant l’impact sur la faune et la flore patrimoniales, les mesures compensatoires sont réalisées sous forme
de conventionnements et d’acquisitions foncières. Dans ce contexte, les acquisitions sont rétrocédées au CREN
(Conservatoire Régional des Espaces Naturels), qui organise des opérations de restauration, et met en place une
gestion sur le long terme qui doit garantir à la fois la pérennité et l’additionalité prévue par la loi (les mesures
compensatoires ne doivent pas se substituer aux dispositifs existants, mais bien représenter une « plus-value »
environnementale).
Un lot de parcelles agricoles situé sur la commune de Sainte-Soline, en Deux-Sèvres, a été acquis en 2012 par
COSEA et rétrocédé au CREN dans le cadre des mesures compensatoires visant principalement l’avifaune de plaine.
Le site Plaine et Marais de Sainte-Soline est en effet en mesure compensatoire au titre de :
- l’arrêté inter-préfectoral « espèces protégées » du 24 février 2012 (art.19),
- l’article R414-23 CE prévoyant l’application de mesures compensatoires en sites Natura 2000,
- l’arrêté inter-préfectoral « loi sur l’eau » du 28 décembre 2012 (arrêté 2012/DDT/847).
L’application de modalités de gestion adaptées satisfait par ailleurs l’Engagement de l’Etat « Traversée du site Natura
2000 : ZPS de La Mothe Saint Héray Lezay » qui stipule l’acquisition de 19 ha dans les secteurs abritant des noyaux
de population d’Outarde canepetière (Courrier d’éligibilité - DREAL 09/08/2016)
6. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
6 Poitou-Charentes Nature
Un diagnostic initial a été réalisé en 2012 par Deux-Sèvres Nature Environnement (DSNE) et le Groupe
Ornithologique des Deux-Sèvres (GODS). Ce diagnostic a porté sur les habitats naturels et la flore, les amphibiens,
les reptiles, les rhopalocères, les odonates, les orthoptères, les chiroptères et l’avifaune. Ce diagnostic initial a permis
de réaliser un état des lieux du site, d’évaluer les potentialités écologiques et de restauration, d’identifier les espèces
et milieux pour lesquels une compensation existe, d’apporter des pistes de réflexion quant aux mesures de gestion et
enfin, de proposer un suivi adapté.
Ainsi, c’est en 2016 que le suivi du site a démarré. Le programme de suivi proposé s’appuie sur les protocoles
proposés dans la note méthodologique interrégionale intitulée « Propositions de suivi des mesures
environnementales liées à la construction et l’exploitation de la ligne LGV-SEA Tours-Bordeaux – Avril 2015 » et
concernent les habitats humides ouverts ainsi que les haies du site de compensation.
Ce présent rapport détaille les protocoles mis en place en 2016 sur le site des prairies de Sainte-Soline ainsi que les
résultats issus de ces suivis, hormis le suivi des mares de compensation dont les résultats sont intégrés dans un
rapport spécifique aux mares de compensation LGV Poitou-Charentes.
Remarque :
Le Document d’Actions et de Gestion Concertée réalisé pour ce site par le Conservatoire d’Espaces Naturels
de Poitou-Charentes court sur la période 2014-2019. Conformément à la note méthodologique sur les suivis,
le programme de suivi du site aurait idéalement dû démarrer dès 2013. Compte tenu du contexte de
démarrage du suivi du site de Sainte-Soline, le programme de suivi est à prévoir sur la période 2016-2019 en
tenant des fréquences indiquées dans chaque protocole mis en œuvre. L’ajout d’un suivi des chiroptères,
dont nombre d’espèces sont compensées sur ce site, est également recommandé. Un bilan des suivis menés
(habitats/flore, amphibiens, reptiles, entomofaune, chiroptères, avifaune) sera à réaliser en amont de
l’actualisation du plan de gestion du site, en 2019.
7. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 7
1.2. Groupes faunistiques et floristique suivis
Les groupes suivis en 2016 sur le site Plaine et Marais de Sainte-Soline sont :
- Habitats naturels et flore : suivi de la végétation des habitats humides ouverts et suivi d’une espèce
protégée, la Renoncule à feuilles d’Ophioglosse ;
- Haies : suivi de l’habitat « haie » et suivi de l’avifaune nicheuse au sein des haies ;
- Rhopalocères : suivi des communautés des milieux humides ouverts et suivi du Cuivré des marais ;
- Orthoptères : suivi des communautés des milieux humides ouverts.
1.3. Localisation du site d’étude
L’ensemble des parcelles se situe sur la commune de Sainte-Soline, membre du Pays Mellois, au Sud-Est du
département des Deux-Sèvres, au cœur de la Zone de Protection Spéciale « Plaine de La Mothe Saint-Héray Lezay »
(Site Natura 2000 FR5412022).
Figure 1 : Localisation des parcelles suivies au sein de la ZPS Plaine de la Mothe Saint Héray - Lezay
8. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
8 Poitou-Charentes Nature
Le lot de parcelles se compose de 5 îlots avec 2 en plaine haute en petite groie (« Plaine de Buisson Beurre » et
« Champs Crochet ») et 3 autres en milieu humide (« Culaye », « La Bertinière » et « Puits Gabeleau »).
Figure 2 : Localisation des parcelles avec nom des ilots (source CREN Poitou-Charentes)
9. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 9
2. Matériel et méthode
2.1. Suivi de la végétation des habitats humides ouverts (prairies humides ou
mégaphorbiaies) (Protocole D13)
Rappel du protocole (D13) :
Cartographie des habitats
→ Relevés phytosociologique à réaliser selon la méthode scientifique de Braun-Blanquet au niveau de placettes de
suivi de 5x5m. 3 placettes sont tirées aléatoirement par type de faciès (ou type d'habitat) au sein de la parcelle
gérée. Chaque coin de placette est localisé par GPS.
La méthode de Braun-Blanquet est basée sur :
Une description de la placette : contexte topographique, nombre et hauteur des strates herbacées et pourcentage
de recouvrement de chacune des strates, pente, exposition, hauteur par rapport à l'eau ;
L'inventaire de l'ensemble des espèces ;
L'évaluation de l'abondance relative de chacune des espèces à l'aide de 7 classes d'abondance (i : individu isolé, + :
individu à faible recouvrement ; 1 : espèce à recouvrement d'environ 10 %; 2 : espèce à recouvrement jusqu'à 25 %
; 3 : espèce à recouvrement supérieur à 25 % jusqu'à 50 %; 4 : espèce à recouvrement supérieur à 50 % jusqu'à
75 %; 5 : recouvrement quasi-monospécifique) ;
La description de leur sociabilité au sein de la placette à l'aide de 7 catégories de distribution (1 : espèce répartie
de manière homogène ; 2 : en touffe ; 3 : en population serrée dans une partie du quadrat ; 4 : population dense ;
5 population quasi-monospécifique).
→ Caractérisation des habitats selon la typologie EUNIS ou CORINE et cartographie à l’échelle de la parcelle suivie.
L’interprétation devra notamment permettre l'évaluation de l'état de conservation des habitats par comparaison avec
des cortèges floristiques de référence.
→ Passage à réaliser entre le 1er
mai et le 31 juillet, selon la teneur en eau du sol de la parcelle, son inondabilité et
les conditions météorologiques annuelles.
Suivi du barycentre de végétation (Boitier, 2004)
Le barycentre du toit de la formation se calcule à partir des recouvrements (estimation de la surface occupée par la
projection au sol des différentes strates), en considérant que le recouvrement total de toutes les strates est de 100%
conformément à PRODON (1988, pp.20-21).
→ Relevé de terrain : relever le recouvrement en % de chacune des 6 classes de végétation :
Classe 1 : Sol nu + rochers et caillou ;
Classe 2 : strate cryptogamique ;
Classe 3 : classe herbacées basses (<10cm) ;
Classe 4 : classe herbacée moyenne (10 à 50 cm) + Arbustif bas (<50cm) ;
Classe 5 : classe herbacée haute (50 à 100 cm + herbacée très haute (>100cm) + arbustif moyen (0,5 à 2 m)
Classe 6 : Classe arbustive haute (>2m) + arborée
10. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
10 Poitou-Charentes Nature
→ Méthode de calcul :
barycentre g = [recouvrement classe 1 + (2 x recouvrement classe 2) + (3 x recouvrement classe 3) + (4 x
recouvrement classe 4) + (5 x recouvrement classe 5) + (6 x recouvrement classe 6)] / recouvrement total
Interprétation :
Stade 1 = g<2,5 = milieu très bas
Stade 2 = 2,5<g<3,5 = milieu bas
Stade 3 = 3,5<g<4.5 = milieu de hauteur moyenne
Stade 4 = g>4,5 = milieu haut
Suivi des stations de flore protégée
Prospection de l'ensemble de la parcelle, localisation GPS et cartographie des stations au sein de la parcelle.
Estimation de la taille des populations :
Pour les fortes populations : estimation de la densité (possibilité de délimiter des sous-ensembles de densité
significativement différente)
Pour les petites populations : comptage des individus (pieds).
Périodicité : relevés entre mai et juillet
Durée et fréquence : N-1, N+1, N+3, N+5 puis tous les 5 ans (N = première année de mise en œuvre des mesures de
gestion)
Contraintes et points de vigilance : Qualité et pérennité de la localisation des placettes au sein de la parcelle :
une attention particulière doit être portée à la capacité à retourner exactement sur la placette les années suivantes.
Les secteurs de Champs Crochet et Plaine du Buisson Beurre abritent des habitats qui ne font pas l’objet de suivi
(protocole D13 : suivi des prairies humides et mégaphorbiaies). De plus, ils n’abritent pas d’enjeux flore ou habitats,
en raison de leur passé cultural récent sur des sols non humides. Aussi, ils abritent des enjeux ornithologiques
sensibles au dérangement. Pour ces raisons, ils ne sont pas pris en compte dans la cartographie des habitats et le
suivi des haies.
11. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 11
2.1.1. Suivi des habitats naturels
Les relevés phytosociologiques, au nombre de 9, ont été effectués les 31 mai et 01 juin 2016. Leurs emplacements
correspondent à ceux du diagnostic initial réalisé en 2012 (DSNE & GODS, 2013). 2 placettes ont été ajoutées afin
d’en obtenir 3 par type d’habitat, conformément au protocole. Ces placettes sont nommées et localisées sur la carte
suivante.
Figure 3 : Localisation des placettes de suivi phytosociologique sur les habitats humides du site « Plaine et
Marais de Sainte-Soline »
12. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
12 Poitou-Charentes Nature
2.1.2. Suivi de la flore protégée
Trois passages ont été effectués : le 5 avril, le 1er
juin et le 12 juillet 2016, afin de détecter les différentes espèces
selon leur phénologie. L’inventaire a consisté en la recherche sur l’ensemble des parcelles des espèces végétales
patrimoniales.
Figure 4 : Localisation des placettes de suivi phytosociologique sur les prairies humides ou mégaphorbiaies du
site « Plaine et Marais de Sainte-Soline »
13. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 13
2.2. Suivi de l’habitat « haie » (Protocole D2)
MODALITES OPERATIONNELLES
Protocole /
Echantillonnage
Echantillonnage :
Suivi exhaustif de l'ensemble des haies. Un échantillonnage pourra être réalisé si le
nombre de sites de compensation devient suffisamment important.
Description des haies :
L'ensemble de la haie suivies sera décrite selon les caractéristiques suivantes:
→ caractéristiques et état de la haie;
→ connexion de la haie;
→ présence de bande enherbée;
→ Présence d'arbres remarquables (arbres têtards, arbres sénescents, arbres
morts, arbres creux...)
→ essences de la haie
→ structure de la haie
→ entretien
Relevé des variables environnementales
Les variables relatives à l'assolement seront relevées dans un rayon de 250 mètres
autour de la haie :
- Densité bocagère (linéaire de haies par hectare dans un rayon de 250 mètres)
- Superficie des prairies
- Superficie des terres arables
- Superficie des vergers
- Superficie des espaces boisés
- Superficie des zones urbanisées
- Superficie des zones humides
Cartographie
Une cartographie indiquera la position de la haie dans le parcellaire, sa structure et
la présence d'éléments complémentaires (talus, fossé, bandes enherbées). Les
variables relatives à l'assolement seront cartographiées dans un rayon de 250
mètres autour de la haie suivies. Les vieux arbres, les arbres à cavités, les arbres
morts … seront également cartographiés.
Matériel GPS - Appareil photographique - Boussole
Période annuelle de
réalisation
J F M A M J J A S O N D
Durée et fréquence
N : année de mise en œuvre des mesures de gestion/restauration/création
Pour les haies restaurées/gérées : N-1, N, N+5, N+10,...., N+25
Pour les haies plantées : N, N+1, N+2, N+3, N+5, N+10, ...,N+25
Les descriptions, sur le terrain, des 8 haies à inventorier ont été réalisées les 25, 26 et 27 juillet 2016.
A noter que l’âge de la haie et ses modalités d’entretien n’ont pas été évaluées sur le terrain. Ces informations seront
collectées auprès du CREN et prises en compte dans les analyses après plusieurs années de suivi (N+3 ou N+5, en
amont de l’actualisation du plan de gestion).
Une analyse de l’évolution dans le temps de la richesse en espèces forestières, de lisière ou de fourrés pourra être
portée au terme des 3 ans pour les haies plantées.
Ayant la plupart du temps des typologies variables au sein d’une même haie à décrire, et des haies qui étaient de longueur
variable, il a été choisi de réaliser le suivi sur un échantillon représentatif de 150 m linéaires continus sur chaque haie.
14. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
14 Poitou-Charentes Nature
Figure 5 : Localisation des haies du site « Plaine et Marais de Sainte-Soline » inventoriées en 2016
2.3. Suivi de l’avifaune dans les haies de compensation (Protocole D3)
Le suivi est réalisé selon la méthode de l’échantillonnage Ponctuel Simple (EPS). L’avantage de cette méthode est
d’être facilement répétable dans les années à venir afin d’étudier l’évolution naturelle du site ou évaluer la gestion
mise en place. Chaque EPS dure 10 minutes et est effectué deux fois en période de nidification. Les points doivent
être distants d’au moins 300 m les uns des autres pour éviter les doubles comptages. Le premier passage a lieu en
début de saison de reproduction pour recenser les nicheurs précoces, le second a lieu pour les nicheurs tardifs
(notamment les migrateurs transsahariens). Il est recommandé d’effectuer les deux passages à 4 à 6 semaines
d’intervalle avec des conditions météorologiques favorables. Dans les années suivantes, il est fortement recommandé
que les deux passages soient effectués aux mêmes dates, à quelques jours près, et avec le même intervalle. Chaque
relevé a été effectué entre 1 et 4 heures après le lever du soleil (on évite ainsi le chorus matinal).
Sur ce site, 7 points ont été placés de manière à englober un maximum de linéaire de haie dans un buffer de 150 m
autour des points.
En 2016, les 2 passages ont eu lieu le 4 mai et le 7 juin 2016.
15. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 15
Figure 6 : Localisation des haies suivies et des points d’écoutes réalisés en 2016 sur le site « Plaine et Marais de
Sainte-Soline »
16. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
16 Poitou-Charentes Nature
2.4. Entomofaune
2.4.1. Suivi des rhopalocères des prairies et mégaphorbiaies (Protocole D14)
MODALITES OPERATIONNELLES
Protocole /
Echantillonnage
Protocole chronométré ou "Chronoventaire" (Dupont, 2014) :
La base du Chronoventaire correspond à une durée minimum d'observation de 20
minutes des adultes de rhopalocères. Autant de stations que nécessaire sont
définies sur le site de compensation comme suit : une station doit comprendre un
milieu ouvert herbacé composé d'un habitat principal le plus homogène possible
du point de vue de la structure de la végétation. Lorsque le choix des stations est
fait par l'observateur, la marche à suivre pour chaque station, par session de
chronoventaire, est la suivante :
→ Parcourir la station avec un itinéraire-échantillon non-fixe choisi par
l’observateur. Noter la première espèce rencontrée. L’heure exacte de ce premier
contact est notée. Elle correspond à l'heure du départ du Chronoventaire.
Attribuer le chiffre 1 à toutes les espèces rencontrées au cours des 5 premières
minutes. Ce chiffre correspond à un rang d’observation. Attribuer le chiffre 2 à
toutes les espèces rencontrées entre 5 et 10 minutes, etc. La durée minimum de
20 minutes du Chronoventaire est donc découpée en 4 périodes qui
correspondent à autant de rang d’observation. Si aucune nouvelle espèce n’est
observée pendant 15 minutes après la dernière période de 5 minutes durant
laquelle la dernière espèce a été observée, la session de Chronoventaire s'arrête.
Si une nouvelle espèce est observée entre 20 et 25 minutes, il attribue le chiffre 5
à cette espèce. Le chiffre 6 est attribué à une espèce observée entre 25 et 30
minutes, etc.
→ Le parcours dans la station se fait de manière progressive au choix de
l’observateur. Tous les éléments présents au niveau de la station (formations
herbacées pauvres en fleurs, zones fleuries, zones arbustives, zones de sol nu ou
rocher affleurant, …) doivent être visités sans priorisation. Il est conseillé de
repasser plusieurs fois dans une zone.
→ Pour chaque station, 5 sessions de chronoventaire sont à prévoir chaque année
au cours de la 1ère quinzaine des mois de mai, juin, juillet, août, septembre.
→ Vérifier la présence de rumex sur le site, chaque année.
Protocoles associés :
Dans le cas de la présence de Rumex et/ou de Damier de la succise, un protocole
complémentaire et spécifique par espèce est appliqué afin de suivre plus finement
l'évolution des populations en tant qu'espèces protégées inscrites à l'annexe II et
IV de la Directive Habitats et à compenser :
→ Option 'Cuivré des marais' : cf. protocole spécifique 'Cuivré des marais'
→ Option 'Damier de la Succise' : cf. protocole spécifique 'Damier de la Succise'
17. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 17
Références
bibliographiques
Dupont, P. (2014) Le Chronoventaire. Un protocole d’acquisition de données
pour l’étude des communautés de Rhopalocères et Zygènes. Version 1.
Muséum National d’Histoire Naturelle, Paris. Rapport SPN 2014 - 22. 47 pp.
Matériel Paire de jumelles à mise au point rapprochée - Filet à papillons
Périodicité J F M A M J J A S O N D
Durée et fréquence
Sur la durée du conventionnement ou de l'acquisition.
N-1 (N= 1ère
année des travaux de gestion), N+1, tous les 3 ans entre N+4 et
N+20, puis tous les 5 ans à partir de N+20.
Contraintes et points
de vigilance
Accessibilité de la zone d'étude et immuabilité des stations de suivi.
Les conditions météorologiques doivent être favorables :
- Entre 9 h et 16°h (heure d’été). Il faut vérifier que les adultes soient
majoritairement en comportement de vol.
- > 14° en plaine (>12° en montagne), temps ensoleillé et faiblement nuageux.
- > 17° en plaine (>15° en montagne), temps nuageux (au maximum 50% de
couverture nuageuse).
- Vent inférieur à 30 km/h (correspond à une force visualisée par les branches des
arbres qui plient et un soulèvement de poussière lors de rafales).
Si les conditions deviennent non favorables pendant l’observation, l’observateur
arrête ses observations. Il reprend le protocole au départ si les conditions
redeviennent favorables au niveau de la station (excepté après le passage de
fortes pluies).
Dans le cadre du suivi des rhopalocères sur le site de compensation Plaine et Marais de Sainte-Soline, ce sont 4
stations qui sont étudiées au sein des prairies humides. Elles se répartissent selon la figure suivante comme suit :
- 2 stations au sein de l’ilot « Culaye » à savoir 1 station en haut de parcelle et 1 station en bas de parcelle ;
- 1 station au sein de l’ilot « La Bertinière » ;
- 1 station au sein de l’ilot « Puits Gableau ».
Les relevés ont été réalisés le 20 mai, 6 juin, 8 juillet, 3 août et 2 septembre 2016.
18. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
18 Poitou-Charentes Nature
Figure 7 : Localisation des stations de suivi pour les Rhopalocères sur le site « Plaine et Marais de Sainte
Soline)
19. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 19
2.4.2. Suivi du Cuivré des marais (Protocole D14-a)
MODALITES OPERATIONNELLES
Echantillonnage
Suivi exhaustif de l'ensemble des sites de compensation où l'espèce est présente (un
échantillonnage pourra être réalisé si le nombre de sites de compensation devient
trop important).
Protocole
Comptage des pieds de plante hôte (Rumex sp.) pondus et non pondus :
Des placettes de suivi de 2x2 m sont tirées au sort chaque année sur le site et sont
délimitées sous SIG. L'échantillonnage aléatoire permet ainsi de couvrir à la fois des
habitats favorables et non favorables chaque année et d'observer des tendances sur
le long terme. Un point GPS est pris au centre de chaque placette. Un minimum de
30 placettes est à prévoir quelle que soit la taille du site. Pour les sites d'une grande
superficie, le nombre de placettes est à définir au cas par cas par l'expert intervenant
en visant un objectif de suivi de 10 % de la surface totale du site dans la mesure du
possible. Un maximum de 70 placettes est fixé.
Le comptage du nombre de pieds de plante hôte pondus et non pondus est exhaustif
sur ces placettes. Il est réalisé à 2 reprises : en fin de période de vol des imagos, soit
pour chaque génération, 2 semaines après le pic de vol des imagos.
Suivi exhaustif du site lorsque celui-ci fait moins 120m2
.
Matériel Paire de jumelles à mise au point rapprochée - Filets à papillons - GPS - Quadrat
Périodicité J F M A M J J A S O N D
Durée et
fréquence
Sur la durée du conventionnement ou de l'acquisition.
N-1 (N= 1ère
année des travaux de gestion), N+1, tous les 3 ans entre N+4 et N+20,
puis tous les 5 ans à partir de N+20.
Contraintes et
points de
vigilance
Accessibilité de la zone d'étude et immuabilité des stations de suivi.
Conditions climatiques favorables (pluie, vent, nébulosité, température).
Procédures
administratives
Autorisation préfectorale de capture à des fins scientifiques d'espèce protégée au
titre de l'article L. 411-1
20. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
20 Poitou-Charentes Nature
Au sein de la zone de mis en défend pour le Cuivré des marais située sur l’ilot « Culaye », une trentaine de placettes
ont ainsi été disposées de manière aléatoire (Figure suivante). Les coordonnées géographiques sont précisées dans
le tableau suivant.
Tableau 1: Coordonnées géographiques des placettes de suivi du Cuivré des marais sur le site Plaine et Marais
de Sainte Soline
NUM X Y NUM X Y NUM X Y
1 470816 6578710 11 470872 6578666 21 470822 6578655
2 470870 6578690 12 470868 6578683 22 470850 6578706
3 470817 6578705 13 470847 6578715 23 470857 6578701
4 470860 6578682 14 470758 6578565 24 470838 6578681
5 470826 6578687 15 470868 6578662 25 470859 6578672
6 470883 6578683 16 470821 6578708 26 470887 6578671
7 470868 6578684 17 470859 6578709 27 470840 6578705
8 470875 6578692 18 470854 6578717 28 470850 6578706
9 470856 6578695 19 470874 6578704 29 470859 6578700
10 470856 6578727 20 470846 6578663 30 470848 6578695
Les relevés ont été réalisés le 27 juin et 31 août 2016.
21. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 21
Figure 8 : Localisation des placettes de suivi du Cuivré des marais sur le site « Plaine et Marais de Sainte
Soline »
22. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
22 Poitou-Charentes Nature
2.4.3. Suivi des orthoptères des milieux ouverts humides (D15)
MODALITES OPERATIONNELLES
Protocole /
Echantillonnage
Définition d’un référentiel des synusies par grandes conditions stationnelles
de milieux
Un référentiel des synusies orthoptériques devra être réalisé pour les milieux ouverts
humides. Ce référentiel est nécessaire pour comparer les cortèges d’orthoptères des
sites de compensation aux cortèges de référence et des cortèges des sites de
compensation dans le temps.
Pour obtenir le référentiel des différents cortèges, il est indispensable de mener au
moins 5 relevés par conditions stationnelles différentes (conditions édaphiques du sol,
caractéristiques de la végétation, orientations topographiques…). Ces relevés devront
être réalisés en année N autour d’au moins deux sites de compensation présentant les
grands ensembles cités plus haut. Sur ces sites et aux alentours seront implantés des
relevés (méthodologie décrite plus bas). Au fur et à mesure de la mie en œuvre des
sites de compensation, ces derniers pourront être agrégés aux relevés pour préciser
les référentiels.
La réalisation des référentiels suivront la méthodologie décrite par DEFAUT (2009).
Les relevés par station sont les mêmes en phase de montage du référentiel que des
relevés sur sites de mesures compensatoires.
Mode opératoire :
Choix de la saison : Les stations doivent être homogènes en ce qui concerne les
conditions stationnelles :
- même altitudes extrêmes (dénivelé inférieur à 200 m),
- même nature du substrat (considérée surtout du point de vue de la
perméabilité),
- même orientations topographiques (amplitude inférieure à 60°, de préférence),
- même pentes topographiques (amplitude inférieure à 15°),
- même recouvrements des différentes strates végétales (amplitude inférieure à
20% pour une même strate),
- même humidité édaphique (repérage dans une classification comportant au
moins 3 termes : humide, mésoïque, xérique).
Pour éviter la contamination des relevés par des espèces qui leur sont étrangères, on
restera en deçà d’une dizaine de mètres des limites naturelles des stations
prospectées.
Périodes de relevés : Pour des raisons de facilitation des reconnaissances, deux
périodes de relevé seront nécessaires : au printemps (entre le 15 mai et le 15 juillet)
et en fin d’été (entre le 15 août et le 15 octobre).
Conditions climatiques : Le beau temps ensoleillé est une constante requise pour faire
les relevés. Dans la plupart des cas, le sol doit être éclairé par le soleil.
23. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 23
Relevés des variables stationnelles : un certain nombre de variables stationnelles sont
à relever sur les stations où sont effectués les relevés :
• Orientation topographique
• Pente topographique
• Physionomie de la végétation
• Recouvrement des différentes strates végétales :
→ Recouvrement végétal total
→ Recouvrement arboré (>6 m)
→ Recouvrement arbustif haut (>120 cm)
→ Recouvrement arbustif moyen (20 à 120 cm)
→ Recouvrement arbustif bas (<20 cm)
→ Recouvrement herbacé haut (>120 cm)
→ Recouvrement herbacé moyen (20 à 120 cm)
→ Recouvrement herbacé bas (de 3 à 20 cm)
→ Recouvrement muscinal (< 3cm)
• Recouvrement de sol nu et de rocaille
• Humidité édaphique (selon la méthode DEFAUT 1994) :
→ hyperxérique (HX)
→ xérique (X)
→ mésoxérique (MX)
→ mésohumide (MH)
→ humide (H)
→ hyperhumide (HH)
Durée de la prospection : 30 minutes minimum de prospection sont nécessaires par
station et par passage. Mais la durée de prospection est prolongée de 5’ en 5’ si une
espèce nouvelle est apparue au cours des cinq dernières minutes. Il faut en tous cas
n’arrêter le comptage que lorsqu’on a la conviction d’avoir rencontré toutes les
espèces de la station.
Relevés orthoptériques : l’observateur relève les toutes les espèces sur la station.
Evaluation densitaire : il s’agit de noter, au fur et à mesure de déplacements libres
dans la station, le nombre d’individus de chaque espèce et rapporter les nombres
obtenus à l’unité de temps (i.e. 1 heure) pour aboutir à un indice horaire d’abondance
particulier à chaque espèce.
Surface minimale : Une station peut supporter un relevé à partir d’une surface de 500
m², sans pour autant qu’il y ait un plafond. Cependant, la moyenne surfacique de ce
type de relevé est de 1 000m². Dans notre cas, nous ne descendrons pas en dessous
des 500 m² et nous figeons la superficie et la position de la station dans le temps.
Relevés du suivi :
→ 2 passages sont réalisés par station et par année de suivi : 1 passage de jour au
printemps et 1 passage de jour à la fin de l'été.
→ 30 minutes minimum de prospection sont nécessaires par station et par passage.
Mais la durée de prospection est prolongée de 5’ en 5’ si une espèce nouvelle est
apparue au cours des cinq dernières minutes. Il faut en tous cas n’arrêter le comptage
que lorsqu’on a la conviction d’avoir rencontré toutes les espèces de la station. A titre
d'information, la durée moyenne de prospection est d'environ 1h.
24. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
24 Poitou-Charentes Nature
Références
bibliographiques
DEFAUT, B. (2010) La pratique de l’entomocénotique. 2. Application à la gestion des
milieux. Matériaux Orthoptériques et Entomocénotiques, 14 (2009) : 93-101.
DEFAUT, B. (2010) La pratique de l’entomocénotique. 2. Application à la gestion des
milieux. Matériaux Orthoptériques et Entomocénotiques, 14 (2009) : 77-91.
Matériel Filet fauchoir - Détecteur d'ultrasons
Périodicité J F M A M J J A S O N D
Durée et
fréquence
Sur la durée du conventionnement ou de l'acquisition.
N-1 (N= 1ère
année de mise en oeuvre des mesures de gestion), N+1, tous les 3 ans
entre N+4 et N+20, puis tous les 5 ans à partir de N+20.
Contraintes et
points de
vigilance
Accessibilité de la zone d'étude et immuabilité des transects de suivi.
Dans le cadre du suivi des orthoptères sur le site de compensation Plaine et Marais de Sainte-Soline, ce sont 8
stations qui sont étudiées au sein des prairies humides. Elles se répartissent selon la figure suivante comme suit :
- 3 stations au sein de l’ilot « Culaye » ;
- 3 stations au sein de l’ilot « La Bertinière » ;
- 2 stations au sein de l’ilot « Puits Gableau ».
Les relevés ont été réalisés le 3 juin et 24 août 2016.
25. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 25
Figure 9 : Localisation des stations de suivi pour les Orthoptères sur le site « Plaine et Marais de Sainte
Soline »
26. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
26 Poitou-Charentes Nature
3. Résultats et interprétation
3.1. Habitats naturels et flore
3.1.1. Suivi des habitats naturels
Dans le diagnostic de 2012, 5 habitats étaient référencés :
- Frênaie 41.3 secteur Bertinière, qui est dorénavant référencée en Saussaie marécageuse
- 37.1 Peuplements reine des prés, qui est référencé dorénavant en 37.241 Pâture à Juncus inflexus x 37.1
Peuplements de Reine des prés et communautés associées
- 81.1*81.2 Prairies plus ou moins humides améliorées
- 22.15 Eaux oligo-méso riches en calcaire
- 22.15*22.44 Eaux oligo-méso riches en calcaire à characées
9 habitats ont été cartographiés sur le site en 2016. Il s’agit essentiellement de milieux ouverts (prairies,
mégaphorbiaies), ainsi que d’habitats de mares (eaux oligo-mésotrophes et tapis immergés de Characées) et de
petites surfaces de phragmitaies et de boisements.
Tableau 2: Habitats présents sur le site de Sainte-Soline en 2016
Habitat (code CORINE Biotopes
et intitulé adapté au site)
Groupe d’espèces
caractéristique
sur le site
Valeur
patrimoniale
régionale
Code
Natura 2000
22.15 – Eaux oligo-mésotrophes
riches en calcaire
-
+++++
-
22.15 – Eaux oligo-mésotrophes
riches en calcaire x 22.44 - Tapis
immergé de Characées
Characées indéterminées +++++ 3140
37.241 – Pâtures à Juncus inflexus x
37.1 – Peuplements de Reine des
prés et communautés associées
Juncus inflexus, Holcus lanatus, Poa
trivialis, Arrhenatherum elatius x
(Angelica sylvestris, Filipendula
ulmaria, Eupatorium cannabinum,
Thalictrum flavum, Iris pseudacorus)
+++++ - (x
6430)
38.2 – Prairies méso-hygrophiles de
fauche
Holcus lanatus, Festuca pratensis,
Bromus racemosus, Leucanthemum
vulgare, Ranunculus repens, Trifolium
pratense
++ 6510
41 – Frênaies-Charmaies
Quercus robur, Fraxinus excelsior,
Acer campestre, Crataegus
monogyna, Ulmus minor
+ -
44.92 – Saussaies marécageuses Salix atrocinerea ++++ -–
53.11 – Phragmitaies Phragmites australis ++++ -
81.2 – Prairies humides améliorées
Festuca cf. pratensis, Poa trivialis,
Lotus corniculatus, Ranunculus
+ -
27. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 27
repens, Mentha aquatica, Carex
hirta
81.1 x 81.2 – Prairies plus ou moins
humides améliorées
Festuca arundinacea, Festuca
pratensis, Lolium sp., Phleum
pratense, Dactylis glomerata, Picris
echioides, Cirsium arvense
+ -
28. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
28 Poitou-Charentes Nature
Figure 10 : Cartographie des habitats naturels du site « Plaine et Marais de Sainte-Soline » en 2012
Figure 11 : Cartographie des habitats naturels des prairies humides ou des mégaphorbiaies du site « Plaine et
Marais de Sainte-Soline » en 2016
29. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 29
Les mares ne présentent aucun changement de caractérisation en termes d’habitats. Le tapis immergé de Characées
est toujours présent au sein de la mare sur la parcelle de Puits Gabeleau bien qu’il ait fortement régressé (environ 2
m2
à l’heure actuelle). Ces mares font l’objet d’une description plus précise dans le cadre du suivi des mares de
compensation.
La Bertinière
Au sein de la parcelle de la Bertinière, une portion de boisement « Frênaies-Charmaies » déjà présente en 2012 est
ajoutée (oubli en 2012) ; sa présence avait cependant bien été détectée et prise en compte dans le DAGC (O.G. 2,
« gérer les boisements en évolution libre ». Un autre boisement situé au nord de cette parcelle, et caractérisé
comme une « Frênaie » lors de l’état initial, est réactualisé en « Saussaies marécageuses » dans ce présent rapport.
Après analyse de nouveaux relevés, cette nouvelle appellation semble un peu plus pertinente que celle de 2012 ;
l’habitat pourrait aussi être considéré intermédiaire entre les deux (frênaie et saussaie), mais c’est le plus
vraisemblable des deux qui est retenu par simplicité. Au sein de ce boisement, on observe 2 petites surfaces bien
individualisées de « Phragmitaies » (non détectées en 2012 en raison de leur petite taille et d’une prospection non
systématique de tout le boisement qui n’avait pas permis de les détecter).
A noter qu’une phragmitaie de plus grande dimension (environ 2000 m2) jouxte la « Saussaie marécageuse » sur sa
partie nord-ouest. Elle n’est pas cartographiée car hors du site MC LGV mais présente un intérêt non négligeable en
terme d’habitat et également de par le nombre important de Pigamon jaune (Thalictrum flavum) observé dans celle-
ci.
En ce qui concerne la prairie, prédominante sur la parcelle, malgré une gestion adaptée (fauche et pâturage
extensif) pouvant la faire évoluer vers une caractérisation de prairies naturelles (codes Corine biotope 37 ou 38),
aucun changement de typologie d’habitat par rapport à 2012 ne peut encore être effectué à l’heure
actuelle (« Prairies plus ou moins humides améliorées »). En effet, la prairie est toujours largement dominée
par les espèces qui ont été implantées (Festuca arundinacea, différents Lolium, …) et par des espèces nitrophiles
traduisant son passé cultural (intensif avec apport d’engrais) (Cirsium arvense, Picris echioides, …). Elle reste
également peu diversifiée, notamment en dicotylédones hautes et basses qui peinent à s’implanter. La présence
d’une forte proportion de Fétuques (Festuca arundinacea, Festuca pratensis) pouvant se montrer très compétitives
pourrait être une des explications. De même, le passé cultural intensif a appauvri la diversité floristique de la prairie
contrairement à ce que l’on peut retrouver en contexte plus mésotrophe. De plus, cela a pu appauvrir la banque de
graines se trouvant dans le sol contribuant encore davantage à une recolonisation longue des dicotylédones
prairiales. Le milieu pouvant encore évoluer, il n’est pas nécessaire de modifier la gestion à ce stade. Il apparaît
normal que l’évolution soit lente et c’est pourquoi il est nécessaire d’attendre un plus grand nombre d’années pour
voir si la végétation évolue avant d’envisager d’éventuels ajustements de gestion.
La Culaye
Il en est de même pour la parcelle de la Culaye, qui reste en grande partie caractérisée en « Prairie
plus ou moins humide améliorée ». Toutefois, les nouveaux relevés phytosociologiques nous ont permis de
différencier 2 autres zones au sein de la parcelle. Elles se distinguent en fonction du gradient trophique et
d’humidité. Un faciès plus humide est distingué à l’extrême nord de la parcelle (« Prairies humides
améliorées »). Sa topologie (plus basse avec des zones de dépressions) fait qu’elle reste plus longuement inondée.
Ainsi, elle présente une hauteur de végétation beaucoup plus basse (30 cm), les Poaceae étant moins présentes et
diversifiées. Des espèces de milieux humides sont aussi en plus forte proportion (notamment Ranunculus repens,
Mentha aquatica, Carex hirta). L’autre zone correspond à une bande enherbée au sud de la parcelle et
déterminée en « Prairie méso-hygrophile de fauche » car elle présente une diversité beaucoup plus
importante montrant un caractère moins eutrophisé par rapport au reste de la parcelle. Cela peut être expliqué par
son historique de gestion, elle n’a pas été mise en culture et présente ainsi un caractère plus mésotrophe et naturel
(Holcus lanatus, Bromus racemosus, Poa pratensis, Leucanthemum vulgare, Trifolium pratense,…).
30. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
30 Poitou-Charentes Nature
Puits Gabeleau
La parcelle de Puits Gabeleau est caractérisée par une imbrication de 2 habitats en proportion similaire
(« Pâtures à Juncus inflexus » et « Peuplements de Reine des prés et communautés associées »). En
2012, il était seulement cartographié « Peuplements de Reine des prés et communautés associées ». Lors du
passage en 2016, on note une dominance importante du Jonc arqué (Juncus inflexus) sur une grande majorité de la
parcelle et de vastes tapis herbacés. Toutefois, le cortège riche de la mégaphorbiaie est toujours présent localement
(Filipendula ulmaria, Eupatorium cannabinum, Thalictrum flavum, …). La population de Pigamon jaune (Thalictrum
flavum) est fortement réduite par rapport à 2012, probablement en raison d’une gestion peu favorable à cette espèce
qui n’a pas de statut en Poitou-Charentes (sa préservation ne faisait donc pas partie des objectifs de gestion retenus
dans le DAGC).
3.1.2. Suivi de la flore protégée
4 espèces végétales protégées ont été trouvées sur les parcelles inventoriées.
Tableau 3 : Espèces végétales protégées recensées sur les parcelles du site « Plaine et Marais de Sainte-
Soline » en 2016
Nom français Nom latin Statut
Renoncule à feuilles d’ophioglosse Ranunculus ophioglossifolius Vill.
Protection nationale ; Liste rouge régionale
Poitou-Charentes
Fritillaire pintade Fritillaria meleagris L.
Liste Rouge Régionale Poitou-Charentes ;
Protection régionale (Aquitaine, Centre)
Samole de Valérand Samolus valerandi L. Protection régionale (Centre)
Pigamon jaune Thalictrum flavum L. Protection régionale (Aquitaine, Centre)
Pour chaque espèce, une cartographie des stations est réalisée (Figures suivantes). Lorsque certaines stations
étaient détectées hors des parcelles CREN, elles étaient notées et sont présentées sur la cartographie.
La Renoncule à feuilles d’ophioglosse est une espèce nouvelle par rapport au diagnostic de 2012, détectée au sein
des parcelles des ilôts la Culaye et la Bertinière. Elle a été découverte par le CREN (Sabrina Maïano) en 2014. Dans le
cadre du suivi 2016, 4 stations ont été inventoriées couvrant au total environ 130 m2
dont une station principale et
très dense située à l’entrée de l’îlot de la Culaye d’environ 110m2
.
La Fritillaire pintade est également nouvellement trouvée au sein des parcelles du site mais reste restreinte (3
stations dont deux d’un pied seulement et une d’une quinzaine de pieds). Par contre, d’autres stations plus
importantes ont été détectées aux alentours (plus de 600 pieds observés).
La Samole de Valérand avait déjà été détectée en périphérie de l’îlot de la Bertinière en un point en 2012. En 2016,
elle se retrouve sur une grande partie du pourtour de la parcelle (84 pieds comptabilisés) et est présente en grande
quantité au Puits Gabeleau (environ 530 pieds).
Peu de nouvelles stations de Pigamon jaune ont été référencées au sein des parcelles du site. À noter qu'à l'extérieur
des parcelles du site concernées par le plan de gestion, une grande population est présente dans la phragmitaie (cf.
3.1.1. Suivi des habitats naturels) et dans la jonçaie, au sein d'une prairie jouxtant à l'ouest la « Saussaie
marécageuse » de la Bertinière. Ces populations ont été comptabilisées en nombre de pieds ou en densité au m2
.
Pour rappel, la cartographie des stations d’espèces végétales protégées, établie dans le cadre du diagnostic initial en
2012, était la suivante :
31. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 31
Figure 12 : Stations d’espèces végétales patrimoniales et/ou « à compenser » du site « Plaine et Marais
de Sainte-Soline » en 2012
32. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
32 Poitou-Charentes Nature
Figure 13 : Stations de Renoncule à feuilles d’ophioglosse (Ranunculus ophioglossifolius Vill.) répertoriées
sur le site « Plaine et Marais de Sainte-Soline » en 2016
33. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 33
Figure 14 : Stations de Fritillaire pintade (Fritillaria meleagris L.) répertoriées sur le site « Plaine et Marais de
Sainte-Soline » en 2016
34. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
34 Poitou-Charentes Nature
Figure 15 : Stations de Samole de Valérand (Samolus valerandi L.) répertoriées sur le site « Plaine et Marais de
Sainte-Soline » en 2016
35. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 35
Figure 16 : Stations de Pigamon jaune (Thalictrum flavum L.) répertoriées sur le site « Plaine et Marais de
Sainte-Soline » en 2016
ND Non déterminéND
ND
36. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
36 Poitou-Charentes Nature
3.2. Haies
Dans cette partie, chacune des 8 haies inventoriées fait l’objet d’une fiche descriptive de terrain. Cela permet de
mettre en exergue des indicateurs de suivis et les facteurs d’influence agissant sur celles-ci. Pour chacune d’entre
elles, les variables de l’occupation du sol sont présentées sur une cartographie et un tableau.
Ce suivi permettra dans la durée d’évaluer l’efficacité des mesures compensatoires référencées dans le DAGC du site
(CREN), notamment les opérations suivantes :
- OG 1 Fiche technique 4 : Conforter le réseau de haies existant sur les prairies humides
- OG 2 Fiche technique 5 : Restaurer des tronçons de haies sur les parcelles de plaine
- OG 2 Fiche technique 9 : Entretenir les haies
3.2.1. Description des haies et variables environnementales
Toutes les haies décrites se situent en zone de plaine dans la Petite Région Agricole « Plaine de la Mothe / Lezay ».
Figure 17 : Présentation des haies inventoriées sur le site « Plaine et Marais de Sainte-Soline » en 2016
37. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 37
Haie n°1
Cette haie est d’une longueur d’environ 227 m sur une largeur de 4 m. Elle se situe sur un sol plutôt humide et longe
un fossé peu profond (0.5 à 1 m) sur une largeur variant de 2 à 3 m. Des bandes enherbées sont présentes de
chaque côté. A noter que du côté de la parcelle de Culaye, cette bande enherbée est pâturée par des ovins et bovins
qui peuvent être mis au pré à partir du 5 juin.
Tableau 4: Structure de la haie n°1
Strates Hauteur max. Hauteur moyenne % du linéaire de la haie
Arborée (>7m) 21 m ~ 20 m 70%
Arbustive (1,5 à 7m) 7 m 6 m 20%
Herbacée (< 1,5m) 1,5 m 1,25 m 10%
11 espèces arborées et arbustives ont été inventoriées avec une prédominance du Frêne élevé (Fraxinus excelsior) et
du Saule à feuilles d’olivier (Salix atrocinerea). Cette haie est principalement multi-strate sur ses 2/3 ouest. Le reste
de la haie correspond à une strate arbustive claire dominée par de jeunes frênes. C’est également dans cette portion
que se trouvent 6 jeunes arbres morts sur pied.
Figure 18 : Cartographie de l’occupation du sol autour de la haie n°1 (rayon de 250 m) en 2016.
Tableau 5: Occupation du sol dans un rayon de 250 m autour de la haie n°1 en 2016
Assolement Surface (ha)
Espaces boisés 7,25
Prairies de fauche 14,73
Terres arables 4,97
Zones humides 1,52
La densité bocagère (périmètre de 250 m) est égale à 84,4 m de haie par hectare.
38. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
38 Poitou-Charentes Nature
Haie n°2
Cette haie est d’une longueur d’environ 117 m sur une largeur de 4 à 10 m, elle devient double sur une partie. Elle
présente une rupture de 5 m correspondant à une entrée de champ. Elle se situe sur un sol mésohydrique. Une seule
bande enherbée est présente du côté de la parcelle de Culaye sur environ 3 m de largeur. L’autre côté correspond à
une prairie de fauche.
Tableau 6: Structure de la haie n°2
Strates Hauteur max. Hauteur moyenne % du linéaire de la haie
Arborée (>7m) 8 m 8 m 5%
Arbustive (1,5 à 7m) 7 m 5 m 55%
Herbacée (< 1,5m) 1,5 m 1 m 40%
9 espèces arborées et arbustives ont été inventoriées avec une proportion importante de Frêne élevé (Fraxinus
excelsior), de Prunellier (Prunus spinosa), de Cornouiller sanguin (Cornus sanguinea) et de Saule (Salix sp.). Cette
haie est qualifiée de haie arbustive haute mais présente des typologies variables comprenant également des zones
de haies basses voire relictuelles. 3 jeunes arbres morts sur pied sont trouvés.
Figure 19 : Cartographie de l’occupation du sol autour de la haie n°2 dans un rayon de 250 m en 2016.
Tableau 7: Occupation du sol dans un rayon de 250 m autour de la haie n°2 en 2016
Assolement Surface (ha)
Espaces boisés 2,35
Prairies de fauche 16,3
Terres arables 5,72
La densité bocagère (périmètre de 250 m) est égale à 88.4 m de haie par hectare.
39. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 39
Haie n°3
Cette haie nouvellement créée est d’une longueur d’environ 218 m sur une largeur de 2 m. Elle se situe sur un sol
mésohydrique. Des bandes enherbées sont présentes de chaque côté. A noter que du côté de la parcelle de Culaye,
cette bande enherbée d’un mètre de large est pâturée par des ovins et bovins qui peuvent être mis au pré à partir du
5 juin.
Tableau 8: Structure de la haie n°3
Strates Hauteur max. Hauteur moyenne % du linéaire de la haie
Arborée (>7m) - - -
Arbustive (1,5 à 7m) 2,5 m 1,5 m 10%
Herbacée (< 1,5m) 1,5 m 1 m 90%
12 espèces ont été plantées avec une prédominance de Prunellier (Prunus spinosa) et d’Aubépine (Crataegus
monogyna) ainsi que de Cornouiller sanguin (Cornus sanguinea) et d’Erable champêtre (Acer campestre).
Figure 20 : Cartographie de l’occupation du sol autour de la haie n°3 dans un rayon de 250 m en 2016.
Tableau 9: Occupation du sol dans un rayon de 250 m autour de la haie n°3 en 2016
Assolement Surface (ha)
Espaces boisés 0,85
Prairies de fauche 19,26
Terres arables 4,78
Pâtures 0,41
Zones humides 0,97
La densité bocagère (périmètre de 250 m) est égale à 109.6 m de haie par hectare.
40. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
40 Poitou-Charentes Nature
Haie n°4
Cette haie est d’une longueur d’environ 400 m sur une largeur allant de 3 à 5 m. Elle se situe sur un sol
mésohydrique. Des bandes enherbées sont présentes de chaque côté. Du côté de la parcelle de la Culaye, environ
2,5 m sont non fauchés mais pâturés par les ovins et bovins. L’autre bande enherbée représente une bande de 1 m
non fauchée au sein d’une prairie de fauche.
Tableau 10: Structure de la haie n°4
Strates Hauteur max. Hauteur moyenne % du linéaire de la haie
Arborée (>7m) 13 m 10 m 20%
Arbustive (1,5 à 7m) 7 m 6 m 70%
Herbacée (< 1,5m) 1,5 m 1,3 m 10%
12 espèces arborées et arbustives ont été inventoriées avec une prédominance de Prunellier (Prunus spinosa) et
Sureau noir (Sambucus nigra) suivi de Frêne élevé (Fraxinus excelsior), de Fusain (Euonymus europaeus) et d’Orme
(Ulmus sp.). Cette haie peut être caractérisée comme haie arbustive haute car ce caractère représente une majorité
de la typologie de la haie. Il faut tout de même noter une grande hétérogénéité de typologie sur les 400 m de la
haie. 4 arbres morts sur pied ont été notés.
Figure 21 : Cartographie de l’occupation du sol autour de la haie n°4 dans un rayon de 250 m en 2016.
Tableau 11: Occupation du sol dans un rayon de 250 m autour de la haie n°4 en 2016
Assolement Surface (ha)
Espaces boisés 3,45
Prairies de fauche 18,78
Terres arables 5,27
Pâtures 0,41
Zones humides 2,57
Zones urbanisées 1,31
La densité bocagère (périmètre de 250 m) est égale à 100.2 m de haie par hectare.
41. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 41
Haie n°5
Cette haie pour la majorité nouvellement créée est d’une longueur d’environ 290 m sur une largeur de 2.5 m. Elle se
situe sur un sol mésohydrique. Une seule bande enherbée est présente du côté de l’îlot de la Bertinière d’une largeur
de 1 m, l’autre côté de la haie donne sur le chemin.
Tableau 12: Structure de la haie n°5
Strates Hauteur max. Hauteur moyenne % du linéaire de la haie
Arborée (>7m)
Arbustive (1,5 à 7m) 4 m 2 m 30%
Herbacée (< 1,5m) 1 m 1 m 70%
14 espèces arborées et arbustives ont été inventoriées (principalement des espèces plantées) avec une
prédominance de Prunellier (Prunus spinosa) et d’Aubépine à un style (Crataegus monogyna) suivi de Troène
(Ligustrum vulgare), de Fusain (Euonymus europaeus) et d’Erable champêtre (Acer campestre). Cette haie est
récente dans sa majorité mais une portion fragmentée correspond à un reliquat de haie arbustive à Cornouiller
sanguin (une centaine de mètres non continus sur la longueur totale).
Figure 22 : Cartographie de l’occupation du sol autour de la haie n°5 dans un rayon de 250 m en 2016.
Tableau 13: Occupation du sol dans un rayon de 250 m autour de la haie n°5 en 2016
Assolement Surface (ha)
Espaces boisés 2,5
Prairies de fauche 7,92
Terres arables 20,45
Zones humides 0,21
La densité bocagère (périmètre de 250 m) est égale à 62.6 m de haie par hectare.
42. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
42 Poitou-Charentes Nature
Haie n°6
Cette haie est d’une longueur d’environ 260 m sur une largeur allant de 5.5 à 8 m (voir 10 m). C’est une double haie
s’élargissant beaucoup sur une portion avec un fossé peu profond (de 0.3 à 0.5 m) de largeur allant de 1 à 2 m. Elle
se situe sur un sol plutôt humide. Aucune bande enherbée n’est présente.
Tableau 14: Structure de la haie n°6
Strates Hauteur max. Hauteur moyenne % du linéaire de la haie
Arborée (>7m) 17 m 15 m 40%
Arbustive (1,5 à 7m) 7 m 5 m 60%
Herbacée (< 1,5m) - - -
12 espèces arborées et arbustives ont été inventoriées avec une prédominance de Frêne élevé (Fraxinus excelsior) et
de Chêne pédonculé (Quercus robur) pour la partie arborée et d’Aubépine à un style (Crataegus monogyna) et de
Nerprun (Rhamnus cathartica) pour la partie arbustive. C’est une haie multi-strate avec des strates arbustive et
arborée denses. Elle comporte 10 arbres morts sur pied de différents âges et 1 arbre mort au sol.
Figure 23 : Cartographie de l’occupation du sol autour de la haie n°6 dans un rayon de 250 m en 2016.
Tableau 15: Occupation du sol dans un rayon de 250 m autour de la haie n°6 en 2016
Assolement Surface (ha)
Espaces boisés 2,5
Prairies de fauche 10,9
Terres arables 14,85
Zones humides 0,35
La densité bocagère (périmètre de 250 m) est égale à 74.91 m de haie par hectare.
43. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 43
Haie n°7
Cette haie est d’une longueur d’environ 480 m sur une largeur allant de 3 à 7 m, elle possède une rupture continue
de 6 m. Cette haie longe un fossé peu profond (de 0.3 à 0.5 m) de largeur allant de 2 à 3 m, il n’était plus en eau à
la date du passage. Elle se situe sur un sol très humide. Aucune bande enherbée n’est présente.
Tableau 16: Structure de la haie n°7
Strates Hauteur max. Hauteur moyenne % du linéaire de la haie
Arborée (>7m) 25 m 12 m 25%
Arbustive (1,5 à 7m) 7 m 4 m 71%
Herbacée (< 1,5m) 1,5 m 1,5 m 4%
11 espèces arborées et arbustives ont été inventoriées avec une prédominance de Frêne élevé (Fraxinus excelsior),
de Saule à feuille d’olivier (Salix atrocinerea), de Prunellier (Prunus spinosa) et de Cornouiller sanguin (Cornus
sanguinea). C’est une haie multi-strate sur le transect de 150 m mais l’ensemble est très hétérogène avec des
ruptures, des portions à strate arborée claire, constituées de jeunes Frênes élevés et de Saule à feuille d’olivier, et
une portion de boisement. 3 jeunes arbres morts ont été notés.
Figure 24 : Cartographie de l’occupation du sol autour de la haie n°7 dans un rayon de 250 m en 2016.
Tableau 17: Occupation du sol dans un rayon de 250 m autour de la haie n°7 en 2016
Assolement Surface (ha)
Espaces boisés 3,55
Prairies de fauche 19,6
Terres arables 7,99
Zones humides 3,83
La densité bocagère (périmètre de 250 m) est égale à 124.8 m de haie par hectare.
44. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
44 Poitou-Charentes Nature
Haie n°8
Cette haie est d’une longueur d’environ 450 m sur une largeur de 2 m à 5m. Deux typologies se distinguent et sont
présentes en proportion équivalente. Afin de pouvoir mieux caractériser cette haie, il a été choisi d’effectuer 2
transects de 150 m (8 et 8bis). Le transect 8 correspond à une portion de haie relictuelle avec seulement quelques
saules (Salix atrocinerea) d’une hauteur d’environ 8 m et de jeunes frênes (Fraxinus excelsior) sur la partie nord du
transect. Sur les 150 m échantillonnés, environ 90 m de rupture non continue sont présents. La haie se trouve sur un
sol plutôt humide et présente une bande enherbée sur le côté, correspondant à une banquette non fauchée dans une
plantation de peuplier.
Tableau 18: Structure du transect n°8
Strates Hauteur max. Hauteur moyenne
% du linéaire de la
haie
Arborée (>7m) 8 m 8 m 1%
Arbustive (1,5 à 7m) 7 m 5 m 39%
Herbacée (< 1,5m) 1,5 m 1 m 60%
La haie présente 4 espèces inventoriées, principalement du Frêne élevé (Fraxinus excelsior) et du Saule à feuilles
d’olivier (Salix atrocinerea).
Le transect n°8bis correspond à une haie multi-strates s’intégrant pour une grande partie dans deux espaces boisés
de petite dimension et à une portion de haie bordant le chemin. Une rupture de 5 m est présente et correspond à
une entrée de champ. Le sol est mésohydrique et aucune bande enherbée n’est présente.
Tableau 19: Structure du transect n°8 bis
Strates Hauteur max. Hauteur moyenne
% du linéaire de la
haie
Arborée (>7m) 21 m 15 m 80%
Arbustive (1,5 à 7m) 7 m 6 m 20%
Herbacée (< 1,5m)
14 espèces arborées et arbustives ont été inventoriées avec une prédominance de Frêne élevé (Fraxinus excelsior) et
e d’Erable champêtre (Acer campestre) pour la partie arborée et d’Aubépine à un style (Crataegus monogyna) et
d’Orme (Ulmus minor) pour la partie arbustive.
45. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 45
Figure 25 : Cartographie de l’occupation du sol autour de la haie n°8 dans un rayon de 250 m en 2016.
Tableau 20: Occupation du sol dans un rayon de 250 m autour de la haie n°8 en 2016
Assolement Surface
(ha)Espaces boisés 2,16
Prairies de fauche 16,62
Terres arables 12,1
Zones humides 3,83
La densité bocagère (périmètre de 250 m) est égale à 111.2 m de haie par hectare.
46. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
46 Poitou-Charentes Nature
3.3. Avifaune
3.3.1. Listes d’espèces
Les points d’écoutes ont permis de recenser des indices de nidification pour 47 espèces différentes (Tableau 22),
parmi lesquelles 4 sont inscrites à l’annexe I de la directive « oiseaux » : l’Outarde canepetière, l’Oedicnème
criard, le Pic noir et la Pie-grièche écorcheur. Les 2 premières sont des oiseaux de plaine fréquentant les
parcelles acquises par le CREN dans le cadre des mesures compensatoires Avifaune de plaine. Le Pic noir fréquente
les grands arbres des boisements humides de la vallée de la Dive. En revanche, la Pie-Grièche écorcheur fréquente
les haies du type de celles qui sont suivies dans cette étude. L’unique contact a d’ailleurs été fait sur l’une d’elle à
partir du point 4.
Figure 26 : Pie-grièche écorcheur (Source : Fabrice Conort)
47. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 47
Tableau 21: Liste des espèces d’oiseaux contactées
Echelle départementale Echelle régionale Echelle nationale Echelle européenne
Nom français Nom latin
Statut 79
GODS
SP. Dét.
Nich79 Nicheur PC
Sp.dét.
Nich PC
Liste
Rouge
PC
LR France
Nicheur
Protection
France
Nicheur
Europe 04
Directive
oiseaux
Canard colvert Anas platyrhynchos très communes ?/0 LC LC C-GE ?/(S)/? II/1 & III/1
Perdrix grise Perdix perdix communes OUI - NE LC 3/(V)/?
Caille des blés Coturnix coturnix communes OUI AS/F DD LC C-OP 3/Dp/-2 II/2
Buse variable Buteo buteo très communes ?/+1 LC LC P ?/S/? -
Faucon crécerelle Falco tinnunculus très communes AS/0 LC NT P 3/D/-1 -
Foulque macroule Fulica atra communes ?/+1 LC LC C-GE ?/(S)/? II/1 & III/2
Outarde canepetière Tetrax tetrax rares OUI V/-2 OUI EN VU P 2/V/? I
Oedicnème criard Burhinus oedicnemus communes OUI AS/0 OUI LC NT P 3/(V)/? I
Courlis cendré Numenius arquata peu fréquentes OUI E/-1 OUI EN VU C-GE 2/D/-1 II/2
Pigeon ramier Columba palumbus très communes ?/+1 LC LC C-OP ?/S/? II/1 et III/2
Tourterelle des bois Streptopelia turtur très communes D/-1 LC VU C-OP 3/D/-1 II/2
Martinet noir Apus apus communes ?/0 LC NT P ?/(S)/? -
Pic vert Picus viridis communes AS/0 LC LC P 2/(Dp)/-1 -
Pic noir Dryocopus martius peu fréquentes OUI V/+1 OUI VU LC P ?/S/? I
Pic épeiche Dendrocopos major très communes ?/0 LC LC P ?/S/? -
Alouette des champs Alauda arvensis très communes D/-1 NT NT C-OP 3/(Dp)/-2 II/2
Hirondelle rustique Hirundo rustica très communes AS/0 LC NT P 3/Dp/-1 -
Pipit des arbres Anthus trivialis communes ?/0 LC LC P ?/S/? -
Bergeronnette printanière Motacilla flava communes OUI ?/0 LC LC P ?/(S)/? -
Troglodyte mignon Troglodytes troglodytes très communes ?/0 LC LC P ?/S/? -
Accenteur mouchet Prunella modularis très communes ?/0 LC LC P ?/S/? -
Rougegorge familier Erithacus rubecula très communes ?/0 LC LC P ?/S/? -
Rossignol philomèle Luscinia megarhynchos très communes ?/0 LC LC P ?/(S)/? -
Tarier pâtre Saxicola torquatus communes AS/0 NT NT P ?/(S)/? -
Merle noir Turdus merula très communes ?/+1 LC LC C-OP ?/S/? II/2
Grive musicienne Turdus philomelos très communes ?/0 LC LC C-OP ?/S/? II/2
48. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
48 Poitou-Charentes Nature
Grive draine Turdus viscivorus communes ?/0 NT LC C-OP ?/S/? II/2
Rousserolle effarvatte Acrocephalus scirpaceus peu fréquentes ?/0 OUI EN LC P ?/S/? -
Hypolaïs polyglotte Hippolais polyglotta très communes - LC LC P ?/(S)/? -
Fauvette à tête noire Sylvia atricapilla très communes ?/+1 LC LC P ?/S/? -
Fauvette des jardins Sylvia borin communes ?/0 EN NT P ?/(S)/? -
Fauvette grisette Sylvia communis très communes ?/+1 NT LC P ?/S/? -
Pouillot véloce Phylloscopus collybita très communes ?/0 LC LC P ?/S/? -
Mésange bleue Parus caeruleus très communes ?/0 LC LC P ?/S/? -
Mésange charbonnière Parus major très communes ?/0 LC LC P ?/S/? -
Grimpereau des jardins Certhia brachydactyla communes ?/0 LC LC P ?/(S)/? -
Loriot d'Europe Oriolus oriolus communes ?/0 NT LC P ?/S/? -
Pie-grièche écorcheur Lanius collurio peu fréquentes OUI AS/F OUI NT NT P 3/(Dp)/-1 I
Geai des chênes Garrulus glandarius très communes ?/0 LC LC C-GS ?/S/? II/2
Corneille noire Corvus corone très communes ?/0 LC LC C-GS ?/S/? II/2
Etourneau sansonnet Sturnus vulgaris très communes ?/+1 LC LC C-GS 3/D/-1 II/2
Pinson des arbres Fringilla coelebs très communes ?/0 LC LC P ?/S/? -
Chardonneret élégant Carduelis carduelis très communes ?/0 LC VU P ?/S/? -
Linotte mélodieuse Carduelis cannabina communes ?/0 NT VU P 2/D/-1 -
Bruant jaune Emberiza citrinella communes ?/0 VU VU P ?/(S)/? -
Bruant zizi Emberiza cirlus communes ?/0 LC LC P ?/S/? -
Bruant proyer Miliaria calandra communes ?/0 LC LC P 2/(D)/-1 -
Gras : espaces annexe I ; Autres : voir Tableau 5, ANNEXE 1 ; Orange : Espèces rares en Deux-Sèvres ; Autres : voir Tableau 3 en ANNEXE
49. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 49
3.3.2. Résultats par point d’écoute
L’ensemble des 7 points d’écoute, d’une durée de 10 minutes, ont été réalisés le 4 mai et le 7 juin 2016, l’ensemble
des données brutes se trouve en annexe. Pour chaque point, c’est le nombre maximal de contacts par espèce qui a
été retenu dans le tableau 23. Les espèces ont été classées en fonction de leur abondance relative puis de leur
fréquence.
3.3.2.1 Commentaires par espèce
Avec une abondance relative de plus de 10%, c’est l’Alouette des champs qui est de loin l’oiseau le plus
abondant sur le secteur étudié. En regardant les détails par point, on constate qu’on retrouve surtout de gros
effectifs sur les points 1 et 7 (respectivement 7 et 6 contacts), qui sont ceux situés dans les plaines ouvertes. Alors
que les points 4 et 5, situés dans les prairies humides n’en comptent aucun.
Les 4 espèces suivantes, également les plus fréquentes, illustrent bien un cortège typique des haies, avec du plus
abondant au moins abondant : la Fauvette grisette, la Fauvette à tête noire, le Pinson des arbres et le
Rossignol philomèle.
3.3.2.2 Commentaires par point
Les 3 points les plus fournis en abondance et en richesse spécifique sont les points 3, 5 et 6. Le point 3 se situe à
proximité d’un étang, appelé bassine de Bonneuil, et les points 5 et 6 sont situés à la lisière des boisements humides
de la vallée de Dive. C’est grâce à leur localisation proche de zones humides que ces points sont les plus
riches tant d’un point de vue d’abondance que de richesse spécifique. A contrario, le point 1, isolé dans la
plaine récemment ensemencée en différentes parcelles enherbées, et situé le long de la haie récemment mise en
place est le moins riche pour 2016.
52. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
52 Poitou-Charentes Nature
Légende :
Le nombre de contacts est le nombre maximum obtenus au cours des 2 passages.
Horizontale :
1
Fréquence : pourcentage de points où l’espèce est présente ;
2
Abondance par espèce : nombre de contact additionné sur tous les points pour une espèce donnée ;
3
Abondance moyenne : nombre de contact moyen sur l’ensemble des points pour une espèce donnée ;
4
Abondance relative : pourcentage que représente l’abondance par espèce par rapport à l’abondance totale.
Verticale :
5
Abondance par points : nombre de contacts par points, toutes espèces confondues ;
6
Abondance moyenne : nombre moyen de contacts par points, toutes espèces confondues ;
7
Abondance totale : total des contacts sur l’ensemble des points, toutes espèces confondues ;
8
Richesse spécifique : nombre d’espèce par points ;
9
Richesse spécifique moyenne : nombre moyen d’espèce par points ;
10
Richesse spécifique totale : nombre d’espèce total sur l’ensemble des points.
53. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 53
3.4. Entomofaune
3.4.1. Suivi des rhopalocères des prairies et mégaphorbiaies
3.4.1.1 Richesse spécifique globale
29 espèces de rhopalocères ont été contactées sur les stations de suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline
en 2016 (Tableau suivant). 33 avaient été observées en 2012 lors du diagnostic initial (relevés à l’échelle parcellaire
et non stationnelle).
Parmi ces espèces, notons la présence du Cuivré des marais Lycaena dispar, espèce protégée, inscrite à
l’Annexe II de la Directive Habitats et déterminante pour la désignation de ZNIEFF en Poitou-Charentes. Le Cuivré
des marais est également vulnérable en Poitou-Charentes.
Le Cuivré des marais affectionne les prairies humides méso-hygrophiles à hygrophiles. Il produit deux générations
par an : généralement en mai et en août. Les œufs sont pondus sur le dessus des feuilles de différentes espèces
d’oseilles sauvages du genre Rumex dont crispus et obtusifolius. Les adultes butinent les fleurs de différentes
espèces : renoncules, salicaires, menthes, Eupatoire chanvrine, Grande berce …
Figure 27 : Cuivré des marais, mâles imagos (Source : Florian Doré / DSNE)
Notons également la présence du Demi-Argus Cyaniris semiargus, une espèce de Lycaenidés quasi menacée en
Poitou-Charentes.
Figure 28 : Demi-Argus (Source : Florian Doré / DSNE)
54. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
54 Poitou-Charentes Nature
Tableau 23: Liste et statut des rhopalocères observés sur les stations de suivi
Nom français Nom scientifique PN DH LRN LRR DPC D79
Hesperidés
Hespérie du Dactyle Thymelicus lineolus LC LC
Point de Hongrie Erynnis tages LC LC
Hespérie de l’alcée Carcharodus alceae LC LC
Sylvaine Ochlodes sylvanus LC LC
Papilionidés
Flambé Iphiclides podalirius LC LC
Piéridés
Aurore Anthocharis cardamines LC LC
Citron Gonepteryx rhamni LC LC
Piéride de la moutarde Leptidea sinapis LC LC
Piéride de la rave Pieris rapae LC LC
Piéride du chou Pieris brassicae LC LC
Piéride du navet Pieris napi LC LC
Souci Colias croceus LC LC
Lycaenidés
Azuré commun Polyommatus icarus LC LC
Azuré des nerpruns Celastrina argiolus LC LC
Collier de corail Aricia agestis LC LC
Cuivré commun Lycaena phlaeas LC LC
Cuivré des marais Lycaena dispar X II LC VU X X
Azuré de la faucille Cupido alcetas LC LC
Demi-Argus Cyaniris semiargus LC NT
Nymphalidés
Amaryllis Pyronia tithonus LC LC
Belle-Dame Vanessa cardui LC LC
Carte géographique Araschnia levana LC LC
Demi-Deuil Melanargia galathea LC LC
Fadet commun Coenonympha pamphilus LC LC
Mélitée des centaurées Melitaea phoebe LC LC
Myrtil Maniola jurtina LC LC
Paon du Jour Aglais io LC LC
Tircis Pararge aegeria LC LC
Vulcain Vanessa atalanta LC LC
PN = Protection nationale / DH = Direction Habitats / DPC = Espèce déterminante en Poitou-Charentes / D79 = Espèce déterminante en
Deux-Sèvres. Date obs : la plus récente / LRN = Liste rouge nationale ; LRR : Liste rouge régionale ; LC : préoccupation mineur, NT :
quasi-menacé, NA : Non applicable, VU : vulnérable, EN : en danger, CR : en danger critique d’extinction / Date obs. : observation la plus
récente
55. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 55
3.4.1.2 Richesse spécifique stationnelle
La station de suivi située en partie basse de l’ilot de Culaye présente la richesse spécifique observée en rhopalocères
la plus élevée en 2016 avec 25 espèces (voir Tableau suivant). La station de Puits Gabeleau est, dans une moindre
mesure avec 19 espèces observées en 2016, l’autre station la plus riche d’un point de vue spécifique.
La station de Culaye-bas est également celle ayant fait l’observation de Cuivré des marais (secteur
faisant l’objet d’un suivi spécifique pour le Cuivré des marais). L’espèce a été contactée uniquement lors de la
première génération (passage du 6 juin 2016) au seuil de détectabilité égal à 1.
De manière générale et ce lors de chaque passage, toutes les espèces ont été observées lors des 25 premières
minutes d’observation. Il n’a jamais été fait d’observation de nouvelle espèce durant la période de 15 minutes après
l’observation de la dernière.
En ce qui concerne le Demi-Argus, il a été observé lors de du dernière passage le 2 septembre 2016, également sur
la station de Culaye-bas au seuil 3 de détectabilité.
Culaye_haut Culaye_bas
Observation du Cuivré des marais
Observation du Demi-Argus
La Bertinière Puits Gabeleau
Figure 29 : Courbes des cumuls de richesse spécifique par passage et par station en fonction de la pression
d’observation
56. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
56 Poitou-Charentes Nature
Tableau 24: Liste des rhopalocères observés par station de suivi
Nom français Nom scientifique Culaye_bas Culaye_haut
La
Bertinière
Puits
Gabeleau
Hesperidés
Hespérie du Dactyle Thymelicus lineolus X X
Point de Hongrie Erynnis tages X X X
Hespérie de l’alcée Carcharodus alceae X
Sylvaine Ochlodes sylvanus X X
Papilionidés
Flambé Iphiclides podalirius X
Piéridés
Aurore Anthocharis
cardamines
X X
Citron Gonepteryx rhamni X X X X
Piéride de la moutarde Leptidea sinapis X
Piéride de la rave Pieris rapae X X X X
Piéride du chou Pieris brassicae X X X
Piéride du navet Pieris napi X X X X
Souci Colias croceus X X X X
Lycaenidés
Azuré commun Polyommatus icarus X X
Azuré des nerpruns Celastrina argiolus X X
Collier de corail Aricia agestis X
Cuivré commun Lycaena phlaeas X
Cuivré des marais Lycaena dispar X
Azuré de la faucille Cupido alcetas X X
Demi-Argus Cyaniris semiargus X
Nymphalidés
Amaryllis Pyronia tithonus X X X X
Belle-Dame Vanessa cardui X
Carte géographique Araschnia levana X X
Demi-Deuil Melanargia galathea X X X X
Fadet commun Coenonympha
pamphilus
X X X X
Mélitée des centaurées Melitaea phoebe X
Myrtil Maniola jurtina X X X X
Paon du Jour Aglais io X X X
Tircis Pararge aegeria X X X X
Vulcain Vanessa atalanta X X X X
Richesse spécifique 25 14 14 19
57. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 57
Contrairement au diagnostic initial en 2012, le Cuivré des marais n’a pas été revu sur l’ilot de Puits Gabeleau
en 2016 lors des sessions de relevés. En 2012, seuls des imagos en vol y avaient été observés, ceux-ci se
reproduisant probablement à proximité. La parcelle acquise demeure favorable à la reproduction avec la présence de
plantes hôtes en a priori moindre abondance que sur l’ilot de Culaye. Il en est de même en ce qui concerne les
plantes favorables pour la ressource alimentaire des imagos.
D’autres espèces de rhopalocères non revues en 2016 sont potentiellement toujours présentes. C’est le cas
notamment du Machaon Papilio machaon, du Gazé Aporia crataegi, du Tabac d’Espagne Argynnis paphia ou encore
du Nacré de la ronce Brenthis daphne sur l’ilot de Puits Gabeleau. Ces espèces sont connues à proximité et n’utilisent
la parcelle probablement qu’à l’occasion de déplacement et/ou ponctuellement pour l’alimentation et/ou la
reproduction.
Le Demi-Argus Cyaniris semiargus, contacté sur Culaye-bas en 2016 ne l’avait pas été en 2012 mais en revanche sur
l’ilot de La Bertinière où il n’a pas été revu en 2016.
Nous en sommes encore au début du suivi des rhopalocères, il est ainsi difficile de pouvoir commencer
à mettre en évidence des tendances et/ou des affirmations quant à l’évolution des communautés de
rhopalocères.
3.4.1.3 Synthèse des indicateurs
Le tableau suivant présente la synthèse des indicateurs de suivis dans le cadre du suivi des rhopalocères des prairies
et mégaphorbiaies.
Tableau 25: Récapitulatif des indicateurs de suivi rhopalocères
Culaye_bas Culaye_haut La Bertinière
Puits
Gabeleau
Global
Richesse spécifique en rhopalocères 25 14 14 19 29
Richesse spécifique en rhopalocères
déterminants ZNIEFF des zones humides
1 0 0 0 1
Présence/Absence de Cuivré des marais 1 0 0 0 1
Présence/absence de Damier de la succise 0 0 0 0 0
58. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
58 Poitou-Charentes Nature
3.4.2. Suivi du Cuivré des marais
Malgré l’observation d’imagos au sein de la zone de mise en défend sur l’ilot de Culaye, aucune ponte n’a été
observée sur les différentes placettes de suivis en 2016. Il est probable que les conditions exceptionnelles
aient joué un rôle sur nos résultats :
- printemps très pluvieux et peu favorable aux rhopalocères lors de la première génération de Cuivré des
marais en mai-juin ;
- été très sec et végétation très sèche lors de la deuxième génération en août-septembre.
Il est en effet connu, lorsque la plante hôte se dessèche, que les femelles pondent sur ses tiges sèches ou à
proximité sur les feuilles vertes de diverses plantes (Lafranchis et al., 2015).
Il est également probable que nous puissions passer, du fait de l’échantillonnage, à côté de pieds de plante-hôte
présentant des œufs. Seule la poursuite du suivi nous permettra de prendre du recul quant à nos
observations de 2016.
Tableau 26: Bilan de comptages des pieds de Rumex sp par passage
1
ère
génération – passage 27/06/2016 2
ème
génération – passage 31/08/2016
Numéro de placette Nb pied Rumex
Nb pied avec œuf de
Cuivré des marais
Nb pied Rumex
Nb pied avec œuf de
Cuivré des marais
1 2 0 2 0
2 0 0 0 0
3 3 0 2 0
4 0 0 0 0
5 2 0 1 0
6 1 0 1 0
7 0 0 0 0
8 2 0 1 0
9 1 0 1 0
10 2 0 2 0
11 3 0 2 0
12 0 0 0 0
13 13 0 6 0
14 0 0 0 0
15 0 0 0 0
16 6 0 3 0
17 15 0 4 0
18 2 0 2 0
19 2 0 1 0
20 0 0 0 0
21 1 0 1 0
22 2 0 2 0
23 53 0 14 0
24 4 0 3 0
25 1 0 1 0
26 0 0 0 0
27 5 0 3 0
28 1 0 1 0
29 32 0 8 0
30 3 0 2 0
Total 156 0 63 0
59. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 59
Figure 30 : Nombre de pied de Rumex sp par placette de suivi du Cuivré des marais lors du premier passage le
27 juin 2016
60. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
60 Poitou-Charentes Nature
Figure 31 : Nombre de pied de Rumex sp par placette de suivi du Cuivré des marais lors du second passage le
31 août 2016
61. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 61
3.4.3. Suivi des orthoptères des milieux ouverts humides
3.4.3.1 Richesse spécifique globale
21 espèces d’orthoptères (sauterelles, grillons et criquets) ont été contactées sur les 8 stations de suivi au sein
du site de compensation Plaine et Marais de Sainte-Soline en 2016 (Tableau suivant). 33 avaient été observées en
2012 lors du diagnostic initial (relevés à l’échelle parcellaire et non stationnelle).
Parmi ces espèces, notons 2 déterminantes pour la désignation de ZNIEFF :
- le Criquet des roseaux Mecostethus parapleurus (déterminant en Deux-Sèvres) ;
- le Criquet ensanglanté Stethophyma grossum (déterminant en Poitou-Charentes).
La présence également du Grillon des marais Pteronemobius heydenii est caractéristique des zones humides
Tableau 27: Liste et statut des orthoptères observés sur les stations de suivi
Nom vernaculaire Nom scientifique LRN FR
LRN
AQU
Dét.
OrdredesEnsifères
Famille Tettigoniidae
1 Phanéroptère méridional Phaneroptera nana 4 4
2 Conocéphale bigarré Conocephalus fuscus 4 4
3 Conocéphale gracieux Ruspolia nitidula 4 4
4 Grande sauterelle verte Tettigonia viridissima 4 4
5 Decticelle bariolée Metroptera roeselii 4 4
Famille Gryllidae
6 Grillon champêtre Gryllus campestris 4 4
7 Grillon des marais Pteronemobius heydenii 4 4
OrdredesCaelifères
Famille Acrididae
8 Tétrix des vasières Tetrix ceperoi 4 4
9 Tétrix riverain Tetrix subulata 4 4
10 Tétrix commun Tetrix undulata 4 4
Famille Acrididae
11 Criquet pansu Pezotettix giornae 4 4
12 Aïolope émeraudine Aiolopus thalassinus 4 4
13 Criquet des roseaux Mecostethus parapleurus 4 3 79
14 Criquet ensanglanté Stethophyma grossum 4 3 PC
15 Criquet des pâtures Pseudochorthippus parallelus 4 4
16 Criquet vert-échine Chorthippus dorsatus 4 4
17 Criquet marginé Chorthippus albomarginatus 4 4
18 Criquet mélodieux Gomphocerippus biguttulus 4 4
19 Criquet duettiste Gomphocerippus brunneus 4 4
20 Criquet des bromes Euchorthippus declivus 4 4
21 Criquet blafard Euchorthippus elegantulus 4 4
Dét.: espèce déterminante pour la désignation de ZNIEFF en Poitou-Charentes (PC) et/ou en Deux-Sèvres (79).
LRN : Liste Rouge Nationale (Sardet et Defaut, 2004) ; FR : LR France ; AQU : LR pour le domaine biogéographique subméditerranéen
aquitain ; 4 : espèce non menacée en l’état actuel des connaissances ; 3 : espèce menacée à surveiller ; 2 : espèce fortement menacée
d’extinction ; 1 : espèce proche de l’extinction ou déjà éteinte.
62. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
62 Poitou-Charentes Nature
3.4.3.2 Richesse spécifique stationnelle
La station de suivi située en partie basse de l’ilot de Culaye présente, comme pour les rhopalocères, la richesse
spécifique observé en orthoptères la plus élevée en 2016 avec 14 espèces (voir Tableau suivant). Les autres stations
présentent des richesses spécifiques globalement comparables, comprises entre 8 et 11 espèces.
Les espèces les mieux réparties sont le Criquet des pâtures Pseudochorthippus parallelus et le Criquet vert-échine
Chorthippus dorsatus, présentes dans chacune des 8 stations suivies. Ces deux espèces présentent également les
abondances observées les plus importantes avec pour certaines stations le Grillon des marais Pteronemobius
heydenii, le Criquet des roseaux Mecostethus parapleurus et le Criquet ensanglanté Stethophyma grossum.
Tableau 28: Liste et abondance relative des orthoptères observés par station de suivi
Nom vernaculaire Nom scientifique
Puits
Gabeleau
Culaye La Bertinière
1 2 3 4 5 6 7 8
OrdredesEnsifères
Famille Tettigoniidae
1 Phanéroptère méridional Phaneroptera nana 1
2 Conocéphale bigarré Conocephalus fuscus 2 2 2
3 Conocéphale gracieux Ruspolia nitidula 1 1
4 Grande sauterelle verte Tettigonia viridissima 1 1 1 1 1 1
5 Decticelle bariolée Metroptera roeselii 2 2 1
Famille Gryllidae
6 Grillon champêtre Gryllus campestris 2 1 2 2 2 2 2
7 Grillon des marais Pteronemobius heydenii 3 3 3 3 3 2
OrdredesCaelifères
Famille Tetrigidae
8 Tétrix des vasières Tetrix ceperoi 2 1 2
9 Tétrix riverain Tetrix subulata 1
10 Tétrix commun Tetrix undulata 1 1 1
Famille Acrididae
11 Criquet pansu Pezotettix giornae 1
12 Aïolope émeraudine Aiolopus thalassinus 1 1 1
13 Criquet des roseaux Mecostethus parapleurus 3 3 2 3 1 1
14 Criquet ensanglanté Stethophyma grossum 3 3 2
15 Criquet des pâtures Pseudochorthippus parallelus 3 3 2 2 3 2 2 2
16 Criquet vert-échine Chorthippus dorsatus 3 3 2 2 2 3 3 3
17 Criquet marginé Chorthippus albomarginatus 1 1 1
18 Criquet mélodieux Gomphocerippus biguttulus 2 2 2 2 2 2
19 Criquet duettiste Gomphocerippus brunneus 1 1 2 2 2
20 Criquet des bromes Euchorthippus declivus 1
21 Criquet blafard Euchorthippus elegantulus 2 2 2 2 2 2
Richesse spécifique 11 10 11 11 14 10 9 8
Indice d’abondance : 1 = 1-2 individus observés ; 2 = 3-10 individus observés ; 3 = >10 individus observés, abondant ; 4 =
abondant et dominant.
63. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
Poitou-Charentes Nature 63
Le Criquet des roseaux Mecostethus parapleurus (Figure suivante) est une espèce déterminante pour la
désignation de ZNIEFF en Deux-Sèvres. Le Criquet des roseaux est considéré comme non menacé en France
en l’état actuel des connaissances en 2004 (Sardet et Defaut, 2004) et menacé à surveiller dans le domaine
subméditerranéen aquitain.
Le Criquet des roseaux occupe des zones humides, principalement des prairies de fauche et pâturées, souvent
bien ouvertes, exposées et ensoleillées. Les milieux s’asséchant en été présentent les abondances les plus fortes.
Des individus isolés sont régulièrement observés dans des milieux où la reproduction ne semble pas se produire
(chaumes, pelouses sèches …).
Le Criquet des roseaux est connu sur le site de Sainte-Soline sur 6 des 8 stations suivies et de manière plus
abondante sur les stations les plus humides, sur l’ilot de Puits Gabeleau et en partie basse de celui de Culaye.
Figure 32 : Criquet des roseaux Mecostethus parapleurus, femelle (gauche) et mâle (droite) (Source : Florian
Doré / DSNE)
Le Criquet ensanglanté Stethophyma grossum (Figure suivante) est une espèce déterminante pour la
désignation de ZNIEFF en Poitou-Charentes. Bien que considérée comme non menacée en l’état actuel des
connaissances en France, cette espèce est menacée à surveiller dans le domaine biogéographique
subméditerranéen aquitain.
Le Criquet ensanglanté est une espèce typique des zones humides. Elle apprécie les végétations denses plus ou
moins hautes dans des milieux bien exposés et ensoleillés. Ainsi on le rencontre dans des prairies de fauches
et pâtures, des bordures végétalisées d’étangs, marais, tourbières … La présence de zone de sol nu est également
important pour la ponte.
Le Criquet ensaglanté est connu sur le site de Sainte-Soline sur les 3 stations les plus humides, sur l’ilot de Puits
Gabeleau et en partie basse de celui de Culaye.
Figure 33 : Criquet ensanglanté Stethophyma grossum, femelle (gauche) et mâle (droite) (Source : Florian
Doré / DSNE)
64. Suivi du site Plaine et Marais de Sainte-Soline (79) – Juillet 2017
64 Poitou-Charentes Nature
Le Grillon des marais Pteronemobius heydenii (Figure suivante) est considérée comme non menacé en l’état actuel
des connaissances en France ainsi que dans le domaine biogéographique subméditerranéen aquitain.
Le Grillon des marais occupe diverses zones humides, ces dernières pouvant s’assécher fortement en période
estivale. On le rencontre généralement en milieu prairial mais occupe également des bordures de mares,
d’étangs et certains ruisseaux. Ces sites sont généralement bien exposés et ensoleillés. Pouvant occuper des
milieux récents, le Grillon des marais semble pouvoir se disperser pour coloniser de nouveaux sites.
Sur le site, le Grillon des marais semble abondant. On le contacte sur l’ensemble des zones humides hormis certains
secteurs plus mésophiles, à savoir 2 stations sur l’ilot de La Bertinière.
Figure 34 : Grillon des marais Pteronemobius heydenii (Source : Florian Doré / DSNE)